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FLORIPA DO SAMBA

FLORIPA DO SAMBA

PRESIDENTE Christian Fonseca
CARNAVALESCO Fernando Constâncio
INTÉRPRETE Leonardo Bessa
CORES  Azul, Vermelho e Branco
FUNDAÇÃO 05/12/2009
CIDADE-SEDE Florianópolis-SC
SÍMBOLO Pavão
FACEBOOK Link

A Floripa do Samba nasceu do contato que Christian Fonseca teve com a página da CAESV no extinto “Orkut”. Após isso, pelo amor ao carnaval resolveu criar uma agremiação. Em homenagem a sua cidade, resolve colocar o nome de Floripa do Samba. A data escolhida, 05/12/2009, ficou marcada pelo fato de ser o mesmo dia e mês da fundação do time de futebol de rua que ele tinha, então em homenagem aos seus amigos, fixou essa data como oficial.

O símbolo pavão foi escolhido pelo fato de o presidente Christian Fonseca gostar muitos dos desfiles da Unidos da Tijuca, e principalmente como o pavão era representado nas alegorias, “Aquilo era fascinante, olhava na TV e aquele pavão enorme estampado no abre-alas, me marcou”. Sendo assim, foi fácil colocar o símbolo, um pavão.

Uma das primeiras pessoas que ajudou a escola nessa empreitada foi Luis Butti, não posso deixar de citar essa grande personalidade que contribuiu para que a escola seguisse. Butti se dispôs e fez nosso primeiro samba enredo, que tinha como enredo “Na arquibancada do seu coração, União da Ilha é Pura emoção”, uma homenagem a volta da União da Ilha do Governador a elite do carnaval carioca. No primeiro ano tivemos muitas dificuldades, ainda era muito amador, e ficamos em 14º lugas, das 19 escolas que participavam desse ano.

Como consequência, acabou que a escola não conseguiu se organizar para o ano seguinte, e numa conversa com João Salles Neto, permitiu que a Floripa do Samba pegasse carona no enredo deles, numa espécie de fusão. Ai aparece outro personagem importante de nossa história, João foi um grande incentivador para que a Floripa se erguesse e pudesse continuar. A escola precisava de organização e uma equipe bastante afiada.

Já em 2012 a escola volta Independente e com pessoas que foram fundamentais para o processo de crescimento da Floripa do Samba. Sérgio Falcão foi convidado para ser carnavalesco e aceitou o desafio de fazer o enredo sobre a cidade de Florianópolis. Deixamos aqui nosso agradecimento por esse homem tão responsável, competente, e que foi essência para a agremiação. Também acabamos por conhecer o interprete Thiago Meiners, ainda não como oficial, mas fazia a ponte para que nosso samba fosse gravado numa melhor qualidade. Começamos a investir realmente na liga. Outro personagem da agremiação que não podemos deixar de citar, ficou pouco tempo, mas vestiu a camisa da escola e como diretor de Marketing, Guilherme de Freitas Silva, criou blog pra agremiação, fez de fato nossa primeira logo de enredo que até hoje está eternizada em nossa história. Essa parceria e investimento surtiu efeito, ficamos em 8º lugar das 15 escolas que desfilaram naquele ano.

No ano de 2013, a equipe se preservou, agora com Thiago Meiners como interprete oficial. Sérgio Falcão permaneceu como carnavalesco. Enredo seria uma homenagem a “Hebe – a eterna gracinha”. O samba fantástico de Marco Maciel empolgou a todos da escola. Contudo ficamos em 10º Lugar.

Em 2014 nova renovação, trocou o carnavalesco, e entra mais um novo personagem na vida da Floripa do Samba, Fernando Nunes, que estreando na CAESV fez um desfile fantástico sobre o pavão, símbolo da escola. Investimentos maiores foram implantados, e assim a escola ficou em 9º lugar. O samba nota 10 de Willian Tadeu embalou a agremiação. Nesse ano surge um dos personagens fantásticos da agremiação, Caio Souza, garoto talentoso, genial, com uma criatividade fora do normal, contribuindo e sendo um grande nome da Floripa do Samba.

Finalmente em 2015 chegou o grande ano, com o carnavalesco Mauricio Ferreira e enredo sobre o nordeste brasileiro, a Floripa do Samba finalmente conquistava o título do carnaval virtual. Um enredo fantástico, samba enredo bem construído por Lucas de Castro e João Gabriel, assim o campeonato veio. A equipe que foi campeã teve como membros: Thiago Meiners como interprete, Caio Souza, Gustavo França como diretor de carnaval.

