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Em Busca do Eldorado

SINOPSE ENREDO 2014

Em Busca do Eldorado

"O show está só começando!"

E com o show da nossa escola, começa também o ritual do El Dourado (O homem de ouro). Vamos mostrar que o imperador da cidade dourada era coberto de ouro e logo em seguida o mesmo se jogava nas águas e assim fazia o metal precioso dissolver de seu corpo. Oferendas também eram arremessadas nas águas e com o passar dos anos o fundo do lago acumulou um grande tesouro. Tesouro trazido de uma cidade construída com valioso metal. Já do outro lado do oceano vieram os exploradores, com cede de encontrar novos impérios, enfrentaram a mata perigosa, as febres e os nativos que escondidos entre as folhagens, atiravam dardos envenenados.  Depois de perder a maioria de seus homens a expedição encontrou a pátria dos Chibchas que provavelmente para expulsar os invasores, contaram a lenda do El Dourado (O homem de ouro) e de sua cidade coberta de ouro. Assim a expedição continuaria sua jornada em busca da cidade e deixaria o povo Chibcha para trás. Será lenda ou verdade? O Eldorado existe ou é só uma história que um homem desesperado contou pra salvar seu povo? Eu não sei. Só sei que foi o suficiente para que mais expedições viessem em busca da cidade. Logo depois mais notícias sobre o lugar surgiram. Agora além do ouro a cidade também contava com a canela, especiaria cobiçada na época. Tudo que o invasor queria, ouro e canela em abundância. Mais tarde outra expedição navegou pelo rio-mar e encontrou uma tribo de mulheres guerreiras, semelhante a lenda grega das amazonas, mulheres que possuíam habilidades no manuseio de armas brancas e cavalgavam com perfeição. Um dos descobridores, Francisco de Orellana, recordando a lenda, batizou o rio de Amazonas. Logo depois surgiram novas coordenadas, a notícia agora era que alguns incas aviam fugido e se refugiado no alto das montanhas, lá fundaram uma cidade com as mesmas características do Eldorado, Manoa, o novo reino do homem de ouro. Durante muito tempo Antônio de Berrío, governador de um vasto território no local das expedições, guardou o segredo de Manoa e chefiou três buscas a cidade. Em uma de suas buscas Berrío encontrou com o Sir Walter Raleigh, que tentava recuperar a sua abalada fama de colonizador. Levando-o a beber, o inglês extraiu de Berrío o segredo sobre a cidade, aprisionou-o temporariamente e voltou ao seu país, escrevendo, encantado, sobre Manoa e Eldorado, como chamou o reino do Homem de Ouro. O Livro de Raleigh não despertou o interesse e as suas próprias tentativas para descobrir o Eldorado foram como eram de se esperar... Um fracasso. Muitos partiram em busca de uma lenda, em busca do ouro e da verdade sobre o Eldorado, muitos enlouqueceram tentando decifrar enigmas e achar registros da existência do reino do homem de ouro, mais nada foi encontrado. Uma verdadeira febre do ouro se espalhou, uma espécie de embriaguez que permitiu aos caçadores de tesouros aguentarem as dificuldades incríveis impostas pelas terras desconhecidas, por um clima duro e povos hostis. Exploraram, mais de nada valeu o esforço. Quanto aos nativos, o fato de possuírem um metal tão apreciado pelos europeus foi a sua tragédia, para eles o ouro era uma coisa bela com que se enfeitavam as pessoas, as casas e os altares. Quando chegaram os estrangeiros vindos do mar, os indígenas não conseguiam perceber por que razão o metal era tão ambicionado: não protegia do frio como uma manta, não enchia o estômago como o milho, não dava prazer como o tabaco ou uma bebida forte. No entanto, o que os europeus queriam, acima de tudo, era o ouro, e por isso, acreditaram no Eldorado, o qual, se alguma vez existiu, já tinha desaparecido muito antes de aqueles o procurarem, como a inocência dos indígenas, ceifada pela crueldade dos invasores. A Imperador revive a lenda em busca do seu próprio Eldorado do samba. Um lugar entre as grandes. Uma busca que não cabe explicação. Por isso, nós "conquistadores da alegria" vamos viajar nesta nova expedição! Venha com a gente nesta viagem cheia de mistérios!

"Avante Unidos do Imperador!"

(Texto: Ricardo Hessez)