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SINOPSE ENREDO 2017 Cuba - A Rebelde Ilha da Liberdade
Apresentação
“Do clarim escutai o som”… O som de origem insular de um “descoberto” povo ameríndio. Povo que habita uma terra fértil. Quase exterminado pela invasora ambição. Os sobreviventes unidos em sua rebeldia foram lutar pela liberdade. “Cuba livre! Podemos gritar”… Liberdade com alto custo. Preço que seu povo assumiu e jamais se redimiu. “Ao combate que a pátria vos contempla orgulhosa”… Na revolução da vida, o lema é NÃO TEMER uma morte gloriosa. “Que morrer pela pátria é viver”! Os olhos da ganância vivem a espreita causando embargos de sofrimento e dor. Na revolução contra o ódio, seu povo se arma com o amor. E o legado é a o resultado dessa luta pela vida! O Grêmio Recreativo Escola de Samba Virtual “Altaneiros do Samba” socializa o sonho de líder! O sonho de um povo revolucionário e seus heróis em busca de uma terra soberana. Uma terra que respeita o próximo! E que valoriza o seu Amor à liberdade! SINOPSE SETOR 1: “O DESCOBRIMENTO” DE JUANA! A COA BANA DAS AMÉRICAS. Batizada de Cuba, seu nome que vem de origem a terra fértil (Coa Bana). Essas terras localizadas na região central das Américas eram inicialmente habitadas por povos ameríndios formados pelos caçadores “Taínos” conhecidos como “Aruaques”, pelos os agricultores “Guanajatabeis” e pelos pescadores conhecidos como “Ciboneys”. Coa Bana abunda a cana de açúcar que adoça o paladar da vida. E o tabaco que alimenta o vicio da fumaça humana. Terras invadidas num repentino descobrimento de Cristovão Colombo. Herói ou exterminador? O navegador se autointitula como “descobridor” das novas terras! E com uma simples reivindicação rebatiza de “Juana”. Homenagem ao filho do rei da Espanha. Império que toma posse da nova península recém “descoberta”. SETOR 2: CUBA… DE CAPITANIA GERAL A TROPICANA ILHA DOS PRAZERES! Engalfinhando se terra adentro em busca de riquezas minerais Diego Velásquez descobre que a península é banhada por toda sua extensão por águas oceânicas. Surge assim a Ilha da Capitania Geral de Cuba. Ilha onde as tribos que a habitavam valorizavam a sua liberdade. Povo que não se subordinava a opressão da invasão e consequentemente da escravização espanhola. A atitude rebelde da ilha é muito mais antiga do que se imagina. Teve início em meados 1511, uma geração depois de Cristóvão Colombo aportar. Da selva, o cacique taino Hatuei liderou uma guerrilha de resistência aos conquistadores espanhóis. Estes se concentraram em Baracoa e foram ameaçados durante três meses. Por fim, Hatuei foi traído, capturado e amarrado a um poste. Um frade teve cinco minutos para explicar-lhe o cristianismo, caso ele se arrependesse. Hatuei perguntou se no céu havia cristãos como aqueles e a resposta foi afirmativa. “Neste caso”, disse ele, “prefiro ir para o inferno.” Foi queimado vivo. O povo indígena do Caribe foi em grande parte exterminado pelos conquistadores, mas o espírito corajoso de Hatuei sobrevive. Para o império espanhol exterminar as pessoas que eram contra os seus ideais e visões de mercado era preciso. Pois o valorizado mercado das monoculturas do tabaco e da cana de açúcar não podia ter prejuízos e qualquer ato contra aos lucros deveria ser abolido. Com a rebeldia dos povos locais contra a opressão e a obrigação de trabalho forçado, a mão de obra nessas monoculturas se viu escasso. Então o Império Espanhol começou a importar mão de obra escrava de origem africana para trabalhar nas lavouras. Graças a essa ganância espanhola a população da capitania geral multiplicou-se numa frenética miscigenação. Miscigenação que nasceu da mistura genética ameríndia dos povos locais com a genética da desvalorizada mão de obra humana importada e escravizada, que entristecia o negro lado do