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PAVÃO DE OSASCO
Fundada em
05.05.2005, a SOCIEDADE ESCOLA DE SAMBA VIRTUAL PAVÃO DE OSASCO
é resultado da fusão de três escolas - a
Acadêmicos de
Osasco, dirigida por Rafael Garcia; a Acadêmicos da Humildade,
de Luiz Gustavo; e a Raiz do Samba, de João Marcos - todas
aspirantes a uma vaga no Carnaval de 2006.
SINOPSE ENREDO 2012 O Ritmo da
Libertação... Axé!
"Da poeira do princípio de tudo
emana divina energia".
Olorum permite a criação e lança a infinita força imaterial (axé) para seus filhos orixás se manifestarem pela natureza. Através do mundo natural contemplaram a ambição dos Homens a escravizar outros Homens - frutos de Irôko, a gameleira branca - e levá-los em terríveis embarcações para o outro lado dos domínios de Olokum, o oceano! Um novo vínculo foi criado entre a África e o Brasil! Das alturas do Orun, Oxumaré transformou-se na serpente arco-íris e emprestou ao povo afro-baiano suas cores para que ele comemorasse uma liberdade sem favor. E mesmo com correntes quebradas o racismo fere os filhos da mãe África. Era preciso ainda que o Axé dos orixás tocasse todo o Brasil para promover a real libertação. Liberdade ao coração humano. Desta forma, mestiços da velha Bahia se ergueram e com o poder de suas vozes entoaram versos repletos de poesia, história e engajamento político. O Brasil então viu-se no espelho das águas oceânicas e se percebeu também afrodescendente. O nosso país contemplou então "Reflexus" africanos. Ressoou pelos céus da nação um canto à África! "Ah, que bom você chegou, bem vindo a Salvador", divino axé! Mesmo se vendo no espelho, o bicho do racismo não cede! Assim, o axé se reinventa, como um camaleão capaz de misturar "chiclete com banana" e crítica e malícia com vibração. "Vamos abrir a roda, enlarguecer! Tá ficando apertadinha, meu amor abre a rodinha", pois todas as raças podem entrar na roda viva da sociedade. Vibra a negritude charmosa e orgulhosa de suas raízes. Para o mundo um novo axé levou sua vibração e energia. Os brasileiros pulavam, sorriam, mexiam os braços e extravasavam toda sua alegria como se estivessem com o bicho no corpo. Sonhou-se com as "mil e uma noites de amor" junto à misteriosa Milla. "Na praia, no barco, num farol apagado, num moinho abandonado" ou "lá em Hollywood para de tudo rolar, vendo estrelas caindo, vendo a noite passar", muitos brasileiros cantaram, vibraram e imaginaram um dia desfrutar disso na Ilha do Sol. Mas o tempo passou... e a chegada do novo milênio, para muitos profetas, traria o fim do mundo. E foi ralando, ralando a tcheca que a qualidade foi caindo... caindo... até o chão! O apocalipse vinha aí... de mil passou, mas de 2012 não passarás! E o terror se espalhou pela terra. O que teria acontecido então com a força ancestral vinda de Olorum? A energia imaterial parecia ter voltado ao Orun e o estilo musical axé foi se empobrecendo conforme o juízo final se aproximava. E já que o planeta está acabando que acabe dançando. A qualidade musical não interessa, ninguém está interessado mesmo. O importante é balançar a poupança! Então criemos a dança do fim do mundo, já que tem dança da manivela, da garrafa, da maçaneta, do pé da mesa... vamos dançar pelo fim! Em algum lugar da face terrestre, o embrião de uma nova sociedade está partindo. Uma pequena Eva segue, "na ultima astronave" para além do infinito. Sonha então o carnaval: anos depois acontece o retorno daqueles que um dia partiram. De volta ao planeta natal, a pequena Eva junto de seu amado reconduzem a construção de tudo com o axé que vem das estrelas. A energia imaterial original do tempo da criação de Olorum. Afinal... já ensinaram os ancestrais: "quem planta amor, vai colher felicidade... cidade eh, cidade!" Leia a sinopse de 2011 da Pavão |
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