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Edição nº 18 - 1º/11/2008 AS PRIMEIRAS OPINIÕES SOBRE OS SAMBAS DO GRUPO ESPECIAL - Assim como no ano passado, irei me atrever a realizar a análise das 12 obras do Grupo Especial para o Carnaval 2009 antes das gravações oficiais. Este editorial terá a mesma estrutura do texto do ano passado, em que realizo também uma comparação com o samba anterior. Como todos os anos, algumas escolhas foram discutíveis e que até hoje vêm sendo contestadas. Mas já que determinadas escolas abraçaram tais obras, o negócio é nós nos apegarmos em definitivo a elas, pois são esses os sambas-enredo que embalarão a trilha sonora do desfile em fevereiro, dos quais estaremos eternamente cantarolando e para sempre acostumados. Eles podem ser baixados na seção Sambas 2009. A seguir, os comentários de cada um dos 12 sambas da niveladíssima safra de 2009, em que nenhum obtém grande destaque sobre os demais, mantendo-se assim um considerável equilíbrio em termos de qualidade musical entre as obras (felizmente, não ouviremos bois-com-abóbora nas duas mágicas noites na Sapucaí no ano que vem). Beija-Flor - Quando todos
consideravam a vitória da parceria de Cláudio Russo certa, eis
que a atual bicampeã do carnaval surpreende e dá a vitória a Tom Tom e
parceiros. É a segunda vitória do compositor, que também havia
conquistado o trunfo no carnaval de 2002 da Beija-Flor. Na época
das eliminatórias, esse samba parecia não chamar muito a
atenção, dando a impressão de que não faria frente a outros
concorrentes (como Cláudio Russo). Sua letra é demasiadamente
longa e a melodia cansativa em alguns momentos. Tanto que, no
editorial anterior em que procurei apontar os concorrentes
favoritos de cada agremiação, não fiz boas referências ao
samba de Tom Tom. "Possui uma boa torcida e tem se
apresentado bem na quadra, embora eu o considere um samba fraco"
foram minhas considerações iniciais. Claro que o samba deverá
receber um banho (com o perdão do trocadilho ao enredo) de
estúdio, ganhando mais força com a indefectível voz de
Neguinho (em franca recuperação no tratamento contra o câncer,
graças a Deus!). E Laíla, embora tenha prometido uma obra mais
leve para o carnaval e depois ter voltado atrás ao optar mais
uma vez por um samba pesado, sempre é competente em suas
escolhas. Vamos torcer, portanto, para que o samba-enredo da
Beija-Flor fique mais encorpado no CD e, sobretudo, na avenida. Salgueiro - O fato de a Academia
ter levado para a final a obra-prima de Edgar Filho e parceiros
acabou sendo uma pura ilusão aos internautas, que fizeram uma
fortíssima campanha para o samba do refrão "Menina, quem foi
teu mestre?". Se era sabido que o samba-enredo, de
estilo mais cadenciado, classudo e distante da padronização
atual das obras, não teria chance alguma de obter a vitória,
por que chegou até a final, então? Ao que parece, a diretoria
salgueirense atendeu aos apelos dos internautas e deu esse
prêmio de consolação à parceria de Edgar Filho, levando-a
até a última etapa da disputa, preterindo assim, de forma
prematura e surpreendente, o então favorito samba de Dudu
Botelho e parceiros - cortado na semifinal. Como já era esperado, o Salgueiro optou por um
samba-enredo mais padronizado tanto em termos melódicos quanto
pela letra. O samba de Moisés Santiago é mais pra cima, valente
e com refrões fortíssimos. Sobre o estribilho principal "Vem
no tambor da academia", me arrisco a dizer que, dentro
da disputa salgueirense, este refrão só não era superior ao "Menina,
quem foi teu mestre?". Mesmo não possuindo uma letra
tão poética, sendo mais adepto ao estilo "sacode na
arquibancada", o Salgueiro trará um samba que deve garantir novamente
quatro notas 10 dos julgadores... principalmente se Quinho
mantiver na Sapucaí o estilo mais discreto de puxar samba que
mostrou no carnaval de 2008. O saudoso
Mestre Louro também receberá uma homenagem na faixa, que deverá mostrar mudanças no tom e na melodia do samba-enredo. Grande Rio - A agremiação de Duque
de Caxias, na busca pelo seu primeiro campeonato no Grupo
Especial, fez a escolha certa. O samba-enredo de Mingau e
companhia era mesmo o melhor da disputa. Certamente, seu ponto
