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Desfile da Bambas Sambario
 


Ouça a transmissão do desfile, com narração de Ewerton Fintelman e comentários de Diego Araújo, Victor Raphael e Wellington Kirmeliene (Imperial)


Carnavalesco

Presidente

Intérprete

Leonardo Moreira

Marco Maciel

Antônio Carlos

Enredo

Autores

Bezerra da Silva - Um Produto do Morro Prova e Comprova Sua Versatilidade

Marco Maciel e Gabriel Carin

Montagem

15 alas, 3 carros alegóricos, 1 tripé e 1 casal de mestre-sala e porta-bandeira

Desfile
Letra do samba-enredo - Baixe o organograma com a descrição do desfile
.


 

Bezerra da Silva se orgulhava de ser do morro, lugar onde aprendeu a ser gente e onde sempre foi considerado por todos. A alegoria faz menção à capa do LP “Produto do Morro”, lançado em 1983 pelo sambista, que na foto aparece saindo de dentro de uma grande caixa de madeira, daquelas designadas a encomendas, como se ele fosse um autêntico produto do morro à venda ou entregue pelo correio...
Carro 3
Produto do Morro 


Trocadilho de “coca” da boa (a cocaína) e o doce “cocada”. O delegado resolve investigar o que aquela cocada tem de especial que está atraindo tantos fregueses no tabuleiro. A diligência experimenta o doce e, no fim, pede para que o delegado se esqueça do assunto. Mas uma obra-prima de Bezerra da Silva.Trocadilho de “coca” da boa (a cocaína) e o doce “cocada”. O delegado resolve investigar o que aquela cocada tem de especial que está atraindo tantos fregueses no tabuleiro. A diligência experimenta o doce e, no fim, pede para que o delegado se esqueça do assunto. Mas uma obra-prima de Bezerra da Silva.Trocadilho de “coca” da boa (a cocaína) e o doce “cocada”. O delegado resolve investigar o que aquela cocada tem de especial que está atraindo tantos fregueses no tabuleiro. A diligência experimenta o doce e, no fim, pede para que o delegado se esqueça do assunto. Mas uma obra-prima de Bezerra da Silva.Trocadilho de “coca” da boa (a cocaína) e o doce “cocada”. O delegado resolve investigar o que aquela cocada tem de especial que está atraindo tantos fregueses no tabuleiro. A diligência experimenta o doce e, no fim, pede para que o delegado se esqueça do assunto. Mas uma obra-prima de Bezerra da Silva.
Ala 15
É Cocada Boa

Outro grande sucesso do sambista, que faz um trocadilho do nome do expoente do Renascimento e a gíria “dar dois”, cujo significado é fumar maconha. Afinal, “se Leonardo dá Vinte, por que eu não posso dar dois”? E até Mona Lisa entrou no embalo...Outro grande sucesso do sambista, que faz um trocadilho do nome do expoente do Renascimento e a gíria “dar dois”, cujo significado é fumar maconha. Afinal, “se Leonardo dá Vinte, por que eu não posso dar dois”? E até Mona Lisa entrou no embalo...Outro grande sucesso do sambista, que faz um trocadilho do nome do expoente do Renascimento e a gíria “dar dois”, cujo significado é fumar maconha. Afinal, “se Leonardo dá Vinte, por que eu não posso dar dois”? E até Mona Lisa entrou no embalo...Outro grande sucesso do sambista, que faz um trocadilho do nome do expoente do Renascimento e a gíria “dar dois”, cujo significado é fumar maconha. Afinal, “se Leonardo dá Vinte, por que eu não posso dar dois”? E até Mona Lisa entrou no embalo...
Ala 14
Se Leonardo Dá Vinte...

