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Meu Brasil Guerreiro. Salve o Povo Devoto e Festeiro (Unidos de Cosmos - 2018)

Meu Brasil Guerreiro. Salve o Povo Devoto e Festeiro (Unidos de Cosmos - 2018)

Autores da Sinopse: Maria Luiza Kassab e André Filosofia

Carnavalesco: Alex Porfírio

JUSTIFICATIVA DO ENREDO

Em comemoração ao seu septuagésimo aniversário, Cosmos percorre as regiões brasileiras para confirmar que, apesar das adversidades, somos um povo guerreiro com diferentes manifestações de fé. Nada abala a crença em dias melhores.

Mostrar beleza e variedade cultural é necessário para que o brasileiro permaneça com o olhar encantado pelo seu país.

Assim como no Brasil, nossa escola é formada por pessoas diferentes e sempre acolhe todos com generosidade e amor.

Com superação, os componentes e o povo valente mantêm vivas as chamas da fé e da alegria, nossas principais características e nosso grande diferencial.

SINOPSE DO ENREDO

Inicio uma grande viagem sideral e atemporal, guiado pela nossa estrela, percorrendo o Brasil da fé para homenagear e comemorar os 70 anos da nossa escola.

Volto no tempo do descobrimento e encanto-me com as raças: negros, europeus e índios. Viva a formação multirracial, nosso maior patrimônio cultural.

Continuo no exuberante Nordeste, peço a bênção do “Padim Ciço”, proteção aos Orixás, confraternizo com os Filhos de Gandhi e admiro as baianas com sua água de cheiro na Lavagem do Bonfim. Amém, axé.

Muito obrigada “minha Mãe Menininha do Gatois”, pelo seu respeito divinal aos Orixás. Diziam que ela, desde criança, dava o nome das divindades do Candomblé aos seus bonecos improvisados. “Ora iê iê ô”…

Encontro Lampião, cabra da peste, com sua Maria Bonita, símbolos do cangaço brasileiro.

Pego uma sombrinha e parto para dançar um frevo e descubro uma das histórias da origem da bela dança folclórica: os capoeiristas que precisavam se disfarçar da polícia para acompanhar as bandas. Que eletrizante!

Sigo e ouço: “Olha a cobra! É mentira! Anarriê!” Entro na quadrilha: Viva Santo Antônio, São Pedro e São João!

Mais adiante, reflito e choro com a romaria dos fies suplicando por chuvas e dias melhores. Quanto ensinamento de fé!

Ao aterrissar no Norte, acompanho a Procissão do Círio de Nazaré, a maior do Brasil. Na festa folclórica de Parintins, divirto-me com a rivalidade dos bois Caprichoso e Garantido. Também mergulho nos mitos e lendas da encantada Amazônia.

Chegando ao Pantanal, encontro com um pantaneiro e sua viola, quanta variedade musical tem o povo brasileiro! Lá vai a comitiva do peão de boiadeiro tocando o berrante fugindo das estações de seca e chuva.

Paro no palco das decisões, rogo a Deus para que ilumine os governantes, pois um país magistral tem que ser mais igual.

No Sul das influências europeias, tomo um bom vinho e cerveja. Aproveito as belas festas tradicionais.

Continuo a viagem e pouso no agitado e frenético coração econômico do país. Ergo as mãos e louvo a Padroeira: Nossa Senhora Aparecida que nos proteja e dê a fartura da sua aparição!

Saio para relaxar, comer um leitão à pururuca e “tomar um cafezin, uai.”

Chego ao fim, renovado em um belo dia de praia e sol, no domingo de carnaval, para desfilar minha viagem. Trado na bagagem, além das lembranças, a certeza que minha escola e meu país são feitos de fé e superação.