PRINCIPAL EQUIPE LIVRO DE VISITAS LINKS ARQUIVO DE ATUALIZAÇÕES ARQUIVO DE COLUNAS CONTATO |
||
O Fantasma Carioca
Quando
falamos em Rio de Janeiro pensamos logo na cidade de natureza
exuberante, no Rio de belezas naturais, o que de fato é. Mas em
suas ruas e vielas, ele guarda muitas histórias, que
estão a espera para serem contadas. Um resgate em nossa antiga
memória pode revelar muitas dessas histórias, que
são por vezes fascinantes, outrora nos remetem a
lembranças e mistérios.
O
castelinho 158 é uma das muitas traduções deste
sentimento misterioso. Na época em que foi construído
consideraram-no uma obra prima da arquitetura revolucionária,
cuja riqueza estética era de encantar qualquer um. Sua
história perdeu-se no tempo graças
às más línguas do povo, que criou uma
assombração para o lugar, mistificando a triste
história da menina Maria de Lourdes.
A história contada desde o inicio
do século XX teve uma
evolução de arte extremamente rica e uma
evolução de sociedade delirante. O povo usou a
imaginação e criou contos, maldições e
histórias que acabaram espantando ele mesmo de um
patrimônio da sua cidade.
O enredo busca resgatar a memória do Castelinho através do lúdico, usando sua história mística e real e busca nela um tom crítico e irreverente; o “castelinho das bruxas” será novamente investigado e reaberto a magia, fantasia e imaginação. Sinopse É carnaval... É tempo de resgatarmos nossa história e criarmos uma fábrica de ilusões. O Rio de Janeiro estava em época de luz, de paz, de renascimento; surge o período em que se moldaram os traços da face carioca e do jeito de ser malandro e irreverente de sua sociedade. E uma nova forma de arte chegou ao Brasil e principalmente ao Rio de Janeiro. Uma arte incontrolável de formas, com a evolução do clássico, fazendo um estilo revolucionário que evidenciava os contrastes entre as classes sociais cariocas. E a arte começou a decorar monumentos do Rio, conquistando o olhar de todos nobres da cidade. No clima de “criação” que vivia o Rio de Janeiro, surgiu o castelinho de contos de fadas da praia do Flamengo. Com uma grande mistura de estilos arquitetônicos, a “casa grande”, como dizia o povo, trouxe para a sociedade o reflexo da vida lá fora (que não agradava a maioria dos cariocas). Uma menina fez do castelinho sua eterna morada, quando ao falecer deixou uma “maldição”: assombrações passaram a tomar conta do castelinho fazendo com que nada desse certo naquele lugar. As más línguas populares insistiram na história da “maldição”, quando um bordel foi aberto no local. Logo depois sua fama mudou, quando transformou-se num cassino para a alta sociedade carioca. Devido à morte de seu proprietário, e sem herdeiro, o imponente castelo ficou a mercê da poeira e do descuido, o que acabou por transformar a obra arquitetônica mais nobre da cidade em uma simples casa de “cômodos”, que abrigava os insetos e os mendigos da cidade. Entre idas e vindas de demolições e “não-demolições”, o castelinho foi abaixo e renasceu como a fênix! Ressurgiu dos escombros diante do povo e aclamado se tornou um centro de cultura nacional (teve gente que acreditou que não havia mais “maldição”, e chegaram como bobos a duvidar de Maria de Lourdes). Mas a jovem menina não havia abandonado o castelo: a oficina de cultura continuava a ser assombrada pelo fantasma de Maria de Lourdes . Pessoas que passavam pelo local sempre ouviam vozes, escutavam passos e sentiam coisas estranhas... Provando que o seu amor pelo castelinho era maior do que tudo, a menina armou ali sua festa... Um festejo do outro mundo, com direito a orquestra divinal e apinhado de “convidados” advindos do céu e das profundezas do inferno. A história do pitoresco castelinho 158 segue assim: como exemplo de encanto e magia, e da capacidade do povo de criar um mito em cima de sua própria história. O reflexo do carioca é este: gente criativa, sonhadora com um que de bruxo para realizar as “mágicas” do cotidiano. E hoje, você é quem vai decidir: A história do castelinho é uma herança carioca? A alma da menina segue fazendo a “festa” no castelinho ? A conclusão é sua. Mas lembre-se: uma parte da vida é sonhar e a outra é acreditar. Vídeo de Apresentação http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1499527-15605,00.html Bibliografia http://www.itaucultural.org.br/ http://www.historianet.com.br/ http://www.ruascariocas.net/ http://pt.wikipedia.org/ http://www.flamengo.com/ http://www.historiadaarte.com.br/ http://educacao.uol.com.br/ http://www.pitoresco.com.br/ http://noticiascultura.rio.rj.gov.br/ http://www.vrio.com.br/ http://www.infoescola.com/ Apêndice A idéia do enredo é resgatar a história até então esquecida do castelinho 158. Vamos apresentar a narrativa de maneira cronológica, usando um tom irreverente, “mais popular” para falar das maldições e assombrações que “pairavam” por lá. O enredo é uma mistura de idéias incluídas na história do lugar, sempre buscando a crença popular, o folclore criado para o mesmo. Nada no enredo foi inventado, tudo foi encontrado em relatos de pessoas que criaram e presenciaram a história da menina Maria de Lourdes. A parte mística do castelinho será retratada em nuances de brincadeira e realidade, como se toda essa fusão de histórias, estórias e estilos fosse a mais pura verdade. A mensagem final do enredo aborda de forma cômica o modo como o carioca gosta de ser tratado e recebido: com alegria, irreverência, malandragem e com um toque de sofisticação, nem que seja de outro mundo. Vale ressaltar que a Oficina Literária Afrânio Coutinho, apesar do seu esquecimento, segue funcionando no castelinho, que foi um símbolo de arte e modernismo quando de sua construção e possui até hoje um ar de misticismo diferenciado. Agora, ele voltará a fazer parte da história viva do Rio de Janeiro. |
Tweets by @sitesambario Tweets by @sambariosite |