Coitadas das sogras. Também eram sinônimo de chacota. O que dizer então de uma sogra que, de tão insuportável, levou o sequestrador à loucura? Isso sem contar seu pé tamanho 40, já que ela também parece um sapatão. Por conta desses predicados, não adianta nem vendê-la como muamba no Paraguai, pois ninguém vai querer...
Ala 13
Sequestraram Minha Sogra

Em mais um sucesso, dessa vez Bezerra manda sua esposa pro inferno. Porém, o diabo não a aceita por lá. Segundo o demônio, ele devolve a mulher simplesmente porque ela consegue ser pior que ele. O diabo até tenta jogá-la dentro do fogo, mas o próprio fogo implora, chorando: “vê se tira essa mulher daqui, porque ela está me queimando”. A música sintetiza o bom humor e o escracho das letras cantadas pelo sambista.Em mais um sucesso, dessa vez Bezerra manda sua esposa pro inferno. Porém, o diabo não a aceita por lá. Segundo o demônio, ele devolve a mulher simplesmente porque ela consegue ser pior que ele. O diabo até tenta jogá-la dentro do fogo, mas o próprio fogo implora, chorando: “vê se tira essa mulher daqui, porque ela está me queimando”. A música sintetiza o bom humor e o escracho das letras cantadas pelo sambista.Em mais um sucesso, dessa vez Bezerra manda sua esposa pro inferno. Porém, o diabo não a aceita por lá. Segundo o demônio, ele devolve a mulher simplesmente porque ela consegue ser pior que ele. O diabo até tenta jogá-la dentro do fogo, mas o próprio fogo implora, chorando: “vê se tira essa mulher daqui, porque ela está me queimando”. A música sintetiza o bom humor e o escracho das letras cantadas pelo sambista.
Ala 12
Mandei Minha Nêga Pro Inferno

“...se segura malandro, pra fazer a cabeça tem hora”. A questão das drogas sempre era debatida com muito bom humor pelos sambas de Bezerra. Mas, para consumi-la, tinha que ser na hora certa, sem a presença dos canas-duras e, principalmente, dos caguetes. O tripé faz uma alusão a São Murungar, entidade da Umbanda encarregada de realizar um inusitado trabalho... contra um indivíduo que misturou cocaína com maisena. A ordem dada é a seguinte: “Me diz vovó, me diz vovó, quem foi que botou maisena no meu pó”.
Tripé 1
Vou Apertar, Mas Não Vou Acender Agora...

Bezerra foi consolidando um estilo pejorativamente conhecido como “sambandido”, por dar a entender que suas letras defendiam criminosos. Na verdade, o sambista, na condição de porta-voz do morro, sempre defendeu seus habitantes, combatendo – tal qual um embaixador das favelas - a desigualdade social com que conviviam, tanto por questões raciais quando pela precária situação financeira. O preconceito sempre “crucificou” o favelado, vítima de uma sociedade famigerada e cheia de malícia.Bezerra foi consolidando um estilo pejorativamente conhecido como “sambandido”, por dar a entender que suas letras defendiam criminosos. Na verdade, o sambista, na condição de porta-voz do morro, sempre defendeu seus habitantes, combatendo – tal qual um embaixador das favelas - a desigualdade social com que conviviam, tanto por questões raciais quando pela precária situação financeira. O preconceito sempre “crucificou” o favelado, vítima de uma sociedade famigerada e cheia de malícia.Bezerra foi consolidando um estilo pejorativamente conhecido como “sambandido”, por dar a entender que suas letras defendiam criminosos. Na verdade, o sambista, na condição de porta-voz do morro, sempre defendeu seus habitantes, combatendo – tal qual um embaixador das favelas - a desigualdade social com que conviviam, tanto por questões raciais quando pela precária situação financeira. O preconceito sempre “crucificou” o favelado, vítima de uma sociedade famigerada e cheia de malícia.
Ala 11
A Favela é um Problema Social

Como sempre acontece, os políticos só se recordam dos morros e favelas em época de eleição. E lá estão eles, na maior demagogia e hipocrisia, pedindo votos dos favelados e apertando mão em mão. Já diria Bezerra: “Hoje ele pede seu voto e amanhã manda a polícia lhe bater”. O sambista sempre foi um crítico ferrenho dos ditos “colarinhos brancos”, os “171 engravatados”. A propósito, Bezerra da Silva faleceu num dia 17... de janeiro. Dezessete de um. Ou um-sete-um. Coincidência ou obra do destino?
Ala 10
Candidato Caô-Caô

