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VITOR CUNHA

VITOR CUNHA

      

     

       

        

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        Ano de nascimento: 1979

      

                                                                 

   
Dono de uma voz potente, boa presença de palco, Vitor Cunha é um intérprete muito requisitado para as disputas de samba e como apoio nos carros de som. Filho do grande puxador de samba imperiano Carlinhos da Paz, o cantor ainda aguarda a oportunidade para assumir mais vezes o microfone principal nas escolas.

Sua trajetória no carnaval teve início em 1992. Vitor começou participando de torcida de samba-enredo nas disputas que seu pai participava no Império Serrano. Sua primeira foi no enredo “Império, um ato de amor”. No ano seguinte, começou a cantar com o pai nas disputas imperianas já estreou vencendo o concurso para o enredo “Uma Festa à Brasileira”, para o carnaval de 1994. Pai e filho emplacaram várias vitórias na sequência: 1995, 1998 e 2002.

Em 2003 Carlinhos da Paz deixa o microfone principal da verde e branco. Wantuir assume o carro de som do Império e mantém Vitor Cunha no grupo de cantores de apoio. Vitor fica no departamento musical da Serrinha até 2008. Em seguida, tem uma passagem pela São Clemente e pela Uirapuru da Mooca, no carnaval paulistano.

Retornou ao Império Serrano em 2011 dividindo o posto de primeiro puxador com seu pai, Carlinhos da Paz. Em 2015, esteve no canto de apoio da Estácio de Sá quando a escola venceu o acesso e ganhou o direito de ascender ao grupo especial no ano seguinte. Logo após aquele carnaval, recebeu convite para cantar na Unidos da Tijuca no apoio a Tinga e, posteriormente, a Wantuir e Wic Tavares, onde ficou até 2023.

Vitor também teve participação no carnaval de outras praças, como Guaratinguetá, Pindamonhangaba, Porto Alegre e Florianópolis.

Dois desfiles marcaram profundamente sua carreira: em 2011, pelo Império Serrano, por ter sido o primeiro ano com intérprete oficial junto com seu pai, e em 2017, com a Unidos da Tijuca, quando aconteceram acidentes com alegorias durante o desfile da escola e os intérpretes tiveram que manter o canto durante toda a apresentação.

Vitor não é exatamente um compositor, mas segundo ele, já contribuiu com várias ideias de letra e melodia nos sambas quando é convidado a participar das disputas. O cantor dá como exemplo a sua colaboração (sem constar nos créditos) em dois sambas da Beija-Flor, em 2003 e 2005. “Já dei muito retoque nas obras dos compositores”, garante.

Das influências musicais que o inspiraram, Vitor Cunha cita, é claro, seu pai, Carlinhos da Paz, e também Wantuir. Este último, devido ao jeito de interpretar e por ter acreditado no potencial do jovem em início de carreira. “Eu considero o Wantuir como um padrinho musical”, afirma.

Além de cantor de carnaval, Vitor já trabalhou de ator de peça de teatro, radialista e atualmente sua ocupação é ser streamer (criador de conteúdo digital que faz gravações ou transmissões ao vivo de qualquer tipo de conteúdo e publica na internet), uma das profissões do momento. “Estou sempre procurando coisas novas para fazer”, explica.

Embora seja muito elogiado nas apresentações, no entanto, o profissional ainda aguarda sua vez para assumir o microfone principal de uma grande escola. “Hoje no mercado de samba enredo não basta ter só talento. Precisa ter alguém com influência que banque o cantor em uma grande agremiação”, conclui.

Em 2024, será intérprete oficial da Sâo Clemente na Série Ouro, ao lado de Leandro Santos.


 
Início: Ano de 1992
1994 a 2008 – Império Serrano (apoio de Roger da Fazenda, Jorginho do Império, Carlinhos da Paz, Nego, Gonzaguinha e Wantuir)
2009 – São Clemente (apoio de Leonardo Bessa)
2010 a 2014 – Uirapuru da Mooca (SP) (intérprete oficial)
2011 – Império Serrano (intérprete oficial, ao lado de Carlinhos da Paz)
2015 – Estácio de Sá (apoio de Dominguinhos do Estácio e Leandro Santos)
2016 a 2023 – Unidos da Tijuca (apoio de Tinga e Wantuir)
2024 - São Clemente (intérprete oficial, ao lado de Leandro Santos)

GRITO DE GUERRA: Ih! Sai da frente! Pra cima deles (menciona o nome da escola)!

CACOS DE EMPOLGAÇÃO: “Vambora”; “vamos lá”; “alô minha harmonia”; “vamos comunidade”; “minha velha guarda”; “segura aí”; Também costuma fazer a chamada com as primeiras palavras dos versos das estrofes dos sambas ou repete a última palavra do verso, numa espécie de diálogo durante a melodia. 

DISCOGRAFIA DE CARNAVAL:

CD Sambas de Enredo Grupo A 2011 (faixa Império Serrano)

MAIS FOTOS DE VITOR CUNHA



Vitor Cunha com a cantora Lexa, rainha da bateria Pura Cadência da Unidos da Tijuca


Império Serrano: onde tudo começou


Carro de som da Unidos da Tijuca em 2020


Emoção ao dividir o microfone com o pai, Carlinhos da Paz (à direita), no Império Serrano em 2011


Vitor Cunha considera Wantuir (à esquerda) como sua grande influência musical

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