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CANGACEIROS

CANGACEIROS


PRESIDENTE José Mauro da Silva (Jmauro)
CARNAVALESCOS Everton Santana
INTÉRPRETE  Eweton Fintelman
DIRETOR DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS Theo Valter Knetig
DIRETOR DE CARNAVAL Beto Monteiro
CORES  Verde e Rosa
FUNDAÇÃO 15/11/2011
CIDADE-SEDE Jaboatão de Guararapes-PE
SIMBOLO Árvore Lindeira com Facão e Baioneta Acima
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O Clube Carnavalesco Virtual Cangaceiros foi fundado a 15 de novembro de 2011, inicialmente pelo nome de GRESV Cangaceiros de Jaboatão, principalmente para atender a uma vontade do José Mauro da Silva, que compõe sambas enredo em algumas escolas da LIESV. As cores da escola são em homenagem a escola de samba carioca Estação Primeira de Mangueira. Seu nome é ligado diretamente à homenagem os cangaceiros.

Nos dois primeiros anos após sua fundação (2012 e 2013), a agremiação não conseguiu desfilar no Grupo de avaliação, fazendo sua estréia em 2014, com o enredo “Feijão nosso de cada dia” de autoria do presidente da escola, sob direção artística e execução do carnavalesco João Sane Malagutti, obtendo a 4ª colocação no Grupo de Avaliação (CAESV), ascendendo ao Grupo de Acesso no ano seguinte. Em 2015, a escola desfilou com o enredo “Robin Hood do Sertão”, de autoria do então carnavalesco João Sane que, por motivos pessoais, se afastou da confecção das fantasias e alegorias, ficando a cargo do estreante Kenneth Anderson assumir este trabalho, terminando na 5ª colocação.

Em 2016, a Cangaceiros veio com nova equipe para o trabalho artístico: o Carnavalesco Kenneth Anderson foi o diretor de carnaval e quem assumiu a parte artística é o ex-carnavalesco da GRESV Foliões de Rondônia, Cleiton Almeida, que desenvolveu o enredo #hamburguenaticos, sobre a origem do hambúrguer. A escola terminou a apuração em nono lugar, resultado que motivou a saída de Cleiton. Para 2017, o vice André Aguiar contratou novos carnavalescos para a Cangaceiros: Wiler Dias e Thales Porto. Com um enredo sobre o chapéu, a Cangaceiros conseguiu uma ótima quinta posição.

Para 2018, toda a equipe foi desfeita, a começar com a saída do presidente José Mauro. Um novo time foi formado para por o Cangaceiros no ar. Jmauro retornou à escola depois do desfile de 2019, trazendo o seu time de volta. A escola ficou no Especial de 2016 a 2021, quando foi rebaixada para o Grupo de Acesso mesmo após um mutirão promovido para colocar o desfile no ar. A Cangaceiros encontrou problemas, como a perda do carnavalesco PV Dutra, vítima da Covid-19.


Ano Enredo Colocação
2022 Urubus da Vida -º (Especial)
2021 Pernambuco 17º (Especial)
2021 Um, flato, traque ou cheiroso, segura o peito no trepidar do honório pendante 10º (Edição Especial Milton Cunha)
2020 Eu sem Você sou Ninguém 12º (Especial)
2019 Um Brasil, Muitas Áfricas 5º (Especial)
2018 30 Anos do Sonho Sonhado em Mangueira... Verde e Rosa, Minha Pele, Minha Paixão 7º (Especial)
2017 Em uma Viagem Encantada, do Pétaso ao Solideu. O Cangaceiros é de tirar o Chapéu! 5º (Especial)
2016 #hamburguenaticos 9º (Especial)
2015 O Robin Hood do Sertão 5º (Acesso)
2014 O Feijão Nosso de Cada Dia 4º (CAESV)
2013 Imaginar... Dos contos infantis à tecnologia humana não desfilou

