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Tem francesinha no salão... O Rio no meu coração (Rocinha - 2009) Sinopse Sou Paris... Paris Tropical. Sou Rio de Janeiro, Cidade Capital. Nos primeiros anos do século 20, o Rio de Janeiro traduz o espírito sorridente da cultura Belle Èpoque e J. Carlos se diverte enriquecendo os papéis com suas figuras, charges e caricaturas, registrando a partir de seu olhar o cotidiano juvenil à cidade federal. A Borboleta da Rocinha re-descobre o Rio... Nos traços de J. Carlos risca, esboça, colore a seu feitio... Vence mais um desafio e traz para Avenida uma época preciosa: a Art Nouveau da Cidade Maravilhosa. Chique e charmosa publica, traça e recita, em forma de samba, o nascimento do Rio cosmopolita. A cidade amanhece. O Rio, no entanto, que é capital da república ainda carece... Um espírito novidadeiro toma conta da cidade, Pereira Passos é nomeado prefeito em nome da civilidade. Não subjugava-se a ordem desse ilustre engenheiro que para sempre mudou a face da cidade do Rio de Janeiro. Dos tempos em que o sentimento brasileiro era marcado pela imaginação francesa, a Rocinha traz o sonho de uma nova era. Um Rio a serviço da alegria que traçou com humor, contra ou a favor, a vida sócio-política carioca. Tornando-se sujeito verdadeiro e de forte significação na obra de J. Carlos: o carioca do traço. 1904... Inicia-se no centro carioca uma grande intervenção. Em pouco tempo todos, aliados ou não, presenciam erigir novas edificações. Não tinham a certeza de que o encanto e a beleza do Rio se transformaria numa cidade francesa, mas faziam campanhas a favor da saúde e da limpeza. Certo do que me conduz entrava em vigência o projeto de urbanização e até de vacinação; este inclusive maior do que supus, coordenados pelo então prefeito Pereira Passos e o sanitarista Dr.Oswaldo Cruz. "Você notou, que eu estou
tão diferente. A regeneração é geral. Há poucos dias, as picaretas, entoam um "hino jubiloso", de que aqui nascera uma Paris Tropical. Boulevards, charutarias, cafés, confeitarias... Lugares onde a mais simples comemoração se transforma em um dia de festa nacional; que fazem da cultura belle èpoque, uma elegância, sem igual, ainda mais quando se desfilava a bordo de limousines na Avenida Central. Paz, prosperidade, mais que um
sonho, liberdade! Responsável por esse clima entusiástico é o
progresso protagonista dos nossos tempos... Esse espírito
novidadeiro aguça a criatividade e o humor de J. Carlos que
satirizando ilustrou as invenções das diversas máquinas que
atravessaram o Atlântico e que aqui chegaram... Inventou uma
"máquina de pentear macacos" e uma "de lamber
sabão". E nesse embrenhar de novidades o Rio, cresce,
aparece e civiliza-se. Quando essa questão começou o panorama do humor gráfico nacional se destacou. Nos semanários J. Carlos expressou em charges, caricaturas, desenhos o Rio que tanto amou. Se engana quem pensa que J. Carlos tinha desavença. As suas capas é que promoviam rumores em toda imprensa. A obra de J. Carlos cativava
tanto quem vivia a passear nas chiques Avenidas a beira-mar,
quanto quem nas ruas vivia a vagar. O gênio do nanquim viveu a
traçar a alma carioca através do seu testemunho ocular. "Seja em Paris ou nos
Brasis Época boa aquela em que todo semanário, a serviço da crítica e do bom humor, tinha a sua clientela. Tico-Tico, Fon-Fon, o Malho e a revista Tagarela. Além da à Cigarra que de tão feminina e singela mais parecia um desfile de moda à passarela. Registrou a História. "Nós vivemos no melhor
pedaço da terra. Nesse Brasil é bem pacata a mocidade não se anda armado, nem se quer de canivete. Enquanto os outros tem batalhas de verdade, nossas batalhas são batalhas de confete (...)" Mas a vida neste mundo não é como o homem pensa. J. Carlos testemunha e por si julga que a Guerra não compensa. Imprime aos ?bombardeios? uma alegria tão intensa, que transplanta à guerra o humor como sentença. Assim como se viu, em suas charges: imprimia as emoções de uma partida de futebol e a folia de muitos carnavais, das quais, J. Carlos coloriu as duas Guerras Mundiais como pressentiu. Satirizando os seus protagonistas, com a mesma alegria, de que se comemorava carnaval e futebol no Brasil. J. Carlos dá o ponta pé
inicial. "Tem francesinha no salão Lourinha, lourinha ** "Berço do samba e das
lindas canções O caricaturista dos foliões inspira-se no carnaval das ruas e nos requintes salões à sua criação. Das alegrias do povo às histórias que não tem fim. Juntos bailam Pierrô, Colombina e Arlequim buscando no amor o desejo de dizer que sim... Eu sou teu Pierrô, São três dias de folia e
brincadeira, A Borboleta da Rocinha traçou em nanquim a sua alegria. Riscou a passarela em poesia... Com o enredo do seu samba: "Tem Francesinha no Salão... O Rio no meu coração", cantou em verso e prosa a criatividade de J. Carlos que desenhou de forma primorosa à cidade do Rio ? a cidade maravilhosa. Carnavalesco: Fábio Ricardo |
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