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Das Arquibancadas ao Camarote Nº 1... Um "Grande Rio" de Emoção na Apoteose do seu Coração (Grande Rio - 2010) A SINOPSE
Por aqui já passaram verdadeiros Reis e Rainhas, Príncipes e
Princesas, Políticos de diversas áreas, Autoridades de vários
países, Astros Hollywoodianos e grandes Celebridades do jet-set
Nacional e Internacional.
Ao longo desses anos de carnaval, vimos muitos foliões por aqui, sejam nas eufóricas e animadas arquibancadas ou nos inúmeros camarotes que cercam o Sambódromo carioca. E para revivermos esses momentos gloriosos do carnaval, vamos recebê-los no grande camarote da folia, o nº1 da Passarela do Samba, para que todos possam reviver as grandes emoções que marcaram a história de sucesso do carnaval carioca. Nessa festa onde o pobre vira rico e o rico vira pobre, é possível sonhar e para realizar só depende de você. Na explosão de energia do setor 1, aos gritos de - É Campeã! Do setor 13, o coração bate mais forte, num passe de mágica os pés se soltam do chão e a mente começa a girar. Somos loucos, gênios, artistas, reis e rainhas desse mundo encantado da folia. Então pegue sua fantasia e venha com a gente brincar o carnaval. Da Praça Onze à Praça da Apoteose - "A Praça é do Povo" Se em outros tempos, os espaços desta festa eram outros, esses foram insuficientes para a proposta da grandiosidade da festa, que já possuía todo o apelo cultural compatível a cidade do Rio de Janeiro. Era um esforço sobre-humano a montagem e desmontagem do espetáculo. Até que a sensibilidade do olhar de um grupo de visionários, fez com que o tão sonhado espaço do carnaval se tornasse realidade. Eles eram a própria "cara" da construção desse sonho, um mix político, cultural e social, emparedando-se na idéia da construção e realização desse palco tão sonhado. Partindo da idéia de que no carnaval tudo começa pelo desenho, assim também começou a ser costurada a idéia do espaço que partiria da Praça Onze, berço do samba carioca em direção a Praça da Apoteose, num pensamento sociabilizado de que "a Praça é do povo" e é nela que o povo manifesta a sua cultura. A partir daí, sobre os traços preciosos e arquitetônicos de Oscar Niemeyer, sob a visão antropológica de Darcy Ribeiro, numa parceria perfeita inspirada em Amaury Jório e Ismael Silva, onde nesse espaço conviveriam harmoniosamente cultura e educação e na liderança política do, então governador Leonel Brizola, nasce em tempo recorde o grande palco das Escolas de Samba da Cidade do Rio de Janeiro. Com a realização da Passarela do Samba, abre-se um espaço maior para a imprensa apresentar o nosso espetáculo ao mundo, quer seja ela nos jornais, revistas, rádio ou televisão, com penetração nacional e internacional, além da internet que faz acontecer em tempo real às notícias que inserem as Escolas de Samba como verdadeiras protagonistas do carnaval, que passam pela Avenida como um "Grande Rio" de emoções que deságua na apoteose de nossos corações. Mentes Loucas e Brilhantes A Grande Avenida viria a ser a conclusão final da visão sonhadora e inicial de Fernando Pamplona, que com seu olhar tridimensional e aéreo, voltado para um desfile show, um desfile espetáculo, organizado como num grande teatro. Sonhar era do artista, afinal, antes de sermos reais, somos sonhados, mas tudo haveria de ter um perfeito entrosamento de espetáculo. Dele, muitos nasceram e do desencadear dos nascimentos vieram os estilos que marcaram e marcam o carnaval até hoje na era Sambódromo. Como a própria africanidade de Pamplona; o requinte barroco de Arlindo Rodrigues; o olhar de Lince de Maria Augusta; o tropicalismo de Fernando Pinto; a essência do traço de Viriato comparado a Erté; o rococó de Rosa Magalhães; a paleta mágica de Max Lopes; o high tech e as formas modernas de Renato Lage; o corpo em movimento de Paulo Barros; a genialidade de Joãozinho 30, que com seus ratos, mendigos e urubus encantaram a passarela, num momento único do carnaval, assim como outros brilhantes artistas que nos presenteiam a cada ano com suas fantásticas criações. Todos representantes de uma imensa classe, que em seus sonhos de criação, mantém viva a grande ópera popular do Brasil. Operários Guerreiros da Folia A arte é um dom de Deus e nessa grande alquimia da construção, processada a várias mãos, um exército de mão-de-obra traduz em realidade, o sonho da criação. O produto final esconde muitas das vezes milhares de varetas de soldas, pregos, blocos de isopor, tintas, pincéis, quilômetros de fios e linhas, variados tipos de tecidos, cola, plumas e tudo o mais que possam reproduzir essa sinfonia carnavalesca não mais sonhada e criada por uma mente, mas num grande trabalho de equipe, onde o que brilha menos é o suor dedicado. Em suas máquinas, centenas de costureiras, muitas de suas próprias comunidades, começam a dar vida aos figurinos que ilustram o espetáculo. Da simplicidade