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SINOPSE ENREDO
2018
Reféns da Liberdade – Em busca do romantismo de viver! Justificativa:
“Se tornou aparentemente óbvio que nossa tecnologia excedeu nossa humanidade”. Albert Einstein Minha avó sempre foi de conversar e contar boas histórias, mas uma dessas conversas fiquei muito reflexivo. Falava ela sobre as diferenças que enxergava entre as gerações de hoje em dia e a de sua época, e o quanto as coisas pareciam estar diferentes. Muitas coisa boas surgiram, ela dizia, mas a sensação real era de que antigamente, o tempo corria de forma mais lenta, as relações humanas tinham mais valor e nós não éramos substituídos pela modernidade oferecida pela tecnologia da internet. Ah… A Internet! Algo que chegou sorrateiramente facilitando a vida de todos com suas páginas, sites e aplicativos que invadiram pouco a pouco o nosso cotidiano sem percebermos. Hoje em dia, ela complementava, essa geração que chamam de Z não consegue i-ma-gi-nar a hipótese de levarem a vida de forma desconectada, fora de um ambiente virtual, afinal, é fácil fazer de tudo através da grande rede onde poupa-se muito o tempo que não possuem, ou que dizem não possuir. Tempo esse que passam conectados, grande parte do dia, seja através de PCs, celulares ou tablets, até parecem verdadeiros zumbis virtuais, reféns de uma tecnologia que nos faz aos poucos esquecer o prazer do que é viver, como era no tempo dela, da geração “Zen”. Sinopse: Setor 01 – A Conexão Em uma Manhã qualquer… Procurando Rede… Rede LIESV – Carnaval Virtual 2018 encontrada. Conectado em LIESV – Carnaval Virtual 2018. Conectada lá vai a criança, Pronta para mais um dia de diversão Seu vasto “mundo virtual” já está preparado Com uma liberdade atrativa que prende a sua mente. E assim, seja entretida nas ondas da ilusão Viajando entre um clique e outro, Plugada no aplicativo da moda Ou louca para passar de fase em mais um game. Torna-se desinteressadas pelas coisas reais. Não respira o ar puro quando as pipas bailam no ar Nem se suja de lama, quando a bola começa a rolar Uma geração diferente… Mais narcisista e menos participativa Que cresce optando, por uma vida “plugada” E não consegue ver que, do “lado de fora” Existe um vasto mundo Que precisa ser explorado, vivido e conquistado. Um mundo de Artes, esportes e Danças Da “amarelinha”, “esconde-esconde”, da ladeira descida através do carrinho de rolimã Do xadrez ou do violão Do livro e a bela história que desperta a imaginação Setor 02 – A Hipnose É assim, que hipnotizadas, chegam a adolescência Perdendo a vontade de estudar e aprender Livros, bibliotecas… Não querem mais É só clicar e pesquisar, a resposta logo vem “Isso é muito fácil meu bem” A geração é silenciosa, afinal Vive ao som dos fones de ouvido Escutam pouco e falam menos ainda Nesse egocentrismo Que os fazem pensar… “Somente em si, na maioria das vezes” Com isso, muita coisa vai ficando para trás E a conversa entre amigos e familiares, sem intermediação das telas hoje quase não existe mais O que era diversão virou vício, uma dependência. “Só mais cinco minutinhos” Que fazem a fase ser conquistada e o sono ser perdido Nas redes sociais, onde se “faz tudo por uma curtida” Surgem as novas amizades Um milhão de amigos e ninguém para sair, socializar Diversos seguidores, mas ninguém pra escutar O retrato de uma vida que se torna mais feliz através de filtros É on-line que se buscam as afinidades e gostos Até mesmo o amor… Satisfação aos pais, não mais Os atalhos para uma conquista o aplicativo faz Na maior “curtição” em busca do amor Setor 03 – A Dependência E quanto mais velhos ficamos Parece que mais prisioneiros nos tornamos. o relógio parece correr, tudo precisa ser feito com agilidade O toque que ouço deve ser o celular Ele tem o dom de nos libertar e também nos privar Desligado, nos preocupa. Afinal como posso te monitorar A emoção da vida vem de cada vibração Zap.. mensagem que vai daqui Zap… Outra mensagem já chega de lá Será do chefe, do trabalho, do amor ou do “contato”? Ah… É só mais um Bom dia no grupo da família Que a muito tempo não se vê no dia-a-dia Ah, chegou também um vídeo engraçado Novamente compartilhado, no grupos dos amigos Onde estará aquele momento de jogar conversa fora Dentro de um bar, com a rapaziada ou entre a mulherada Tomando aquela gelada. Em casa é assim: A fome bateu, chama que a comida vem até você Sair pra quê? Nem um cineminha curto mais A pipoca já saiu do microondas, e já me conectei ao provedor Senta aqui na poltrona, ao meu lado Que é mais confortável, meu amor! Setor 04 – Entrando na moda Postar virou febre E muita gente tenta entrar na moda Uma frase de efeito e pronto… A Fama Em segundos muita coisa pode mudar A demonstração de tristeza ganha uma “carinha feliz” e a felicidade volta a reinar O sentimento real, fica até difícil de imaginar A quem viva mais na sua e só fica espiando Outros tornam o debate na rede mais quente E vivem provocando Ah, essa grande rede Onde de tudo se vê e fala Grandes e pequenos motivos Alimentam protestos ou reclamações Neste mundo, tanta coisa é publicada Se é verdade ou não, parece não importar O importante é: “Quantas curtidas irá retornar” E Graças a falsa sensação de segurança no anonimato Muitos acreditam que tudo pode e é permitido E seguindo a lei de que: “se está na internet é verdade” Muitos Julgam, discriminam, ofendem Sem olhar o porquê e a quem Guiados por aqueles que No mundo virtual são considerados reis Se eu digo, não tão nem aí, mas se eles falam é Lei Tubos de informação em cima da população Setor 05 – A Libertação Chegou a hora de mudar e desconectar Viver a vida e não apenas visualizar Vamos para o lado de fora dessa caixinha virtual Andar pelas ruas e ver o sol nascer Mesmo sabendo que as rosas não falam Sentiremos seu aroma no ar Quero dar bom dia a vizinhança E perder a hora ao prosear Checar as cartas e os postais, ficar antenado pelas páginas do jornais Se a chuva cair eu danço e dela me banho Hoje, nesse desfile virtual Peço licença para desvirtualizar a folia E ir para rua, atrás dos blocos e cortejos Do samba, da batucada Daquele belo requebrado da linda mulata Quero perder a noção do tempo e curtir Sem tecnolgia para me controlar Parar na praça e com meus AMIGOS Papear, jogar, brincar Deixar o sol cair e ver o mais belo brilho do Luar A vida é pra ser vivida e temos que aprender A tecnologia está aí para nos ajudar Mas jamais poderemos esquecer O lado puro e mais belo O tão singelo romantismo do que é viver Autores: Felipe Batista e Leandro Kfé |
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