Sinopse Independente da Praça da Bandeira 2008
Viagem
Fantástica ao Mundo do Circo, seja de Lona ou Social
(Independente da Praça da Bandeira - 2008)
Sinopse
Um circo fantástico capaz de provocar, através de imagens, a
emoção despertada pela música. Evocando a memória algumas
cenas circenses que marcaram época. A Praça da Bandeira compõe
um delicioso e fantástico histórico que conta a saga daqueles
que transformaram a arte do picadeiro jamais escrito. Ainda
convidamos a todos que apreciam a arte para viajar conosco pelos
países da Idade Média até os tempos atuais.
Faremos do circo de lona uma escola de qualidade que fez com que
o circo contemporâneo fosse uma arte tirada das arenas romanas,
das apresentações para reis e príncipes, das organizações de
soldados para apresentar seus cavalos, dos atletas gregos e seus
malabarismos ou o contorcionismo ao encantador de serpentes pelos
Hindus. Que em vez de lida será assistida na Marquês de Sapucaí.
O palhaço como figura central vem contar esta história com
muitas cores, performances e magia que o circo vai despertar em
nosso inconsciente, emoções vividas em diferentes épocas e
lugares.
Nosso Enredo está dividido em:
Prólogo A Origem A Arte Circense
A arte circense surgiu na china há cinco mil anos. Os chineses
usavam a acrobacia, o contorcionismo e o equilibrismo para
desenvolver a agilidade, a flexibilidade e a força de seus
guerreiros. Na Dinastia Han, no reinado do Imperador Wu Di, após
uma série de apresentações acrobáticas para homenagear
visitantes estrangeiros o imperador decidiu a partir de aquela
data manter as apresentações da arte circense todo ano no
Festival da Primeira Lua.
No Egito, pinturas de malabaristas e paradistas também foram
encontradas nas pirâmides.
No Egito surgiu a profissão de domador, para atender a mania dos
Faraós, que adoravam exibir animais ferozes em seus desfiles
militares, 2.500 a .C.
Primeiro Setor - Povos que formaram o circo.
O circo nasceu na Roma antiga, onde ocorriam corridas de cavalos,
combate de gladiadores, brigas entre homens e animais e duelos
entre bichos. Por isso o local recebeu o nome CIRCUS,
que quer dizer Lugar onde competições acontecem. Em
40 a . C. foi construída em Roma uma arena chamada Coliseu para
apresentação de excentricidades, como animais exóticos e
engolidores de fogo.
Na Índia, os números de contorção e saltos fazem parte dos
milenares espetáculos sagrados junto com danças, música e
canto.
Na Grécia, as paradas e os números de força eram modalidades
olímpicas e os Sátiros, os primeiros palhaços, já faziam o
povo gargalhar.
Segundo Setor Um Grande Picadeiro
O primeiro circo europeu moderno, o Astley Amphitheatre , foi
inaugurado em Londres por volta de 1770 por Philip Astley, um
oficial inglês da cavalaria britânica. Era um anfiteatro
suntuoso e fixo. Foi organizado um espetáculo eqüestre, com
rigor e estrutura militares, mas foi percebido que para segurar o
público teria que reunir outras atrações e juntou
saltimbancos, equilibristas, saltadores e palhaços. O palhaço não
sabia montar, entrava no picadeiro ao contrário, caía do
cavalo. Como fazia muito sucesso, começaram a desenvolver novas
situações. Este primeiro circo funcionava como um quartel
Uniforme, o rufar dos tambores, as vozes de comando para a execução
de números de risco. O próprio Astley dirigia e apresentava o
espetáculo, criando assim, a figura do mestre de cerimônias.
Terceiro Setor O Circo no Brasil
No Brasil existiam os ciganos que vieram da Europa. Entre suas
especialidades incluía-se a doma de ursos, o ilusionismo e as
exibições com cavalos. Há relatos que eles usavam tendas e se
apresentavam nas festas sacras. Viajavam de cidade em cidade e
adaptavam o espetáculo ao gosto do público local. Instalando-se
nas periferias das cidades a modernização do circo não se deu
através da modernização de seus equipamentos e seu espaço.
Investem no elemento humano, suas destrezas, habilidades e
criatividade. Por isso os palhaços são as figuras centrais,
dependendo deles o sucesso do circo. O circo brasileiro
tropicalizou algumas atrações. O palhaço brasileiro falava
muito, ao contrário do palhaço europeu, que era mais mímico.
Era mais conquistador e malandro, seresteiro, tocadores de violão,
com um humor mais picante.
Quarto Setor O Circo Social
Atualmente, paralelamente aos circos itinerantes e tradicionais
que ainda existem, a arte circense também se aprende em escolas.
Por uma mudança de valores, muitos circenses colocaram seus
filhos para estudar e fazer um curso universitário. As novas
gerações estão trabalhando mais na administração dos circos.
Surge um novo movimento que pode ser chamado de circo contemporâneo
no final dos anos 70 e em vários países simultaneamente. Na
Austrália com o circo OZ, na Inglaterra com os artistas de rua
fazendo truques com fogo, andando em pernas de pau e mágicos. Na
França a escola nacional de circo Annie Fratelline, no Canadá,
os ginastas começaram a dar aulas para alguns artistas performáticos
e a fazer programas especiais para a televisão e em ginásios.
Surge o Cirque du Soleil. Na Ex-URSS, a escola de circo coloca o
circo num patamar de arte, dança clássica e teatro faz parte do
currículo. No Brasil a primeira escola chamava-se PIOLIN, criada
em São Paulo , no Estádio do Pacaembu. Em 1982, foi criada a
Escola Nacional de Circo, no Rio de Janeiro, onde jovens de todas
as classes sociais tem acesso as técnicas circenses. Nasce na
escola nacional de circo um dos grupos mais conhecidos no Brasil,
Intrépida Trupe, que mistura teatro e dança, com o
humor dos palhaços em números acrobáticos.
Dentro desta nova face do circo também vamos encontrar um circo
que se auto intitula besteirologistas. Consiste num grupo de
artistas treinados que se vestem de palhaços e visitam os
hospitais, levando alegria as crianças internadas, seus pais e
profissionais de saúde.
Na baixada encontramos o PROJETO CIRCO SOCIAL BAIXADA
uma iniciativa proposta pela casa de cultura em parceria com a
ONG Se essa Rua fosse minha, cujo principal objetivo
é contribuir para a transformação social e intelectual de
crianças e jovens a partir do Ensino/Aprendizagem da arte
circense e de ferramentas pedagógicas da educação popular. A
Instituição desenvolve atividades educativas, culturais,
esportivas e sociais e atende atualmente duas mil crianças,
buscando melhoria de vida na região, cidadania e direitos
sociais a dimensão cultural.
As novas escolas de circo, busca na formação dos novos artistas
circenses o caminho para a consciência social e a lembrança de
que:
Fazer sorrir ainda é o melhor remédio para não deixar a
tradição circense acabar.
A todos os compositores
Sorte!
Sucesso!
Inspiração!
Carnavalescos: Ricardo Paulino e Humberto Abrantes