forte é a melodia, repleta de momentos felizes e inspirados,
além de um refrão que promete ser sensação no carnaval:
"Minha alma é tricolor...". O samba
impressiona também pelo seu potencial de fazer os comandados de
Mestre Odilon explodirem de vez, pois a bela melodia do
samba-enredo pode proporcionar inúmeras bossas irresistíveis que consagrariam
cada vez mais a magnífica bateria da tricolor de Caxias. Fico na
torcida para que a primeira gravação oficial de Wantuir para a
Grande Rio seja, pelo menos, do mesmo nível da arrebatadora
intepretação de Bruno Ribas na faixa demo. Pessoalmente, considero
o samba-enredo um dos melhores do ano. Portela - Mais uma vez a Portela
vai de Diogo Nogueira e companhia. O tricampeonato da jovem
parceria já era aguardado pelos bambas, sendo este o samba mais
forte para representar a Águia na Marquês de Sapucaí. Mesmo
possuindo uma boa safra de concorrentes, que incluía a também
bela obra de Flávio Bororó e parceiros, o samba-enredo campeão
da Portela obteve o trunfo com justiça, sendo o mais aclamado
pelos portelenses. Apontado por muitos como o melhor samba do ano
no Grupo Especial, a obra da azul-e-branco de Madureira traz alguns momentos de lirismo - marca dos sambas de Diogo e
parceiros -, porém, diferentemente dos dois sambas anteriores da
escola, a valentia prolifera em todo o samba-enredo, sobretudo
nos refrões. O ápice de qualidade do samba está no trecho
final da segunda parte, a partir do verso "São 21
estrelas que brilham no meu olhar". Pena que já foi notificado que as duas primeiras linhas do refrão central "Meu coração guerreiro/é raça, é filho desse chão" receberam alterações na melodia. Provavelmente devem ter subido o tom no trecho, pra variar. Unidos da Tijuca - Vitória incontestável
da parceria de Julio Alves e Totonho. Era, para mim, o melhor
samba de forma disparada da disputa. Além dos dois belos
refrões (sobretudo o central), o samba-enredo tem como ponto
forte sua sublime primeira parte, de espetacular melodia, cujo
lirismo até foge um pouco das características de funcionalidade
que são constantes nos sambas tijucanos desde 2004. Inclusive a
segunda parte do samba já se encaixa neste estilo, sendo mais
apta para funcionar bem durante o desfile. Nos últimos anos, as
gravações da Unidos da Tijuca no CD oficial têm deixado a
desejar, com produções frias e interpretações apenas corretas
de Wantuir, hoje na Grande Rio. Em compensação, Bruno Ribas
está chegando à escola. Na minha visão particular, Bruno é
responsável por muitos dos melhores registros fonográficos de
samba-enredo da década, principalmente pela antológica
gravação do samba de 2008 da Mocidade. Se Bruno mantiver o
mesmo nível de Luizinho Andanças na gravação demo, com o
arranjo no CD sendo mais animado, a faixa da Tijuca terá de tudo
para ser uma das melhores do CD 2009. Portanto, que não tenhamos
no disco aqueles andamentos modorrentos das faixas tijucanas nos
últimos três álbuns (2006 a 2008). Imperatriz
- O
samba de Josimar e companhia tinha toda a pinta de campeão.
Desde a primeira audição, parecia ser o samba mais completo,
que contava de um jeito melhor a história de 50 anos da
Imperatriz, com melodia mais marcante, mais forte, mais
encorpada... E isso que a escola tinha uma excelente safra de
concorrentes. Como apenas um samba-enredo podia ser escolhido, deve ter doído na alma dos gresilenses a derrota do
espetacular samba de Guga e parceiros, que apresentou talvez o
mais bonito conjunto melódico dentre todas as obras concorrentes
deste ano. Mas voltando a falar do samba campeão, além do
refrão principal que gruda nos ouvidos (embora ainda me soe
estranho o verso "Se você fala de mim, não sabe o que
diz"), muitos trechos são diferenciados, como o que
abre o samba: "Vem curtir bom samba, pode chegar/Tem
batuque de tan tan/Um cavaquinho a chorar/Quem é do bairro
nasceu com o dom de versar". No mais, o conjunto melódico do samba gresilense
é bastante complexo, até porque a letra é extensa. Ainda não
consigo imaginar este samba na voz de Paulinho Mocidade. Para
mim, Preto Jóia tem muito mais a cara da escola, mesmo com os dois
campeonatos conquistados pela Imperatriz com a voz de Paulinho em 2000 e 2001.
