PRINCIPAL EQUIPE LIVRO DE VISITAS LINKS ARQUIVO DE ATUALIZAÇÕES ARQUIVO DE COLUNAS CONTATO |
||
Etnia
Terena: a Tribo que Corações Unidos se Encantou e Hoje
vem contar sua Trajetória e seus
Progressos (Corações Unidos
do Jardim Bangu - 2018)
Carnavalescos:
Comissão de Carnaval, formada por Kátia Santos, Luciana
Silva e Antônio Carlos “Fogueira”
INTRODUÇÃO Nosso objetivo é vir mostrar o que esse povo indígena lutou e luta até hoje para reivindicar o direito de permanecer nas terras que hoje ocupa e falar de suas culturas, costumes, crenças e hábitos de trabalho aonde Corações Unidos vem em seu belo carnaval homenagear uma de muitas aldeias que se chama Bananal. Aonde vivem índios Terenas que fazem parte do grupo Chané Guaná, vinculada a família linguística Aruak. Suas relações com os não índios ocorrem a partir das primeiras incursões espanholas no interior da América Meridional, o que contribuiu diretamente para a presença dos colonizadores em território ocupados por eles. Lá na aldeia temos o Pajé homem de maior sabedoria, aonde os enfermos eram direcionados a ele pois eles acreditavam que esse sábio homem junto com os espíritos da floresta tem o poder de curar. Sendo também temos o Cacique que é um governador local aonde tudo o que acontecia na tribo, era direcionado a ele e nada se passe sem a permissão dele. Que através da votação e eleito, onde sua função é defender os direitos da comunidade como por exemplo reunir homens de cada família para discutir assuntos beneficentes que vão favorecer ao crescimento econômico da comunidade, além do cacique também possui um conselho tribal, que de forma defende as causas indígenas e a associação de agricultores Vúcapana´o (vamos em frente). Não podemos deixar de falar do índios Cadiues índios guerreiros seminômades que exercem amplo domínio sobre as demais tribos, eles foram os primeiros a ter contato com o homem branco, através dos espanhóis em 1535 das nações que dominava a região os índios Cadiues os chamados índios cavaleiros mantiveram a língua, uso e costume possuidores de índole bravia assaltavam as tribos impondo sua soberania obrigando a lhe fornecer alimento e tecido para seu abrigo sob pena de serem escravizados, era um povo forte estatura alta, vivia de caça e pesca e da lavoura, e constituía um povo superior que procuravam dominar outra tribo levando a guerra permanente ao povo Chaco. Com a ajuda da nossa comunidade e de todos os seguimentos da escola, no carnaval de 2017 tivemos a felicidade de alcançarmos o 3º lugar e subimos assim a Série D. E para o carnaval de 2018 contamos com a presença de toda comunidade e todos os amigos e contribuintes que ajudam o nosso manto amarelo, azul e branco. Amarelinho é amor, Amarelinho é paixão, Amarelinho mora no meu coração! SINOPSE A partir do século XVI, provocando mudanças significativas do chaco paraguaio, onde se encontrava. As disputas territoriais entre Portugal e Espanha nas Américas, implicou desde o início, conflito com vários povos indígenas que viviam no chaco porém isso não os impediu de estabelecer relações de aliança, ou de guerra com os colonizadores de acordo com a situação que vivenciam os índios Guaná entre os quais se encontravam os Terenas. Os Terenas estabeleceram-se em território brasileiro em meados do século XVIII principalmente nas margens dos rios Aquidauana e Miranda, onde se localizava suas principais aldeias. A construção do território Terenas (1864 – 1870): Uma sociedade entre a imposição e a opção nesse trabalho, o objetivo era compreender as perdas territoriais dos Terenas no curso da Guerra do Paraguai, considerando-se ainda o avanço da colonização no então sul do Mato Grosso, atual Mato Grosso do Sul e a reconstrução de parte do seu território. Nessa período, os índios perderam muitas de suas terras para a formação das propriedades particulares que aumentava na região. Nesse contexto procurou-se demonstrar as táticas que os Terenas exerceram junto as autoridades brasileiras, negociando e reivindicando o direito de permanecer nos territórios nos quais se encontravam, alguns dos quais foram legalizados e se constituíram em suas primeiras reservas federais no início do século XX. Os Terenas são hoje a segunda maior população indígena