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 Edição nº 63 - 04/05/2016

Versões históricas de concorrentes campeões - As versões dos compositores são aquelas em que o bamba começa a se familiarizar não só com a obra que no futuro virá a ser vencedora, como também eternizam sambas que serão derrotados, mas que pelo menos no nicho boa parte deles não serão esquecidos. Numa prática que se tornou possível a partir do começo da década passada, com o advento da Internet, os simpatizantes das escolas de samba de todo o país conseguem acompanhar as obras que compõem as disputas pelos nossos principais Carnavais. Para os sambas que não conseguem desfilar, restam a preservação, como na nossa seção Sambas Eliminados, o Editorial que comentou um LP com sambas-enredo derrotados para o Carnaval 1977, além de vídeos no YouTube. Ficam também nossas eternas congratulações para a extinta seção Fonogramas do site Galeria do Samba, que lamentavelmente teve de sair do ar devido ao processo de um compositor da Beija-Flor, além da comunidade do Orkut A Volta dos que não Foram, que ainda está no ar com as postagens, mas com a grande maioria dos links inativos.

Mas o foco aqui não será os sambas derrotados. Neste Editorial, vamos relembrar algumas das melhores versões concorrentes para sambas-enredo que viriam a vencer as eliminatórias e desfilar na Sapucaí. Pessoalmente, por mais que as gravações para o CD oficial sejam mais técnicas e precisas - o dito "banho de estúdio" -, ainda assim, para mim, muitas das versões definitivas não superam as dos compositores, em que quase sempre os registros são mais simplórios. Mas muitos destes passam mais emoção e ganham melhores interpretações em relação ao que é lançado no bolachão digital. Vejamos alguns exemplos.



Vila Isabel 2002 (Concorrente: Wander Pires - Oficial: Jorge Tropical) - Quando André Diniz coloca samba na Vila, todos já sabem que quem o defenderá nas eliminatórias será Wander Pires. O intérprete representa um "eterno problema" para produtores como Laíla, Mário Jorge Bruno, Leonardo Bessa e Ivo Meirelles, encarregados dos CDs oficiais do Especial e do Acesso. Afinal, os internautas se acostumam com as versões dos sambas campeões que recebem os reconhecidos registros impecáveis de Wander, e os produtores têm a missão de manter o mesmo nível de qualidade com outros cantores, que muitas vezes nitidamente ainda estão se familiarizando com os sambas que virão a gravar, já que os intérpretes entram em estúdio poucos dias depois das escolhas nas quadras. Não foram poucas as ocasiões em que André Diniz reclamou das gravações oficiais de seus sambas na Vila, em que, nos últimos anos, Laíla e companhia têm encontrado dificuldades para acertar o andamento ideal dos hinos oriundos da escola de Noel nos discos (até conseguir, impulsionada pelo espetacular desempenho de Igor Sorriso, tornando para mim a faixa da Vila a melhor do CD 2016). Particularmente, confesso que quase sempre prefiro ouvir as versões de vários sambas da Vila na voz de Wander do que as oficiais com Jorge Tropical, Tinga e Gilsinho, já que os registros de Diniz com Wander Pires são extremamente felizes, tanto em andamento quanto em interpretação. O exemplo que mais simboliza a excelência destas versões é o samba em homenagem a Nilton Santos em 2002. Foi uma das primeiras gravações de compositores que escutei, e me arrisco a dizer que é o melhor registro de concorrente de todos os tempos, pela força da espetacular bateria, na empolgação reinante em toda a faixa e, sobretudo, pela irresistível introdução no primeiro canto do refrão principal, com as palmas e a futura Swingueira de Noel entrando a cada "bate junto bateria". A atuação de Wander dispensa predicados. Um primor! No CD oficial, o samba ficou bem mais morno, com andamento mais lento e um Jorge Tropical (que sempre gostei) burocrático.



