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Sou Abutre, vou Voar... Sonhando, até onde posso chegar?
SINOPSE ENREDO 2018

Sou Abutre, vou Voar... Sonhando, até onde posso chegar?



Sinopse:

“Uma vez que você tenha experimentado voar, você andará pela terra com seus olhos voltados para o céu, pois lá você esteve e para lá você desejará voltar.”
Leonardo da Vinci

Inspirado nos sonhos de Da Vinci, o abutre mais uma vez levanta voo. Vai voar em busca de uma nova estrela, a estrela do tricampeonato. Em seu voo recordará momentos marcantes da humanidade em seu afã de alcançar os céus. Esse sonho certamente começou pela observação dos animais. Como deve ter sido inspirador assistir aos voos dos pterossauros, ainda no período pré-histórico. E o que falar da exuberância das aves e da leveza dos insetos?

As antigas civilizações fortaleceram a ideia de que o homem poderia voar, seja por meio de mitos ou por iniciativas reais de tirar os pés do chão. Tais mitos estão presentes no imaginário dos sumérios, dos egípcios e dos gregos, por exemplo. A esse respeito, aliás, são notórios os mitos de Ícaro e suas asas de cera e as Vimanas, veículos voadores da mitologia hindu.

Mais tarde, em pleno Renascimento, Da Vinci deu asas à imaginação, projetando definições aerodinâmicas, fruto de seus estudos acerca dos morcegos e de outros animais.

Com o Renascimento, o homem passa a se dedicar à interpretação científica do mundo real. Várias experiências fizeram com que o homem chegasse mais perto desse sonho. A literatura, por sua vez, deu asas à imaginação, predizendo o que estava por vir, e, assim, Júlio Verne levou seus leitores a voar “Cinco Semanas em um Balão”.

De pouco em pouco, o homem começou a galgar novos degraus, surge a famosa passarola, projetada pelo padre-cientista Bartolomeu de Gusmão. Os irmãos Montgolfier finalmente elaboram seu balão e os irmãos Wright alçam seu voo. Para orgulho dos brasileiros, em Paris, Santos Dumont contorna a Torre Eiffel em seu dirigível número 6.

Porém, embora até então grandes conquistas se tivessem alcançado, faltava ainda o poder de controlar os voos a ponto de torna-los duráveis. Grande parte desse mérito deveu-se à indústria da guerra. Assim, na Primeira Guerra Mundial, os aviões se tornaram mais ágeis, consagrando o Barão Vermelho como o maior piloto de combate do conflito.O período entre guerras é conhecido como a “época de ouro da aviação”, quando diversos aventureiros, entre homens e mulheres, cruzaram oceanos, em busca de sonhos mais altos.

Mas se a aviação passou a ser usada como elemento de destruição, a ponto de influenciar a “Guernica” de Picasso, por outro lado, também trouxe progressos à humanidade. Os voos comerciais possibilitaram grande desenvolvimento citadino, ampliando a circulação de pessoas e o comércio, promovendo a integração entre os povos.

Mas o homem sempre quer mais, e durante a “Guerra Fria” inciou uma verdadeira “jornada nas estrelas”. Astronautas alcançaram o céu e pisaram a lua. Por outro lado, o imaginário popular ganhou grandes dimensões fazendo com que discos voadores e extraterrestres passassem a povoar a mente das pessoas. Até o cinema se rendeu à conquista do espaço sideral.

E assim, em clima de “Guerra nas Estrelas”, o Abutre, ser alado que é, parte rumo ao céu. Resgatando o sentimento que guiou Da Vinci e predizendo o sonho de conquistar as estrelas, ou melhor, a sua terceira estrela, a Cupincha busca uma resposta à ambígua pergunta: “voando, onde posso chegar? ”

Autores: Carlos Augusto e César Maia