Oceano Atlântico. No genocídio da ambição surgiram os primeiros cubanos rebeldes. Rebeldes unidos pela sobrevivência e liberdade! Os primeiros movimentos em favor da independência da ilha datam do século XVIII, quando a Espanha exigiu monopólio na comercialização do tabaco cubano, em razão da valorização deste no mercado internacional. Os produtores de tabaco, conhecidos como vergueiros, se revoltaram, num movimento conhecido como Insurreição dos Vergueiros. No século seguinte houve outros movimentos pró-independência, influenciados por movimentos semelhantes em outras colônias. Todos foram contidos pela administração colonial cubana, que não conseguia conciliar os interesses da elite local com os da Coroa Espanhola. “Armados e valentes não temeram os ferozes ibéricos. Ecoam gritos contra os covardes tiranos, estes que não resistiram o heroico braço Cubano”! Hino Nacional Cuba A luta armada começou de fato em 1868, num movimento denominado Grito de Yara. O advogado Carlos Manuel de Céspedes organizou essa revolta e que contou com o apoio de várias nações americanas e dos Estados Unidos, mas a Espanha continuou o seu domínio sobre a ilha. Posteriormente foi organizado outro movimento, liderado por Antonio Maceo, Guillermón Moncada, Máximo Gomes e José Martí, sendo que esse último é até hoje considerado um dos heróis da independência cubana. “A liberdade custa muito caro e temos ou de nos resignarmos a viver sem ela ou de nos decidirmos a pagar o seu preço.” José Martí O sonho de uma “Cuba Libre” resumiu-se ao drinque inventado pelos soldados enviados para expulsar os espanhóis da ilha. José Martí, morto numa emboscada em 1895, não chegou a ver Cuba livre do secular ocupante europeu, mas alertou para a possível substituição dos espanhóis pelos norte americanos. As lutas se estenderam até a intervenção dos Estados Unidos durante a Guerra de Independência Cubana, em 1898, fato considerado o estopim da Guerra Hispano-Americana. “Espanha morreu e para sempre o império caiu”.Hino Nacional Cuba Com a derrota na guerra, a Espanha teve de reconhecer a independência de Cuba, além de ceder Porto Rico aos Estados Unidos, através da assinatura do Tratado de Paris. Entretanto, os EUA passaram a ter grande influência sobre o novo país, que foi governado durante quatro anos por uma junta militar que defendia os interesses americanos. Cuba Livre! Nasceu a pátria? No dia 20 de maio de 1902, foi proclamada a República em Cuba, mas o governo norte-americano, em 1901, tinha convencido a Assembleia Constituinte cubana a incorporar um apêndice à Constituição da República, a Emenda Platt, pela qual se concedia, aos Estados Unidos, o direito de intervir nos assuntos internos da nova república, negando à ilha, bem como à vizinha ilha de Porto Rico, a condição jurídica de nação soberana, o que limitaria sua soberania e independência por 58 anos. Assim sendo, Cuba manteve, mesmo após a independência, estrutura econômica similar aquela dos tempos coloniais, baseada na exportação de açúcar e tabaco. Welcome to Cuba! A ilha dos prazeres! De 1934 a 1959, Fulgêncio Batista foi o dirigente de fato de Cuba. A presidência de Batista impôs enormes regulações à economia, o que trouxe grandes problemas para a população. À época a corrupção governamental e a violência eram enormes. Cuba era o país da América Latina com o maior consumo per capita de carnes, vegetais, cereais, automóveis, telefones e rádios, apesar de todos estes bens estarem concentrados nas mãos de uma pequena elite e de investidores estrangeiros. O desemprego se tornava um problema comum entre os jovens que entravam no mercado de trabalho e não conseguiam encontrar uma função para exercer. A classe média, cada vez mais insatisfeita com a queda no nível de qualidade de vida, se opôs cada vez mais a Batista. Com Batista