UNIDOS DA VILLA RICA
UNIDOS
DA VILLA
RICA
FUNDAÇÃO |
20/03/66 |
CORES |
Azul e Amarelo |
QUADRA |
Ladeira dos Tabajaras, 681
Copacabana
22031-110
Telefone: 2548-4775
Fax: 2548-4775 |
BARRACÃO |
Rua Santo Cristo, 87
Santo Cristo |
SÍMBOLO |
Coroa |
RESULTADOS - SAMBAS-ENREDO
HISTÓRICO
Dividindo a preferência dos moradores da
Zona Sul do Rio com a São Clemente, o G.R.E.S Unidos da Villa
Rica de Copacabana origina-se de um bloco de enredo, fundado em
20 de março de 1966. A história da fundação
da Unidos da
Villa Rica começa na década de 60, quando um grupo de
moradores
decidiu fundar uma agremiação apenas com a finalidade de
dar um
pouco de alegria para os moradores da região. No início,
os
componentes não tinham compromissos oficiais, apenas curtiam o
carnaval descendo a Ladeira dos Tabajaras batucando em latas,
panelas e o que mais surgisse (e emitisse som), para animar o
carnaval pelas ruas de Copacabana.
No entanto, em 1966, já com uma
estrutura definida os fundadores da Villa Rica sentiram a
necessidade de filiar a agremiação na
Federação dos Blocos
Carnavalescos do Estado do Rio de Janeiro, dando início a uma
nova jornada. O G.R.B.C. Unidos da Villa Rica logo despontou como
um dos mais promissores blocos de enredo e até o ano de 1988,
marcou presença nos desfiles oficiais. Naquele mesmo ano, ficou
decidido durante Assembléia Geral Extraordinária que o
melhor
para a agremiação seria voltar às origens de
escola de
samba.
Filiado
à Associação das Escolas de
Samba do Estado do Rio de Janeiro, o G.R.E.S. Unidos da Villa
Rica dava início a uma nova fase da sua história
sacramentando
os anseios da comunidade de Copacabana. A passagem para
agremiação credenciada na Associação das
Escolas de Samba do
Rio de Janeiro só veio, porém, no ano de 1990. Em apenas
cinco
anos de existência já estava entre as grandes escolas do
Carnaval Carioca, desfilando no Grupo Especial em 1995, até hoje
sua única participação na elite, quando fechou as
apresentações numa terça-feira já
ensolarada, com o enredo "Deu Pano pra Manga".
Em 2007,
um incêndio em seu barracão acarretou na
destruição de
várias alegorias a poucos dias do carnaval, fazendo a escola ser
rebaixada para o Grupo D. No ano seguinte, após mais um
desastroso desfile, a Villa Rica amargou um novo descenso. Em
2009, desfilou no Grupo E, o último grupo. Apenas 14 anos
depois de estar entre as grandes do carnaval carioca. Menos mal que
obteve o acesso ao Grupo D com o vice-campeonato.
No ano seguinte, mais
um acesso: agora para o Grupo C, graças ao vice-campeonato do
Grupo D. Em 2013, caiu do Grupo B para o C, onde permaneceu até
2015, quando um novo rebaixamento proporcionou a queda para o Grupo D,
onde se manteve até 2018, quando foi campeã. Em 2019,
desfilou no Grupo C. Desde 2020, integra o Grupo Especial da Intendente.
A Villa Rica, de cores forte - amarelo ouro e azul pavão -
é o
orgulho de Copacabana, e vem através do presidente Nego Wando e
de toda sua diretoria restabelecendo o desenvolvimento da
agremiação da Ladeira dos Tabajaras. Os fundadores da
agremiação foram: Dona Neném, Jorge Marreco,
Bacalhau, Luiz
Chimbirra, Ernesto, Cirene, Dona Nadir, Infhá, Nelson Marcolino,
Nei, Paulo Fidel, Bira do Barro, Dona Neuza, Rubão, Carlinho da
Zuleida, Wilson Werneck, Hélio Pé Grande, Luizinho Crioulo,
Tapioca, Queixinho, Demar, Ovídio, Domingo Carrula, Ademar
Gordo, Adolfo, Pauzinho, Hélio Aruanda, Ninilson do Cavaco,
Calego e Eli Campos.