Bezerra também cantava a polêmica das prisões de chefes de morros reverenciados pelas comunidades. Um exemplo clássico é a captura do traficante José Carlos dos Reis Encina, o Escadinha. Chefão do Morro do Juramento, sua prisão causou uma grande comoção no lugar, já que Escadinha tinha a fama de benfeitor para com os moradores do local. No samba “Meu Bom Juiz”, Bezerra clama para que o juiz de Direito faça uma reflexão sobre o caso envolvendo Escadinha, apelando para o lado emocional.Bezerra também cantava a polêmica das prisões de chefes de morros reverenciados pelas comunidades. Um exemplo clássico é a captura do traficante José Carlos dos Reis Encina, o Escadinha. Chefão do Morro do Juramento, sua prisão causou uma grande comoção no lugar, já que Escadinha tinha a fama de benfeitor para com os moradores do local. No samba “Meu Bom Juiz”, Bezerra clama para que o juiz de Direito faça uma reflexão sobre o caso envolvendo Escadinha, apelando para o lado emocional.Bezerra também cantava a polêmica das prisões de chefes de morros reverenciados pelas comunidades. Um exemplo clássico é a captura do traficante José Carlos dos Reis Encina, o Escadinha. Chefão do Morro do Juramento, sua prisão causou uma grande comoção no lugar, já que Escadinha tinha a fama de benfeitor para com os moradores do local. No samba “Meu Bom Juiz”, Bezerra clama para que o juiz de Direito faça uma reflexão sobre o caso envolvendo Escadinha, apelando para o lado emocional.
Ala 09
Meu Bom Juiz

Primeiro grande sucesso de Bezerra da Silva, o samba “Pega Eu” conta a inusitada história de um ladrão que, ao invadir um barracão com o intuito de roubá-lo, fica traumatizado com a miséria do local. Tanto que resolve sair gritando pela rua: “Pega eu que eu sou ladrão”. O bom humor sempre prevaleceu nos sambas de Bezerra.Primeiro grande sucesso de Bezerra da Silva, o samba “Pega Eu” conta a inusitada história de um ladrão que, ao invadir um barracão com o intuito de roubá-lo, fica traumatizado com a miséria do local. Tanto que resolve sair gritando pela rua: “Pega eu que eu sou ladrão”. O bom humor sempre prevaleceu nos sambas de Bezerra.Primeiro grande sucesso de Bezerra da Silva, o samba “Pega Eu” conta a inusitada história de um ladrão que, ao invadir um barracão com o intuito de roubá-lo, fica traumatizado com a miséria do local. Tanto que resolve sair gritando pela rua: “Pega eu que eu sou ladrão”. O bom humor sempre prevaleceu nos sambas de Bezerra.
Ala 08
Pega Eu Que Eu Sou Ladrão

Já diria o nosso sambista: “Eu batalho a vida inteira / Pra bancar essa mulher / E ela ainda diz a todo mundo / Que eu sou um tremendo Zé Mané”. Mulher interesseira e oferecida é pejorativamente conhecida como “piranha”. Coitados do maridos que, constantemente traídos, ganhavam adornos como uma “antena de televisão” na cabeça: o famoso chifre. Por essas e outras que “piranha não dá no mar... somente na água doce se apanha”.Já diria o nosso sambista: “Eu batalho a vida inteira / Pra bancar essa mulher / E ela ainda diz a todo mundo / Que eu sou um tremendo Zé Mané”. Mulher interesseira e oferecida é pejorativamente conhecida como “piranha”. Coitados do maridos que, constantemente traídos, ganhavam adornos como uma “antena de televisão” na cabeça: o famoso chifre. Por essas e outras que “piranha não dá no mar... somente na água doce se apanha”.Já diria o nosso sambista: “Eu batalho a vida inteira / Pra bancar essa mulher / E ela ainda diz a todo mundo / Que eu sou um tremendo Zé Mané”. Mulher interesseira e oferecida é pejorativamente conhecida como “piranha”. Coitados do maridos que, constantemente traídos, ganhavam adornos como uma “antena de televisão” na cabeça: o famoso chifre. Por essas e outras que “piranha não dá no mar... somente na água doce se apanha”.
Ala 07
Passistas
Piranha

