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300 anos do Estado de Minas Gerais (União Rio Minas - 2020)
Criado
oficialmente no dia 12 de setembro do ano de 1720, a antiga Capitania
de São Paulo e Minas do Ouro, completará em 2020, 300
anos. Se iniciou, por meio do trabalho dos bandeirantes, em busca de
ouro e pedras preciosas. Diante da Capela do Rosário, no
distrito tricentenário de Morro Vermelho, no local exato onde,
segundo a história, foi iniciada a Guerra dos Emboabas e ocorreu
a 1ª eleição direta das Américas, que elegeu
o Governador primaz de Minas, à revelia da Coroa Portuguesa, o
líder emboaba Manoel Nunes Viana. Belezas minerais e naturais,
gente simples e hospitaleira, o sonho de liberdade, o povo e sua
religiosidade. No início do século XVIII, a região
tornou-se um importante centro econômico da colônia, com
rápido povoamento. No entanto, a produção de ouro
começou a cair por volta de 1750, levando a Metrópole
– Portugal – a criar formas cada vez mais rígidas de
arrecadação de impostos, o que resultou no mais conhecido
movimento político e histórico de Minas Gerais – A
Inconfidência Mineira.
Tesouro mais valioso da Coroa Portuguesa, o Estado viveu o esplendor do ciclo do ouro e o apogeu do Barroco, legando à humanidade o rico acervo que até hoje atrai milhares de turistas a cidades históricas. Sede da Inconfidência, inscreveu a Liberdade em sua bandeira, sintonizando-se, cosmopolita, com o clamor mundial pela emancipação dos direitos. Em virtude de suas belezas naturais e de seu patrimônio histórico, Minas Gerais é um importante destino turístico brasileiro. O povo mineiro possui uma cultura peculiar, marcada por manifestações religiosas tradicionais e culinária típica do interior. A miscigenação ocorrida em Minas Gerais durante e após o Ciclo do Ouro deixou muitas marcas em nossa cultura. Influências na arte, culinária e no folclore podem ser vistas ainda hoje. Até o nosso famoso “uai” veio de pioneiros portugueses. E foi com essas heranças que fomos construindo a identidade desse “tipo tão especial de brasileiros”. Um povo batalhador que soube acreditar na liberdade, mesmo que ela viesse tardia. O jeito mineiro de “comer quietinho”, mantendo sempre a humildade ao invés da exaltação, o falar com simplicidade, o olhar calmo no horizonte esperando o sol se pôr enquanto conta “um dedinho de prosa”. Grandes histórias perduram nas lembranças, nos livros, nos museus e nas obras de arte, mas a maior riqueza do povo mineiro é saber que a dignidade humana, a honestidade e o respeito pelo próximo vêm sempre em primeiro lugar. |
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