PRINCIPAL    EQUIPE    LIVRO DE VISITAS    LINKS    ARQUIVO DE ATUALIZAÇÕES    ARQUIVO DE COLUNAS    CONTATO

Helius, uma Odisseia Solar
SINOPSE ENREDO 2020

Helius, uma Odisseia Solar

Sinopse:

PREFÁCIO

O PRINCÍPIO DE TUDO, A CRIAÇÃO DO UNIVERSO

“ONDE HOUVER TREVAS QUE SE FAÇA A LUZ!”

Do caos inicial explode a vida, Corpos celestes e esferas incandescentes cruzam o universo, se espalham pelo infinito. E assim,  de pequenas células á grandes astros nosso sistema solar foi formado. Em meio a esse turbilhão de massas em constante movimento, encontramos a Terra, singelo planeta que habitamos destinado a orbitar eternamente uma estrela de imenso brilho, que chamamos de SOL, estrela essa que hoje empresta seu esplendor e transmite toda sua energia positiva à nossa escola.

Em meio a esse “bailado cósmico” coreografado pela força da gravidade entre a Terra e o Sol, cresceram os humanos que fascinados por seu brilho e beleza, encontraram através do olhar de diversas culturas uma forma de admirá-lo, adorá-lo ou simplesmente explicar sua existência.
 
Assim surgiram diversas crenças, deuses e lendas sobre essa entidade magnífica. Histórias que por séculos foram contadas, como a explicação cristã para a criação do mundo em 7 dias, onde “No primeiro dia Deus disse “Haja luz” e houve luz. Então Deus chamou a luz de dia, e as trevas de noite.” E no quarto dia, Deus criou o sol, a lua e as estrelas.

“E QUE HAJA A LUZ, E FEZ-SE A LUZ!”

ATO 1 _ DEUSES DO SOL, SENHORES DA LUZ

Ao amanhecer, surgem os primeiros raios de sol para uma nova era, a jornada de Hélios e dos Titãs chega ao fim e Apolo recebe a honra de conduzir a Carruagem Solar. Dobremos nossos joelhos ao chão e erguemos nossas mãos para o céu, agradecendo as bençãos de um novo dia, um novo momento de adoração se inicia.

Por todo o mundo Era após Era esse ritual de adoração foi realizado, erguem-se novamente os Deuses para receber suas homenagens, Shamash na antiga Mesopotâmia, Mitra na antiga Pérsia, Segbo-Lissá no Benim com os povos Vòdún do jeje, na Irlanda ao poderoso Lugh. São resgatados na história, momentos onde o ser humano se conecta com o divino, se entrega a esperança de uma força maior a lhes guiar.

ATO 2 _ AS FESTAS, HERANÇAS E ADORAÇÕES

Essas devoções, esses atos de fé e esperança nos deixaram registros de comemorações por todo o mundo, mais do que isso, são relatos de rituais sagrados que uniam as pessoas diante de templos, paravam cidades, traziam camponeses, ricos, pobres, todos a um mesmo posto, o de irmãos.

Façamos florescer novamente, os áureos tempos do Makar Sankranti, ou somente Makaraa (festival indiano dedicado ao Deus Sol – Surya), decorando as ruas, paralisando as cidades, seja como os antigos maias e astecas no ocidente ou como os xintoístas no Japão, no oriente, façam seu cortejo ao seu Deus.

O novo tempo de glória ao sol começou, novamente aquele que é a sua imagem e semelhança caminhará pela terra colhendo os frutos de suas conquistas e de seus adoradores.

ATO 3 _ LENDAS DO ENTARDECER, CONTOS DE UM NOVO AMANHECER

Quando falamos de deuses, de crenças e religiões é comum ouvir pessoas desacreditadas que não possuem fé em suas histórias e as chamam de lendas.