Em 2016, enredo foi sobre Dona Ivone Lara. A equipe foi toda preservada, contudo ganhamos um novo integrante, Junior Macedo como diretor de carnaval, um jovem talento com sede de vitória e de amor a escola. O quarto lugar fez a escola se classificar para o Grupo Especial em 2017, onde estreou com uma oitava colocação. Em 2018, conquistou uma terceira posição, a mesma que se classificaria em 2019. O primeiro título seria comemorado em 2020.

Uma curiosidade que vale salientar, é que a escola em seis anos já teve três bandeiras diferentes, e as cores oficias não eram azul, vermelho e branco e sim Vermelho, amarelo, azul, branco e verde limão.

Ano

Enredo

Colocação

2022 O Grande Circo da Trapaça! -º (Especial)
2021 Fafá de Belém Pará o mundo 6º (Especial)
2020 Akará – Dos Baribas a São Salvador da Bahia de Todos os Santos 1º (Especial)
2019 O Fantástico Conto de Cascaes na Ilha de Santa Catarina (Metáforas e Transformações) 3º (Especial)
2018 Manaós 3º (Especial)
2017 Beijim Beijim, voltei Brasil: Alô, alô, é Fernando Pinto! Tem fruta, fauna, flora e índio 8º (Especial)
2016 Foram me chamar, eu estou aqui o que é que há? 4º (Acesso)
2015 Eu venho lá do sertão e prepare o seu coração para as coisas que vou contar 1º (CAESV)
2014 Eu sou o pavão, a realeza da Floripa! 9º (CAESV)
2013 Hebe – A eterna gracinha 10º (CAESV)
2012 Floripa – Um pedacinho de terra perdido no mar 8º (CAESV)
2011 Não desfilou -
2010 Da arquibancada do seu coração, União da Ilha é Pura emoção 14º (CAESV)

SINOPSE ENREDO 2022

O Grande Circo da Trapaça!