no poder, Cuba era um quintal norte americano. Um paraíso fiscal e um bordel de luxo. Os cubanos entravam com o rum, a cana de açúcar, os charutos, a música, as mulheres e a jogatina. Os norte americanos com os investimentos, a Coca Cola, os carros de ultima geração e todo o excedente da produção industrial made in USA. Ainda durante essa época, Cuba se transformou numa espécie de “ilha dos prazeres” dos turistas americanos. Aproveitando o agradável clima tropical e a beleza das paisagens naturais, foi construída toda uma infraestrutura voltada para os visitantes estrangeiros. Um dos mais famosos centros de entretenimento era o Cabaret Tropicana. Nesse exuberante cenário, misturavam-se show girls conhecidas como “Las Diosas de Carne”, shows de renomados artistas como a famosa Carmem Miranda, jogatina de cassinos, uso indiscriminado de drogas e incentivo à prostituição. Consta que o próprio presidente Kennedy andou por lá participando de uma orgia com três shows girls a convite de um mafioso traficante! SETOR 3: LA REVOLUCIÓN DEL CABALLO DE OXUN A Revolução Cubana foi um movimento armado e guerrilheiro que culminou com a destituição do ditador Fulgencio Batista de Cuba no dia 1 de janeiro de 1959 pelo Movimento 26 de Julho, liderado pelo então revolucionário Fidel Castro. Fulgencio Batista foi eleito presidente democraticamente pela primeira vez em Cuba, mas a sua presidência foi marcada por corrupção e violência. Fulgencio tem o poder de volta através de um golpe militar em 1952. Em 1953, Fidel Castro e outros 160 homens (números incertos) tentaram o Assalto ao Quartel Moncada mas falharam, e Fidel Castro foi condenado a cerca de 20 anos de prisão, e seu movimento desapareceu. Em 1954, Batista foi reeleito como presidente e, posteriormente, em um ato de reconciliação, Fidel Castro foi libertado. Fidel foi viver um tempo no México. Em novembro de 1956, com um plano revolucionário, formou o “Exército Rebelde”. “Nossa revolução está colocando em risco todas as possessões americanas na América Latina. Estamos contando com esses países para fazer sua própria revolução.” Che Guevara. Um de seus comandantes era um médico argentino, Ernesto “Che” Guevara. Guevara foi um dos ideólogos que levou a um novo regime político em Cuba. Ele participou desde então, até 1965, da reorganização do Estado cubano, desempenhando vários altos cargos da sua administração e de seu governo, principalmente na área econômica, como presidente do Banco Nacional e como Ministro da Indústria, e também na área diplomática, encarregado de várias missões internacionais. Os guerrilheiros foram gradualmente se tornando populares, com dois novos líderes, Raúl Castro e Juan Almeida. Fidel Castro de volta a Cuba, tinha apoio suficiente da população, em seguida, começou a empurrar para frente as reformas políticas, sociais e econômicas. Fidel era muito popular e rapidamente se tornou primeiro-ministro, que iniciou um processo revolucionário mais pessoal. “Ideias não precisam de armas, se elas podem convencer as grandes massas.” Fidel Castro. Fidel ao finalizar seu primeiro discurso para o povo de Havana (muitas horas), logo depois de tomar a cidade, uma revoada de pombos circulou sobre sua cabeça e um deles pousou sobre seu ombro e aí ficou muito tempo. O pombo é símbolo de Oxum em Cuba e quando um deles pousou sobre Fidel o povão começou a gritar – El Caballo de Oxun, El Caballo de Oxun! Ou seja, cavalo no sentido do candomblé e da umbanda: a pessoa que recebe o santo. La Virgen de la Caridad del Cobre (da Virgem do Cobre) é a padroeira dos católicos de Cuba e um símbolo da cultura cubana. Na santería, ela foi sincretizada com o orixá Oxum. SETOR 4: O PREÇO DA REBELDIA Em 1959 começaram as primeiras reformas, especialmente em matéria de reformas industriais e a nacionalização dos