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VIRADOURO - 2025

VIRADOURO - 2025

Enredo: Malunguinho - o Mensageiro de Três Mundos
Compositores: Paulo César Feital, Inácio Rios, Marcio Andre Filho, Vaguinho, Chanel, Igor Federal e Vitor Lajas

Acenda tudo que for de acender
Deixa a fumaça entrar
Sobô Nirê Mafá, Sobô Nirê!
Evoco, desperto nação coroada
Não temo o inimigo
Galopo na estrada
A noite é abrigo
Transbordo a revolta dos mais oprimidos
Eu sou caboclo da mata do Catucá!
Eu sou pavor contra a tirania!
Das matas, o Encantado
Cachimbo já foi facão amolado
Salve a raiz do Juremá!

Ê juremeiro! Curandeiro, ó!
Vinho da erva sagrada
Eu viro num gole só (bis)
Catiço sustenta o zeloso guardião
Trago a força da Jurema
Não mexe comigo, não!

Entre a vida e a morte, encantarias
Nas veredas da encruza, proteção
O estandarte da sorte é quem me guia
Alumia minha procissão
Do parlamento das tramas
Para os quilombos modernos
A quem do mal se proclama
Levo do céu pro inferno
Toca o alujá ligeiro
Tem coco de gira pra ser invocado
Kaô, consagrado!
Reis Malunguinho, encarnado
Pernambucano, mensageiro bravio

O rei da mata que mata quem mata o Brasil!
(bis)

A chave do cativeiro
Virado no Exu Trunqueiro
Viradouro é Catimbó!
Viradouro é Catimbó!
(bis)
Eu tenho corpo fechado
Fechado, tenho meu corpo
Porque nunca ando só!
(Porque nunca ando só!)