SINOPSE ENREDO 2022

Urubus da Vida


No meio da Floresta Amazônica
Símbolo da vida brasileira
Pulmão da nossa terra
Tu viraste soberano, reinando sobre
Teus semelhantes,
Abutres, condores e carcarás
Vossa tirania não previa
Que sua linda filha
Se encantasse pelo índio Tamapu
E um belo amor ali nasceria
Ah, ser soberbo de engodo
Desproporcional, impôs todo tipo de
“prova de amor” ao genro
Para ele habitar seu reino
Cata inseto, cata fruto em árvore gigante
Abre clareira….
Mas tu, ô ser horrendo
Não esperava que amigos animais ele faria
Rato, papagaio, aranhas…
Até contra teu fogo
A aranha resolveu ajudar
E tu derrotado foste
Pela lendária epopéia de Tamapu

Não são belos
São feiosos, sujos e desagradáveis
Como tu o batizaste
Mas planam próximo ao sol
Coisa que o belo Ícaro,
Admirado por ti… não conseguiu
E por que tu és comparado a ele?

De olfato aguçado e apurado
Concorda com sua sina
Tal qual o pobre, que cata latinha
Come osso e pé de galinha
E faz a urna de Latrina
De viver sem luxo
comendo do lixo
Que você produziu

A tua situação é preta
Preta como tua plumagem
Culpado pela pilantragem
Dos nacionalistas de araque
Que com um tranque
Quase destruíram a humanidade

Faxineiro do mundo,
Alados, sem medo
Sem vergonha e sem pudor
Tal qual os homens de gravata
Que defecam leis e regras
Na cidade que é o Shangri-la
Da falta de ética
Ah, de maneira inoportuna
Tua mãe, teu pai
Mal desceram na cripta fria
Para tu ser o culpado
Pela briga
Em torno da Carniça

O teu estômago é tão corrosivo
Quando os olhos grandes
Da tua família
Necrófilos da tua alegria
Teu sucesso e teu dinheiro
Só sossegam quando acabam
Com teu sossego

O que tu fazes circulando
Esta casa?
Mal agouro, sai pra lá
Morres tu e teu azar
Por que não fazes teu ninho
Na casa do vizinho?

Tu não podes ver
A moça bonita que
Como uma flor desabrochou
Pra tu lhe cercar e encurralar
Com o teu cheiro e fedor
E com essa cara
Vermelha de horror

Cobraste a dívida,
Poupaste divisas,
papeis na bolsa
As custas de várias vidas
Que destruíste
Por conta de uma vacina

Heresia e pretensão vãs
Até foste lido num divã
Para saber se Edgar Allan Poe
Falou ou não falou mesmo de ti
Em palavras que tu mesmo pronuncia?
São de cair os anais da história
Da poesia romântica

Por falar de coisas inapropriadas
Qual graça teria
Falar do poeta
Se não rebater um desejo
Maldito contra você
Com a célebre frase
Do vernáculo popular
“Praga de urubu,
pega no olho do teu c*”?
Pois já foste encontrado
À 10 mil anos atrás
Lá nas Minas Gerais
Te confundiram com um
Beija-Flor? que besteira
Planaste no ar
nunca marcaste bobeira
Com Dadá Maravilha, que destreza
E muitos gols de cabeça

Tal qual um Rei
Alçastes voos mais altos
Transcendendo a espiritualidade
Dos orixás?
Será que tu és a forma animal de Exu

Tu és um afrontoso
Voaste em pleno Maracanã
Se achando “o cara” da coisa toda
Só porque te relacionaram
Aos homens pretos
Que torciam pelo maior clube
Do país?
Até nisto tu se meteste?
Por esta vez passa, pois por uma
Nobre causa, em favor do combate
A maior vergonha da humanidade
Que é o racismo do tom retinto
Da pele dos que tanto trabalharam
Pelo país
Que surgiu a idolatria
Da torcida do Flamengo
Por ti

Mário Quintana, posso te chamar
Só de Mário?
Eu trago a esperança
Eu sou o catalizador do mundo
Eu sou o que paira no ar
Das matas e das cidades
Das savanas e dos pantanais
Eu sou o Urubu, cabeça preta, amarela, branca
Rei dos céus e gigante
Será que mereço o teu respeito?