bancos. A revolução cubana também teve grande importância desde que começou graças às campanhas de alfabetização em massa e de cuidados de saúde que foi implementado para toda a população. Castro foi aos Estados Unidos, mais tarde, para explicar a sua revolução. Ele disse: “Eu sei que o mundo pensa de nós, somos comunistas, e, claro, eu tenho dito muito claramente que não somos comunistas, muito claramente.” O apoio soviético depois do movimento armado enfatizou seu caráter anticapitalista e também antiamericano para posteriormente alinhar o país com o chamado bloco socialista. Todavia, essas características ficaram claras apenas depois da revolução, não sendo o seu foco inicial, segundo alguns historiadores, que alegam que o rumo comunista foi tomado após a oposição dos Estados Unidos a revolução de Fidel Castro. Após este triunfo, as políticas econômicas de Cuba deixaram tão alarmados os Estados Unidos que estes romperam relações diplomáticas com o país. Cuba, então, estabelece relações abertas com a União Soviética. “Ele (Cristo) foi o primeiro comunista. Repartiu o pão, repartiu os peixes e transformou a água em vinho!” Fidel Castro. De acordo com o geógrafo e comandante revolucionário cubano Antonio Núñez Jiménez, companheiro de Che Guevara, 75% das melhores terras cultiváveis de Cuba era de propriedade de indivíduos estrangeiros ou companhias estrangeiras (principalmente americanas). Uma das primeiras políticas do novo governo cubano foi a eliminação do analfabetismo e execução de reformas agrárias. Os esforços de reforma agrária contribuíram para elevar os padrões de vida através da subdivisão em explorações maiores das cooperativas. Pouco depois de assumir o poder, Castro também criou uma milícia revolucionária para expandir sua base de poder entre os ex-rebeldes e a população de suporte. Castro também deu início a “Comités de Defensa de la Revolución” – CDR (Comitês para a Defesa da Revolução) no final de setembro de 1960. Informantes se tornaram exaltados no seio da população. As CDR foram incumbidas de manter “vigilância contra a atividade contra-revolucionária”. As CDR locais também foram incumbidas de manter um registro detalhado dos hábitos de cada morador do bairro da despesa, o nível de contato com estrangeiros, o seu trabalho e história da educação, e qualquer comportamento “suspeito”. Um dos grupos mais amplamente punidos eram homossexuais, especialmente os homens homossexuais. Cuba começou a expropriar terra e propriedade privada, sob os auspícios da Lei de Reforma Agrária. Fazendas de todo o tamanho poderia ser e foram apreendidas pelo governo. Terras, empresas e empresas de propriedade da classe média e alta cubanos também foram nacionalizadas, incluindo as plantações, propriedade da família de Fidel Castro. Até o final de 1960, o governo revolucionário havia nacionalizado mais de 25 bilhões de dólares em propriedade privada em propriedades de cubanos. Cuba também nacionalizou todos as propriedades estrangeiras, inclusive americanas no país. Muitas tentativas tinham sido feitas pelos Estados Unidos para derrubar o governo revolucionário cubano. Uma das mais notórias foi a Invasão da Baía dos Porcos e a Operação Mongoose, de 1961, que não obteve êxito. Posteriormente o ex-secretário de Estado estadunidense assumiu que o Fidel era muito popular e que devia se tentar maneiras de fazer o povo ficar insatisfeito. Os Estados Unidos, por sua vez, respondeu congelando todos os bens cubanos nos Estados Unidos, cortando os laços diplomáticos, e apertou o embargo sobre Cuba, que continua em vigor depois de 5 décadas. Em resposta aos atos da administração Eisenhower, Cuba ganhou o apoio soviético. Em 1962, espiões estadunidenses descobriram a presença de mísseis nucleares em Cuba. Este é o princípio da crise dos mísseis. Em seguida, os