Vila Isabel 2007 
(Concorrente: Wander Pires - Oficial: Tinga) - Outra gravação da parceria Diniz-Wander com um balanço irresistível. Mesmo que esta versão para as metamorfoses eu tenha preservado com uma qualidade inferior em relação a de 2002 e com a vinheta "tamborins ponto com ponto be erre" vazando por duas vezes (na época, o hoje extinto site Esquentando os Tamborins era o principal divulgador dos concorrentes), ainda assim também é muito agradável ouvir a levada da bateria na faixa. São três passadas que você não cansa. Para o irregular CD oficial de 2007, neste não só a bateria me parece estranha em muitos momentos - como na exagerada bossa da segunda passada no refrão principal -, como Tinga me parece inseguro na condução do samba, ao contrário de Wander, que deita e rola na versão dos compositores.



Viradouro 2007 
(Concorrente e Oficial: Dominguinhos do Estácio) - Aqui é um caso curioso. Dominguinhos do Estácio é um dos poucos que coloca samba nas escolas em que é intérprete principal, além do próprio defendê-lo nas disputas. Na Viradouro não foi diferente. Naquele que seria seu último Carnaval pela escola niteroiense, o velho Domingos capricharia na interpretação da versão para as eliminatórias de "A Viradouro Vira o Jogo". O cantor está mais solto (destaque para o caco "pra deixar a Velha Guarda felicíssima"), o coral mais animado e a bateria também é de qualidade. São três passadas deliciosas (e apenas uma vez a famigerada vinheta do antigo Esquentando os Tamborins vaza). O samba venceu a disputa e o mesmo Dominguinhos foi para o registro no CD oficial. No entanto, sua gravação para a bolacha digital considero bem mais fria e desanimada, resultando numa faixa morna e sem a metade da emoção que a versão concorrente passa.



Porto da Pedra 2007 
(Concorrente: David do Pandeiro - Oficial: Luizinho Andanças) - Termino de falar sobre o burocrático CD de 2007 lembrando quando o belo samba da Porto da Pedra gerou uma inexplicável e chatíssima introdução, com intermináveis gritos, que de forma bem-humorada os foliões apelidaram de "abertura do Rei Leão". E o andamento ainda foi mais acelerado que o recomendável. Por mais que Luizinho Andanças tenha uma boa atuação no disco para uma das mais bonitas obras apresentadas pelo Tigre de Sâo Gonçalo no Grupo Especial, prefiro o irrepreensível desempenho na versão concorrente de David do Pandeiro, até hoje muito requisitado para disputas. Numa gravação que sintetiza seu estilo envolvente, David insere garra e emoção no canto, valorizando e muito a linda melodia do samba sobre a África do Sul. Destaque para a subida no tom na repetição do "Liberdade pelo amor DE DEUS" (não utilizada por Andanças) e na ênfase do intérprete em "Mas cor não tenho, eu tenho RAÇA". Última aparição da vinheta do Esquentando os Tamborins neste Editorial.



Unidos de Padre Miguel 2008
(Concorrente: Bruno Ribas - Oficial: Edson Carvalho) - Um dos melhores sambas inéditos de todo o Carnaval Carioca daquele ano. E a belíssima gravação dos compositores para a obra afro de imediato atraiu muitos simpatizantes, mesmo com a agremiação no Grupo B na época. O registro é refinado, com destaque para as cordas e o coral, tendo Bruno Ribas uma performance impressionante. No entanto, para o CD oficial, foi triste como o samba despencou em relação à requintada versão concorrente. O andamento foi aceleradíssimo, desvalorizando por completo a rica melodia e prejudicando a atuação de Edson Carvalho, e o pior ficou por conta do refrão principal. O trecho "Olokum, lava minh'alma, clareia" na voz de Bruno Ribas era encantador por ser entoado num tom todo menor. Na bolacha digital, tivemos que amargar uma infeliz subida em "lava minhALMA", acabando com toda a beleza melódica do verso.



