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Diego

SINOPSE ENREDO 2014

Diego

INTRODUÇÃO

Nossa história começa há muito tempo atrás... ou não, mas também tanto faz. Ela começa com um menino que brincava com os amigos próximo a um lixão, parecido com o daquela novela das 8, que, por coincidência, levava o nome da rua onde este menino mora. Ao chutar a bola em direção a uma pilha de lixo, ele foi obrigado pelos outros a ir buscar o objeto e no meio do lixo, além da bola, achou um livro rosa com detalhes em purpurina dourada e resolveu levá-lo para casa.

Ao chegar em casa todo sujo, levou uma tremenda bronca da mãe, que acabou colocando-o de castigo. À noite, arrependida de ter castigado o filho, ela o procurou e, após fazerem as pazes, o menino pediu que ela lesse para ele o livro encontrado no lixão. A mãe, arrependida, não soube dizer ‘não’ e então começou a ler aquela história para o filho, apesar de estar desconfiada que boa coisa não poderia sair daquele livro de capa extravagante. E é então que nossa história realmente começa.

 

O LIVRO

Um belo dia, na Cidade Maravilhosa, veio ao mundo um ser iluminado. Enviado para dar e receber, não necessariamente nesta ordem. Um ser que chegaria ao topo do seu mundo e levaria "alegria" a muitas pessoas - coitados. Infelizmente, logo após seu nascimento uma enchente atingiu a cidade de São Sebastião e aquela (nem tão) doce criança foi levada pelas águas. Mas, por sorte, a Rainha das Águas Minerais se compadeceu daquele pequenino ser e o levou para uma terra "encantadora" e "hospitaleira" chamada Paraíba do Sul. Logo após o fim da enchente, um Arco-Íris se formou no céu para levar três Reis Magos, cujos nomes eram Imperial, "O Gritalhão", Marco, "O Cabeção" e Theo, "O Chato", ao encontro da criança iluminada. E, ao encontrarem o menino, depositaram em sua manjedoura presentes muito especiais: búzios, purpurina e um cocar.

O tempo passou, o menino cresceu. Virou um homenzinho (bem, quase isso, pois em se tratando dele a gente não sabe se isso é realmente possível). Às margens do Rio Paraíba, ele brincava, sonhava e delirava. Das fazendas da região, comida ele roubava para sobreviver, pois desde pequeno era um grande mão de vaca e não gostava nem um pouco de gastar seu pouco dinheirinho. Grana essa que ele conseguia roubando as doações da Igreja de Nossa Senhora do Rosário e também da Matriz de Santo Antônio. Todos na cidade o achavam um santo: dizia-se católico. No entanto, era apenas uma fachada, pois, como bom brasileiro, era um grande cara de pau. Então um dia ele teve uma grande revelação. No terreiro de Pai Juninho, vivenciou a fé e abraçou o Candomblé. Os anos passaram, "nosso herói" (tá, sei, herói, hahahahaha) estudou muito até se tornar uma reconhecida mãe de santo do terreiro de São Jorge. Chegava a seu ápice na religião que abraçou, mas ele não pararia por aí.

Um dia, durante um ritual, ele bebeu um liquido alucinógeno, colocado no local por seus inimigos (é o que ele diz, né, porque até parece que alguém se importa com ele) e teve uma grande visão com Índia Potira, em uma bela fonte, que lhe disse que Paraíba do Sul não era o seu lugar, que deveria ir mata adentro em busca do paraíso da estrela azul, onde todo dia tiram leite do pau. E para lá ele partiu de trem rumo a tal terra, que se chamava Parintins. Ao chegar àquela terra (nada) encantada, foi recebido por duas criaturas de vermelho e branco, acompanhadas de um boi com um coração vermelho na testa. Estas criaturas eram a Rainha do Folclore, Ailsona Picanço e a Porta-Estandarte, Rafaela de Lima. Ao se deparar com seres tão grotescos, fugiu, correu muito para dentro da mata e lá encontrou aquilo que havia ido procurar: a estrela azul, gravada na testa de um boi, que, segundo ele, era muito mais bonito que o outro. Por este, ele se encantou e ao mostrar todo seu talento (ou falta dele) foi proclamado a nova Cunhã Porangã daquele Boi, que era chamado de Caprichoso.

Alguns anos se passaram e apesar de toda felicidade que havia conquistado na mata, sentia falta de algo e então começou a se lembrar dos presentes que ganhou quando era bem pequeno. Ele já havia utilizado os búzios e o cocar, mas a purpurina continuava intacta. Foi quando pensou se não era a hora voltar a sua terra natal, a fim de descobrir algo em que pudesse se libertar e se purpurinar. Ao chegar à tão bela cidade, ele descobre algo chamado Carnaval e se deixa enfeitiçar com o ritmo dos sambas tocados pelas escolas que desfilam anualmente na cidade. Com o passar do tempo, torna-se um importante folião, volta para Paraíba do Sul e começa a trabalhar no Carnaval em escolas da região da cidade que o acolheu.  Mas o seu destino era mesmo a Cidade Maravilhosa. Assim, logo ele retornou ao Rio de Janeiro, em grande estilo, fazendo "Batuk" com uma "Pérola Mulher".

Só que nada daquilo era suficiente para cobrir o vazio em seu coração. Faltava algo. E, finalmente, nosso personagem descobriu um mundo inovador, onde ele poderia ser grande, onde ele poderia ser Rei (ou Rainha?). Seu sonho de conquistar o mundo poderia enfim ser realizado ali - era o mundo virtual. Sendo assim, fundou um Império, um "Império do Progresso". Em todo tempo neste mundo virtual, ele foi o "mais árabe dos brasileiros" em um "Império Tribal", sambou em um "quilombo" e por "águas brasileiras", em um navio chamado "Beagle" navegou rumo a "Rota das Índias", chegando ao "Maranhão", conheceu a "flora brasiliensis", orgulho de um "povo que não espera... faz acontecer" e que a mando do seu "cacique para sempre há de amar". Ele ainda não venceu o título deste mundo chamado Carnaval Virtual da LIESV, mas já o conquistou e também conquistou a simpatia de todos seus colegas nesta loucura cibernética. Após dez anos, todos naquele mundo virtual de alegria celebraram o privilégio de terem convivido por tanto tempo com aquele ser iluminado e tudo terminou com uma grande festa e um bolo gigante de onde saíram belos go-go boys para delírio do "nosso herói".

 

DIALOGO FINAL:

Mãe: E fim, acabou a história, porque o que vem depois disso é impróprio para um menino da sua idade, meu filho.

Menino da Avenida Brasil: Ah, mas mãe... eu quero saber qual era o nome do menino da história.

Mãe: Bom, deixa eu ver aqui na última folha se diz algo... ah, tá aqui.

Menino da Avenida Brasil: Qual é? Fala logo, mãe!

Mãe: Calma, THOMAZ, deixa eu ler. Bom, não sei ao certo, mas na última folha está escrito...

 

D - I - E - G - O

 

Enredo: Guilherme Estevão

Supervisão: Luise Campos

Sinopse (texto): Gordo TK