Estados Unidos bloquearam a costa cubana. Após 13 dias de estarem à beira de uma guerra nuclear, o problema fora resolvido, mas os Estados Unidos decidem bloquear totalmente a ilha. Um ano depois que os Estados Unidos impuseram um embargo ao comércio com Cuba, recentemente removido pelo próprio Estados Unidos. Este embargo proibiu outros países que mantêm relações com os Estados Unidos de estabelecerem relações comerciais com Cuba. Fidel Castro torna-se um inimigo dos Estados Unidos e ganha a reputação de esquerdista, especialmente nos países latino-americanos. Ao longo do tempo, a economia cubana tornou-se dependente da União Soviética e outros países comunistas. A queda do Muro de Berlim representou um duro golpe para a economia cubana, porque toda a ajuda financeira recebida por outros países comunistas desapareceu. A ONU afirmou em um relatório que o embargo custou a sociedade daquele país o equivalente a 7 vezes mais a riqueza do mesmo. Mesmo com esse golpe os cubanos não deixaram de investir em sua população e deixaram um grande legado ao seu país. SETOR 5: O LEGADO DA LIBERDADE O termo Revolução Cubana é genericamente utilizado como sinônimo do castrismo, governo autoritário, mas que em sua origem notabilizou-se pela implantação de uma série de programas assistencialistas sociais e econômicos, notadamente alfabetização e acesso a saúde universal. Fidel Castro foi um líder, um revolucionário, um herói em busca da liberdade! Com cinco décadas de domínio de Fidel e Cuba amarrada dos pés à cabeça por um embargo, de um lado, e o fim da União Soviética que lhe dava dinheiro e apoio, de outro, ficou fácil para as gerações seguintes apontar o dedo em riste contra os castristas – ou simplesmente mitificar a revolução cubana. “Condena-me, não importa, a história me absolverá!” Fidel Castro. O sonho de Fidel por uma Cuba soberana e independente se tornou realidade. Transformando o seu legado um bem eterno a sua população. Os números não mentem: Cuba tem sistema invejáveis de educação e saúde, com índices de eficiência dignos de país desenvolvido. Quase não há analfabetos na ilha, enquanto o número de professores, médicos e leitos de hospital por habitante é o maior da América Latina. Não faltam dissidentes ou críticos de Fidel Castro apontando para sua suposta falácia da educação e saúde na ilha. O embargo econômico atrapalha claro, mas é curioso notar como a falta de investimentos não prejudica o atendimento a população. Em Cuba, a prestação de serviços relacionados à saúde é totalmente gratuito para residentes da ilha, o que se espelha em seus indicadores padrão. Segundo dados da Organização mundial da saúde (OMS), em 2005, a taxa de mortalidade infantil para crianças abaixo de cinco anos de idade foi de sete para cada mil nascidos, índice superado na América apenas pelo Canadá. Cuba é o país com o maior índice de alfabetização do continente. O ensino é gratuito até o nível superior. A escola é obrigatória por 9 anos, mas os cubanos passam muito mais que isso estudando. Eles tiram notas bem mais altas em exames internacionais que os estudantes de outros países latino americanos. “Esta noite milhões de crianças dormirão na rua, mas nenhuma delas é cubana!” Fidel Castro Em Cuba 85% das famílias são donas de suas próprias casas – portanto não pagam aluguel – e os 15% restante pagam de aluguel 1 ou 2 dólares mensais, computado em forma de amortização, pois ao final do pagamento do custo de moradia se converte em seu proprietário. Nas economias de mercado a maioria dos pobres vive em favelas, e a maioria dos favelados é pobre. Entretanto em Cuba isto é diferente devido à relativa segurança na posse da residência, a profusão de residências de aluguel é muito baixo ou gratuito. E a restrição é legal aos mercados de moradias e terrenos. Significativamente