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IMPERATRIZ LUDOVICENSE
A
Sociedade Escola de Samba Virtual Imperatriz Ludovicense fundada em
01-01-2014 na época com sede em São Luís-MA,
nasceu da reunião de amigos que resolveram criar uma
agremiação virtual para disputar o carnaval virtual. O
nome fora escolhido pelo ex-presidente da agremiação
Samuel da Cruz Imperatriz faz homenagem à cidade de Imperatriz,
o termo ludovicense faz referencia a quem nasce em São
Luís, a capital do Estado. Para o carnaval de 2016 a escola
estreou na LIESV, contando com novos componentes para reforçar a
escola. Marcelo Jakare assumiu a presidência, com o novo vice
presidente
sendo Matheus Bianck, ambos com experiência no carnaval
virtual. A escola teve sua sede mudada para Curitiba, o restante da
equipe da escola foi mantida para a folia virtual, e com o enredo afro
"Sansakroma", a escola conquistou o título do Grupo de Acesso,
se classificando para o Especial em 2017, estreando na elite com uma
nona colocação. Em 2019, seria vice-campeã. As
cores oficiais são
o
vermelho, azul e ouro, os símbolo é uma coroa ladeada por
dois leões. Após um rebaixamento em 2020, deu a volta por
cima sendo campeã do Acesso em 2021, regressando assim à
elite do Carnaval Virtual.
SINOPSE
ENREDO 2022
O que há na Terra abaixo da terra?
SINOPSE A terra é sagrada Cair na lama é renovação … Olho pro meu corpo, sinto o frio me abater Sou enterrada e envolvida pela terra úmida e viva A morte poderia ser fim, mas é renascimento Portal para um outro mundo, partida e chegada Descer pela terra é o meu recomeço Sou devorada, fragmentada, decomposta A carne logo se esvai, mas a vida permanece Me torno outras substâncias, outras matérias Abaixo do chão, o tempo não para Raízes se espalham e criam tramas Viajo em linhas de diferentes espessuras Até chegar em tocas e refúgios Distantes da luz do sol, em plena escuridão Animais traçam túneis e caminhos Exploro seus esconderijos e ninhos Para habitar suas sociedades Sob a crosta terrestre, tantas histórias repousam Vejo carcaças de gigantes extintos E vestígios de grandes civilizações destruídas Me perco por ruínas nunca vistas Embaixo da terra, encontro preciosidades Muitos mistérios e belezas desconhecidas Me torno minerais que ninguém acredita Em grandes grutas que qualquer um duvida Abaixo do solo há outro planeta O extraordinário habita as águas Vejo no denso óleo coisas monstruosas E micro-organismos famintos em conflitos A vida subterrânea é outra Me modifico para ultrapassar limites Atravesso o escaldante manto Para chegar ao núcleo do planeta Ao contrário do que se pensa, Atinjo níveis inimagináveis de pressão Encontro seres em folia no calor do interior da Terra No festejo, sou lançada como confete Após a descida, começo a subir e a subir Me transformo em um fogoso magma Provoco um abalo em todas as estruturas Para retornar à minha superfície “Olho pro meu corpo, sinto a lava escorrer Vejo o próprio fogo, não há força pra deter Me derreto tonta, toda pele vai arder O meu peito em chamas solta a fera pra correr”* Sou a coroa que desceu pela Terra Sentou à esquerda do que habita as profundezas E voltou como a explosão de um vulcão Para incendiar o Carnaval *trecho da música “Pra Fuder”, da cantora Elza Soares. Composição de Kiko Dinucci. Autor do enredo: Cleiton Almeida |
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