RESULTADOS DA
ESCOLA
1991 - 1ª no Grupo
SS
Três Raças e a Eterna Coroação de Momo
1992 - 2ª no Grupo C
Do Negro ao Branco à Raiz da Cultura
Antônio Sérgio Carvalho
1993 - 1ª no Grupo B
Quem não Arrisca não Petisca, Façam o Jogo
Antônio Sérgio Carvalho
1994 - 1ª no Grupo A
Copacabana, Meu Amor
Antônio Sérgio Carvalho e Maria José (Zezé)
1995 - 15ª no Grupo Especial
Deu Pano pra Manga
Sylvio Cunha
1996 - 10ª no Grupo A
A Lavagem do Bonfim - Escola não desfilou
1997 - 4ª no Grupo B
Cores D'África
Comissão de Universitários
1998 - 2ª no Grupo B
Ferrogun
Sérgio Murilo e Lucas Pinto
1999 - 11ª no Grupo A
Sargentelli, Lenda Viva do Ziriguidum
Nêgo Wando e Comissão de Carnaval
2000 - 3ª no Grupo B
Coração de Três Raças
Sérgio Murillo
2001 - 5ª no Grupo A
Da Vila Olímpica à Villa Rica, Chiquinho da Mangueira, um
Exemplo de Vida
Paula Vannier
2002 - 11ª no Grupo
A
Sou Rio, sou Grande, sou Villa Rica do Norte
Verônica Almeida
2003 - 10ª no Grupo B
Do Trigo da Terra... Arte do Pão
Marco Antônio
2004 - 12ª no Grupo
B
Adoiá, a Poderosa Força das Águas, o
Símbolo Gerador da
Vida
Luiz Cavalcanti
2005 - 8ª no Grupo
C
Em sua Viagem Ambiental, Villa Rica Recicla o Carnaval
Tadeu Salgado
2006 - 8ª no Grupo C
Malandragem, Adeus: Com Exceção do Zé o Resto
é Mané
Severo Luzardo Filho
2007 - 13ª no Grupo C
Carukango
Oswaldo Luiz (Deco)
2008 - 12ª no Grupo D
Entre Armas e Flores, Vandré, o Anjo da Canção
Fábio Santos
\
2009 - 2ª no Grupo E
Villa Rica de janeiro a janeiro festeja o calendário
brasileiro
Rafael Torres e Alexandre Rangel
.
2010 - 2ª no Grupo D
As Grandes Conquistas da Humanidade
Rafael Torres e Alexandre Rangel
.
2011 - 9ª no Grupo C
Brasil sem Fronteiras
Raphael Torres e Alexandre Rangel
.
2012 - 2ª no Grupo C
Do reino do Sol ao bairro imperial - Feira de São
Cristóvão: o Nordeste é aqui!
Raphael Homem e Regis Kammura
.
2013 - 9ª no Grupo B
Em
busca da felicidade
Regis Kammura
.
2014 - 6ª no Grupo C
Em
busca da felicidade
Regis Kammura
.
2015 - 11ª no Grupo C
Sou
criança outra vez
Regis Kammura
.
2016 - 8ª no Grupo D
Bahia: canto, encanto e magias!
Juniel Dias
2017 - 9ª no Grupo D
Amazônia, o coração do Brasil!