Particularmente, preferiria ouvir este samba na voz de Preto
Jóia, que proporcionou duas excelentes gravações nos CD's de
2007 e 2008. Felizes estão os torcedores da Praiana, em Porto
Alegre... Viradouro - Foi a notícia mais
gratificante do ano a escolha do samba de Flavinho Machado e
parceiros pela Viradouro. Isso se formos levar em conta o
ocorrido no passado, como o mal-explicado corte do grandioso
samba-enredo de Gusttavo Clarão para 2008 e a intenção inicial
do presidente Marco Lira não só de reeditar o samba "Bahia de
Todos os Deuses" como também de realizar alterações na
letra e na melodia original do samba-enredo salgueirense de 1969.
Depois de todos esses alvoroços, oriundos das idéias malucas de
Lira, a opção da vermelho-e-branco pela boa obra dos veteranos
Flavinho e Heraldo Faria soa como um alívio. Mesmo assim, a
letra do samba vem levantando uma polêmica. O trecho "Olorum mandou cuidar do seu
jardim/E disse mais: 'vai buscar na mata/No biocombustível, a
nossa proteção'" acaba evidenciando o patrocínio da
Petrobrás ao enredo, de maneira a originar em fóruns de
internet a piada de que Olorum seria funcionário da Petrobrás...
E o bom David do Pandeiro ganhará mais uma chance no Grupo
Especial. Após defender o samba campeão nas eliminatórias,
David ganhou o microfone oficial da Viradouro em virtude da
demissão de Nêgo (que compareceu ao estúdio para gravar o samba para o CD
às 17h, ao invés das 11h, hora inicialmente marcada). Assim, para quem
baixou a versão demo do samba-enredo, já pode imaginá-lo que a
faixa no CD oficial será similar. A não ser que Marco Lira
apronte mais uma das suas... Mocidade - Quem estava na quadra
da escola na noite da final garante: a apresentação da obra da
parceria de Diego Nicolau foi uma das mais emocionantes já
ouvidas em uma disputa de samba-enredo. Daí a incredulidade dos
foliões quando o presidente Paulo Vianna anunciou a vitória do
samba de Santana e parceiros. Como fã incondicional que era do
samba de Diego, fiquei igualmente chocado e certo de que a escola
havia desperdiçado a grande chance de faturar o Estandarte de
Ouro (se escolhesse a obra de Diego, a Mocidade levaria o prêmio fácil,
fácil). Por conta disso, muitos se esquecem que o samba vencedor
também é muito bom, possuindo a cara da agremiação: letra
poética, melodia leve e pura e dois belos refrões. A única ressalva na letra era a expressão "literário iluminado", mas felizmente a diretoria já realizou a troca por "LITERATO iluminado",
já que "literato" é a expressão certa para se
referir a escritores e profissionais de letras. Mesmo não
optando pelo melhor samba da disputa, ainda assim a
agremiação
de Padre Miguel vai, mais uma vez, desfilar muito bem servida em
termos musicais. E com Wander Pires de volta! Vila
Isabel - Como a safra de 2009 está muito nivelada em
termos de qualidade, minhas opiniões podem se modificar de um
dia para outro. Por isso, neste editorial irei explanar o meu
pensamento de momento: que a Vila tem o melhor samba do carnaval
2009 no Grupo Especial. Quanto mais eu ouço o samba-enredo da
Vila Isabel, mais fico impressionado com a riqueza melódica da
obra. André Diniz e parceiros, ao contrário do ano passado,
foram muito mais felizes na elaboração da melodia, que
apresenta momentos ímpares, como o trecho inicial "Imortal!