Apresentação do Enredo e Justificativa

Chega de trapaça! É com essa mensagem que a Floripa do Samba irá se
apresentar no carnaval virtual de 2022. O enredo, como o próprio título se refere,
busca contar e passear por diversos momentos da história com enfoque na temática
da Trapaça. Depois de tantos resultados injustos, de títulos e medalhas inglórias, é
chegada a hora de colocar o carnaval na rua e dizer basta para todo e qualquer tipo
de trapaça. Apresentamos, neste carnaval, uma nova linha de enredo que retoma o
espírito do nosso primeiro desfile na LIESV, há 12 anos, em homenagem à União da
Ilha do Governador. Vem aí uma Floripa do Samba debochada, irreverente e
colocando o dedo na ferida.
ALÔ BRASIL, ALÔ
CHEGOU A HORA
SALVE SALVE SIMPATIA
O QUE É BOM, BONITO E BARATO
SAMBISTA DE FATO NA AVENIDA SE ARREPIA
(Samba Enredo Floripa do Samba 2010 – “Da arquibancada do seu coração,
União da Ilha pura emoção!”)
A Floripa do Samba irá apresentar em seu enredo “O Grande Circo da
Trapaça”, trazendo o circo como cenário caricato dessa crítica social acerca da
trapaça. A narrativa apresentada pela Floripa do Samba parte de um espetáculo
circense, em que serão apresentados 05 atos, orquestrados por personagens que
irão elucidar os setores retratados pela escola. Assim, a narrativa, além de crítica,
se estabelece e se manifesta de forma debochada, caricata e irreverente, tal qual
um grande espetáculo circense, fazendo de tudo uma grande galhofa.
Na abertura do desfile trazemos o palco maior: o circo. Mas aqui, o palhaço,
com seu riso inocente, é a própria platéia, o público que é enganado pelo grande
trapaceiro, o mestre do espetáculo circense. O grande palco da trapaça está
armado! Compre seu ingresso e embarque nesse show para ser trapaceado.
Quando o circo partir para uma nova cidade e uma nova história, a bagagem
seguirá repleta de truques e artimanhas, para trapacear novas vítimas inglórias.
No segundo ato do Grande Circo da Trapaça surge por detrás da cortina D.
João VI, como um passe de mágica, com seu rosto rechonchudo, segurando em
uma das mãos uma enorme e suculenta coxinha de frango. Mas o rei da trapaça,
que enganou Napoleão e trouxe toda a corte para terras tupiniquins, não podia se
apresentar sem sua guarda real: Os bobos da corte que fazem de tudo para agradar
e trazer divertimento para o grande D. João VI. É D. João que apresenta o segundo
ato do Grande Circo da Trapaça, onde aparece como o grande trapaceiro da história
do Brasil colonial.
No terceiro ato, quem sai por detrás das cortinas do circo é a grande
malabarista da jogatina no Reino da Trapaça: A Rainha Louca, não a de D.João VI,
mas a Rainha de Copas, de Alice no país das maravilhas. Para anunciar as
trapaças no mundo dos jogos. Damas, cavaleiros, peões, reis e rainhas, todos as
peças de xadrez tomam conta do palco, acompanhados pela bicharada do jogo do
bicho, prometendo riqueza para o mais sortudo da platéia: basta acertar o milhar
que a bonança irá chegar. No Cassino da Trapaça, as luzes, roletas e muitas cores
dão o tom, acompanhados pelos truques das novas tecnologias: códigos, cheats e
hackers, na busca por se dar bem no mundo dos jogos online! Mas aqui, para
alcançar o tão cobiçado lugar mais alto do pódio e desfrutar das maravilhas de um
verdadeiro (ou não tão verdadeiro assim) jogador campeão, é preciso enfrentar os
soldados das cartas marcadas da Rainha de Copas, atravessar o portal e finalmente
chegar ao reino da Jogatina. Você vai encarar essa jornada?
O quarto ato do Grande Circo da Trapaça “Trapaça no Carnaval? – A Busca
cega pelo Paraíso da Vitória” é um grande baile de trapaceiros mascarados, que
escondem suas verdadeiras facetas através de máscaras. Assim, o ato é
apresentado por Pierrot, com seu coração partido pela trapaça que sofreu de sua
enamorada Bailarina Colombina mascarada. Esse ato tem como destino a folia
carnavalesca mais famosa do mundo: os desfiles das escolas de samba do Rio de
Janeiro: Palco de sonhos e ilusões, mas também de vaidades, trapaças e de
favores. Ainda existem aqueles resultados, que embora a trapaça não tenha como
ser confirmada, fica aquela sensação de resultado injusto. No carnaval exemplos de
resultados pra lá de suspeitos não faltam. Campeãs que recebem o título, mas que
não ficam na história. Assim, fica o questionamento, vale a pena ser campeão a
qualquer custo? De Drummond a um jegue que carregue para a vitória, é preciso
tirar a barriga da miséria para agradar o Rei da trapaça na busca pela pátria amada.
Vale tudo na busca cega pelo Paraíso da vitória.
No último ato, após ver tanta trapaça nesse grande picadeiro, o Palhaço se
revolta. Surge eufórico no centro do palco, toma de assalto o microfone e exige: É
preciso dar um basta, dizer fim a toda trapaça! Por isso, no nosso quinto e último ato
vamos cantar forte e dizer “Chega de Trapaça!”. Mostrando que entre amigos,
compadres e agregados, todo mundo quer tirar uma casquinha e aproveitar do seu
poder de influência para se favorecer, deixando a cueca recheada de dinheiro para
comprar tudo aquilo que quiser, inclusive títulos e medalhas e repousar-se
aproveitando as cascatas, cassinos e jogatinas no paraíso dos trapaceiros. Mas é
preciso dar um cartão vermelho para os trapaceiros, impedir e lutar pelo fim da
trapaça. Pegar no doping e chamar o VAR, para revisar o lance e fazer a justiça
reinar. Assim, o palhaço clama em busca da intervenção divina em nosso Grande
Circo da Trapaça, para que enfim a justiça seja feita e que possamos perdoar todos
os trapaceiros apresentados por nossa história.

