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Tata Tancredo - O Papa Negro no Terreiro do Estácio
(Estácio de Sá - 2026)
APRESENTAÇÃO …alguns negros querem, custe o que custar demonstrar aos brancos a riqueza do seu pensamento, a potência respeitável do seu espírito… (Fanon) Tata Tancredo. O Papa Negro no Terreiro do Estácio O
enredo do G.R.E.S. Estácio de Sá para o Carnaval de 2026
apresenta uma narrativa permeado de oralidade, sobre Tancredo da Silva
Pinto (Tata Tancredo), e traz o mote com escritas sobre sua passagem
neste plano terrestre, bem como uma linha imaginária de sua
chegada ao orum, liderança frente a umbanda omolocô e
atuação no carnaval carioca que serão adaptados
artisticamente e carnavalizados. Nascido em Cantagalo,
território Fluminense do Estado do Rio de Janeiro antiga
Guanabara, Tancredo trazia em seu DNA, à cultura religiosa, a
cultura do samba e a cultura do Carnaval, pois seu avô materno,
pai e tia tinham envolvimentos culturais com a religiosidade, jongo,
samba e Carnaval. Seu nascimento se deu no início dos anos
novecentistas, portanto vivenciou na infância e vida adulta a
cultura elitista das teorias científicas do branqueamento e do
misticismo, ou seja, um projeto de estado de apagamento das culturas
negra e indígena, fortalecendo assim a cultura europeia.
Ainda jovem Tancredo foi iniciado como filho de Oxóssi, por Tia Benedita e Tio Bacayodé, ambos de linhagem banto, seu envolvimento ao chegar a terras cariocas se intensifica com o samba através dos grandes mestres do Morro de São Carlos, amizades que o levou a fazer parte da constituição da primeira Escola de Samba do Brasil, a Deixa Falar atual Estácio de Sá e se integrar em terreiro de umbanda na comunidade. Ele marcou sua trajetória cultural com o samba e religiosidade sendo membro da Liga da União das Escolas de Samba, confederação e associações umbandistas e ordem dos músicos. Foi um dos compositores da canção General da Banda, cantada por Blecaute, sucesso do carnaval dos anos 50, cuja letra inicialmente seria um ponto para Ogum, além de compor Jogo Proibido considerado o primeiro samba de breque gravado por Moreira da Silva, e, muitos pontos de saudações aos orixás. O enredo busca estabelecer as relações de Tatá Tancredo com o samba e especialmente com religiosidade ao identificar sua relação ainda menino com sua crença. Como também sua confirmação aos 20 anos de idade conferida pelo babalorixá Ganga Zumbi (Carlinhos Guerra) que lhe outorga o deká e cargos como: Tatá de Inkiquice e Thai (Oluwa de Ifá), o que representa o sumo sacerdote de Orumilá Ifá. Sua iniciativa ao edificar entidades sociais umbandistas, começa através de uma mensagem que recebe de Xangô no terreiro na cidade de Duque de Caxias, de sua tia Olga da Mata e seu tio Paulino da Mata. Na incorporação Xangô aconselha que ele deveria se dedicar a formação de entidades e ações que erguesse a umbanda como sendo uma prática de ancestralidade negra, assim como tinha participado na formação da Liga da União das Escolas de Samba. E
assim, ele se empenha na mensagem de Xangô, e nessa luta pelo
reconhecimento da umbanda com raízes africanas fica conhecido
como o “Papa da Umbanda omolocô”. Assim, o Papa da
Umbanda 12 agrega em suas iniciativas outros segmentos umbandistas
vislumbrando o amparo de uma umbanda detentora de raízes
africanas. Logo, sua diligência em sistematizar a religião
o faz criar ferramentas para dar voz e vez ao povo do santo, em defesa
de uma umbanda africanizada. E dessa forma o uso de escrituras de
livros, colunas de jornais e criação de eventos no Rio de
Janeiro e em outros estados, faz parte da construção de
uma umbanda sincretizada. Os exemplos das escritas são: o jornal
O Dia, Gazeta de Notícias e 30 livros como: Mirongas de Umbanda,
Eró da Umbanda, Cabala Umbandista entre outros. Nas festas as
representatividades foram: homenagem a Iemanjá nas praias do RJ,
que era em fevereiro e depois passou para 31 de dezembro, Preto Velho
em Inhoaìba, Rio de Janeiro, que acontece até a
atualidade na Praça Adolfo Lemos, Festa de Ialoxá da
Pampulha, Cruzandê, em Betim, Minas Gerais, e a festa de
Xangô em Pernambuco.