Bezerra da Silva um dia cantou: “Se não fosse o samba, quem sabe hoje em dia eu seria do bicho / não deixou a elite me fazer marginal / e também em seguida me jogar no lixo”. São trechos da música que serviu de esquenta para a entrada da Bambas Sambario na João Jorge Trinta. O samba fez de Bezerra um homem consagrado até depois da morte, o tornando um dos expoentes mais notáveis do gênero. Nada mais justo a bateria homenagear o ritmo que tanto nos contagia.Bezerra da Silva um dia cantou: “Se não fosse o samba, quem sabe hoje em dia eu seria do bicho / não deixou a elite me fazer marginal / e também em seguida me jogar no lixo”. São trechos da música que serviu de esquenta para a entrada da Bambas Sambario na João Jorge Trinta. O samba fez de Bezerra um homem consagrado até depois da morte, o tornando um dos expoentes mais notáveis do gênero. Nada mais justo a bateria homenagear o ritmo que tanto nos contagia.Bezerra da Silva um dia cantou: “Se não fosse o samba, quem sabe hoje em dia eu seria do bicho / não deixou a elite me fazer marginal / e também em seguida me jogar no lixo”. São trechos da música que serviu de esquenta para a entrada da Bambas Sambario na João Jorge Trinta. O samba fez de Bezerra um homem consagrado até depois da morte, o tornando um dos expoentes mais notáveis do gênero. Nada mais justo a bateria homenagear o ritmo que tanto nos contagia.
Bezerra da Silva um dia cantou: “Se não fosse o samba, quem sabe hoje em dia eu seria do bicho / não deixou a elite me fazer marginal / e também em seguida me jogar no lixo”. São trechos da música que serviu de esquenta para a entrada da Bambas Sambario na João Jorge Trinta. O samba fez de Bezerra um homem consagrado até depois da morte, o tornando um dos expoentes mais notáveis do gênero. Nada mais justo a bateria homenagear o ritmo que tanto nos contagia.Bezerra da Silva um dia cantou: “Se não fosse o samba, quem sabe hoje em dia eu seria do bicho / não deixou a elite me fazer marginal / e também em seguida me jogar no lixo”. São trechos da música que serviu de esquenta para a entrada da Bambas Sambario na João Jorge Trinta. O samba fez de Bezerra um homem consagrado até depois da morte, o tornando um dos expoentes mais notáveis do gênero. Nada mais justo a bateria homenagear o ritmo que tanto nos contagia.Bezerra da Silva um dia cantou: “Se não fosse o samba, quem sabe hoje em dia eu seria do bicho / não deixou a elite me fazer marginal / e também em seguida me jogar no lixo”. São trechos da música que serviu de esquenta para a entrada da Bambas Sambario na João Jorge Trinta. O samba fez de Bezerra um homem consagrado até depois da morte, o tornando um dos expoentes mais notáveis do gênero. Nada mais justo a bateria homenagear o ritmo que tanto nos contagia.
Ala 06
Bateria

