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SINOPSE ENREDO
2021
A Resistência das Almas SINOPSE
Kaô meu pai! Sinta o toque do Alujá. Evocação ao rei de Oyó. Soberano Xangô. Que o fogo da justiça reine sobre nós em tempos sombrios. Quando Yamis despertaram a fúria do Orun ao enganar o rei maior e forjando a mentira em vetes de Egunguns – entidades e espíritos de mortos… Flores foram ofertadas para Adubaiyni. A filha de Xangô pagou com a vida pela força do seu pai. Revolta dos orixás! Aprisionando a maldade das Yamis longe da terras de Xangô. A adoração aos Egunguns se fortalece. Os Ojés invocavam. Os Mariwós engrandeciam o culto com sua fé. O reino de Oyó se tornava o verdadeiro assentamento e berço dos fundamentos da religião. O vento levou pro mar tal crença. Correntes carregavam o fardo e a dor para o litoral. A travessia que tinha seu destino final no terreiro Vera Cruz. Egun Okulelê; Baba Olukotun; A Nação Jejê-Nagô; Ipekun Ojé. Povos que abraçaram a fé e o culto. Mocambos e herdeiros do trono no Congo e Angola se tornavam um novo povo,uma nova raça. O toque do berimbau anunciava que em Itaparica, no bairro da liberdade, nascia a grandiosa Ilha das Almas. Onde as águas banhavam a crença e as festividades para Oxum, Iemanjá e Oxalá. Nas areias onde resiste o culto as almas surge o Ilê Agboulá. Terreiro que guarda as energias da Ilha e dos Egunguns. A fé que atravessa Ayê e Orun para encontrar um segundo plano. Que nunca deixem de bater os tambores do Agboulá e que resista em Itaparica, a força das almas. GLOSSÁRIO: Kaô – Saudação a Xangô Alujá – Toque pra Xangô Oyó – Reino onde Xangô era rei Yami – Ancestrais femininas Orun – Céu Adubaiyni – Filha de Xangô Ojés – Auxiliares no culto aos Egunguns Mariwós – Povo que cultua os Egunguns Onilé – É um Orixá que representa a base de toda a vida, a Terra-Mãe. SETORIZAÇÃO PARAÍSO DA FOLIA 2021 1º Setor: Xangô – O Despertar da Justiça Comissão de Frente: O Toque do Alujá – Evocação a Xangô 1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Raios e Trovões Ala 01 – O Fogo da Justiça Velha Guarda Alegoria 01 – Xangô – O Rei Egungun 2º Setor: A Ira dos Orixás – A Lenda da Maldade Yami Ala 02 – A Farsa das Yamis (quando elas se vestiram de Egunguns pra tapear Xangô) Ala 03 – Flores para Adubaiyni (morte da filha de Xangô) 2º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira – Preceitos de Orunmilá Ala 04 – Oferendas para Ikú – O Guardião do Mundo das Almas Ala 05 – A Fúria de Xangô Alegoria 02 – A Lenda da Maldade Yami e a Revolução dos Orixás 3º Setor: Os Fundamentos do Culto aos Egunguns e o Reino de Oyó Ala 06 – Alàpini (cargo mais elevado dentro do culto, líder do culto) Ala 07 – A Invocação dos Ojés (coreografada, auxiliares dos Alàpini) Ala 08 – A Fé dos Mariwós (povo que frequenta os cultos) Ala 09 – Onilé Alegoria 03 – Oyó – O Berço do Culto aos Egunguns 4º Setor: Vera Cruz e os Terreiros de Mocambos Ala 10 – Mares do Litoral e as Correntes da Dor Ala 11 – Terreiro de Vera Cruz – Egun Okulelê Ala 12 – Olori Egun – Os Mocambos de Baba Olukotun Ala 13 – O Povoado de Encarnação – A Nação Jejê-Nagô Ala 14 – Ipekun Ojé – Os Herdeiros do Congo e de Angola Alegoria 04 – Itaparica – A Ilha das Almas 5º Setor: Ilê Agboulá – A Resistência das Almas na Ilha de Itaparica Ala 15 – A Capoeira no Bairro da Liberdade (onde foi criado o terreiro era um local onde se praticava capoeira) Ala 16 – Padê e Axexê – Assentamento no Terreiro (oferendas para assentamento) Ala 17 – Festa de Iemanjá, Oxum e Oxalá (festa no terreiro para louvar orixás das águas que trouxeram os egunguns pra Itaparica) Ala 18 – Prece a Xangô (prece ao rei dos egunguns) Ala 19 – Herdeiros do Culto Egungun Alegoria 05 – Ilê Agboulá Ala 20 – A Resistência das Almas Autor do enredo: Thiago Meiners |
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