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Tanto Riso, oh, Quanta Alegria… São 50 anos de Máscara Negra (Boi da Ilha - 2017)
MÁSCARA NEGRA
(Zé Ketti/Hildebrando Matos) Tanto riso, oh quanta alegria Mais de mil palhaços no salão Arlequim está chorando pelo amor da Colombina No meio da multidão Foi bom te ver outra vez Tá fazendo um ano Foi no carnaval que passou Eu sou aquele pierrô Que te abraçou Que te beijou, meu amor Na mesma máscara negra Que esconde o teu rosto Eu quero matar a saudade Vou beijar-te agora Não me leve a mal Hoje é carnaval TANTO RISO, OH QUANTA ALEGRIA… SÃO 50 ANOS DE MÁSCARA NEGRA! Meu Rio está em festa… A avenida é pura emoção… Vamos falar do cinquentenário da marchinha mais carnavalesca que o mundo carnavalizado já viu… É ela: “Máscara Negra”! A dupla Zé Keti e Hildebrando Matos se via encantada com personagens de um estilo teatral conhecido como Commedia dellArte, nascido na Itália do século XVI. Integrantes de uma trama cheia de sátira social, os três papéis representam serviçais envolvidos em um triângulo amoroso: Pierrô ama Colombina, que ama Arlequim, que, por sua vez, também deseja Colombina e ainda tinham os palhaços que atrapalhavam qualquer tipo de ação romântica do trio. Apresentadas nas ruas e praças das cidades italianas, as histórias encenadas ironizavam a vida e as armadilhas do amor. E foi com essa inspiração que nasceu a marcha-rancho “Máscara Negra”. Ano de 1967. O carnaval carioca era alegria e pureza, as notas musicais invadiam salões e avenidas como se dançassem juntas aos foliões. E nessa profusão de cores e sons que Zé Keti se apresentou no Primeiro Concurso de Músicas para o carnaval, já na Candelária, a Mangueira fazia um desfile campeão com o “Mundo Encantado de Monteiro Lobato”. Mas no concurso a marcha vencedora era… “Máscara Negra”. A música fez tanto sucesso que o ano seguinte, a General Electric contratou Zé Kéti para ser garoto propaganda de um lançamento de modelo de televisão. O nome do novo aparelho era “Máscara Negra”, por causa da tela mais escura, que realçava os efeitos do preto e branco da imagem. Posteriormente a “Rainha da Voz” – Dalva de Oliveira gravaria a marcha e cantaria lindamente para todo o Brasil. Hoje o Boi da Ilha reconhece esta grande obra, que em seus 50 anos, jamais deixou de ser lembrada pelos saudosos de nosso carnaval. As máscaras negras que hoje mostramos, são símbolos de uma festa que se perpetuará, e assim: O salão da Intendente está enfeitado Os convidados já chegaram… Confetes e serpentinas são lançados A animação contagia… Vamos cantar e sambar minha gente… “Não me leve a mal, hoje é carnaval” Sinopse: José Carlos Lisboa Carnavalesco: Hernane Siqueira |
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