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GRESV MOCIDADE
Salvador Neto, foi o fundador do
G.R.E.S.V.
Mocidade Imperiana de Padre Miguel que foi oficialmente criada
dia 15/03/2009. A Escola se filiou um dia depois de sua
criação
numa liga jovem que se chamava DESV, tendo como enredo: "Reciclar
Sim, Descartar Nunca", mas infelizmente esse desfile nunca
foi ao ar, por causa da falta de responsabilidade da liga onde a
escola estava filiada.
Em Maio de 2009, começou uma nova era na Mocidade Imperiana de Padre Miguel, a escola se filiou ao grupo de avaliação da VirtuaFolia tendo como enredo "Brasil, Gigante de Riquezas Mil" de autoria do carnavalesco, Yuri Segantini, a escola prometia um lindo desfile plasticamente e com um samba maravilhoso, composto por Ricardo Barbieri, mas infelizmente não desfilamos porque a escola não entregou o áudio pro desfile. Depois dessa grande desilusão todos os componentes foram embora, restando apenas o presidente e fundador Salvador Neto, mesmo depois dessa desilusão, o fundador Salvador Neto, formou uma nova equipe e atualmente a escola se encontra filiada à CAESV. Em 2010, chegaram a escola novos ares, Nicolas Pacheco entrou como vice presidente, Heriberto Rufino como novo Intérprete da escola e como Carnavalesco contratou Everton Santana, o período pré-carnaval ia bem tranqüilo até que a alguns dias do prazo para envio do áudio do samba para o CD, interprete teve se ser internado não podendo assim gravar o samba, com isso o presidente da época Salvador entrou em contato com um de seus amigos, e um deles concordou em fazer a gravação do samba de forma amadora para que a escola não perdesse pontos por atraso no envio, depois desse período conturbado tudo voltou ao normal, a escola foi a 5º a desfilar do 2º dia de desfile, apresentou um desfile regular com alguns problemas nas alegorias, com o enredo de autoria do próprio presidente Salvador Neto. A escola terminou na 11ª colocação num ano de grandes apresentações no CAESV. Em 2011, com a chegada do novo diretor de carnaval Netto (amigo que gravou o samba do CD em 2010) o carnavalesco Everton Santana descontente pediu demissão, fazendo assim com que os membros saíssem a procura de um novo carnavalesco, e numa visita a uma comunidade de desenhistas, o diretor e carnaval localizou o novo carnavalesco da escola Jorge Silveira e a escola irá desfilar com o enredo de autoria do próprio carnavalesco."Brasilino. O Viajante". No inicio de dezembro com inúmeras falhas por parte da presidência da escola, em uma reunião o presidente renunciou, assumindo provisoriamente o vice presidente Nicolas Pacheco até a próxima semana onde se reuniram para decidir o novo presidente, onde foi nomeado como novo presidente Netto Gomes, onde irá seguir o projeto da escola em sua estreia no grupo principal da LIESV, quando um desfile impecável plasticamente deu à agremiação o terceiro lugar. A escola veio para seu 3º desfile no Carnaval Virtual em 2014, iniciando também uma terceira fase, uma nova proposta, com valores renovados. Um novo pavilhão quebrando paradigmas estéticos, moderno, com cores novas mais vibrantes, imprimindo a ideia de movimento com seu novo traço. Trazendo como símbolo uma única estrela, mostrando uma única mocidade, um só espirito, a estrela que mais brilha. Para assim, termos a partir de agora o nome de G.R.E.S.V. MOCIDADE, uma escola jovem, com garra e vontade de fazer carnaval. O Carnavalesco da escola, Jorge Silveira explica que decidiu retornar por que percebeu que a atmosfera da LIESV/CAESV se renovou. Isso me fez reconsiderar o retorno. Minha expectativa é retomar o caminho que nossa escola vinha trilhando e acrescentar novos elementos a partir da experiência em atividade no carnaval real. Objetivo consolidar a linguagem da escola em sua identidade visual, ética e histórica", afirmou. O Presidente da Mocidade, Netto Gomes garante que a ideia do enredo veio durante uma reunião entre ele e o carnavalesco Jorge Silveira para discutir os temas levantados anteriormente. "Ao final da reunião eu levantei a ideia de fazer uma nova versão do descobrimento do Brasil, uma visão indígena, em que ao invés dos Portugueses descobrirem o Brasil, os índios tupiniquins é que descobriam a Europa", ressaltou.