Se Não Fosse o Samba

Bezerra da Silva sempre criticava os alcaguetes, ditos “dedos duros”, que delatavam à polícia as atividades fora da lei cometidas por algum amigo ou conhecido, causando a revolta na comunidade. Afinal, a lei do morro, segundo Bezerra, é “ver, ouvir e calar”. O “dedo duro” também é popularmente conhecido como “caguete”, “dedo de gesso”, “dedo de anzol”, “boca de radar”, “língua de tamanduá” e “dedo de seta”.Bezerra da Silva sempre criticava os alcaguetes, ditos “dedos duros”, que delatavam à polícia as atividades fora da lei cometidas por algum amigo ou conhecido, causando a revolta na comunidade. Afinal, a lei do morro, segundo Bezerra, é “ver, ouvir e calar”. O “dedo duro” também é popularmente conhecido como “caguete”, “dedo de gesso”, “dedo de anzol”, “boca de radar”, “língua de tamanduá” e “dedo de seta”.Bezerra da Silva sempre criticava os alcaguetes, ditos “dedos duros”, que delatavam à polícia as atividades fora da lei cometidas por algum amigo ou conhecido, causando a revolta na comunidade. Afinal, a lei do morro, segundo Bezerra, é “ver, ouvir e calar”. O “dedo duro” também é popularmente conhecido como “caguete”, “dedo de gesso”, “dedo de anzol”, “boca de radar”, “língua de tamanduá” e “dedo de seta”.Bezerra da Silva sempre criticava os alcaguetes, ditos “dedos duros”, que delatavam à polícia as atividades fora da lei cometidas por algum amigo ou conhecido, causando a revolta na comunidade. Afinal, a lei do morro, segundo Bezerra, é “ver, ouvir e calar”. O “dedo duro” também é popularmente conhecido como “caguete”, “dedo de gesso”, “dedo de anzol”, “boca de radar”, “língua de tamanduá” e “dedo de seta”.
Ala 05
Dedo Duro

O então mendigo encontrou na Umbanda a sua salvação, se convertendo à religião, que serviu de impulso para um restante de vida muito bem sucedido. Dona Iracema encaminhou Bezerra para um terreiro na Gávea, chefiado por seu Ogum, o Caboclo Rompe Mato. Lá ficou por quatro anos, tornando-se médium. Além de só bater cabeça pra vovó, era essencial também ficar “zero a zero com o vovô”, ou seja, não possuir nenhum tipo de dívida com ele.
Carro 2
Meu Pai é General de Umbanda

“Bater cabeça”, na gíria umbandista, é reverenciar. A vovó é representada na figura de dona Iracema. Graças a uma mandinga dela, no terreiro Caboclo Junco Verde, Bezerra livrou-se de uma praga que haviam lhe rogado anos antes, o que o fez sofrer dissabores por sete anos. Incorporada como Vovó Henriqueta, a preta velha mostrou, num copo d’água, o rosto de uma mulher que ele havia magoado e que teria feito um trabalho contra Bezerra.“Bater cabeça”, na gíria umbandista, é reverenciar. A vovó é representada na figura de dona Iracema. Graças a uma mandinga dela, no terreiro Caboclo Junco Verde, Bezerra livrou-se de uma praga que haviam lhe rogado anos antes, o que o fez sofrer dissabores por sete anos. Incorporada como Vovó Henriqueta, a preta velha mostrou, num copo d’água, o rosto de uma mulher que ele havia magoado e que teria feito um trabalho contra Bezerra.“Bater cabeça”, na gíria umbandista, é reverenciar. A vovó é representada na figura de dona Iracema. Graças a uma mandinga dela, no terreiro Caboclo Junco Verde, Bezerra livrou-se de uma praga que haviam lhe rogado anos antes, o que o fez sofrer dissabores por sete anos. Incorporada como Vovó Henriqueta, a preta velha mostrou, num copo d’água, o rosto de uma mulher que ele havia magoado e que teria feito um trabalho contra Bezerra.“Bater cabeça”, na gíria umbandista, é reverenciar. A vovó é representada na figura de dona Iracema. Graças a uma mandinga dela, no terreiro Caboclo Junco Verde, Bezerra livrou-se de uma praga que haviam lhe rogado anos antes, o que o fez sofrer dissabores por sete anos. Incorporada como Vovó Henriqueta, a preta velha mostrou, num copo d’água, o rosto de uma mulher que ele havia magoado e que teria feito um trabalho contra Bezerra.
“Bater cabeça”, na gíria umbandista, é reverenciar. A vovó é representada na figura de dona Iracema. Graças a uma mandinga dela, no terreiro Caboclo Junco Verde, Bezerra livrou-se de uma praga que haviam lhe rogado anos antes, o que o fez sofrer dissabores por sete anos. Incorporada como Vovó Henriqueta, a preta velha mostrou, num copo d’água, o rosto de uma mulher que ele havia magoado e que teria feito um trabalho contra Bezerra.“Bater cabeça”, na gíria umbandista, é reverenciar. A vovó é representada na figura de dona Iracema. Graças a uma mandinga dela, no terreiro Caboclo Junco Verde, Bezerra livrou-se de uma praga que haviam lhe rogado anos antes, o que o fez sofrer dissabores por sete anos. Incorporada como Vovó Henriqueta, a preta velha mostrou, num copo d’água, o rosto de uma mulher que ele havia magoado e que teria feito um trabalho contra Bezerra.“Bater cabeça”, na gíria umbandista, é reverenciar. A vovó é representada na figura de dona Iracema. Graças a uma mandinga dela, no terreiro Caboclo Junco Verde, Bezerra livrou-se de uma praga que haviam lhe rogado anos antes, o que o fez sofrer dissabores por sete anos. Incorporada como Vovó Henriqueta, a preta velha mostrou, num copo d’água, o rosto de uma mulher que ele havia magoado e que teria feito um trabalho contra Bezerra.“Bater cabeça”, na gíria umbandista, é reverenciar. A vovó é representada na figura de dona Iracema. Graças a uma mandinga dela, no terreiro Caboclo Junco Verde, Bezerra livrou-se de uma praga que haviam lhe rogado anos antes, o que o fez sofrer dissabores por sete anos. Incorporada como Vovó Henriqueta, a preta velha mostrou, num copo d’água, o rosto de uma mulher que ele havia magoado e que teria feito um trabalho contra Bezerra.
Ala 04
Baianas