às fantasias luxuosas, os foliões se deliciam em poder se transformar em qualquer personagem imaginário. Se um dia fui pobre, não me recordo, hoje moro num condomínio de luxo com todas as mordomias, que um operário da folia merece; desses novos visionários nasceu uma cidade, mas precisamente uma Cidade do Samba, uma grande e fantástica fábrica de sonhos que através de homens e mulheres dotados de dons naturais, transformam sonhos em realidade. Momentos Inesquecíveis... Na concentração todas as escolas são campeãs. Do soar da sirene que marca o início do desfile, ao abrir dos envelopes, o seleto grupo de jurados, amados por uns e odiados por outros, independente do voto popular ou gosto individual por bandeira, determinam campeã, aquela que menos erros cometerem em seu desfile. Nesse momento, o técnico e o artístico andarão de mãos dadas na busca de promover sensações inusitadas capaz de retirar das mãos dos jurados, o tão esperado 10. Canto, dança, harmonia, conjunto, cores, movimentos, mecânica, fogos, muita garra, associados a fantasias e belas alegorias, poderão ser os elementos que definirão a escola campeã. Porém essa vitória será ou não no futuro, uma marca na história do carnaval. Surgiram então as primeiras campeãs, depois as supercampeãs; vimos Braguinha desfilar, vimos contos de areia brilhar, vimos o inesquecível Ziriguidum 2001, vimos a Vila vestida de palha kizombar, vimos o nu, "sambar" em todos os sentidos, vimos mendigos brincar, vimos a Mocidade virar e virou! Vimos o ITA Salgueirar, vimos a Viradouro incendiar, vimos até um homem voar. A Voz do Morro, Sim Senhor!!! Silas de Oliveira, Donga, Ismael Silva, Pixinguinha, Noel, Cartola, Candeia, Xangô, Nelson Sargento, Beto sem Braço, João Nogueira, Aroldo Melodia, Martinho da Vila, D. Ivone Lara, Beth Carvalho, Clara Nunes, Leci Brandão, Paulinho da Viola e muitos outros bambas. São as verdadeiras raízes desse samba carioca, as vozes do morro são eles mesmos, sim senhor! Assim foram e sempre serão, esses ilustres compositores e intérpretes, cuja arte lhes é nata. Capazes de promover o elemento vital para o que conhecemos como o verdadeiro sentimento do termo "Harmonia" cheguem muitas das vezes ao brilhantismo das rimas preciosas. Suas faces na maioria das vezes desconhecidas do grande público são suas obras, entregando o estrelato maior aos intérpretes que também lutaram em seus percursos profissionais e por seus devidos reconhecimentos, que vem dos tempos em que eram rotulados como "boca de ferro" e "puxadores de samba", como dizia o grande mestre Jamelão - "eu não sou puxador coisa nenhuma eu sou simplesmente um cantor". Numa grande aquarela musical, muitas Rodas de Samba ocorridas nas quadras das Escolas, botecos, ou até mesmo em casas de bambas inspiradas em Tia Ciata, divulgaram e projetaram vários músicos que tiveram seus nomes endossados pelos grandes astros do cenário musical do samba e do carnaval. Planeta Carnaval - O Futuro é Nosso! E diga que isso aqui não é um planeta! A maior festa popular do Brasil, conquista o mundo, e em 2010, o sonho da "Feliz Cidade", representado pela Acadêmicos do Grande Rio, fará uma grande homenagem ao Carnaval Carioca, revivendo momentos que marcaram época; grandes homens e mulheres que ajudaram a construir a história do maior espetáculo a céu aberto do mundo. Em 1985, Fernando Pinto sonhou com um carnaval nas estrelas, imaginando como seria o carnaval no futuro; estamos em 2010 e muita coisa mudou, mas ainda não fomos parar nas estrelas, quem sabe no ano 3000. Personagens populares do carnaval ganham uma nova versão, para representar a folia carioca. Sonho? Realidade? Onde vamos parar? Como estaria o Sambódromo no Ano 3000? Nossas fantasias e alegorias? Enfim! Vamos sonhar, pois o carnaval nos permite sonhar e viajar nesse mundo que de faz-de-conta não tem nada, um mundo real onde a emoção toma conta de todos nós, que embalados pela magia do samba, transformamos o impossível em realidade. Nesse momento em que a união faz a diferença e transforma o carnaval nesse planeta mundial, elegemos como porta-voz dessa mensagem, o gari mais famoso do Brasil, Renato Sorriso, símbolo de nosso povo, da força das comunidades, dessa gente simples que protesta cantando e reage sambando, que faz a diferença com toda a humildade, mas mostrando seu valor como protagonista desse grande espetáculo. Um povo que lota as arquibancadas transformando-a num grande camarote de calor humano e que vibram com sua agremiação, comportando-se como verdadeiros termômetros de emoção. E é a você folião brasileiro, que canta, dança, chora, vibra que a Grande Rio quer homenagear, ao seu empenho indispensável no resultado positivo no desfile das Escolas de Samba. Deixe-me, portanto envolver-me no campo magnético dessa nave apoteótica rumo ao futuro e viajar com vocês de encontro às estrelas. Afinal, |
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