Juniel Dias
2018 - 1ª no Grupo D
Rio de Janeiro - Pedaço do meu Brasil, Terra de Encantos Mil
Juniel Dias
2019 - 5ª no Grupo C
África Brasil: sangue, suor e lágrimas. A herança que nos uniu
Juniel Dias
2020 - 17ª no Grupo Especial da Intendente
Muito Prazer, eu sou o Samba
Juniel Dias
SAMBAS-ENREDO
1991
Enredo: Três raças e eterna coroa de momo
Compositores: Antônio da Conceição[Pelé],
Carlinhos Melodia e
Cacau
Exaltamos as três raças
Que formam o elo
Da nossa nação
O negro, o branco, o índio
Responsáveis pela miscigenação
Quando os lusitanos aqui chegaram
Da aventura veio a sedução
Tem gemido na senzala
Tem afoxé ô (bis)
Jongo capoeira e candomblé
Mais tarde
Surgiu o Zé Pereira
A tradição do carnaval
A maior festa audiovisual
Vem vem
Venha comigo amor
Hoje tem festa
Tem coroação
Rei momo vai ser coroado
O Vila Rica é o anfitrião
Batam palmas pessoal
Brindem com taças (bis)
Pro bem espantar o mal
1993
Enredo: Quem não arrisca não petisca, façam
o jogo
Compositores: César Nascimento, Jorge Luiz e João da
Silva
Quem não arrisca não petisca
Quem avisa amigo é
Lançada a sorte
Villa Rica vem com fé
É no jogo que eu vou
Me entregar pra emoção (bis)
Sonhos e fantasias
Mergulhar na ilusão
Com os bichos me encantei
No carteado sou rei
A sinuca me fascina
No teço-teco, bafo-bafo me criei
Vem amor
Vem comigo jogar (bis)
No jogo da vida
Quero ser teu par
E na esperança lá vou eu
O meu destino é caminhar
Loto, sena ou raspadinha
Quem dera eu, um dia acertar
Me tornar um marajá
Não precisar mais trabalhar
Que vida boa
Tô curtindo de montão
O sorteio na televisão
Hoje a Villa faz o jogo
Este enredo genial (bis)
Roda roleta neste carnaval
E traz riquezas e progresso pro país
E o meu povo fica mais feliz
1994
Enredo: Copacabana, meu amor
Compositores: Carlinhos Melodia e Antônio da
Conceição
Sim, sou eu
Colírio pros olhos do mundo
Sei que sou
Vitrine pra tudo e assumo
Meu verde é de esperança
Meu céu beija meu mar
Meu sol que irradia
Um sorriso em cada olhar
Dos becos à lembrança
A vontade de voltar
Sou princesinha do mar
Domingo de sol, do calçadão
Que paisagem
Repleta minha areia
Saudades da própria saudade
E como esquecer do Bon Marchê
Dos dezoito maestrais
Do cassino, do teatro de revista
Dos artistas imortais
Oi Dendeca Faceira
Que vai pra lá, vem pra cá (bis)
Que faz da noite seu dia
Neste seu balançar
O sonho também é realidade
Eu não tenho apartheid
O luxo, o lixo, o bem e o mal
De tudo tenho um pouco
Em minha essência
Poesia, dança e crença
Conferência mundial
Odoiê, odoiê, odoiá (bis)
Rosas brancas pra Iemanjá
1995
Enredo: Deu pano pra manga
Compositores: Carlinhos Melodia, Antônio da
Conceição e Nego
Wando
Tecendo nas malhas do tempo
Entrelaçando folhas e fibras vegetais
Vem do homem primitivo
O tecido rudimentar
A arte que encantou a nossa terra
As telas retratando o além-mar
Que me dera, amor
Te vestir na cor
Do país da cerejeira em flor
Negro plantou, colheu, teceu (bis)
Pintou, bordou na fazenda do senhor
Hoje vejo minha Villa Rica
Deslumbrando na avenida
Num banho de beleza e cor
No bailar dos ventos
Mostra o nosso tempo
O jeans modernizou ôôô
Na teia da aranha eu tô
Na lã que dá calor (bis)
No linho ou na seda, amor
Você fica linda como uma flor
1996
Enredo: A Lavagem do Bonfim
Compositores: Gilmar L. Silva, Mauro Gaguinho e Vandro
Bahia, terra de todos os santos
Magia de encantos
É bênção de pai Oxalá
Voa pomba da paz
Onde o rei dos orixás
Se irradia
E segue a Romaria
Com o toque do ajarim
Baianas e águas claras
Pra lavagem do Bonfim
São águas de
Oxalá
Echeuêbaba (babá) (bis)
Na fonte que eu fui buscar
Tem festa no terreiro e na igreja
Sinto misticismo pelo ar
Senhor do Bonfim que nos proteja
Rosas brancas quero ofertar
Decantar vestido de azul e ouro
Bahia é quem guarda o tesouro
Mistério que veio lá do além-mar
O meu canto encanta
A quem tem fé
Axé, meu Senhor do Bonfim, axé
O meu canto encanta
A quem tem fé
É canto na lira do candomblé
1997
Enredo: Cores D'África
Compositores: ???
