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É fofoca, é fuxico: a Coruja abre o bico! (Sereno de Campo Grande - 2016)
Amiga,
sabe fulano? Você leu na semana passada? É conversa de
corredor, é o buchicho que tá rolando…
Ela até que se renova mas não tem nada de nova. E se quem fala de gente é ela a Sereno inverte o jogo e resolve falar dela!
Dizem por aí que é muito, muito velha… que já esteve um dia ecoando nas Cavernas. Para saber do inimigo o homem já usava de língua e ouvido. Na idade média, na idade moderna, foi quem fez muita baderna… Derrubou de uma vez, rainhas, exércitos e reis! Fez a fama deitar na cama que a própria fama fez. Foi atitude de protesto ao narrar o debaixo dos panos dos soberbos soberanos. Não poupou de suas estórias nem a nobreza nem a escória. Diz que na Inglaterra de um tempo distante, Elizabeth tinha amante… Que Michelangelo matou um na covardia pra estudar anatomia… E que Brahms estrangulava um gato por dia pra compor as suas sinfonias… É a história da fofoca e as fofocas da história…
A homenagem ao seu instrumento é mesmo questão de justiça: porque se não fosse pela língua a fofoca estava à mingua! Ela que não tem freio, vem sambando aqui no meio. Ela que não tem osso requebra que é um colosso! É solta! Primeiro a língua de trapo: entrega tudo num papo. Depois a língua afiada: fere que nem navalhada. Por último a maldita: não dá nem pra ser descrita. Homenagem muito louca a quem não cabe na boca.
Fofoca nossa de cada dia: se maior a invasão melhor a diversão… É a fofoca da vizinha, que se faz de amiguinha. Fuxico do salão de beleza porque manicure e cabeleireiro a conhecem por natureza. Fofoca do trabalho: Por que toda sexta a secretária faz hora extra?!?… A fofoca da revista sobre a vida íntima do artista. E na capa de outra delas a fofoca das novelas. E para os que querem mais as colunas sociais! E pros assuntos em que é necessário que o que está sendo dito se prove: o delator, o dedo-duro, o famoso X9!
Fofoca corre mais rápido que a tecnologia! Encontrou nos recursos modernos o melhor meio de fazer inferno. Progrediu e está demais nas redes sociais. Foi-se o tempo em que se servia do saudoso “leva-e-traz”. Corre rápida pelo teclado e chega fresca do outro lado.
E a Sereno não fez por mal, apenas deixou escapar… Tá na cara do folião, é babado, é bas-fond… Os sites de Carnaval comentam quem vai ser campeão…
Ela até que se renova mas não tem nada de nova. E se quem fala de gente é ela a Sereno inverte o jogo e resolve falar dela!
Dizem por aí que é muito, muito velha… que já esteve um dia ecoando nas Cavernas. Para saber do inimigo o homem já usava de língua e ouvido. Na idade média, na idade moderna, foi quem fez muita baderna… Derrubou de uma vez, rainhas, exércitos e reis! Fez a fama deitar na cama que a própria fama fez. Foi atitude de protesto ao narrar o debaixo dos panos dos soberbos soberanos. Não poupou de suas estórias nem a nobreza nem a escória. Diz que na Inglaterra de um tempo distante, Elizabeth tinha amante… Que Michelangelo matou um na covardia pra estudar anatomia… E que Brahms estrangulava um gato por dia pra compor as suas sinfonias… É a história da fofoca e as fofocas da história…
A homenagem ao seu instrumento é mesmo questão de justiça: porque se não fosse pela língua a fofoca estava à mingua! Ela que não tem freio, vem sambando aqui no meio. Ela que não tem osso requebra que é um colosso! É solta! Primeiro a língua de trapo: entrega tudo num papo. Depois a língua afiada: fere que nem navalhada. Por último a maldita: não dá nem pra ser descrita. Homenagem muito louca a quem não cabe na boca.
Fofoca nossa de cada dia: se maior a invasão melhor a diversão… É a fofoca da vizinha, que se faz de amiguinha. Fuxico do salão de beleza porque manicure e cabeleireiro a conhecem por natureza. Fofoca do trabalho: Por que toda sexta a secretária faz hora extra?!?… A fofoca da revista sobre a vida íntima do artista. E na capa de outra delas a fofoca das novelas. E para os que querem mais as colunas sociais! E pros assuntos em que é necessário que o que está sendo dito se prove: o delator, o dedo-duro, o famoso X9!
Fofoca corre mais rápido que a tecnologia! Encontrou nos recursos modernos o melhor meio de fazer inferno. Progrediu e está demais nas redes sociais. Foi-se o tempo em que se servia do saudoso “leva-e-traz”. Corre rápida pelo teclado e chega fresca do outro lado.
E a Sereno não fez por mal, apenas deixou escapar… Tá na cara do folião, é babado, é bas-fond… Os sites de Carnaval comentam quem vai ser campeão…