Sinopse:
Ato I
Respeitável público!
Sejam todos bem-vindos ao Grande Circo da Trapaça
Palco de sonhos, ilusões e barganha!
O Picadeiro está armado
A bicharada está solta no palco
E você, palhaço, é o convidado de honra
Nessa grande apresentação repleta de artimanhas, ilusões e sátiras!
Procure seu lugar, pegue sua pipoca, se ajeite na poltrona
Que o Grande Circo da Trapaça vai passar!
Ato II
Após a bicharada do circo ser domada
Surge por detrás das cortinas D. João VI, como um passe de mágica
Rechonchudo, segurando uma suculenta e saborosa coxa de frango
Para recontar toda sua trapaça.
O rei fujão, sabendo de toda a riqueza encontrada lá pelas bandas das Gerais
Tratou logo de deixar Napoleão a ver navios e partiu de mala e cuia para o Brasil
Junto com toda sua corte de ratos e abutres.
Chegaram em terras Tupiniquins e logo fizeram sua Xepa
Roubaram de tudo um pouco, encheram os bolsos de dinheiro
e tiraram a barriga da miséria.
Tudo ao som de estridentes gargalhadas da platéia
Ofertadas pelos os bobos da corte, bajuladores do rei D.João VI
Garantindo mais uma noite de galhofa
No Grande Circo da Trapaça.
Ato III
Após toda a manobra de D.João VI e sua corte atrapalhada
É hora de burlar o mundo da jogatina!
Para comandar toda essa artimanha, surge no palco uma rainha
Louca, com uma cabeleira alta e vermelha
Correndo pelos quatro cantos do palco gritando enlouquecida:
Cortem as cabeças!
Cortem as cabeças!
Logo em seguida o picadeiro vira um zoológico
Bicho de tudo que é nome invade o palco
E promete trazer bonança pra quem fizer uma aposta em seu nome
O Carneiro é o 07
O Leão o 16
O Porco 18
E a Cabra 06
Quem vai apostar na bicharada?
A sorte está lançada!
No Palco da jogatina também tem lugar pra outros jogos
Tem peão, rei, rainha, cavalo e até bispo na trapaça
Prometendo dar um xeque-mate e garantir a vitória!
Tem também a luxúria, bebidas, fichas e as roletas do cassino
Que fazem girar a sorte na busca por um destino
Até mesmo no mundo dos jogos a trapaça se renova
Com seus códigos, cheats e hackers e se infiltrando na internet
Buscando diamantes, cristais e moedas.
Mas para obter toda essa vantagem
Assim como em um jogo
No Grande Circo da Trapaça
É preciso passar de fase
Derrotar os Soldados de Copas da Rainha Louca
Para finalmente desfrutar das maravilhas do reino da Jogatina
Ato IV
No próximo ato o riso dá lugar ao choro.
Vai surgindo por detrás da cortina o jovem Pierrot apaixonado
Chorando por sua amada Colombina, que deixou seu coração quebrado.
Enamorados, os pombinhos apaixonados
Arlequim e Colombina se movimentam atrás do palco
Pierrot enfurecido, em clima de melancolia e injustiça
Anuncia a próxima atração: As trapaças no mundo carnavalesco.
Do Reino da Trapaça de Drummond de Andrade
Que montado em seu Rocinante “delirou” dançante
com moinhos gigantes
Ao nordeste onde uma águia altaneira não foi capaz
De derrubar o Jegue em busca de um título.
Mas já que vale tudo para conseguir uma vaguinha no Paraíso da Vitória
Vale também tirar a barriga da miséria
Abrindo a fábrica de monstros S.A para conquistar a vitória
Ou convocar toda a realeza para desembarcar na Sapucaí
e assoprar as velinhas de um bolo pra lá de duvidoso.
No palco carnavalesco da ilusão
Até a pátria se arma de trapaça
O lobo se veste em pele de cordeiro
E abocanha mais um título pra lá de enganoso.
Mas como tudo acaba em carnaval
Quando a noite cai, a lua ilumina o céu de lona estrelado
Pierrot, Arlequim e Colombina aparecem enamorados
No Baile dos Mascarados em mais uma busca cega pelo Paraíso da Vitória.
Ato V
Gritos, vaias, euforias!
O “respeitável” público se indigna
Cansado com tanta trapaça
De gente negociando título, conquistas e medalhas
Faturando e recheando a cueca de dinheiro.
Amigo ajudando amigo, por trás das cortinas do Grande Palco
E depois saboreando mais uma vitória
No Paraíso dos Trapaceiros.
O público chama o VAR para revisar o lance
E em um ato de suspense puxa o cartão vermelho contra os farsantes
Que são pegos no doping, causando o maior vexame!
O público conclama: Pede que chegue de tanta trapaça!
E para que sua graça seja alcançada
Vale apelar pra tudo que é jeito e nome
Até pra liga da “In”justiça
Na ilusão que a reza seja atendida
E a Justiça aconteça
Neste grande circo de renome
O Grande Circo da Trapaça!

Texto e Sinopse: Fernando Constâncio

Autor do enredo: Fernando Constâncio