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SINOPSE ENREDO 2010Ópera Negra – O Alabê de Jerusalém
Autor do Enredo: Thiago Meiners Justificativa: A necessidade de contar essa
história deve-se ao povo brasileiro que não confia suficientemente em sua fé e
que não acredita como deveria em sua crença. A luta por fincar uma raiz, por
plantar no chão sementes que traduzem todo o sentimento de ser livre e ao mesmo
tempo ser preso a uma única chama de esperança e fé vale a pena, por toda
história construída por Alabê. A profecia se cumpriu e nasceu a dádiva yorubá.
Todos já sabiam que um menino iria caminhar pelo mundo, espalhando sua crença,
conhecendo outras culturas e vivendo em completa harmonia com todas religiões.
Novas culturas, lugares, paixões e outros sentimentos revelam que não só Alabê,
mas qualquer homem deve ter fé e acreditar em si mesmo, na sua religiosidade.
Um exemplo de fé e espelho da emoção e devoção vai passar por aqui. Que ele
volte a vida material para nos contar sua saga e ser um exemplo para qualquer
homem. Que rufem os tambores e atabaques! Ogans façam ressoar um som de guerra!
Vem aí, a Ópera Negra – O Alabê de Jerusalém! Axé! Introdução: Fé e sincretismo religioso.
Crença e luta. Devoção e respeito. São palavras que juntas traduzem todo o
sentimento da saga de Alabê. A Ópera Negra está pronta para começar. Os
tambores rufam, artistas entram na avenida para apresentar um espetáculo de fé.
A Tigres de Niterói retorna ao carnaval virtual para contar a saga de Ogundana,
um negro africano que viaja pelo mundo na busca de uma única crença e cultura e
descobre que a vida não é como ele imaginava. Que comece a história do mais
valente filho de Xangô. Setor 1: Alabê em Terra - Que se Cumpra a Profecia! Tambores
de guerra a
ressoar... Ogans estancam o couro de atabaques e tambores para anunciar
o
ínicio da Ópera Negra e o retorno da entidade espiritual
mais guerreira de toda
história. A música começa a ser ouvida, a
canção “Defesa do Alabê” toca todos
corações e notas musicais entram na alma de cada um,
porque agora está em
terra, o Alabê de Jerusalém. “Já que você deu licença Canção Defesa do Alabê, Altay Veloso. Sou Alabê e exijo respeito.
Minha história não mente e os fatos me fazem acreditar que poucos homens foram
como eu fui. Contarei para todos a minha saga, uma saga de fé, onde honrei
todas responsabilidaes de um verdadeiro homem africano e conheci e respeitei
todas diferenças culturais e religiosas. Fui profetizado e considerado uma
dádiva dos orixás. Meus pais eram sacerdotes e em um dos cultos de magia negra,
um homem, filho de Xangô, recebeu um oráculo em seu corpo, que profetizou o
nascimento de seu sucessor, um também filho de Xangô, com a missão de espalhar
a fé, conhecer culturas e aprender a respeitá-las acima de tudo. Hoje estou
aqui, seguindo a profecia, para começar a contar a minha saga e que a minha
história seja um espelho, iluminando o coração de cada um de vocês. Setor 2: Ogundana - O Filho de Xangô Meus orixás tinham a missão de
me ensinar conceitos de preservação a raiz africana e nunca deixar que a chama
da minha fé se apague. Nasci e fui criado como uma dádiva, e cresço como um
anjo negro, predestinado a me tornar um Alabê (na terra carrega instrumentos
musicais, no céu, é um mensageiro dos orixás na morada do homem). Com a benção dos meus orixás, a
profecia começa a ser cumprida e me torno um Alabê na terra, com a função de
carregar instrumentos musicais Setor 3: Um Mundo Delirante Em Ifé, na minha infância,
tive devaneios sobre outras culturas. Viajantes de todos lugares do mundo
passavam por minha cidade contando histórias sobre outras culturas e conhecendo
sobre minha cultura africana yorubá e se encantavam com todos ensinamentos
sobre orixás. Toques para Oxalá, Xangô, Oxum, Logun e Omulu arrepiam viajantes,
que descobrem a música, sabedoria e a arte da minha cidade. Comecei a ouvir histórias
fascinantes dos viajantes e a imaginar um mundo delirante, onde uma única fé
dominava todos povos e reinos e assim a cultura se mesclava formando um mundo
único sem guerras e sem dor. Fiz oferendas ao meu pai Xangô, pedindo paz
espiritual para deixar minha morada e seguir meu destino, deixando minha cidade
para construir um novo caminho onde eu poderia descobrir todas as crenças e
culturas que meu coração mandasse. Setor 4: Trilhando Novos Caminhos Quando fiz doze anos, parti
para um mundo novo, seguindo meu destino e cumprindo toda a profecia que foi
feita sobre mim. Fui descobrir novas terras que até então eram desconhecidas
por mim. Conheci a cultura de dois impérios africanos. O império Axum, de
cultura geral africana, era um armazém de especiarias africanas e orientais.
Tinha como reis, descendentes do Rei Salomão e da Rainha de Sabá e suas cidades
eram cosmopolistas ricas, tendo pessoas de várias culturas diferentes como:
budistas, cristãos, judeus e núbios vivendo em harmonia. Passei pelo rio Nilo, que
esbanjava fertilidade, e encontrei em suas margens um novo império, o Meroe.