Tatá Tancredo no Rio de Janeiro buscou se aproximar de figuras relevantes para desempenhar celebrações religiosas e, por conseguinte, difundir sua visão cultural sobre umbanda ao promover encontros com discussões sobre a religiosidade. Nesse contexto, o estádio do Maracanã foi palco de um grande encontro entre umbandistas e demais personagens. E sua participação religiosa em pleno vão central da Ponte Rio-Niterói com a presença de políticos e outras entidades religiosas, na unificação dos estados Rio de Janeiro e da Guanabara, evento denominado “Rosas no Mar Unificam a Umbanda” nos mostra sua influência como religioso de matriz africana na cidade do Rio de Janeiro. E dessa forma o Papa da Umbanda faz uso de estratégias de astúcia se posicionando frente aos grupos sociais, espaços públicos entre outros para afirmar a negritude e hibridização da cultura religiosa negra africana com a cultura umbandista. Dando ênfase a umbanda omolocô, como sendo uma ramificação dessa religião, que em suas normas litúrgicas apresenta elementos e práticas utilizadas no continente africano. Com tais táticas de penetração no universo político e social da cidade, o Papa da Umbanda tinha o desígnio de decidir questões teológicas relacionadas a um plano de institucionalizar a religião de matriz africana. A todo o momento o líder umbandista buscava, junto com outros líderes da ocasião, exibir seus entrosamentos acerca da religião, de forma a apresentar um enfrentamento pacifico nos espaços públicos e frente aos negacionistas da fé e práticas afro-carioca e umbandistas. Sua luta deixa o legado que são os terreiros de umbanda e suas diversas denominações na cidade do Rio de Janeiro, e mesmo com sua morte em 1979, quando deixa esse plano, a umbanda omolocô e outras ramificações cariocas se mantém firme e resistente, após décadas de luta e obstinação serena do Papa da Umbanda. E sua passagem para o orum por conta de sua dedicação, certamente foi um grande xirê 13 entre orixás, caboclos, o povo das almas, erês e exus em uma celebração a sua chegada no plano espiritual. Dessa forma, a Primeira Escola de Samba do Brasil, também fundada por ele, reafirma a mensagem de Tancredo da Silva Pinto sobre a diversidade religiosa, a afirmação identitária e a resistência negra, celebrando essas dimensões com o amor, a intelectualidade e a alegria que sempre marcaram a trajetória do homenageado. SINOPSE Tata Tancredo. O Papa Negro no Terreiro do Estácio Ele veio de tão longe para saravá o uendá (Bis) Bendito louvado seja, ele é o rei do Panaiá! (Bis) Bate o bumbo lá na aldeia Auê êá!. Salve Oxóssi! Salve Tatá Tancredo! Meu banzo pra você está/O ifá que decide/Orunmilá ore mi….Todo lugar Nigéria/Outro lugar Benin. (Orunmilá: Maracutaja). Chegou o general da banda, he he/Chegou o general da banda, he a/ General,general/Mourão mourão/Vara madura que não cai/Mourão muorão/Catuca por baixo que ele vai.(Compositor: Tatá Tancredo). Festejo ao Guardião das Raízes Afro-brasileiras Tancredo
da Silva Pinto optou por defender a cultura religiosa afro-brasileira e
seus legados por meio das celebrações e festejos, pois
essas manifestações representavam uma das mais marcantes
lembranças de sua infância, vividas em um ambiente
familiar envolto pela musicalidade, pelos batuques sagrados e pelas
festividades carnavalescas entre outras. Dessa maneira, participou de
criações de importantes celebrações
religiosas e carnavalescas, reafirmando a identidade cultural e
religiosa, além de promover momentos de comunhão,
solidariedade e festejos. Mais do que um pai de santo foi compositor de
sambas, pontos de umbanda e escritor, Tata Tancredo foi um defensor da
liberdade de um culto sincrético, foi um guerreiro
incansável da cultura afro-brasileira, deixando um legado que
ainda ressoa nos terreiros, nas rodas de samba e nos cortejos
carnavalescos. Seu nome e sua história permanecem vivos na
força dos tambores e no esplendor das cores que irão
atravessar a Avenida Marquês de Sapucaí.
O Berço da Tradição e Espiritualidade A
história de Tata Tancredo se inicia nas terras de Cantagalo,
região de grande tradição cafeeira e marcada pela
presença de ex-escravizados. Filho de Belmiro da Silva e
Edwirgens Miranda Pinto, Tancredo descende de uma linhagem que
valorizava a cultura, resistência e religiosidade, pois seu
avô materno, Manoel Miranda, era fundador de blocos carnavalescos
como o “Bloco Avança” e o “Treme Terra”.