Só Bato Cabeça Pra Vovó

“Kojak” é uma gíria do morro pra identificar a polícia, também popularmente conhecida como “cana-dura” ou “bicho”. A ala representa o uniforme da polícia do Rio nos anos 50, época em que Bezerra mendigou, cuja cor era marrom. Bezerra, nos tempos mais difíceis, foi constantemente preso, sempre de forma injusta. Era discriminado pelos policiais devido à sua condição social. Mas um de seus maiores orgulhos era sua folha penal possuir um “nada consta”. Ou seja, Bezerra da Silva nunca deu mole pra Kojak.“Kojak” é uma gíria do morro pra identificar a polícia, também popularmente conhecida como “cana-dura” ou “bicho”. A ala representa o uniforme da polícia do Rio nos anos 50, época em que Bezerra mendigou, cuja cor era marrom. Bezerra, nos tempos mais difíceis, foi constantemente preso, sempre de forma injusta. Era discriminado pelos policiais devido à sua condição social. Mas um de seus maiores orgulhos era sua folha penal possuir um “nada consta”. Ou seja, Bezerra da Silva nunca deu mole pra Kojak.“Kojak” é uma gíria do morro pra identificar a polícia, também popularmente conhecida como “cana-dura” ou “bicho”. A ala representa o uniforme da polícia do Rio nos anos 50, época em que Bezerra mendigou, cuja cor era marrom. Bezerra, nos tempos mais difíceis, foi constantemente preso, sempre de forma injusta. Era discriminado pelos policiais devido à sua condição social. Mas um de seus maiores orgulhos era sua folha penal possuir um “nada consta”. Ou seja, Bezerra da Silva nunca deu mole pra Kojak.“Kojak” é uma gíria do morro pra identificar a polícia, também popularmente conhecida como “cana-dura” ou “bicho”. A ala representa o uniforme da polícia do Rio nos anos 50, época em que Bezerra mendigou, cuja cor era marrom. Bezerra, nos tempos mais difíceis, foi constantemente preso, sempre de forma injusta. Era discriminado pelos policiais devido à sua condição social. Mas um de seus maiores orgulhos era sua folha penal possuir um “nada consta”. Ou seja, Bezerra da Silva nunca deu mole pra Kojak.
Ala 03
Dando Mole Pra Kojak

Bezerra da Silva se instalou no Morro do Cantagalo, popularmente conhecido como o Morro do Galo, que também seria sempre exaltado em seus sambas. O Cantagalo é sua referência de identidade no Rio, pois viveu lá por 20 anos. Os chapéus do mestre-sala e da porta-bandeira são ornamentados por “galos”. Já a saia da porta-bandeira reproduz o morro.
Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira 1
Sou do Morro do Galo