Amor
O arco-íris coloriu a passarela
E nesta tela de sedução
Brilha um continente tão bonito
De Angola ao Egito
Na minha canção
Oh, mãe África
Sou negro sim, sou de zoeira
Quero agitar sua bandeira
É canto, é dança
A cultura que veio de lá
Sou iaiá de ioiô
Sou ioiô de iaiá
De corpo e alma eu tô aí de novo
Pois o meu povo quer me ver passar
Linda, colorida e tão singela
A negritude me fascina
A moda domina
Sou parte dessa arte mundial
Nesse movimento social
Ô gira roda, pretinha, mulata, morena
Ginga com a tua beleza
Exaltando a raça
Sou Villa Rica
convocando a massa
1998
Enredo: Ferrogun
Compositores: Gilmar L.Silva, Vicente das Neves e Celsinho
Silva
Batam forte os atabaques nesta festa
Para saudar o ferreiro do céu
Salve Ogum que venceu a batalha
Vestido de búzio e palha, proteja meu caminhar
Na criação do mundo
Fez a viagem com Odudua e Obatalá
Ogum onirê (onirê)
O abedé orum (bis)
Neste meu canto de fé guerreia
É teu axé que clareia
(Hoje tem Villa)
A Villa toda Rica e tão formosa
Vem na força deste orixá
Pro guardião da massa
Traz oferendas pra lhe ofertar
No brilho da sua espada
Rege a magia dos metais
Na luta do dia-a-dia
Sua energia me dá força e paz
Lebaraô exu
Não tem demanda (bis)
Sou "Ferrogum"
Lá na mata tem minério
E tem dendê (bis)
Salve todos os orixás
A benção ogum megê
1999
Enredo: Sargentelli, lenda viva do Ziriguidum
Compositores: Mauro Gaguinho, Manoelzinho Poeta e Lelo de
Cordovil
Um dia no berço da boemia
Ele nasceu
Sonhava algum dia ser cantor
Ary Barroso lhe deu força e valor
Em sua linda trajetória
De glórias e amores
O seu destino traçou
Fez do menino
Um grande apresentador
No embalo da folia, sei
que sou mais um (bis)
Sargentelli, lenda viva do Ziriguidum
Assim, no rádio se realizou ô ô
Com personagens que marcaram
A nossa MPB
Do seu tio Lamartine era fã
Botafoguense, portelense por amor
"Iemanjá", sua mãe santa vem abençoar
O carnaval do meu Brasil
A Villa Rica traz encantos mil
Ôba-ôba, meu povo
No requebrado da mulata (bis)
Cai na ginga do boêmio
Que é filho da Lapa
2000
Enredo: Coração de três raças
Compositores: Carlinhos Melodia, Antônio da
Conceição,
Marciano e Serginho Raiz
Já fui pros deuses morada
Sou abençoada pelo criador
Sou coração de três raças
Sou berço e pousada sou acolhedor
Sou filho do sol com a lua
Fui ilha, sou terra, pulmão para o mundo
Mancebos guerreiros, guardiões de verdade
Minhas florestas sentem saudades
O tempo que tudo consome
Sem ter consciência ira destruir
As belezas deste pais menino
Que o negro sofrido ajudou construir
Rufam os tambores, vou festejar
A tarde separa o dia
Que a noite vai encontrar
No sorriso da criança tem amor
A semente é esperança, só quem plantou
Igualdade e saber, viu futuro
Florescer de prosperidade
2001
Enredo: Da Vila Olímpica à Villa Rica, Chiquinho
da
Mangueira, um exemplo de vida
Compositores: Waguinho do Cavaco, Alexandre Sena e Élson
Pinheiro
Hoje eu venho exaltar
Essa figura tão querida
Foi lá em Vila Isabel
Que começou a sua vida
Se misturava com os bambas
A verde e rosa
O seu verdadeiro amor
Conhecendo Tia Alice
Um projeto social iniciou
Pelas crianças,
então,
ele lutou
Com humildade ele foi um sonhador (bis)
E promovendo os esportes, fez feliz
Jovens que orgulham este país
Assim toda a comunidade
Agradece de verdade
Pelo bem que praticou
A Inglaterra, seu trabalho aplaudiu
Pro mundo projetou nosso Brasil
Até Bill Clinton se emocionou
Francisco de Carvalho, és um vencedor
Da Vila Olímpica a Villa Rica
Chiquinho da Mangueira (bis)
É um exemplo de vida
Pra essa cidade inteira
2002
Enredo: Sou Rio, Sou Grande, Sou Villa Rica do Norte
Compositores: Neguzinho, Marciano, J.Vieira e Zezé Fonseca
Paraíso no Nordeste
