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Missicofe, Missicofe, Dari, Dari... (Unidos de Lucas -
2014)
A nossa homenageada LÚCIA MATIAS
BENEDETTI MAGALHÃES, nasceu em 30/03/1914, é escritora e
considerada a precursora do teatro infantil na Brasil, pois, sempre
procurou, em seus espetáculos para essa faixa de publico, que o
teatro infantil alcançasse a mesma qualidade cênica e
literária das apresentações voltadas para os
adultos.
O GRES UNIDOS DE LUCAS, tradicional escola de samba da Cidade do Rio de Janeiro, tem se destacado na apresentação de enredos com foco na literatura infantil, tendo como propósito enredos de leitura de interpretação imediata e de grande empatia com o público em geral. E dentro destas características, encontramos vasto material na nossa história de nossa homenageada LÚCIA BENEDETTI, que tem em sua trajetória como autora, crônicas, romances, peças de teatro adulto e peças de teatro infantil, todas as obras de grande repercussão na crônica especializada e no publico em geral. Com a peça O CASACO ENCANTADO, bem como todas as suas obras, nossa homenageada obteve inúmeros reconhecimentos e prêmios, razão pela qual é considerada a precursora no teatro infantil no Brasil. Neste enfoque, daremos ênfase às obras apontadas pela nossa amada carnavalesca Rosa Magalhães, ou seja: O CASACO ENCANTADO, SIMBITA E O DRAGÃO, JOÃOZINHO ANDA-PRA-TRÁS E A MENINA DAS NUVENS, transformada em ópera pelo ilustre Maestro e Compositor Heitor Villa Lobos. E o GRES Unidos de Lucas presta esta singela homenagem ao centenário da ilustre LÚCIA BENEDETTI, a cultura agradece, o samba enaltece e o Galo de Ouro canta: MISSICOFE, MISSICOFE, DARE, DARE... Enredo sobre a escritora e jornalista Lúcia Benedetti, para Escola de Samba Unidos de Lucas. Nome do enredo: Missicofe, missicofe, dari, dari... Até a metade do século passado, não havia texto de teatro escrito especialmente para crianças no Brasil, para ser representado por atores profissionais, como se via nos espetáculos teatrais para adultos. A primeira peça escrita para crianças e representada por atores profissionais foi o “Casaco Encantado”, de Lúcia Benedetti. A grande atriz Henriette Morineau fazia o papel da bruxa e o sucesso desse espetáculo foi tão grande que a peça de adultos, apresentada à noite, foi substituída pela infantil, tal o número de pessoas que queriam assisti-la. Dois alfaiates deixam cair um balde de tinta no casaco novo do rei, que andava pela rua. Os dois tropeçaram e sem querer estragam o casaco do rei. Foram intimados a fazer outro, imediatamente, sob pena de irem presos, estavam terminando o novo casaco, quando o bruxo cansado e faminto entra na casa deles e pede por comida. Como não tinham nada a oferecer, o bruxo encanta o casaco, toda pessoa que vestisse o casaco ficaria pulando. O casaco não podia ser entregue ao rei naquele estado e os dois (um foi transformado em sapo), decidem ir à casa do mágico e implorar que ele retire o encanto. A mulher do mágico, a Josefina, decide ajudar a desencantar o casaco e ensina aos dois alfaiates, uma musiquinha para fazer dormir o bruxo, seu marido, que era muito bravo. Ela começava assim: Missicofe, missicofe, dari, dari, tira liro... Finalmente tudo termina bem, o rei recebe o casaco ainda enfeitiçado e resolve deixá-lo assim, usando como punição a quem não se comportasse corretamente no sei reino. E todos foram felizes para sempre. Outras peças também foram apresentadas como o “Simbita e o dragão” e “Joãozinho anda-pra-trás”. Simbita era um marinheiro que correu o mundo atrás de pirata muito ruim. Joãozinho habitava uma cidade onde todos eram obrigados a andar para trás, ao invés de para frente. Uma confusão. Todo mundo andando de costas, coisa que Joãozinho achava um absurdo, pois é para frente que se anda. Amiga e vizinha de Villa-Lobos, Lucia Benedetti teve uma de suas peças transformada em ópera. Trata-se de “A menina das nuvens” representada recentemente no Palácio das Artes, em Belo Horizonte e no Theatro Municipal de São Paulo, tendo recebido o Prêmio Carlos Gomes de música erudita, como melhor ópera do ano. É a historia de uma menina que estava tomando sol no quintal de casa quando o vento variável, muito desastrado, que ao provocar uma ventania, acaba levando a menina para o céu, para viver nas nuvens, porque não sabia mais de onde ela tinha sido tirada. O tempo e o Corisco são seus amigos. Finalmente ela encontra a família e naturalmente casa-se cm o príncipe. Essas são algumas das histórias das peças teatrais da fundadora do teatro infantil no Brasil, que no ano de 2014 completará o seu centenário de nascimento. ROSA MAGALHÃES Bibliografia: BENEDETTI, Lúcia. Teatro infantil. Edições Cruzeiro, Rio de Janeiro, 1957. |
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