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RAINHA NEGRA

RAINHA NEGRA

PRESIDENTE Ewerton Fintelman
CARNAVALESCO  André Rodrigues
INTÉRPRETE  David Assayag
CORES  Ouro e Preto
FUNDAÇÃO 10/03/2006
SITE http://www.rainhanegra.kit.net/
CIDADE-SEDE Rio de Janeiro-RJ

O G.R.E.S.V Rainha Negra foi fundada por Ricardo Alexandre Lubasinski em 10 de março de 2006 com a idéia de manter viva a chama do carnaval o ano todo. Fazendo seu primeiro carnaval pela LICAV (Liga do Carnaval Virtual), a agremiação obteve a 3ª colocação do Grupo Especial, com o enredo "Cinema - Asas da imaginação. Do Brasil para o mundo, a nossa arte de entreter".

A idéia dos símbolos foi uma fomentada a fim de salientar a nobreza do nome a agremiação, uma coroa imperial protegida por dois leões. Hoje o fundador e primeiro presidente da escola é o atual Presidente de Honra.

Posteriormente, a escola filiou-se a LIESV após obter a 6ª posição no Grupo de Avaliação - CAESV, com o enredo "O Piloto do Mundo".

Em 2007, a agremiação enfrentou problemas na confecção de suas alegorias, que acabaram desfilando de forma mal acabada e precária. A agremiação ficou com a 7ª posição com o enredo "Os Cavaleiros do Apocalipse - Sete Igrejas, sete cartas... a Terra prometida!".

A recuperação viria em 2008. Com uma equipe renovada, e por fim competente, a agremiação conseguiu ascender ao Grupo Especial, com o enredo "E hoje tenho certeza... Deus é Brasileiro!". O melhor viria em 2009. Falando sobre poesia, a Rainha Negra, já no primeiro ano na elite do carnaval virtual, obteve o título, dividido com outras três escolas (Imperatriz Paulista, Princesa da Zona Norte e União do Samba Brasileiro). Em 2012, a escola virtual trará o levantador de toadas David Assayag como intérprete de seu samba-enredo.

Ano

Enredo

Colocação

2012 Apurinã         -
2011 Mulheres de Oxum 5º (Especial)
2010 História da Beleza 4º (Especial)
2009 Poiésis

1º (Especial)

2008 E hoje tenho certeza... Deus é brasileiro!

4º (Acesso)

2007 Os Cavaleiros do Apocalipse - Sete Igrejas, sete cartas... a Terra prometida!

7º (Acesso)

2006 O Piloto do Mundo

6º (CAESV)


ENREDO 2012

Apurinã

Quão fantástica a relação da Mãe Terra com os remanescentes do fogo. Muitos são os mistérios que cercam a tradição e mística Apurinã. No Puru, o berço de uma civilização que cultiva seus ancestrais como fonte de vida e inspiração para a perpetuação de sua cultura.

Mayoroparo, mulher do céu, de olhar sombrio, quebrai os ossos dos infiéis e transformai-vos nas raízes que brotam da terra. Encontrai as remanescentes das chamas da dor e abençoai sua viagem, como o velho sábio orientou.

Em sua trilha, o mel mais doce é derramado por Irara. As mulheres remanescentes das chamas desejam Irara e pragam a morte de sua mulher.

Quando ela morre, as mulheres, amedrontadas pelo poder, fogem e encontram João-magro no igapó. João-magro, em meio a pescaria, mata uma das mulheres. De três remanescentes, são agora duas.

Todas as noites, uma mulher chamada Yakoneru dormia com alguém. Para saber com quem, suja suas mãos com jenipapo, e passa em suas costas, o que deixa uma aparência negra. Quando o canudo de rapé do pajé aparece preto, Yakoneru é expulsa. No caminho da volta para a casa de seus parentes, vê seu filho em seu ventre pedir várias coisas. Yakonero, irritada, bate em seu próprio ventre. Por pirraça, ele troca a indicação para casa e faz Yakoneru chegar até Katsamãuteru. Yakoneru dá luz a quatro filhos, dentre eles Tsora, o menor e mais fraco, porém o mais engenhoso.

Katsamãuteru, senhor de Yakoneru mãe de Deus Tsora. Katsamãuteru tomado pela ira mata Yakoneru, despertando a fúria de Tsora, que mata Katamãuteru por vingança, com o auxílio de seus irmãos.

Dos remanescentes da guerra das vinganças, o povo Apurinã nasceu, tendo por seu Deus Tsora a unção da vingança. Tsora criou as pessoas e as testou, dividindo-as pelo "melhor que tem", motivo que explica a dispersão dos Apurinã em diversos subpovos.

Apurinã da vingança e do sonho, onde teu espírito vaga enquanto dormes. Hoje tem Xingané, ritual de confronto, celebração tribal! Vem pintado, adornado, deixa ecoar o grito de guerra! Vem pra festa dos Kamatxi, dos buritizais para a celebração na tribo. Deixa ecoar o som das flautas, deixa o canto de fé se propagar até o sol!

Não há espaço para quebrantos. Doenças? Chamai o Pajé e este trará a cura das pedras. Viajai pela mata mascando katsowaru, receba a pedra da cura e faça dela parte de ti.

Pajé forte a desvendar os mitos de seus ancestrais. Viaja ao centro da Terra para encontrar Tsora. Lá o grande xamã vai adquirir sabedoria e poder para prover a paz de sua tribo. Pajé não morrerá jamais, Pajé encanta!

Filhos de Tsora que resistem às marcas do tempo sua tradição, sua encantaria, sua mística. Hoje, dispersos mais pela região do Purus, no Amazonas, são conhecidos pelo desenvolvimento da cultura das Biojóias. Cordões, colares, brincos, pulseiras, entre outros adornos, retirados da florestas. Com a ajuda das mãos de Tsora, tua arte é espalhada pelo mundo.

E a cada Xingané, a cada Festa dos Kamatxi, que tua ritualística seja cultuada, teu Deus Tsora louvado para que tua essência seja sempre a lembrança de tua cultura a cada vez que falares Apurinã.

Leia a sinopse de 2010 da Rainha Negra

Leia a sinopse de 2009 da Rainha Negra