Do bravo guerreiro cariri
Rio Grande do Norte
A Villa Rica é carnaval e vem mostrar
A terra dos sonhos, cobiça além-mar
Forte Reis Magos, uma estrela
Marco inicial gerou Natal
Mossoró de relíquias, riquezas minerais
Deu ao negro liberdade, um canto de paz
Literato do folclore nacional
Câmara Cascudo é imortal
Potiguar olhos de mar da miscigenação
Forró é seu pecado, São João é
tradição (bis)
O sanfoneiro não pode parar
O bate coxa vai até o sol raiar
Parnamirim, base aérea espacial
Trampolim da vitória na Segunda Guerra Mundial
E o gringo chegou, fez forall e dançou ô ô
Partiu num bye bye, deixando costumes
Amores e sementes para trás
Praias tão lindas, Genipabu e o famoso cajueiro
Sal, algodão, carnaúba e caju, dão o ano inteiro
Tempero bom, culinária tradicional
Rendas, bordados, mercado do sisal
O cabra macho orgulhoso diz
Meu Rio Grande, o futuro é aqui (vem amor)
Vem amor, ver o sol tingindo céu e mar (bis)
Coqueirais, salineiras, caiçaras navegar
2003
Enredo: Do Trigo da Terra... Arte do Pão
Compositores: Negozinho, J. Vieira e Robinho do Cavaco
A Villa Rica seu enredo vem mostrar
Da terra o trigo
O pão é arte secular
Desde a pré-historia
Hoje predomina no comercio popular
Veio do Egito com leveza saborosa
Para os gregos e romanos
Na Europa propagar
Com toque feminino
Ofertavam aos seus deuses
Para lhes glorificar
Os latinos até hoje
Mantém a tradição (bis)
Em suas cerimônias
Não pode faltar o pão
Tornou-se obra de arte
Emoldurado suvenir para os casais
Quinhão na Roma antiga
Na Idade Média, seu costume perdurou
Ganhou castelo, projetou=se em Paris
Um brioche não dispenso
Um pão francês, eu peço bis
Seja suíço, pão de queijo ou decorado
Que não falte em nossa mesa
Este pão abençoado
O famoso Pão de Açúcar
Que seduz o mundo inteiro (bis)
Tá na vitrine
Do meu Rio de Janeiro
2004
Enredo: Odoiá... A poderosa força das
águas, o símbolo
gerador da vida
Compositores: Pato Roco, Edinho, Luiz Pião, Xandão e
Júnior
O mar é poderoso e soberano
Que maravilha, o berço de odoiá
A água é o símbolo que gera a vida
A Villa Rica a sua força vai mostrar
O incesto se fez
E este sangue virou rio, virou mar
Canta avenida em homenagem
A mamãe Iemanjá
Iemanjá, ô Iemanjá
Hoje a festa é toda sua
Na sua força, tenho fé (bis)
Sou Villa Rica estou de pé
E meu samba continua
Nasceu da terra a vegetação
E o ar foi dando forma aos orixás
Sereia vou pro mar, ouço seu canto
Janaína estou de branco
Para o mundo eu peço paz
No seu mar jogo oferendas
Acredite nessa lenda
Proteção ao pescador
No meu Rio, eu faço a festa
Copacabana, reveillón se consagrou
Quero água pra beber (beber, beber)
Nas águas vou me banhar (bis)
Neste mar, eu tiro onda
Deixo a onda me levar
2005
Enredo: Em sua Viagem Ambiental, Villa Rica Recicla o
Carnaval
Compositores: Oswaldo, Moises, Pedrinho Só, e Tomé Boca
Mole
Hoje a Villa Rica está
em festa
Na passarela vamos preservar
Na natureza, nada se perde, nada se cria
Tudo se transforma em arte
E eu vou cantando em poesia
O bicho homem com a sua ambição
Destruindo o planeta com a devastação
Em nossa cidade, eu vou (bis)
Com muito samba no pé, amor
Oh Mãe Natureza, como é triste falar em você
Sua fauna está sofrendo
Seres estão morrendo
Com a poluição
Mas sua beleza é infinita
Essa terra tão bonita
Estão pouco se lixando pra preservação
É lixo pra lá, é lixo pra cá
Ninguém se lixa, é só lixar (bis)
E numa viagem ambiental
A Villa Rica faz seu carnaval
2006
Enredo: Malandragem, Adeus: Com Exceção do
Zé o
Resto é Mané
Compositores: Pato Roco, Marinho Vaidade, Benson e Luiz Pião
A Villa Rica faz
o retrato falado
Da malandragem dos primórdios carnavais
Malandro que é malandro não vacila