do Estado do Mato Grosso do Sul, com cerca de 20 mil indivíduos, vivem atualmente em 10 (dez) terras indígenas localizadas no município de Aquidauana, aonde se encontra a terra indígena de Taunay/Ipegue formada pelas aldeias Bananal, Lagoinha, Morrinho, Água Branca e etc. A multiplicação das aldeias Terenas que formam as terras indígenas mencionadas dentro das mesmas áreas indígenas, provoca novas questões dentre as quais destaco aquela relativa ao significado da terra para esses índios dentro do contexto em que vivem, além das terras, educação e saúde são também reivindicações dos Terenas. Feita a parte da aldeia, o que a coloca como lugar privilegiado para legitimar os projetos e aspirações do grupo, nesse sentido a multiplicação de aldeias pode significar a ampliação de reivindicação por terra, educação e saúde dos novos grupos e lideranças Terenas, que vou constituindo através desse processo. Os índios Terenas depois de anos tiveram que conviver com os Guanás, os pantaneiros fazendo da aldeia Bananal seu habitat onde as mulheres da aldeia contribuem indo para a lavoura plantar feijão verde, milho, jenipapo, caju, laranja, arroz, algodão, trigo, banana, cana de açúcar e a mandioca. Dentro desses novos produtos introduzidos na economia local, o que mais se destaca a farinha de mandioca produzida de forma artesanal por agricultores familiares na aldeia Bananal. Alimentos que consomem e que na década de 60 a maioria das mulheres levava para o mercado municipal localizado na aldeia Cachoeirinha a 230 Km de Miranda, os alimentos para serem vendidos, enquanto os homens alguns ficavam fazendo e reformando as ocas com troncos, palha e cipó, e o restante iam em grupos caçar seus alimentos como peixe e onças e etc., tirando de suas caças os dentes pois esses viravam adornos para colares, o guerreiro que levava seu grupo para a caça e geralmente vestia a pele de onça, assim sendo identificado como o chefe da caça, e seu cocar era de penas de papagaio amarela, pois esse pássaro era considerado pelos indígenas como chefe e o uso dela significa que um inimigo havia sido morto em combate. A peça mais comum é a saia chamada Xiripá era a saia longa até os joelhos, já pra guerra usa-se uma mais curta de cor preta com muitos adornos como ossos de animais, e pulseiras, sua pintura corporal era com jenipapo e orucum, e as pinturas em trabalhos com argila tinham várias cores dependendo da região suas pinturas eram em floral, pontilhados e tracejados, espiralados e ondulado nas cores preto, branco, vermelho e amarelo. Os Terenas tem peças utilitários decorativos como vasos, bilhar, potes, jarros e animais da região pantaneira como cobras, jacarés e o mais famosos Tuiuiú, pássaro símbolo do Pantanal mato grosem-se a maior ave voadora da planície pantaneira. Os povos Terenas nas suas festividades dançavam em grupos e com um bambu na mão de cada integrante, essa dança chamava-se bate pau, muito lembrado no dia 19 de abril, dia do índio, eles dançam e no final da apresentação o cacique sobe em cima desses bambus chamados de Taboca e assim agradece a todos que estão no local. E com muita música que são tocadas pelos Terenas com os instrumentos como cabaça, tambor e flauta. Hoje como em algumas aldeias chegou o progresso e não seria diferente em Bananal, chegou posto de saúde, escola municipal indígena e a luz elétrica e na aldeia o ponto de referência a escola Marechal General Rondon que fica no centro ao lado do posto indígena de nome Pikihi (em homenagem a um dos fundadores da aldeia) na escola funciona o ensino fundamental onde as crianças recebem uma boa educação para um futuro de boa qualidade a escolarização indígena não é diferente, e de fundamental importância para prepará-los na construção da autonomia que lhes permitia valorizar a sua identidade, e ao mesmo tempo adquirir conhecimento e técnicas, para o desenvolvimento da sociedade indígena sem prejudicar a língua materna. Hoje a educação teve um avanço bastante aprimorado através do PPP (Plano Político Pedagógico) porque muitos jovens e adultos conseguiram terminar o ensino básico e ingressar nas universalidades, sem esquecer sua cultura. Nosso enredo para o carnaval 2018. |
Tweets by @sitesambario Tweets by @sambariosite |