Com o povo que me conquistou/E a aura do Municipal/Hei de emanar
a luz/No palco do meu carnaval". No samba mais lírico
dentre as 12 escolas do Especial, mais uma vez a Vila repete a
fórmula da repetição da palavra "sede" no refrão
principal, utilizando os dois sentidos do vocábulo, como no
histórico "Kizomba" de 1988. Já no estribilho
central, o trocadilho "Vi lá", utilizado em
2000, também será novamente ouvido. Assim, Tinga promete deitar
e rolar com esse samba no CD. Mangueira - Quando foi anunciada a
inclusão de Gusttavo Clarão, egresso da Viradouro, na parceria
do então bicampeão mangueirense Lequinho, o resultado já
parecia estar definido antes mesmo das eliminatórias começarem.
Mesmo com Lequinho, pela primeira vez, não ter incluído no seu
concorrente o batido verso "Sou Mangueira",
então sempre presente em seus sambas (nosso colunista Rixxa Jr.
até hoje deve estar incrédulo). O samba-enredo vencedor é bem
característico do estilo atual da Mangueira, com obras mais pra
cima e alguns momentos inspirados em termos melódicos. Tanto que
Laíla, produtor do CD oficial dos sambas-enredo, já ficou
encafifado com o andamento acelerado que estavam colocando no
samba mangueirense no disco e exigiu - graças a Deus! - que o
ritmo fosse um pouco mais cadenciado. Até porque o mal-fadado
enredo sobre o frevo foi no ano passado... E estamos na
expectativa para curtirmos a homenagem que será feita na faixa
à Jamelão, falecido em junho. Convém recordarmos com certa
tristeza de que esse será o primeiro carnaval que a Mangueira
passará sem o Mestre. Responsabilidade maior para o excelente
Luizito. Alcione fará uma participação na faixa, cantando o refrão central. Porto da
Pedra - O tricampeonato de David de Souza e parceria
também foi desenhado com tranqüilidade. O Tigre de São
Gonçalo desde 2007 vem se abraçando ao estilo desses
compositores de obras mais líricas e estendidas,
características deste bom samba para 2009, feito sob medida para
o vozeirão de Luizinho Andanças. David e companhia vem
proporcionando à Porto da Pedra uma bela seqüência de bons
sambas à agremiação, que vem conseguindo se manter no Grupo
Especial. Império Serrano- Como a escola levará para a avenida uma reedição, não convém para mim realizar comparações com o hino anterior. Apenas ressalto que o Império apostará, no seu retorno ao Grupo Especial, em um samba famoso, já regravado por inúmeros artistas da MPB e, inclusive, também já reeditado no carnaval: pela Inocentes de Belford Roxo em 2006. Ou seja, "Lendas das Sereias" já será o samba mais executado da história dos desfiles, com três passagens (1976 originalmente, 2006 e 2009). Ainda acho que, se fosse para reeditar, a verde-e-branco da Serrinha poderia apostar em "Heróis da Liberdade" (1969) ou "Bumbum Paticumbum Prugurundum" (1982), sambas ao meu ver superiores. Mas "Lendas das Sereias" mais uma vez deverá emocionar os foliões na Sapucaí. E com Nêgo retornando à escola depois de cantar na Viradouro em 2008. Com a sua volta, os trabalhos do Império na Companhia dos Técnicos tiveram de ser reiniciados, já que o então intérprete Gonzaguinha havia gravado anteriormente o samba-enredo no estúdio para o CD oficial. Sete de 11 - Sobre o editorial anterior, em que realizei minhas projeções sobre quem venceria em cada escola, acabei acertando sete dos 11 palpites. Só enfiei o pé na Beija-Flor (onde cravei Cláudio Russo), Salgueiro (apostava em Dudu Botelho), Mocidade (Diego Nicolau) e Viradouro. Nesta última, revelei que desejava a vitória de Heraldo Faria, mas que na realidade venceria a obra de PC Portugal. No fim das contas, Heraldo Faria levou a melhor mesmo... CD's saindo do forno - Com todos os sambas definidos, já estamos no aguardo dos CD's. O do Grupo Especial deve estar nas prateleiras das lojas de todo o país a partir de 17 de novembro. Para os mais ansiosos, fóruns de internet devem começar a disponibilizar, a qualquer momento, as faixas oficiais antes mesmo do lançamento do CD, bem como ocorreu em 2007 e em 2008. Prometi para mim mesmo que não baixaria nada, para que o encanto da compra do disco não fosse quebrado, como aconteceu nos dois últimos anos... Sobre o CD do Grupo de Acesso