E quando briga, olha, tem mulher por trás
As maltas têm guerreiros, capoeiras imortais
Na luta não morreu, se transformou
No Rio de Janeiro, a Lapa é reduto de bambas
A boemia vai até o sol raiar
E se não for malandro, dança
Na morada dos anjos, a invocação
Preservar a malandragem é a salvação
Zé, faça tudo que quiser
Só não maltrate (bis)
O coração dessa mulher
Olha o breque, Morengueira
Vem, levanta meu astral (bis)
Villa Rica traz malandros
Pra brincar o carnaval
Saudações àqueles que partiram
Deixando aqui na terra, a cultura
Pintor, escritor, compositor
O que fizeram sempre foi com muito amor
Uma pequena notável com Zé Carioca
Ao mundo encantou
Chora, a boemia toda chora
Saudades de você vamos sentir
Quem é malandro é, é seu Zé
Dou adeus à malandragem (bis)
Que o resto é mané
2007
Enredo: Carukango
Autores: Leonardo Trinta, Everton Cesar, Ricardinho e Leo Torres
Sobre um mar de sofrimento
Villa Rica navegou
Com seu grito de lamento
Negro se eternizou
Liberdade, uma estrela a brilhar
Esse líder feiticeiro
Não se deixou escravizar
Lá na Serra do Deitado, com seu legado
O quilombo se formou
Há de ser sempre lembrado
Pelo exemplo que deixou
E lutando, Carukango
Liderou sua nação (bis)
Almejando a liberdade
Com bravura e emoção
Na batalha, entregou a própria vida
Os quilombolas ressuscitam na avenida
Têm na cor um grande orgulho
A negritude é a razão maior
Seu sangue derramou e Iansã soprou
Vai Carukango, envolvido em nosso manto
Pros braços de Iemanjá
Nas suas águas, com as bênçãos de
Oxalá
Um braço forte retornando para o lar
Oh, Mãe África
Venho aqui te exaltar (bis)
Em memória dos seus filhos
Salve nosso orixá
2010
Enredo: As Grandes Conquistas da Humanidade
Autores:
Pato Roco, Fio, Rico, Expedito e Moura
Desponta
Villa Rica tão formosa
Reluzente veio para iluminar
As conquistas da humanidade
Neste carnaval a revelar
Do universo de mistérios
Segredos de uma civilização
Novas teorias despertaram
As cores da imaginação
Na medicina, a vacina pra curar
Azul e amarelo, meu DNA
"Roda" baiana a coroa vai girar
No trem da folia eu vou embarcar (bis)
Decola meu vôo a eternidade
Pro meu sonho se tornar realidade
A energia que aquece, ilumina a multidão
Deixa o povo "ligado" na telecomunicação
E assim segue a humanidade
Conquistas, vai além... No futuro à ambição
De atravessar as fronteiras
Quebrar as barreiras, ao limite chegar
Minha escola em alto astral
Na Intendente conquistando o carnaval
Hoje é dia de festa, vem cantar!
Villa Rica na avenida, a desfilar
Suas conquistas e glórias (bis)
Que a humanidade alcançou
E o nosso sonho se realizou
2011
Enredo: Brasil
sem fronteiras
Compositores: André Cabeça, Dudu Linhares, Marcelo
Menezes e Ronaldo Lemos
Terra à vista
Anunciaram as caravelas de Cabral
Diante da inocência nativa
Despida sob a cruz de Portugal
Cenário de perfeita natureza
Que encantou a realeza
É o nascimento do Brasil colonial
Das trocas, gentileza que se faz desconfiar
Retirando o Pau-Brasil do seu lugar
Cultivando a exploração
Vermelha é a raça que lutou por liberdade
Contra a branca divindade
Pintando as cores da nova nação
Sou caboclo, estrela-guia de famosos orixás
Filho de preto, de branco, de tudo um pouco (bis)
Sou da mistura dos mais belos ancestrais
Da África
Aportam navios negreiros
Trazendo mão de obra escravizada
Candomblé e batucada
Resiste à dança disfarçada dos guerreiros
Venceu a abolição
Da negra mão nos cafezais
Abrindo o campo da infinita imigração
Diversidade de riquezas culturais
A Vila é rica de amor
E canta a miscigenação (bis)
Hoje meu sangue, azul e amarelo
Exalta as cores do meu pavilhão
2012
Enredo: Do reino
do Sol ao bairro imperial - Feira de São
Cristóvão: o Nordeste é aqui!