O nome da ala é inspirado no título de um samba autobiográfico gravado por Bezerra da Silva em 1983. Após se desencantar com seu pai, passou a trabalhar como pedreiro na construção civil e como instrumentista em uma emissora de rádio. Quando ficou desempregado, penou por sete anos na metafórica rua da amargura, vagando pelas ruas como mendigo, esfarrapado, sem ter onde morar e nem o que comer.O nome da ala é inspirado no título de um samba autobiográfico gravado por Bezerra da Silva em 1983. Após se desencantar com seu pai, passou a trabalhar como pedreiro na construção civil e como instrumentista em uma emissora de rádio. Quando ficou desempregado, penou por sete anos na metafórica rua da amargura, vagando pelas ruas como mendigo, esfarrapado, sem ter onde morar e nem o que comer.O nome da ala é inspirado no título de um samba autobiográfico gravado por Bezerra da Silva em 1983. Após se desencantar com seu pai, passou a trabalhar como pedreiro na construção civil e como instrumentista em uma emissora de rádio. Quando ficou desempregado, penou por sete anos na metafórica rua da amargura, vagando pelas ruas como mendigo, esfarrapado, sem ter onde morar e nem o que comer.O nome da ala é inspirado no título de um samba autobiográfico gravado por Bezerra da Silva em 1983. Após se desencantar com seu pai, passou a trabalhar como pedreiro na construção civil e como instrumentista em uma emissora de rádio. Quando ficou desempregado, penou por sete anos na metafórica rua da amargura, vagando pelas ruas como mendigo, esfarrapado, sem ter onde morar e nem o que comer.
Ala 02
O Preço da Glória (Rua da Amargura)

Ao chegar no Rio de Janeiro, José se tornaria Bezerra, para se distinguir de tantos josés da silva vindos do Nordeste. A alegoria representa todos os morros e favelas da capital carioca, sempre defendidos e exaltados por Bezerra em seus sambas. Nos bares, conheceu o samba de partido alto. Bezerra também tinha a vocação para ser intérprete de compositores desconhecidos. Para formar seu repertório, ia nos morros e favelas cariocas para gravar os sambas cantados nas tendas e biroscas.
Carro 1
Aqueles Morros

Após se desencantar com a Marinha Mercante, onde se alistou para tentar seguir os passos do pai desconhecido, o adolescente José resolveu se encontrar com ele no Rio de Janeiro. Para isso, viajou clandestinamente, apenas com a roupa do corpo, escondido no porão de um navio repleto de sacos de açúcar, do Recife à capital carioca. Seria descoberto pela tripulação quatro dias depois da partida.Após se desencantar com a Marinha Mercante, onde se alistou para tentar seguir os passos do pai desconhecido, o adolescente José resolveu se encontrar com ele no Rio de Janeiro. Para isso, viajou clandestinamente, apenas com a roupa do corpo, escondido no porão de um navio repleto de sacos de açúcar, do Recife à capital carioca. Seria descoberto pela tripulação quatro dias depois da partida.Após se desencantar com a Marinha Mercante, onde se alistou para tentar seguir os passos do pai desconhecido, o adolescente José resolveu se encontrar com ele no Rio de Janeiro. Para isso, viajou clandestinamente, apenas com a roupa do corpo, escondido no porão de um navio repleto de sacos de açúcar, do Recife à capital carioca. Seria descoberto pela tripulação quatro dias depois da partida.
Ala 01
No Porão de um Navio, a Chegada ao Rio

José Bezerra da Silva nasceu em Recife, no ano de 1927. Durante a gravidez de sua mãe, seu pai, que pertencia à Marinha Mercante, abandonou a família pra morar no Rio de Janeiro. Em sua infância na capital pernambucana, sua maior diversão era tocar zabumba, tambor característico em todos os ritmos nordestinos, entre eles o “coco”, gênero do qual se auto-intitularia “rei” anos mais tarde. Porém, a prática musical era proibida por sua conservadora família, com quem tinha seguidos conflitos.
Comissão de Frente
Tem Zabumba em Recife