SINOPSE
ENREDO
2015 Sinopse
Rio antigo - Chico Anysio e Donato Buzar "Quero um bate-papo na esquina Eu quero o Rio antigo Com crianças na calçada Brincando sem perigo Sem metrô e sem frescão O ontem no amanhã Eu que pego o bonde 12 de Ipanema Pra ver o Oscarito e o Grande Otelo no cinema Domingo no Rian Me deixa eu querer mais, mais paz Um pregão de garrafeiro Zizinho no gramado Eu quero um samba sincopado Taioba, bagageiro E o desafinado que o Jobim sacou Quero o programa de calouros Com Ary Barroso O Lamartine me ensinando Um lá, lá, lá, lá, lá, gostoso Quero o Café Nice De onde o samba vem Quero a Cinelândia estreando "E o Vento Levou" Um velho samba do Ataulfo Que ninguém jamais gravou PRK 30 que valia 100 Como nos velhos tempos Um carnaval com serpentinas Eu quero a Copa Roca de Brasil e Argentina Os Anjos do Inferno, 4 Ases e Um Coringa Eu quero, eu quero porque é bom É que pego no meu rádio uma novela Depois eu vou à Lapa, faço um lanche no Capela Mais tarde eu e ela, pros lados do Hotel Leblon Um som de fossa da Dolores Uma valsa do Orestes, zum-zum-zum dos Cafajestes Um bife lá no Lamas Cidade sem Aterro, como Deus criou Quero o chá dançante lá no clube Com Waldir Calmon Trio de Ouro com a Dalva Estrela Dalva do Brasil Quero o Sérgio Porto E o seu bom humor Eu quero ver o show do Walter Pinto Com mulheres mil O Rio aceso em lampiões E violões que quem não viu Não pode entender O que é paz e amor" Guiada pela luz do velho lampião, ao som de valsas e chorinhos, A Mocidade celebra o Rio de Janeiro e seus 450 anos. Pedindo a benção dos mestres Chico Anysio e Donato Buzar, adentra o salão das suas memórias e vem descortinar um tempo memorável da alma carioca. Inspirada pela letra e melodia da obra "Rio Antigo", popularmente eternizada na voz sedutora e envolvente de Alcione, nossa escola quer reviver o ontem no amanhã. Abrindo o álbum das fotos, lembranças e canções, trazemos do passado de um século que nos inspira o apogeu do glamour carioca. Um tempo recente e vivo na memória de nossos pais e avós, que tiveram o privilégio de desfrutar de um Rio mais romântico, repleto de um encanto quase inocente; apaixonante e inesquecível: até mesmo para quem não viveu o brilho desses anos. Cruzando as avenidas largas e por vezes vazias, sem a loucura do transito atual, fazemos sinal para o coletivo. Subimos no velho Taioba bagageiro, que será nosso condutor por essa expedição pelo passado da cidade de São Sebastião de um Rio inteiro! Abrindo o velho álbum de fotografias, passeamos pelos encantos e belezas de um capital favorecida por uma natureza impar e uma gente generosamente feliz. Logo cedo, crianças brincam na calçada, tomam a praça em seu mundo de bola, pipa e papagaio. Guloseimas, pipoca, churros e algodão doce. O leite fresco vem trazido na garrafa pelo entregador. O som inconfundível do amolador de facas descendo a alameda de paralelepípedos desperta-nos do sono dentro desse nosso sonho. Os jovens tomam a orla em seus trajes da moda para desfrutar desse sempre ensolarado Rio. O mate gelado é tradicional nas areias da cidade; mata a sede e adoça a vida. Nas casas o rádio embala o dia das famílias; companheiro de uma geração inteira. Pelas ondas do rádio: o futebol, as notícias, a música, as novelas. Uma cidade enamorada, reunida diante do mágico aparelho e seu som microfônico: o carnaval e as populares marchinhas de Lamartine Babo; programas históricos e artistas idolatrados: PRK 30, Dolores Duran, Quatro ases e um Coringa, Dalva de Oliveira e o Trio de Ouro. Uma cidade ligada pela audiência das emoções. Ary Barroso abria as postas desse cenário para novos talentos em seu show de calouros. Corações ligados em todos os cantos, por todos os encantos. Ao passar pelo centro da cidade, as bancas levam e trazem as notícias em jornais e revistas, ilustrando a vida do país que tem o Rio como palco dos grandes acontecimentos. Bom humor de Sérgio Porto e o traço inconfundível de J. Carlos; protagonizando a imprensa, as páginas da revista "O Cruzeiro": a memória documentada. O próximo ponto é na gloriosa Cinelândia: antes de cada película, o CANAL 100 trazia os boletins do futebol. A Atlântida reinava em meio a chanchadas inesquecíveis! Oscarito e Grande Otelo arrancavam aplausos e gargalhadas. Coroando essa corte, Carmem Miranda brilhava mostrando o que é que baiana tem. Dias de glória: casais desfilam seu charme na estreia de "E o vento levou". Na grande tela a magia do amor, vívido em cada coração carioca. Nossa última parada é na boêmia da noite, entre bares e salões de gafieira, muita música e grandiosos espetáculos. A ribalta de uma noite que não sai da memória. Dançar uma "Valsa do Orestes", o zum-zum-zum doa "Cafajestes"; tomar um lanche no Capela na boa Lapa; vejo na calçada malandros e mulatas desfilando sua graciosidade e seu gingado, herdado da mistura única que só são Sebastião de um Rio trigueiro foi capaz de conceber. O som de flautas e violões desenham serestas no ar. Num canto, um desafinado que o Jobim sacou. É o cenário de Madame Satã e de inúmeras dondocas faceiras que fazem da noite seu dia. Na memória a apoteose de um "show do Walter Pinto com mulheres mil": "O Rio aceso em lampiões e violões que quem não viu não pode entender o que é paz e amor". Jorge Luiz Silveira - Carnavalesco |
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