Compositores: Pato Roco, Dudu Cantão, Rico Bernardes, Rafael
Mikaiá, Cacau e Edinho
Sob a luz do sol que alumia
Um recanto de beleza singular
De um povo valente e sonhador
Que feliz nasceu para versar
Com a benção assim concedida
Segue a corte em sua missão
Toca esse fole sanfoneiro
Pra saudade levar no coração
Do repente nasce a poesia
E um novo reinado então surgia
É dia de festa, sou rei!
Não chores não, pois um dia eu voltarei (bis)
A padroeira, eu peço proteção
Vamu simbora no compasso do baião
Oh mainha!
Desembarquei em uma terra fascinante
Encontrei retirantes
Vi num sorriso o meu traço cultural
No doce paladar veio a lembrança
Do xote, xaxado, danado de bom
Sou cabra da peste...
Vim do nordeste, pra ser feliz
Nas asas brancas de um sonhador
Em São Cristovão cultivei minha raiz
Vem nesse gingado, meu samba é arretado
Vai te seduzir... (bis)
Sou Villa Rica, se avexe não
Sinta os acordes do meu coração
2017
Enredo: Amazônia, o coração do Brasil!
Compositores: Pato Roco, Dudu Cantão, Igor K., Cacau, Edinho e Diogo Rodrigues
Reflete nas águas do rio
O brilho de um novo amanhecer
Desperta a natureza em seu encanto
É magia e acalanto… É avida florescer
Santuário de riquezas fascinantes
O mais lindo relicário de belezas sem igual
De onde brota a seiva da vida
Onde a ciência busca a cura do mal
Vou cuidar desse imenso Eldorado
Sou dono dessa terra, filho desse chão (bis)
Sou guerreiro som “o protetor”
Resistindo contra a força do invasor
Mas se a ambição vem destruir
Eu não posso sucumbir
Pelo bem da humanidade
“Amazônia” seu nome traz a esperança
Seu verde reluziu em meu olhar
No peito a raiz desse lugar
Na oportunidade a cada dia
Em nossas mãos o futuro está
O que é nosso ninguém vai tirar
O meu samba é um grito de alerta
Proteja a fauna e nossa floresta (bis)
A Villa Rica é preservação
Plante essa semente no seu coração
2018
Enredo: Rio de Janeiro - Pedaço do meu Brasil, Terra de Encantos Mil
Compositores: Pety Barbosa, Sandra Castro, Júlia Castro,
Cláudio Alves, Sérgio Hermenegildo, Jussara Pereira,
Luiza Alves Fontella, Raphael O Krek, Wanderley Freitas
Cantem bem alto meu nome
Que eu vou lhe dizer: Sou Villa Rica
Muito prazer! (bis)
Carioca da gema
O meu poema é pra você
Meu Rio relicário de amor
É obra prima do criador
Bonito pela própria natureza
Um cenário que o Mundo consagrou
De amarelo e azul nesta avenida
A Villa Rica mostra o seu amor febril
Cidade Maravilhosa coração do meu Brasil
De braços abertos a te esperar
Melhor lugar não há! (bis)
És orgulho deste povo feliz
Cartão Postal do meu país
Terra do funk e de outras canções
Que mexem na alma da gente
Com cavaquinho e um violão
Cantamos um samba dolente
A Lapa é boêmia…
A malandragem nos arrepia
Um chope gelado na mesa do bar
Churrasco na laje, vou me bronzear
“Praia e sol, Maracanã, futebol…. Domingo”
Pra Yemanjá, rosas brancas
Brilha no céu a esperança
Requebra mulata que hoje já é carnaval
Neste desfile especial