Sua tia Olga da Mata, conhecida como Rainha Ginga, destacava-se no
“Cordão Místico”, também
constituído pelo avô de Tancredo, que apresentava uma
mistura de samba de caboclo com ritual africano, demonstrando a forte
presença das tradições afro-brasileiras no
carnaval da época, traços marcantes em sua
constituição familiar. Desde jovem, Tancredo teve seu
primeiro contato com o carnaval, fascinado pelos cortejos dos blocos e
cordões que desfilavam em sua cidade. Essa vivência que se
deu em um momento que o projeto de estado era exorcizar a cultura negra
e indígena, marcou profundamente sua trajetória de
militância pacífica, o que não abalou suas defesas
frente às culturas religiosas e do samba na cidade carioca.
Aos 13 anos ele tinha forte atração pelos toques para os Exus, nessa idade foi iniciado espiritualmente, por Tia Benedita e Tio Bacayodé, sendo consagrado ao dono do seu ori, Oxóssi. Sua migração para o Rio de Janeiro trouxe consigo não apenas sua fé, mas também sua missão de preservar a herança africana na religião. Na cidade de Duque de Caxias, sua tia Olga da Mata fundou um terreiro chamado São Manuel da Luz, fortalecendo os laços entre família, religião e cultura afro-brasileira e uma defesa ao sincretismo religioso sendo constituído através dos aprendizados exercidos na umbanda africanizada. Raízes no Samba Carioca No
Rio de Janeiro, Tancredo se estabeleceu no Morro do Salgueiro e mais
tarde no Morro do São Carlos, berço do samba que teve
relações estreitas com Baiaco, Brancura, Heitor dos
Prazeres e Ismael Silva. Tancredo também teve
participação fundamental na fundação da
primeira Escola de Samba do Brasil, a Deixa Falar, no bairro do
Estácio, ao lado de grandes mestres do samba, bem como
frequentador de terreiro de umbanda da comunidade e mais tarde ajudaria
a fundar a Liga da União das Escolas de Samba. Ao fazer parte do
momento histórico que marcou a transição dos
blocos carnavalescos para o modelo das escolas de samba, que foi a base
do carnaval moderno, ele se fez presente com intensidade. E assim, o
Papa da Umbanda reafirma sua luta na preservação das
raízes africanas e penetra na trajetória do mundo do
samba. Como profissional trabalhou como estafeta, entregador de
telegramas nos correios, e ao mesmo tempo fortalecia sua arte e
espiritualidade. Suas músicas gravadas pelos cantores Blecaute e
Moreira da Silva ganharam espaço nos anos 1930. General da Banda
em homenagem a Ogum lhe rendeu subsídios financeiros para
atender ao pedido de Xangô em criar uma instituição
em defesa dos umbandistas, e Jogo Proibido considerado o primeiro samba
de breque. Ao conviver com icônicos do Morro de São Carlos
consolida um elo entre o samba e a umbanda na cidade carioca.
Tancredo foi responsável ao liderar o movimento de reafricanização da umbanda, confrontando a vertente “branqueada” da religião que inicialmente fortificava elementos europeus na religião. Ele defendia que a umbanda trazia em sua constituição elementos africanos, portanto, não era apenas uma umbanda com elementos indígenas e europeus como muitos protegiam e identificavam na época. Suas obras literárias e sua coluna semanal no jornal O Dia espalharam seus conhecimentos por mais de 25 anos, o que foi uma estratégia de penetração social e defesa pacífica, através da mídia e da literatura em amparo a uma umbanda também africanizada. O Papa da Umbanda Omolocô e Seu Legado: A Consagração da Fé Afro-brasileira As
águas sempre estiveram presentes na trajetória de Tata
Tancredo, no simbolismo espiritual, uma vez que sua fé em
Iemanjá como rainha do mar marca sua presença em dois
grandes eventos em que ele participa e promove (Réveillon e
Ponte Rio Niterói). A Festa de Iemanjá, criada por ele,
tornou-se um marco de devoção, inspirando a
tradição do Réveillon de Copacabana, espaço
em que por muitos anos os terreiros se encontravam nos
primórdios da festividade. Sua visão de promover a
união entre religião, música de preto, pontos de
saudações e celebração popular, fez do
evento um espaço de contemplação à
espiritualidade. Todavia, na atualidade esse mesmo evento, atrai
multidões para saudar o novo ano com espetáculos de fogos
de artifícios, shows e músicas eletrônicas,
não mais com a lógica espiritual fomentada pelo Papa da
Umbanda. Ao promover o movimento da festividade Cruzambê, um
espaço sagrado para os religiosos, que é celebrada em
Betim, Minas Gerais, o Papa da Umbanda, intensifica e reforça
com seus pares que o Cruzeiro das Almas (cruzambê), um
símbolo em que se cultua as almas e se dá comida, e que
tem como finalidade caracterizar uma vinculação com os
orixás e espíritos ancestrais. E assim ele fomenta sua
visão religiosa nesta região.