Mas quem nunca ouviu… a missão sagrada de Rá, que ao anoitecer deve manter Apophis longe do mundo dos vivos, a caminhar com sua barca solar durante a noite no mundo dos mortos para trazer conforto e esperança aos que lá estão. Quem não aprendeu sobre o conto dos 10 sóis na China, que fez do sol que conhecemos um sobrevivente pela benevolência dos deuses, dos tiros certeiros de um arqueiro. Como não teriam se emocionado com a história de Guaraci e Jaci, o Sol e a Lua, que viveram um romance proibido, e foram destinados a serem separados.
 
São histórias que ilustram a vida dos deuses e florescem em nossa imaginação permitindo compreender melhor sua natureza. Mas há aquelas histórias que colocam o Astro iluminado em outras posições. Para os povos nórdicos, o sol é alvo de uma das grandes ameaças que pode causar o fim dos tempos (Ragnarok), Skoll, o grande lobo iniciará o fim do mundo após devorar o sol.

Dos homens, que no meio disso tudo, viveram para entender o sol, um deles foi mais além. e teve o desejo de alcançar o sol, Ícaro, o jovem sonhador que pegou suas asas de cera e se lançou ao céu, mas seu sonho de voar não durou muito pois, ao se aproximar demais do sol, suas asas derreteram e ele encontrou o seu fim.

Assim como existem essas “lendas do entardecer”, há também aqueles “contos de um novo amanhecer, para os humanos, o alvorecer veio com sua sabedoria e superioridade, com a descoberta do fogo que, segundo histórias deve-se a Prometeu que roubou o fogo do sol e deu aos humanos.

ATO 4_ A ERA DO CONHECIMENTO

Se foi graças a Prometeu que a humanidade pode sobreviver e se destacar dos outros seres vivos, foi graças a homens como Galileu Galilei e Nicolau Copérnico que aprendemos mais sobre o sol e sobre o universo. Se antes o homem pensava se encontrar no centro do universo, foi depois da teoria do Heliocentrismo que aprendemos que a terra gira em torno do sol.
Com o tempo, as pesquisas sobre o movimento dessa estrela encontraram o caminho exato do nosso Astro pela nossa galáxia, caminho esse que ficou conhecido como “A Eclíptica”, que ilumina diretamente 12 constelações, as chamadas zodiacais, dando suporte a inúmeros estudos que buscaram compreender significados nas estrelas capazes de decifrar os homens.

ATO 5_ SOL, FONTE DE INSPIRAÇÃO

Mas afinal, o que é o sol?

Para nós, é  uma fonte inesgotável de inspiração que derrama sua luz incandescente por toda manifestação artística, que faz florescer e dar frutos cada ideia, cada traço, cada nota musical.

Que retrata a vida, sofrida no sertão, aperreado pela seca, pelo sol que castiga a terra, pela água que rareia, pela terra que incendeia “qual fogueira de São João”. É o brilho lá do céu, que desafia todo o dia a entender o que é a vida “que ardia sem explicação”. É o tom de Dourado, que cobre todo corpo daquela garota a caminho do mar, que quando passa enche o mundo inteiro de graça, e o deixa mais lindo por causa do amor.

É aquele sopro de esperança, de “quando entrar setembro, e a boa nova andar nos campos”, e finalmente ver o “Sol de Setembro” trazer o fruto que plantamos, o amor que empenhamos.

“A lição sabemos de cór, só nos resta aprender”

É ele, que nasce entre as montanhas, que enche nosso peito de vida, que enche nossa casa de festa. É ele que nessa nova era, vem trazer a luz aos corações, que há de queimar a semente, que há de julgar o bem do mal.

“O sol há de brilhar mais uma vez”,  e nessa passarela vem dar vida, cor e emoção, fazer incandescer essa chama, essa essência que habita no nosso peito, de fazer carnaval do nosso jeito mas de sonhar em ser campeão!

“O amor será eterno novamente!”

Texto: Bruno Pontes