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A Soberana Ordem dos Barões - Os Caminhos te Conduzem à Leopoldina (Siri de Ramos - 2019)
JUSTIFICATIVA DO ENREDO A nossa grande proposta é evidenciar a importância de grandes feitos, de quatro ilustres Barões de nossa história, são eles; Barão de Mauá, Barão de Drummond, Barão de Guaraciaba e honrosamente coroar Luiz Pacheco Drummond, como o ilustre Barão do GRES Imperatriz Leolpoldinense. Nossa viagem começa com a chegada da família real ao Brasil, trazendo um império de grandiosos legados, dentre eles a independência do País, mas o que queremos trazer como proposta, é a grande importância de nobres senhores que obtiveram seus títulos de honra, por terem suma importância no período histórico da nossa formação. Nota-se a realização de uma ferrovia, projeções de agentes imobiliários, a ascensão de um negro ao título nobilárquico e o reconhecimento do percursor fundamental, o grande inspirador para a glória de um pavilhão. O Siri de Ramos traz a incrível história de quatro grandes homens, Barões de título e altivez e os seus feitos memoráveis. A determinação e força transmitidas pela história do eminente Barão de Mauá, o sonhador Barão de Drumond, o forte e aguerrido Barão de Guaraciaba e o amado Barão da Imperatriz!!! Hoje o GRES SIRI DE RAMOS, pede passagem e convida a todos para serem conduzidos nessa viagem pela realeza de um progresso de lendários títulos. SINOPSE No dia 22 de janeiro de 1808, chegava ao Brasil – Cidade de Salvador, a família real portuguesa, fugindo das tropas do exército francês, comandadas por Napoleão Bonaparte. O Estado português estava, então, sob a regência do príncipe D. João de Bragança, uma vez que a Rainha D. Maria I encontrava-se afastada do trono desde 1792. Dom João, por sua vez tomaria outras decisões muito importantes para o desenvolvimento do Brasil, ao chegar ao Rio de Janeiro, transferiu a sede do governo português para a cidade carioca. Incontestável a importância da família real portuguesa no país, pois através dela, alcançamos nossa independência, proclamada por Pedro, herdeiro de Dom João. Isso, porém, já é o começo de uma outra história. Reconhecendo todo legado histórico real, o GRES Siri de Ramos, estende seu manto verde e branco para exaltar esses homens que tiveram e tem sua importância na construção da formação de nosso período histórico. Para a construção de um novo império, é necessário florescer o progresso, transmutar honras e idealizar propostas. A cada personagem, origina-se um caminho de evolução, cria-se a primeira ferrovia, projeta-se agentes imobiliários, um negro recebe titulo de nobreza, desconstruindo desigualdades sociais, da Leolpoldina surge um menino, nasce então a inspiração e a glória de um pavilhão. O progresso finalmente ocorre, lendários títulos são agraciados diante de um fantástico testemunho histórico. Barão na hierarquia nobilárquica é o primeiro título de nobreza, era uma prerrogativa do monarca eleger quem ostentaria essa distinção. Apresentamos á vocês; Barão de Mauá (28/12/1813-21/10/1889): O Gaúcho de Arroio Grande Irineu Evangelista de Souza, nascido em 28/12/1813, filho de uma humilde família de criadores de gado. Foi um comerciante, armador, industrial e banqueiro brasileiro. Ao longo de sua vida foi merecedor, por contribuição à industrialização do Brasil no período do Império (1822-1889). Dos títulos primeiro de barão (1854) e depois de Visconde de Mauá (1874). Dentre suas maiores realizações encontra-se a implantação da primeira ferrovia brasileira (a estrada de ferro de Mauá), e a instalação da iluminação pública a gás na cidade do Rio de Janeiro. Barão de Drummond (01/05/1825-07/08/1897): João Batista Viana Drummond nasceu em 01/05/1825 em Minas Gerais, veio para o Rio de Janeiro então capital do império. Teve várias ocupações dentre elas: Agente Imobiliário, administrador da Estrada de Ferro D. Pedro II. Sendo amigo do Imperador, adquiriu as terras da Imperial Quinta dos Macacos, aproveitando o empreendimento para homenagear fatos históricos, abrindo um boulevard. E criado assim o bairro, com o nome de Vila Isabel, que foi fundado oficialmente em 3 de janeiro de 1872. Não bastando foi também Presidente do Jockey Club Brasileiro em 1874. O seu amor pelos animais fez com que ele criasse o primeiro Jardim Zoológico do Rio de Janeiro, em Vila Isabel, em 1888. Barão de Guaraciaba (1826-1901): Francisco Paulo de Almeida, primeiro e único Barão de Guaraciaba, foi proprietário rural se distinguiu por ter sido financeiramente o mais bem sucedido negro do Brasil Monárquico. Possuiu diversas fazendas e cerca de duzentos escravos. Foi proprietário do emblemático Palácio Amarelo na Cidade de Petrópolis. Foi violonista ourives e concentrou os seus negócios cafeeiros nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Foi proprietário de várias fazendas de café, dentre elas a sua mais famosa, Fazenda Veneza. Ganhou o título de barão em 16 de setembro de 1887. Foi o primeiro barão negro do império. Luiz Pacheco Drumond: Por reconhecimento à sua contribuição ao Mundo do Samba, patrimônio cultural do Brasil levando a Majestosa GRES Imperatriz Leopoldinense ao Tri-Campeonato conquistado nos anos de (1999, 2000 e 2001), daremos o honroso título de ”BARÃO DA IMPERATRIZ”, a figura de Luizinho Drumond, por grandes feitos e tendo em vista a importância da data de consagração dos 60 anos da Agremiação. GRES Imperatriz Leopoldinense, seu nome faz referência à Estrada de Ferro Leopoldina – que corta o bairro de Ramos – e que, por sua vez, recebeu esse nome em referência à Maria Leopoldina de Áustria, Imperatriz do Brasil. A Imperatriz Leopoldinense é detentora de oito títulos de campeã do grupo principal do carnaval carioca, conquistados em 1980, 1981, 1989, 1994, 1995, 1999, 2000 e 2001. O Grêmio Recreativo Escola de Samba Siri de Ramos pede passagem para homenagear esses grandes homens que fizeram e fazem história. Mostraremos na Intendente Magalhães que para vencer, é necessário lutar, para ter conquistas, é preciso progredir, para brilhar, é preciso ter luz. Salve a soberania dos Barões! Mateus Medeiros Monica Cabull Carnavalescos BIBLIOGRAFIA Parte do livro “Império à Deriva: A Corte Portuguesa no Rio de Janeiro, 1808-1821” Entre nobres lusitanos e titulados brasileiros: práticas, políticas e significados dos títulos nobiliárquicos entre o Período Joanino e o alvorecer do Segundo Reinado” – Dissertação de Mestrado, de Marina Garcia de Oliveira, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Humanas da USP.». 2013 http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/dom_joao_no_brasil.jhtm http://www.memorial.org.br/2007/11/legado-da-vinda-de-d-joao-vi-ao-brasil-e-debatido-no-memorial/ http://www.miniweb.com.br/historia/artigos/i_contemporanea/familia_real.html |
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