A luta de Tata Tancredo pela valorização e respeito às religiões de matriz africana se materializou em grandes eventos que deram visibilidade à umbanda e suas raízes africanas. A Festa da Fusão, realizada na Ponte Rio-Niterói (o ritual “Rosas no Mar Unificam a Umbanda”), e o evento “Você Sabe o Que é Umbanda?”, no Estádio do Maracanã, demonstram seu papel como líder espiritual e defensor da identidade afro-brasileira. Além disso, criou e organizou diversas festas religiosas pelo Brasil, entre elas: Festa de Ialoxá na Pampulha, Belo Horizonte (MG), Festa de Preto Velho em Inhoaíba (RJ) e Festa de Xangô em Pernambuco. Tancredo em suas atitudes frente a defesa de uma umbanda africanizada trazia conhecimentos, promovia festividades e encontros de forma polida sem agredir a compreensão de outros seguidores da umbanda. Ele simplesmente solicitava através de suas convicções uma concepção sobre a existência dos traços da cultura africana nos diversos segmentos da umbanda, o que para ele era legítimo e legível a presença de certas práticas ritualísticas e elementos litúrgicos utilizados nas religiões de raízes africanas nos terreiros de umbanda. Xirê para Tata Tancredo No Terreiro do Estácio – O Mensageiro de Orunmilá Ifá “A religião é o laço entre Deus e os homens. Todas as idéias religiosas têm, pois, um fundamento comum, que é a existência do Ser Supremo, a manifestação de sua vontade através das forças naturais, o destino do homem após sua morte. (…) A proporção que caminhamos na senda do conhecimento, mais e mais se nos afigura demonstrar a unidade fundamental do sentimento religioso que independe das condições de raça e cultura” (Freitas e Tata Tancredo). Em
sua chegada ao plano espiritual, na encruzilhada entre o Òrun e
Àiyé, os tambores ecoam, chamando todos os
guardiões da ancestralidade. O grande terreiro celeste se
ilumina, e Exus, de gargalhada solta e passos firmes, abrem os caminhos
para o batuque. Com seus cocares coloridos, os Caboclos chegam à
dança guerreira, trazendo folhas sagradas e ervas de cura. Os
Pretos-Velhos, com seus cachimbos perfumados e olhares serenos, unem-se
ao redor, contando histórias de resistência e fé em
uma roda falangeira.
Eis que os Erês surgem em giros alegres, espalhando risos e flores pelo espaço sagrado. Os Orixás, majestosos, ocupam o terreiro sagrado de pé para consagrar, e à frente deles, Orunmilá Ifá ergue sua mão para abençoar o escolhido. Tata Tancredo se aproxima com humildade, vestindo um manto tecido com fios da memória ancestral. Em suas mãos carrega todo seu conhecimento terrestre, através das palavras leva o axé do tambor, com seu canto, além da força espiritual que liga o ontem, o hoje e o amanhã. És o mensageiro da sabedoria de Ifá que agora é celebrado por nós! Anuncia Xangô, batendo seu oxé contra as pedras flamejantes e diz também. “Que tua voz jamais se cale mesmo nesse plano!” “Tu defenderás, ainda que espírito, as raízes e a memória do povo preto!” Completa Nanã, ao dizer:” com sua água serena, limparás os caminhos da ignorância daqueles que na Terra habitam e que habitarão!” Iemanjá lança sobre ele, em seu ori, as águas do oceano, Oxum o amor e o brilho das riquezas, e Ogum ergue sua espada, garantindo proteção nesse novo plano. Oxalá, com suas vestes brancas reluzentes, derrama sobre Tata Tancredo suas águas purificadoras, concedendo-lhe clareza, paciência e sabedoria em sua nova morada. O xirê que reverencia sua missão que não era travada com armas, mas com palavras, cantos e conhecimento, uma luta guiada pelo respeito às tradições, pelo resgate da memória ancestral e pela resistência cultural. Cabe salientar que ele enfrentou as injustiças não com a força bruta, mas com o axé de sua fé, levando adiante a luz da ancestralidade africana para que nunca se apague. Por fim, Oxossi, dono do seu Ori, ergue seu ofá e proclama: “É caçador da verdade, guardião da memória e guia daqueles que buscam as raízes de seu povo!” E então, coroado com o brilho da história e o peso da missão, Tata Tancredo dança entre os ancestrais, sua alma pulsando com os tambores eternos. No grande terreiro do Orun, a festa não tem fim, pois a luta pela ancestralidade é um canto que nunca se cala e nunca se apaga. AUTOR: Carnavalesco – Marcus Paulo AUTORA: Enredista – Cristina Silva Referências: BYRON Tôrres De Freitas e TANCREDO Da Silva Pinto. Impressionantes Cerimônias da Umbanda EDITORA SOUZ: Rio de Janeiro.1955 CABRAL, Sérgio. As Escolas de samba do Rio de Janeiro. RJ: Lumiar,1996. CANCLINI,
Néstor García. Culturas Híbridas:
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