as pessoas que moram em habitações substandard em Cuba têm acesso à mesma educação, serviços de saúde, oportunidades de trabalho e seguro social que os que moram no que (anteriormente à revolução) foram os bairros mais privilegiados. A cultura cubana é influenciada por um caldeirão de culturas, principalmente as da Espanha e África. O esporte é uma paixão nacional dos cubanos. Devido a associações históricas com os Estados Unidos, muitos cubanos participam de esportes que são populares na América do Norte, ao invés de esportes tradicionalmente promovidos em outras nações de língua espanhola. O basebol é de longe o mais popular; outros esportes e passatempos incluem o basquete, voleibol, críquete e o atletismo. Cuba é uma força dominante no boxe amador, de forma consistente a realização registra medalhas em grandes competições internacionais. SETOR 6: ?EL FUTURO DE LA ISLA? Em dezembro de 2014 o presidente dos Estados Unidos Barack Obama e o presidente de Cuba Raúl Castro, irmão e sucessor de Fidel após sua renuncia em 2008, anunciaram o restabelecimento total das relações diplomáticas entre os dois países, assim como a reabertura da embaixada norte-americana em Havana e uma considerável diminuição no embargo econômico feito à ilha, assim como uma maior facilidade para viagens de negócios e transações econômicas, comerciais e financeiras entre cidadãos e empresas dos dois países. O acordo foi anunciado após 18 meses de conversações secretas entre os dois governos, com a mediação de sua Santidade o Papa Francisco. “Já é hora de esquecermos o passado, olhemos para o futuro, um futuro de esperança. Não será fácil, haverá desafios, e a eles vamos dar um tempo; mas minha estadia aqui me dá esperanças do que fazer juntos, como amigos, como família, como vizinhos.” Barack Obama Mas as lembranças da esbórnia pré-revolução se tornam tão fortes para alguns quantos os ideais revolucionários de uma ilha de liberdade, respeito integral aos direitos civis, justiça, igualdade, etc… Os ideais podem ter ficado no plano dos ideais, tolhidos pelo embargo e pelos equívocos de percurso. Mas os ecos do tempo em que a ilha era o quintal, o bordel de luxo e o paraíso fiscal dos Estados Unidos são bem reais. E um reforço a quem vê os dólares dos EUA como algo muito bem vindo, mas um presente a ser recebido com cautela. “Não necessitamos que o império nos dê nada de presente.” Fidel Castro Que ninguém tenha a ilusão de que o povo deste nobre e abnegado país renunciará a glória e aos direitos, e à riqueza espiritual que ganhou com o desenvolvimento da educação, da ciência e da cultura. Além disso, Cuba é capaz de produzir os alimentos e riquezas materiais de que necessita com o esforço e a inteligência do seu povo. Os esforços do povo cubano serão legais e pacíficos, porque é o compromisso com a paz e a fraternidade de todos os seres humanos que vivem neste planeta! A rebeldia está no sangue cubano, que irá sempre lutar pela sua liberdade! O amor sempre será o caminho! E a liberdade o destino! ?El futuro de la isla? Cuba Libre! O amanhã nos dirá! FIM G.R.E.S.V. “Altaneiros do Samba” Presidente: Cecel Altaneiros Carnavalesco: Júlio Rosolen Autor do enredo: Júlio Rosolen Bibliografia www.wikipedia.com.br/Cuba www.wikipedia.com.br/RevoluçãoCubana www.wikipedia.com.br/FidelCastro www.wikipedia.com.br/CheGuevara www.wikipedia.com.br/CabaretTropicana www.estadão.com.br/elcaballodeoxun www.viagemecia.com.br/cubasemprerebelde www.hinodepaises.com.br/hinonacionalcuba www.mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/a-renuncia-fidel-castro www.brasilescola.uol.com.br/historiag/a-renuncia-fidel-castro www.suapesquisa.com/biografias/fidel_castro www.facebook.com/vitóriasdarevoluçãocubana www.frasesfamosas.com.br |
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