A, há a expectativa para o seu comércio em todo o Brasil, em virtude da distribuição da gravadora EMI (o que pode acarretar a primeira bola dentro da novata LESGA). E o que é melhor: o estilo de gravação será como na saudosa época do Teatro de Lona da Barra da Tijuca (discos do Grupo Especial de 1993 a 98), com a bateria soando naturalmente, de maneira a aparecer todos os sons de cada instrumento e as características particulares das baterias das agremiações. O registro das bases da bateria foram realizados no Circo Voador, tudo sob a produção de Ivo Meirelles. Ao que tudo indica, o ex-diretor de bateria da Mangueira deve realizar um esplendoroso trabalho para o álbum. O CD do Grupo Rio de Janeiro 1 (ex-Grupo B) será produzido separadamente por Leonardo Bessa e Chico Frota e comercializado apenas nas quadras das escolas que disputarão no grupo. Estamos ansiosamente na espera! Reconhecimento - O compositor Renan Chaves, que disputou samba-enredo na Unidos da Tijuca, na Renascer de Jacarepaguá, e atualmente está na final do Arrastão de Cascadura, enviou-me uma gratificante mensagem comentando o último editorial. Pela crítica bastante construtiva realizada pelo sambista, além dos elogios, vale a pena publicá-la integralmente. Caro Marco, Venho te parabenizar pela isenção demostrada na cobertura carnavalesca nestes momentos de decisão para muitos que sonham ver suas obras sendo abraçadas pelas escolas das quais fazem parte. Brilhantes comentários, pertinentes, corajosos, enfim, da maneira como devem ser feitos. Divergências são comuns e bem-vindas, sendo estas tão fundamentais quanto a necessidade de olhar o carnaval com mais justiça e igualdade, deixando de lado poderes políticos e financeiros quando da análise sobre os mais diversos assuntos. Infelizmente, muitos compositores, adeptos etc etc etc julgam ou pré-julgam os comentaristas e, muitas vezes, são deselegantes (uma palavra educada pra definir esse tipo de comportamento) e parciais. Muito obrigado por citar nossa parceria na Tijuca (Jayme, João, Valtinho e eu) como uma forte concorrente. Sabemos das dificuldades, da força das parcerias que lá estão, de todas as obras de qualidade, que podem vir a ser o hino da agremiação sem quaisquer problemas. Agora, tenho uma queixa: você não comentou sobre todas as escolas do extinto grupo de acesso. Poxa, faça isso, por favor!!! Pra nós, compositores, é muito importante ouvir opiniões sobre nossas obras, sejam elas boas ou ruins. Estamos na semi-final do Renascer de Jacarapaguá. Lá como na Tijuca há grandes sambas. Aproveite que todos estão no site, ouça e comente, pois seria muito bom pras parcerias e, principalmente, para a escola, que precisa desse tipo de cobertura para alcançar seus objetivos. Nossa parceria (Moisés, Nerinho, Branco, Jayme e eu) ficaria honrada em ler seus comentários, mesmo que, por ventura, possam não ser positivos do ponto de vista "comercial", pois sob a óptica crítica serão sempre fundamentais. Como a escola será a oitava a desfilar, tentamos fazer um samba solto, valente, alegre, que possa resultar num desfile animado, típico para as escolas da nova LESGA que sonham com um lugar no Grupo Especial. Obrigado pela consideração e por fazer um trabalho respeitoso para com todas as escolas de samba e seus setores, acima de tudo, com isenção e justiça. Abraços, Renan Chaves Agradeço de coração pelas palavras, Renan! Uma verdadeira aula de como se faz uma crítica, diferentemente de outras pessoas que infelizmente costumam aparecer apenas para proferir palavras de baixo calão ao responder sobre determinadas opiniões, revelando indivíduos vazios de idéias, de caráter e, principalmente, de personalidade. Apenas ficarei devendo os comentários aos concorrentes da Renascer, pois confesso que não acompanhei com o afinco necessário a disputa na agremiação de Jacarepaguá, desconhecendo assim os sambas. E depois, realizei uma viagem de 20 dias ao Pará para rever minha família materna, o que inviabilizou de vez a possiblidade da realização de análises mais aprofundadas. Fica para a próxima, companheiro! Muito obrigado, Luiz Carlos da Vila! Marco Maciel |
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