Grande Rio 2009 
(Concorrente: Bruno Ribas - Oficial: Wantuir) - Mais um belo momento de Bruno Ribas. Num registro caprichado dos compositores, o intérprete manda muito bem num dos poucos bons sambas da pior safra de todos os tempos do Grupo Especial. O começo da faixa é bonito, remetendo à Marselhesa, já que o enredo da Grande Rio era a França. São três passadas muito bem gravadas tecnicamente, com boas bossas da bateria e as cordas aparecendo bem. No fim da faixa, Bruno saúda o intérprete então recém-chegado na Grande Rio: "Seja bem-vindo, Wantuir". O cantor regressaria à Duque de Caxias anos depois de ser apoio de Dominguinhos do Estácio no começo dos anos 90 e, no péssimo CD oficial de 2009, teria apenas um desempenho correto, prejudicado pela frieza e artificialidade das faixas daquele que seria o último ano da produção dos sambas integralmente no estúdio. Dois anos depois, Bruno novamente citaria Wantuir ao pedir para fazer barulho pra ele...



Imperatriz 2009
(Concorrente: Luizinho Andanças - Oficial: Paulinho Mocidade) - De volta à Imperatriz, Paulinho Mocidade foi muito infeliz na gravação oficial do samba que celebrava os 50 anos da escola. Além da já criticada produção do CD de 2009, o competente intérprete nitidamente se mostra inseguro na condução do samba no disco, principalmente no refrão central, em que Paulinho simplesmente declama "Villa Lobos, Pixinguinha e outros bambas" sem melodia nenhuma. Se a faixa oficial é esquecível, a dos compositores valoriza o conjunto melódico (ainda que irregular), amparada por uma magistral atuação de Luizinho Andanças, que consegue passar muito bem as bruscas variações da obra, ajudado pelo coral e a boa aparição das cordas. Apesar do samba ter trechos complicados e difíceis de cantar em muitos momentos, esta excelente gravação de Andanças foi a responsável por uma torcida minha por esta obra na época, mesmo que a disputa gresilense tenha apresentado dois sambas que hoje reconheço que eram bem superiores (parcerias de Guga e Inácio Rios, esta última desclassificada antes da final).



Beija-Flor 2010 
(Concorrente: Nêgo - Oficial: Neguinho da Beija-Flor) - A faixa dos compositores para o samba nilopolitano sobre o cinquentenário de Brasília evidencia a categoria de Nêgo em defender concorrentes. As parcerias de Samir Trindade na Deusa da Passarela contarem com a voz forte do irmão mais novo de Neguinho era tão corriqueiro quanto a já mencionada união André Diniz-Wander Pires. O samba para 2010 foi mais um ao estilo da agremiação pós-98, pesado e com letra extensa, mas de ricas variações melódicas. Além de Nêgo defender com técnica e garra o bom hino, o andamento da faixa na versão para as eliminatórias é primoroso, com uma belíssima cadência. No CD oficial, por mais que Neguinho da Beija-Flor mostre o habitual desempenho que conhecemos, a faixa apresenta a bateria acelerada em demasia, ao nível de desfile, muito pelo disco de 2010 ser o primeiro a ter a base registrada na Cidade do Samba.



Imperatriz 2010 (Concorrente: Nêgo - Oficial: Dominguinhos do Estácio) - Seguimos com outra grandiosa interpretação de Nêgo, que ajudou a impulsionar na época a torcida de muitos pelo samba que seria popularizado como o "mar de fiéis". O arranjo da versão dos compositores é enriquecido pelas cordas, além do coral que aparece muito bem ao longo da faixa, principalmente no refrão central. Se Nêgo proporcionou uma atuação envolvente deixando o samba "pra cima", Dominguinhos não conseguiu manter o alto nível do irmão de Neguinho no disco oficial. Com um arranjo frio, prejudicado por um prato que insistiu em aparecer do primeiro ao último segundo, o veterano intérprete ainda gravou o samba num tom abaixo, tornando a faixa morna e fazendo o samba cair um pouco de produção no registro. Mas nada que impedisse o Estandarte de Ouro no quesito, numa disputa direta com a Vila Isabel. 



