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SINOPSE ENREDO 2018
Elementais, os Guardiões dos Quatro Reinos Sinopse: A natureza e seus mistérios sempre fascinaram o homem, e a busca por desvendar estes segredos levaram sábios a descobertas incríveis ao longo da história. No alvorecer das ciências, a tarefa de descobrir os segredos da natureza coube aos alquimistas, que buscavam transmutar a bruta matéria da ignorância humana em ouro de conhecimento e sabedoria. Trabalhando entre o material e o espiritual, observando os seres e elementos da natureza, aos poucos foram descobrindo novos mundos dentro da percepção do Todo, do Absoluto. Dentre os alquimistas medievais, o mais célebre foi Philippus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim, mais conhecido pelo seu pseudônimo: Paracelso. Segundo Paracelso, assim como o mundo visível é habitado pelas mais diversas criaturas, no mundo invisível também vivem seres peculiares, aos quais chamou Elementais. Estes seres não seriam seres espirituais nem materiais, ocupariam um lugar entre homens e espíritos, sendo invisíveis aos nossos olhos devido ao fato de nossos sentidos não serem desenvolvidos ao ponto de enxergarem além da matéria densa. Ele os dividiu segundo os quatro elementos da Natureza, ou Quatro Reinos: REINO DAS ÁGUAS No reino das águas, berço da vida, vivem as Ondinas, Ninfas, as Sereias e Tritões. As Ondinas vivem nos mares, riachos, rios, lagos, nas fontes brumas e nos musgos. São responsáveis pelos ciclos de fertilidade da Terra e do corpo humano, mas também podem causar destruição através das tempestades, enchentes e enxurradas. As Sereias estão presentes na mitologia de várias culturas através da história. Geralmente são retratadas como seres sutis e delicados, metade bela mulher, metade peixe, que seduzem e encantam os homens através de seu canto. Seus correspondentes masculinos são os Tritões, seres metade homem, metade peixe. As Ninfas se assemelham às Ondinas, porém estas só vivem na água doce. A diferença básica entre uma e outra encontra-se na docilidade e beleza das ninfas, que parecem levitar sobre a água. O Reino é regido por Nicksa, o Senhor das Águas REINO DO FOGO O fogo é o elemento purificador por natureza, sendo fundamental para a renovação material e espiritual. É a luz dada aos homens, pois, a partir do momento que o homem primitivo conseguiu dominá-lo, a humanidade evoluiu. Representa, também, as emoções humanas e, assim como elas, causa destruição quando não controlado. Os Elementais do Reino do Fogo são as Salamandras. Estes seres podem ser vistos bailando nas chamas das fogueiras, velas, e em tudo o que o fogo toca. Podem ser gigantes e assustadoras, quando se manifestam em grandes incêndios. Muitas vezes, sua figura é confundida com outros seres, dando origem a outros mitos, por exemplo, os dragões, serpentes de fogo, as fênix e flamines. Há também os Volcanos, que habitam as profundezas do magma da terra, e vem à superfície através dos vulcões e se deixam ver através da lava ardente. Djin é o Senhor do Reino do Fogo. REINO DA TERRA Os elementais da terra são os obreiros da Mãe Terra, responsáveis pela solidificação dos corpos, tanto animais como objetos. Eles são todos os tipos de Gnomos, Duendes e Dríades, protetores das grandes forças da terra. Vivem ao ar livre em florestas, jardins, pedras, ou no interior de árvores ocas, grutas e cavernas. São alegres e brincalhões, gostam de repetir rimas em forma de canções e são ótimos artesãos. Os Duendes são os guardiões do reino vegetal e influenciam os ciclos de crescimento das plantas por eles regidas. Costumam pregar peças nos seres humanos, fazendo sumir e reaparecer objetos, além de ter o poder de conceder boa sorte. Assim como eles, as Dríades, espíritos femininos, acompanham toda a vida de uma árvore, acolhendo todos os seres que delas se aproximam amigavelmente. Já os Gnomos são seres mais densos. Regem o reino mineral e guardam suas riquezas. Geralmente gostam de viver em locais escondidos, como minas, cavernas, tocas e embaixo de pedras, sem sair muito para a superfície. Não são tão amigáveis como os duendes, não se deixam ver facilmente pelos humanos. As Fadas transitam entre os reinos do Ar e da Terra. São pequenas e ágeis e irradiam um brilho luminoso esbranquiçado. São leves e sutis a ponto de realizarem trabalhos tão minuciosos como, por exemplo, colocarem pétalas em uma flor. Realizam os desejos mais profundos do homem, fazendo a ponte entre o pensamento (ligado ao elemento ar) e a concretização deste (relacionado ao elemento terra) O Reino da Terra é regido por Gob. REINO DO AR O ar, o sopro da vida dado pelo Criador. Reino das brisas leves e dos ventos destruidores, do ecoar das palavras, canções e sonhos… Reino dos Silfos, Musas, espíritos do ar. Os Silfos controlam os ventos e o clima na Terra. Ora podem soprar brisas amenas, ora ventos de tempestade. Foram eles que impulsionaram os navios do passado, moinhos de vento e todas as formas com que o homem utilizou o vento para a evolução. Eles dão forma às nuvens e aos flocos de neve e alguns vivem no topo das montanhas mais altas. O feminino dos Silfos são as Sílfides, mais graciosas. Bailam no ar em forma de pequenos pontos luminosos e também gostam de voar pelo Arco Íris. Musas, estes seres alados, são mensageiras dos deuses, inspiradores de pensamentos, artes e sonhos. Podem ser notadas quando uma inspiração surge de repente, na mente de artistas, poetas e músicos. Paralda é o senhor do Reino do Ar. CONCLUSÃO O ser humano ainda encontra-se em evolução. É uma pena que as conquistas científicas, tecnológicas e culturais dos tempos modernos tenham afastado o homem de sua essência mais pura, de seu estado mais natural. Hoje é mais difícil à mente humana se abrir às realidades mais sublimes. Creditamos na máquina, na tecnologia, na lógica, mas não nas forças da natureza, e nos mistérios que elas ainda escondem. Hoje, os Elementais ainda fascinam crianças, através dos contos de fadas e histórias infantis e povoam sonhos de meninos e meninas, é com coração de criança que devemos olhar para a natureza e redescobrir a magia da infância. Somente redescobrindo nossa criança interior poderemos nos ligar de novo aos Reinos e preservá-los da ganância e da destruição. Só assim nos conscientizaremos de que os Quatro Reinos são, na verdade, nossa Casa Comum, e viveremos em harmonia. Autor: Milton dos Santos |
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