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SINOPSE ENREDO 2012 Esse Povo Não Espera... Faz
Acontecer!
Justificativa Porque somos brasileiros e não desistimos nunca! Ainda firmes e resistentes a qualquer adversidade imposta pelo tempo, o Império do Progresso retorna a Passarela Virtual João Jorge Trinta para mais uma vez brincar o seu carnaval. E resistência é a palavra que dará o tom ao nosso carnaval! Glórias ao povo brasileiro que soube sempre resistir e lutar por seus anseios, mesmo quando a pátria parecia querer findar o direito à liberdade de expressão! Mas são guerreiros! Foram à luta por seus direitos, por um Brasil onde se expressar não era crime e querer uma pátria mais justa para todos era realidade. Assim, unindo forças a arte, o caminho se abriu para passar a resistência cultural. E quando a voz não mais se calou, o povo se fez soberano! Então, feliz e orgulhoso está o pavilhão imperiano! Que junto aos muitos corações brasileiros fará festa! Por quem resistiu, insistiu e persistiu! "Esse Povo Não Espera... Faz Acontecer!" Foram aqueles, tempos difíceis... E sob os auspícios de uma falsa revolução iniciava-se uma nova era no Brasil! Passos fortes, rumo à vitória almejada. Para o Brasil vencer! Brasil honesto! Brasil soberano! Assim declaravam os militares que encerravam do poder a tirania e corrupção que manchavam o orgulho da pátria! Porém, o orgulho foi ferido! Quando aquela promessa de tempos melhores se desfez nas mãos do chumbo militar, o Brasil viu a liberdade de expressão ser amordaçada e acorrentada aos seus mandos e desmandos, que agora diziam o que era bom para a pátria e o povo! A tirania mostrava sua face mais cruel! Era um monstro repressor e violento que causava desordem e caos. Queria transformar os filhos dessa terra em fantoches para perpetuar o seu poder. Quem por aqui resistiu se fez revolucionário para devolver a voz ao povo, porém, restaram tortura e exílio! Se alguém viu? Não sei! Se alguém ouviu? Nunca! E falar... Jamais! Quando a esperança quase desapareceu... Eis que a verdadeira revolução começou! Nos palcos dos teatros - mesmo proibidos ou escondidos - o povo teve de volta sua opinião. Medo. Acuamento. A vida era indigna. Não dava mais para agüentar, era a gota d’água. E então na roda viva que não parava de girar, brincou com a realidade. Na arena, encena zumbi como símbolo de força e resistência. Rasga corações mostrando o que era ser revolucionário. Da música fez festival! A música deu asas ao brasileiro como o destemido carcará, e nesse vôo viu a mão que faz a guerra dedilhar lindos acordes em uma viola enluarada no sertão. Sertão meu, que viu esse coração em disparada num arrastão de felicidade, pra ver a banda passar e fazer esse povo se despedir finalmente da tristeza. Na força da canção provamos que tínhamos mais do que bananas nessa louca tropicália sem pecados abaixo do equador! E num domingo no parque reencontramos a esperança na figura de uma romântica equilibrista, enamorada de um bêbado, que pra noite do Brasil fazia irreverências mil, no sonho de finalmente poder rever seus irmãos de pátria. E nas telas o povo viu! A terra alienada, num transe que parecia nunca terminar, enquanto a fome e a miséria castigavam a terra do sol, onde Deus e o Diabo travavam uma batalha sem fim. Viu teus heróis saírem dos livros e virarem guerreiros contra toda maldade e opressão. Viu homens comuns virarem heróis. E todos juntos embalaram! Pra frente Brasil! 90 milhões em ação! Então surgiu um santo guerreiro que sempre acreditou na luz que emana liberdade, e que foi exemplo pra nos dar força pra lutar, e vencer o dragão da maldade. Assim... A esperança de um tempo melhor e pleno de liberdade finalmente se concretizou. A dor, o medo e a opressão não eram mais realidade. Finalmente a pátria-mãe pode ver inúmeros dos seus filhos retornarem e declararem mais uma vez o amor a sua bandeira. Pátria, que em verde e amarelo se fez democrática e mais forte dando voz aos anseios do povo. Pensando no futuro devolveu vez aos estudantes. Aos trabalhadores, não era mais crime lutar pelos seus direitos. Sambando e cantando, vamos seguindo felizes. Para não dizerem que não falamos de flores, entregamos muitas em homenagem ao povo brasileiro e aos teus heróis. Artistas ou não. Que jamais se calaram, e de tudo fizeram por uma pátria onde a liberdade de expressão, o direito ao conhecimento e melhores condições de vida deveriam ser as bandeiras para construção de uma nação feliz. E hoje... Pintamos a cara para protestar se for preciso, e também sambar. Pois o povo brasileiro é soberano e jamais foge à luta! |
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