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DISSECANDO AS JUSTIFICATIVAS (RESUMÃO DA SÉRIE A)
13 de maio de
2019,
nº 19 Eis
que finalmente vamos encerrar a nossa série "Dissecando as
Justificativas", que há quatro semanas (com o texto de hoje
incluso na conta) este humilde espaço deu início para
falar sobre os mapas contendo as justificativas dos grupos Especial e
Série A do carnaval carioca. Nos três textos anteriores,
mergulhamos nas justificativas do Grupo Especial, com prioridade aos
quesitos musicais e depois a um resumo dos seis quesitos seguintes.
Hoje é a vez de fazer um resumo geral destacando algumas
justificativas das notas na Série A, que pode ficar marcado como
o último ano de desfiles sob administração da
Lierj, vide o imbróglio que envolve esta e a recém-criada
Liga-RJ. Tal
qual como a Mangueira no Grupo Especial, a Estácio de Sá
conquistou o título da Série A com a
pontuação máxima de 270 pontos. Entretanto, a
vermelha e branca foi, digamos, mais eficiente (não era a
palavra adequada, mas enfim...) que a verde e rosa no comparativo de 36
notas. O Berço do Samba recebeu apenas uma nota 9.9 (enquanto a
Manga recebeu três delas na elite) de todos os julgadores. Foi no
quesito Evolução: Paulo Melgaço tirou um
décimo por observar um clarão entre uma ala e a terceira
alegoria. O terceiro quesito de melhor desempenho da quase rebaixada Sossego em toda apuração, perdendo para Bateria e Comissão de Frente, foi em Samba-Enredo. A obra assinada por Felipe Filósofo e parceiros, tão falada no pré-carnaval por unir os recursos anteriores de letra sem verbo, sem rima e em diálogo, deixou pela pista 0,7 totais. Foram dois 9.8, uma supreendente nota 10 e um 9.7, que foi descartado. Marcos Vinícius Monteiro alegou "difícil compreensão para o público"; "ligação precária entre os versos"; "harmonizar tantos recursos estilísticos dentro da mesma obra não foi exitoso"; "construção melódica deixa a desejar", entre outros.
No enredo sobre o Vale do Café, o Império da Tijuca
até tentou puxar uma sardinha pro agronegócio na letra de
seu samba - o que até chamei a atenção na análise que fiz sobre a safra da Série A neste SAMBARIO
que poderia dar a impressão de ser um "samba-merchan". E tal
coisa não agradou a pelo menos dois jurados: Renato Vazquez e
Sérgio Lobato, que deram 9.8. OFERENDAS Um dos motivos pelo qual a Inocentes de Belford Roxo acabou bem despontuada em Enredo foi pela narrativa confusa da abordagem do "Frasco do Bandoleiro". Gilmar Oliveira justificou isto ao conceder 9.7 a tricolor belforroxense. Vamos falar agora das duas notas que foram fundamentais para tirar a Cubango da briga pelo título: o 9.6 e 9.7 em Comissão de Frente. Respectivamente, Rudiglam Barros tirou 0,4 e Tânia Nhary tirou 0,3. Sendo que o primeiro, vamos combinar, ficou incompreensível de entender... E aqui terminamos a série "Dissecando as Justificativas" que por quatro semanas neste humilde espaço teve o simples propósito de passar a limpo e destacar os principais cadernos de mapas do Grupo Especial e Série A. Para agradecer ao leitor deste SAMBARIO pela atenção à esta série, nada como um desses agradecimentos que encontramos em algum caderno de julgamento... (Os agradecimentos da imagem são de Karem Mesquita, que julgou Mestre-Sala e Porta-Bandeira no Grupo Especial em 2017.) "Sambando por aí" volta na próxima semana em seu formato tradicional, quando, aí sim, vamos passar a limpo tudo que rolou no noticiário carnavalesco nos últimos dias. Nos vemos lá.
Carlos Fonseca
Twitter: @eucarlosfonseca Apresentador do Carnaval Show na Rádio Show do Esporte todas às quartas-feiras às 20h www.radioshowdoesporte.com.br |
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