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6 de maio de
2019,
nº 18
. Coluna Anterior: Dissecando
as Justificativas (Quesitos Musicais - Parte 2)
. Coluna Anterior: Dissecando
as Justificativas (Quesitos Musicais - Parte 1)
Como
já é de profundo conhecimento do leitor, há duas
semanas este humilde espaço está dissecando os mapas com
as justificativas dos respectivos grupos (veja as justificativas de Grupo Especial e Série A).
Não custa lembrar: aqui são apenas alguns mapas que
estamos abordando. Para uma análise mais detalhada quesito por
quesito, outra vez, recomendo a série "Justificando o
Injustificável" de Rafael Rafic no Ouro de Tolo.
Depois de dissecar mais a fundo os quesitos musicais, das quais o
escriba tem interesse e conhecimento, separamos agora alguns destaques
espalhados pelos demais quesitos que foram a julgamento.
OS TRÊS 9.9 VERDE E ROSA
Mesmo tendo conquistado o título com a pontuação
máxima de 270 pontos, a Mangueira recebeu três notas 9.9
que, evidentemente, foram descartadas. O primeiro deles foi
em Alegorias e Adereços, quando Walber Ângelo de
Freitas percebeu problemas de iluminação e, acreditem se
quiser, avistou um "intruso" que estava deitado em berço
esplêndido na parte traseira do abre-alas.
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O flagra da situação pode ser visto nesta imagem feita por Levi Bueno e postada no Setor 1, coluna de Romulo Tesi no portal da Band.
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Em Fantasias,
o julgador Paulo Paradela concedeu o 9.9 que acabou por ser a nota que
confirmou o título verde e rosa. A justificativa para tal fica a
livre interpretação do leitor.
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Entretanto,
o 9.9 que deu mais polêmica foi em Enredo. Artur Nunes Gomes
tirou 0,1 da verde e rosa, justificando que a
representação do genocídio indígena com
caveiras ensanguentadas no carro 2 e dos corpos na última
alegoria são antagônicos ao espírito carnavalesco.
Registra-se que o mesmo jurado deu 10 ao navio negreiro da Tijuca em
2019 e às crianças em caixões da Beija-Flor no ano
passado.
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Que a Beija-Flor foi a grande decepção do ano, isso todo mundo sabe. Que ninguém entendeu as fábulas colocadas no enredo, também. Todos os jurados de Enredo criticaram a inserção delas ao descontar, nos quatro módulos, 0,7 totais. Abaixo, a justificativa de Pérsio Gomyde Brasil (9,8).
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Além da falha tentativa de transformar um grande sucesso de Gonzaguinha em enredo e samba-enredo, o Império Serrano levou a Sapucaí outra inovação: a apresentação de seu casal de mestre-sala e porta-bandeira Diogo Jesus e Verônica em cima de uma plataforma, a mesma usada pela comissão de frente. Assim como todo o desfile, a ideia não foi aprovada pelos jurados, que deram um 9,7 (descartado), dois 9,8 e um 9,9. Abaixo, a justificativa de Beatriz Badejo.
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FALTOU ESPAÇO...
Império Serrano e Grande Rio foram penalizadas em
Evolução e um dos vários motivos listados
é, no mínimo, chocante: a falta de espaço para
evolução de Quitéria Chagas (rainha de bateria do
Império) e das musas da tricolor caxiense.
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Essa foi a dúvida do jurado Walber Ângelo de Freitas sobre a cor da santa presenta na última alegoria da Portela.
Em tempo: ele deu 10.
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. Coluna Anterior: Dissecando
as Justificativas (Quesitos Musicais - Parte 1)
Twitter: @eucarlosfonseca
Apresentador do Carnaval Show na Rádio Show do Esporte todas às quartas-feiras às 20h
www.radioshowdoesporte.com.br