Império Serrano 2011 
(Concorrente: Jorginho do Império - Oficial: Carlinhos da Paz e Vítor Cunha) - Jorginho do Império é um exemplo comovente de amor pela escola. O filho de Mano Décio da Viola foi intérprete oficial do Império Serrano por três oportunidades nos anos 90 sem receber salários. E para o lindo samba que homenageou Vinícius de Moraes, o cantor e compositor brilha na versão concorrente, de produção magnífica. A introdução da faixa é um dos destaques, com atabaques e o som das primeiras cordas, com estas proporcionando um perfeito acompanhamento à bateria. Junto com o excelente coral, o veterano Jorginho valoriza cada trecho melódico, que explode no refrão central e recebe ótimo arranjo, em especial na segunda passada ao ritmo de jongo. O cantor ainda esbanja simpatia, no início da segunda parte do samba, com o caco "segundinha". É uma das mais refinadas produções de sambas concorrentes que conheço. No CD oficial, o andamento foi mais acelerado e as subidas de diversos trechos em relação à gravação de Jorginho tirou um pouco o brilho da obra, interpretada na versão definitiva por Carlinhos de Paz (pai) e Vítor Cunha (filho).   



Mocidade 2014
(Concorrente: Wander Pires, Dudu Nobre e Lenine - Oficial: Bruno Ribas e Dudu Nobre) - O belo samba "Pernambucópolis" recebeu uma memorável gravação dos compositores. Cabeça da parceria, Dudu Nobre funciona como uma espécie de apresentador da faixa. Após cantar o alusivo "Cartão de Identidade", primeiramente chama Lenine, com o renomado músico entoando o refrão central. Na sequência, Dudu brada: "Wander Pires, eterniza". E o intérprete dá o seu show habitual na gravação de três passadas, a primeira sem bateria e numa levada nordestina bastante agradável ao longo do registro, muito por conta do reforço de Nizo da Sanfona. Um dos melhores sambas do Grupo Especial de 2014, recebeu no CD amaldiçoado pelas explanações dos carnavalescos uma digna gravação de Bruno Ribas, com Dudu Nobre também participando da versão oficial, que não possui o mesmo brilho da concorrente.



Imperatriz 2015 (Concorrente: Tinga - Oficial: Nêgo) - O estilo aguerrido de Tinga na versão concorrente, na minha opinião, fez mais jus à força do ótimo samba-enredo "Axé Nkenda" com relação à oficial, gravada pelo não menos aguerrido Nêgo, que no CD teve apenas uma condução correta. No registro dos compositores, os atabaques e os agogôs se sobressaem em boa parte da audição, dando um toque especial à faixa, de três passadas nada cansativas, mesmo para um samba de letra extensa, que renderia mais um Estandarte de Ouro para a Imperatriz.



Império Serrano 2015
(Concorrente: Nêgo e Arlindo Cruz - Oficial: Bico Doce, Alex Ribeiro, Arlindo Neto e Lucas Donato) - A gravação concorrente passa toda a garra e emoção deste belo e valente samba imperiano sobre a fé, embalado pelo excelente andamento da bateria e seus inconfundíveis agogôs. Com participação especial de Arlindo Cruz na faixa, Nêgo mais uma vez tem uma ótima performance, impulsionado também pela grande identificação que o intérprete tem com a escola. Destaque também para as bossas da bateria nos refrães. No CD oficial, ainda que muito bem produzido por Leonardo Bessa e com críticas positivas, o samba não casou com o arranjo mais sofisticado e ainda foi prejudicado pelo revezamento de quatro (!!!) cantores, três deles autores da obra. Aliás, desde 2009 que o Império não consegue manter um mesmo intérprete por dois anos seguidos, impressionante!



