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Enredo: Ka Ríba Tí Ye - Que Nossos Caminhos se Abram Compositores: Cláudio Russo, Moacyr Luz, Júlio Alves, Alessandro Falcão, W. Correa, Chico Alves e Pier Olodumarê mandou Oxalá me conduzir pelo céu da liberdade Me falou Orunmilá Vai meu filho semear pelo mundo a humanidade Nos caminhos de Exu Me perdendo encontrei nua e crua essa verdade Que a raiz do preconceito Nasce do olhar estreito da cruel desigualdade Sou Alabê gungunando o tambor Trago cantos de dor, de guerra e de paz Pra ver secar todo pranto nagô E gritar por direitos iguais Meu sangue negro que escorre no jornal Inundou um oceano até a Pedra do Sal Eh! Dandara! A espada é a palavra, eh! Não vai ser escrava (bis) Hei de ver outras negras minas Um baobá malê que nasceu do chão Pra vencer a opressão com a força da melanina Negro é cultura e saber Ka Ríba Tí Yê, caminhos de sol Onde Mercedes, Stellas Por becos e vielas Se fazem farol Pra iluminar alafins E morrer só de rir feito mil Benjamins E cantar! Cantar! Cantar!… A beleza retinta que veio de lá E cantar! Cantar! Cantar!… Pra saudar o meu orixá Ogunhiê! Okê Arô! Laroyê! Meu pai kaô (bis) Tem sangue nobre de Mandela e de Zumbi Nas veias do povo preto do meu Tuiuti |
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