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SINOPSE
ENREDO 2018
Manaós
Sinopse: Abertura: Origem Etimológica – Manaós e o encontro dos rios Negro e Solimões Manaós – A mãe dos Deuses, cidade tropical. Tribo símbolo de orgulho perante os portugueses lá nos tempos das missões no Solimões e de resistência a colonização. Ajuricaba, o líder dos Manaós não se curvou e lutou bravamente contra os invasores. Um símbolo de resistência de sua cultura no meio da floresta – que para não sujeitar-se a humilhação diante ao domínio, lançou-se ao encontro das águas dos rios, dando seu ultimo suspiro de valentia e persistência… Segundo Setor: Lendas do Imaginário Popular – A face da Cobiça Águas que guardam mistérios, encantam e transcendem gerações. O encontro dos rios faz surgir histórias no imaginário popular. Criaturas ganham vida e emergem do fundo dos rios em pleno luar. Sob o brilho de Jaci desabrocha a Estrela dos lagos que em seu desespero maior de tornar-se escolhida encontra no fundo das águas do igarapé seu acalento e vira flor. Conduzida por peixes surge uma sereia que com seu cantar encanta pescadores que por essas águas desbravam. Os que cedem ao seu encanto findam no fundo dos rios afogados de paixão… Reza a lenda que no início da noite, uma criatura marinha se transforma em um belo homem e emerge do rio-mar, muito bem vestido e de chapéu o rapaz vai aos bailes, dança, bebe, conversa e conquista uma moça bonita. Mas, antes do dia surgir, entra de novo na água do rio e transforma-se em Boto. Há quem diga – alias – carregar em seu ventre um fruto dessa “paixão proibida”. Muitos mistérios ainda guardam essa região, como uma imensa serpente que habita as profundezas do Amazonas, uma criatura secular, de olhos de fogo que por vez ou outra afunda embarcações. Saindo das águas do colosso rio-mar e adentrando o Reino das Pedras Verdes uma tribo muito peculiar nos aguarda, trata-se das Icamiabas. Índias guerreiras que montadas em seus cavalos e armadas de arco e flechas se tornaram mais um símbolo de luta contra os invasores. Fomentados nessas histórias da região que perpetuam por séculos o imaginário popular o europeu corroeu nossas matas em busca de uma cidade mítica, coberta de ouro, onde tudo reluzia, o Eldorado Submerso. Nasce aqui à cobiça, a ganância do homem branco por esse local… Terceiro Setor: Manaós – Seu povo, sua gente, sua cultura e seu Bioma – O Clamor por Preservação. Amazonas, uma floresta que resiste no meio da civilização. Tanto explorada que hoje clama por preservação – de seu povo, sua gente, da sua cultura e de seu bioma. Tribos que aqui foram dizimadas e que hoje sofrem para manter suas raízes culturais num cenário de descaso e de globalização – sofrem tal qual sua fauna e flora, que agonizam e dão seus suspiros de lamento e dor lutando contra sua extinção. É preciso aprender com os Kokamas que por diversas vezes migram no alto Solimões em busca de sua subsistência, seu alimento… A cobiça em busca do eldorado trouxe o homem branco – invasores que cruzaram nossos rios a bordo de suas expedições exploratórias, dominando nossas terras e tribos, que antes viviam em harmonia com seu habitat. O bioma que antes era rico e próspero agora agoniza, sofre e luta para sobreviver. É durante a colonização dessas terras que o monstro europeu captura nossos animais e os leva para a Europa como “premiação”, uma “moeda” expositiva. Levam daqui pra lá de tudo um pouco. Tamanduás, araras e até mesmo o guaraná – o fruto dos mawés. Quarto Setor: A Paris dos Trópicos – A Manaus da Bellé Epoque. Exploração que fez surgir do Látex das Seringueiras uma floresta em sangue e do surgir do ciclo da Borracha Manaus se desenvolve. As ruas se iluminam e transformam os ares da cidade tropical – Nasce então a Paris dos Trópicos… Eis que o caminho para o transporte da Borracha era longo fazendo ser necessária a criação de uma ferrovia, buscando levar através das mesmas a riqueza recém descoberta até seus destinos. Para isso é criada a Madeira-Mamoré, que logo se popularizou como a “Ferrovia do Diabo.” – Uma lenda local que conta que para cada trilho da ferrovia um operário havia sido sacrificado – Com o auge da Borracha Manaus fervilhava e o desejo de modernizar a cidade atinge seu ápice implantando modelos europeus no meio da floresta amazônica. É nesse momento da história que surge o Teatro Amazonas, financiado pelo sangue que escorria das seringueiras na época – Na Belle Epoqué Tropical. Quinto Setor: A Cobiça que Cega o Invasor – O Eldorado Vida e a Cidade Meio Ambiente. O homem branco cego pela cobiça não reconheceu aqui o seu verdadeiro tesouro. O Eldorado-Vivo, a vida. O monstro verde continua a dizimar nossas aldeias e matas, destrói monumentos e constrói a história feita de pedra e cal, que nada representa do nosso povo. O Cacique de terno e gravata, sob o chão erguido por Honorato vive a nos destruir impondo medidas que cada vez mais nos prejudicam. São tempos difíceis, de luta em defesa do pulmão do mundo, tempos em que não podemos deixar que o som de nossas florestas seja o ecoar de motosserras ou das queimadas produzidas pela ganância de fazendeiros, mas o do cantar dos pássaros; ou mesmo que o cheiro de nossas matas seja o de agrotóxicos. Devemos lutar e erguer a bandeira da preservação, invocar nosso índio-herói Ajuricaba, para que Manaus seja novamente o símbolo do resguardo da Amazônia, a cidade Meio Ambiente. Emerge-te Manaus, do fundo das águas e mostre ao mundo seu povo, sua gente e suas historias. Autor: Fernando Constâncio |
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