Com uma cultura diferenciada, o império Meroe mantém uma cultura
“afro-egípcia”, onde toda sua arquitetura egípicia possui traços africanos.
Faraós negros são inspirações das pirâmides, esculturas e templos, além de
deuses egípcios que tem cor negra. Os impérios Meroe e Axum me serviram de
exemplo, mostrando que meu devaneio pode se tornar realidade, tendo em um local
de povos diferentes, culturas em comunhão. Segui meu caminho, passei por
savanas, animais silvestres e encontrei os mais variados tipos de flores
africanas até chegar ao reino da Núbia, no Egito. O reino que era controlado
pelo império Axum é a mais antiga civilização negra da África e estava em
conflito com o império Romano, que queria controlar o reino para depois atacar
diretamente o império Axum. No reino da Núbia, vi parte de minha crença e
cultura yorubá e encontrei uma civilização negra com fortes traços egípcios, o
que me deixou fascinado com a forma de miscigenação entre as culturas. Encontrei um centurião ferido
na batalha do império Romano contra o império Axum e o ajudei, curando-o com o
poder medicinal das ervas que aprendi na minha terra. Recebi um convite do
centurião e parti para Roma, onde graças a meu conhecimento sobre a natureza
pude rabalhar para o imperador César Augusto nas oficinas de sábios. Usei meu
conhecimento para fabricar medicamentos, construir invenções e acima de tudo,
aprendi sobre a cultura romana e ensinei sobre a cultura yorubá, sempre
respeitando as diferenças. Setor 5: O Encontro com o Mensageiro Maior Devido a conquistas do império
Romano, deixei a capital após cinco anos e parti para a Cesária. Na Cesária,
encontrei a luz que guiaria meu caminho, o amor. Na comunidade essênia vi um
povo santo que faz do respeito e amor pontos essenciais para viver e conheci Judith,
uma bela negra africana na qual me apaixonei. Segui meus ensinamentos e
casei-me com ela, seguindo as tradições essênias e yorubás. Me mudei para Galiléia, onde
começou verdadeiramente minha saga de fé, onde aprendi coisas que jamais
aprenderia com outro homem. Já presenciei alguns milagres de milagreiros e
curandeiros, mas ninguém nunca foi como ele. Conheci Jesus Cristo, um homem que
tinha poderes sobrenaturais devido a sua grande fé. Seus poderes foram
comparados ao de uma fênix, quando chegou a ressucitar pessoas e torná-las
pessoas melhores. Me encantei com o Sermão da
Montanha e logo após me tornei um aprendiz de Jesus e com os ensinamentos de
meu mestre comecei a unir os ensinamentos yorubás com cristãos. Em Jerusalém,
presenciei a última ceia e logo após, a sua crucificação. Fiquei apenas com
ensinamentos e mensagens de meu eterno mestre. Aprendi a lição fundamental da
vida, respeitar as diferenças e construir minha vida seguindo minha fé, meu
coração. Setor 6: O Começo de Uma Nova Saga – O Mito Alabê Senti um aperto no peito e
perdi o amor da minha vida. Minha esposa Judith, faleceu em uma viagem para
visitar parentes na Judéia e assim perdi o senso da realidade, me tornando um
louco vagando no deserto. Recebi um chamado de meus orixás e minha fé me fez acordar
para a morte, que seria o início de uma nova vida. Abençado por meus orixás,
aceitei o meu destino e morri para renascer. Me transformei no Alabê de
Jerusalém. Mensageiro dos orixás na terra, Alabê é o espelho de um homem que
lutou por seu destino e mesmo perante outra crença uniu sua fé ancestral em uma
só, criando sua própria religiosidade. Usei meus ensinamentos e
construí uma morada nos céus, uma morada onde eu acompanharia a vida na terra e
seria um espelho da fé. Minha saga apenas começou e uma nova história começará
a ser escrita, mas por vocês. Sintam o coração, conquistem a paz interior e
façam dos seus sentimentos um aprendizado de vida, como eu fiz. Retornarei a
minha morada nos céus, e espero que a minha mensagem tenha sido transmitida da
melhor forma. Axé. Por fim, um tributo a Altay
Veloso. O homem que criou o mito ancestral Alabê e transformou sua história na
Ópera Negra – O Alabê de Jerusalém, que reuniu os mais diveros artistas da
música popular brasileira. Altay mostrou ser um homem que possui a alma de
Ogundana e preservou sua raiz perante outras crenças e religiões. Que esta
mensagem ilumine para sempre o Orun-Ayê. O rufar dos tambores anuncia o fim da
Ópera Negra. Luzes se apagam. Obrigado. Informações sobre palavras yorubás: Bibliografia: http://www.acontecenacidade.com.br/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=102 http://www.tamboreiros.hpg.ig.com.br/ http://cidinhadasilva.blogspot.com/2008/02/ogundana-o-alab-de-jerusalm.html http://www.oalabeloja.com/loja/sOALABE.asp http://www.richarddeogum.com.br/ http://www.internext.com.br/valois/pena/50.htm http://www.vivos.com.br/33.htm DVD, Ópera Negra - O Alabê de Jerusalém, de Altay Veloso e produção
CD, Trilha Sonora da Ópera
Negra – O Alabê de Jerusalém, de Altay Veloso e produção Vídeo de Música Inspiradora: |
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