Mangueira 2016
(Concorrente: Ana Costa, Bico Doce e Ciganerey - Oficial: Ciganerey)- Tudo bem, o samba que embalou o emocionante campeonato mangueirense está muito bem gravado no CD oficial, com direito à própria Maria Bethânia, a menina dos olhos de Oyá, cantando o refrão como alusivo, acompanhada do coral de mangueirenses na Cidade do Samba. E Ciganerey participa dos dois registros, marcando presença também na versão concorrente, gravada antes do falecimento de Luizito. Mas esta gravação é ainda mais encantadora, possuindo um arranjo belíssimo e contando com uma épica atuação da cantora Ana Costa na primeira passada sem bateria e transmitindo com maestria toda a emoção do lindo samba-enredo da verde-e-rosa. Nas passadas seguintes com bateria, Bico Doce e Ciganerey mantêm o excelente nível da gravação. Com a perda de Luizito no decorrer das eliminatórias, o então apoio Ciganerey foi confirmado como novo intérprete mangueirense e Bico Doce foi o principal cantor na defesa do samba na reta final da disputa. Após a vitória, Bico Doce foi integrado ao carro de som da escola, ajudando a Mangueira a encerrar seu maior jejum de títulos em sua história (14 anos) e mantendo a escrita de ser a única campeã em todas as décadas.



Grande Rio 2016
(Concorrente: Quinho - Oficial: Emerson Dias)- Ausente do Salgueiro desde o Carnaval 2014 após desentendimento com a presidente Regina Celi, Quinho parecia esquecido, não sendo muito lembrado nas eliminatórias. Ao mesmo tempo, a parceria de Márcio das Camisas estava sem ganhar em Duque de Caxias desde 2007. Eis que o irreverente intérprete ganhou dos compositores um samba feito sob medida para sua voz, similar aos que ele defendia no Salgueiro nos anos 90. E na gravação para a obra sobre Santos, o cantor arrebenta, numa de suas maiores atuações nos últimos tempos, em que Quinho conduz muito bem o hino, com seus habituais cacos até comedidos para dar prioridade integral ao canto. Inclusive Melquisedeque ressuscita o alusivo que remete ao refrão do samba da Grande Rio de 1996, popular na segunda metade dos anos 90. Na faixa, as repetições dos versos "Nessa labuta tem aroma de café" e "É saboroso, todo mundo botou fé" são irresistíveis, mas já era sabido que estes bis poderiam cair caso o samba vencesse a disputa, o que de fato ocorreu. O trecho "mãe poderosa" também foi suprimido na versão definitiva. Após o fim das eliminatórias, chegou a ser especulado o retorno de Quinho à Grande Rio (que defendeu em 2001 e 2002), mas Emerson Dias seguiu soberano no carro de som. No CD oficial, o andamento foi mais acelerado e achei que a obra perdeu força com Emerson, principalmente pela referida exclusão das repetições dos versos.



Portela 2016
(Concorrente: Velha Guarda da Portela, Igor Sorriso e Diego Nicolau - Oficial: Gilsinho e Wantuir) - Pra encerrar, cito aquele que é o melhor registro do samba Estandarte de Ouro em 2016: a primeira passada da versão dos compositores. O emocionante canto da Velha Guarda da Portela é simplesmente sublime. No andamento mais adequado, apenas com o acompanhamento das cordas e dos surdos de marcação, cada nota da bela melodia é valorizada. Sem contar o alusivo com o magistral Hino da Portela (Chico Santana). Espetacular! As gravações mais padronizadas, como a de Igor Sorriso e Diego Nicolau que dá sequência à versão concorrente e a de Gilsinho e Wantuir no CD oficial - ambas aceleradas -, valeram mais como formalidades.