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Sinopse Altaneiros 2010

SINOPSE ENREDO 2010

Estendam os tapetes vermelhos... A Rainha brasileira e o Cisne vão passar!

Autor
Afonso Celso (Cecel Altaneiros)

Justificativa:

O nosso Cisne voa rumo à imensidão azul do céu e entre brancas nuvens, busca a valorização de outras culturas. Resolvemos versar sobre a cultura nórdica, sobre os povos que habitam no extremo norte da Terra, próximo ao Círculo Polar Ártico, em meio às neves, e o frio. O Cisne Altaneiro pousa propositalmente no belo Reino da Suécia, composto de gente que mantém vivas suas tradições e costumes e por ironia do destino, sua Rainha, descende diretamente de brasileiros, ou seja, corre em suas veias o “nosso”sangue, herdando assim o carisma e a simpatia dos brasileiros. Hoje Sílvia de Toledo é carinhosamente conhecida como a “Rainha brasileira”. Em contra-partida o Cisne altaneirense sente-se em casa, na arte, “O Lago dos Cisnes”, no céu a constelação homônima, e em todo país, milhares de seus irmãos, embelezam ainda mais as terras boreais do Globo Terrestre. A Altaneiros do Samba traduz a realeza do seu Cisne, onde o Sol altaneiro resplandecerá, eternizando momentos de rara beleza.


Sinopse aos compositores:

O Cisne Altaneiro alça vôo
Cruza o oceano e chega ao extremo norte
Numa região onde a terra gelada e próspera
A Escandinávia das neves, montanhas e florestas
Terra onde o sol “nunca se põe” inverno
E a noite “nunca tem fim” no verão
Neste céu se vêem as 50 estrelas que formam
A bela constelação do Cygnus
Às vezes chamada de “Cruzeiro do Norte”
Porém, a mais marcante das constelações
É a Ursa Maior, conhecida entre os nórdicos
Como “A Carruagem de Odin”
Os antigos ancestrais acreditavam que as estrelas
Eram a representação dos Deuses
Assim, se construiu uma das mais antigas mitologias.

Terras em que a magia dos ventos e mares gelados
Produziram estórias contadas pelos ancestrais
Dentre elas, as dos seres mitológicos
Que figuram no “Asgard”, o Panteon Nórdico
Deuses e entidades que mantem o equilíbrio
Regendo no mar, na terra, no ar, mitos atemporais
Ymir é o deus-gigante, avô de Odin, o Deus supremo!
As Valquírias, belas e sedutoras mulheres guerreiras
Cavalgam no céu com suas armaduras brilhantes
Escolhendo os mais corajosos guerreiros
Para defenderem o Asgard na batalha final
Completam este cenário, as densas florestas
Onde habitam seres sobrenaturais
Como silfos, elfos, druídas e duendes
Não faltam as tradicionais fadas encantadas
Tão presentes na cultura nórdica
Elas que ajudam a harmonizar o viver
A Lapônia abriga manadas de renas
E, segundo alguns historiadores vem de lá
A origem do “Papai Noel”, o bom velhinho
Que se locomove montado num trenó
Puxado por renas e elfos mágicos
Lendas e mitos misturam-se ao cotidiano
Príncipes e princesas vivem estórias de amor
Como no "O Lago dos Cisnes" a mais famosa delas
Logo, o nosso Cisne está em casa!
Prova de que a realeza é recíproca
A Ave é muito popular nesta região

Tanto que figura em uma das faces da moeda finlandesa
É comum vê-los nos lagos, parques e jardins públicos

Sejam Bem-Vindos à Suécia
Um Reino, cuja Rainha tem sangue brasileiro
Culta, elegante , é a bela consorte
Que tem impressa na alma a brasilidade
No sangue o calor emanado deste País Tropical
Aquecendo a frieza peculiar da nobreza européia
Humanitária, hoje uma das grandes personalidades mundial
Articuladora de projetos sociais e culturais
Monarca que tanto orgulha seu povo
E nesse carnaval, o Cisne sobrevoa a avenida
Trazendo consigo o glamour da corte sueca
Sílvia Renata de Toledo Sommerlath
A suntuosa “Rainha Brasileira”
Que com orgulho mostra suas raízes
Sob o sol da Altaneiros a união de “dois mundos”
O norte e o sul da terra no compasso do samba.

REGULAMENTO - CONCURSO SAMBA-ENREDO 2010 DO GRESV ALTANEIROS DO SAMBA

MENSAGEM PRINCIPAL DO ENREDO

Deverá ser composto um hino que cite a Suécia, o povo, a cultura nórdica e a Rainha Sílvia, assim como a reciprocidade com o Brasil e principalmente com o cisne, um dos símbolos da escola, que é o fio condutor do enredo.

OBRIGATORIEDADES

•    Caso o(s) compositor(es) queiram pesquisar para citar em suas composições Deuses Nórdicos, fadas, silfos, elfos, druídas para enriquecer a letra, estejam inteiramente à vontade.

•    Pedimos a medida do possível um samba poético, que retrate a mensagem principal do Enredo;

•    Cada compositor pode participar com até 2 sambas, solo ou em parcerias;

•    Pedimos que a letra do samba em arquivo tipo word, seja acompanhada com áudio (mp3), com duas passadas; se possível, com algum acompanhamento melódico, base bateria, cavaquinho e similares;

•    O Concurso para inscrição de sambas foi oficialmente aberto em 09/01/2010 e finaliza às 23:59h do dia 21/02/2010. O endereço para envio é cecelaltaneiro21@gmail.com

INFORMAÇÕES ÚTEIS AOS COMPOSITORES:

ROTEIRIZAÇÃO DO DESFILE:

1º Setor: A ESCANDINÁVIA E O PANTEON NÓRDICO
2º Setor: O LAGO DO CISNE
3º Setor: O REINO DA SUÉCIA
4º Setor: A RAINHA E SUAS RAÍZES
5º Setor: NO SAMBA A UNIÃO DE DOIS MUNDOS

Texto complementar:

Escandinávia:

A Escandinávia é uma região geográfica e histórica do norte da Europa e que abrange, no sentido mais estrito, a Suécia e a Noruega, embora muitos geógrafos incluam também a Dinamarca e, mais raramente, a Finlândia, as ilhas Feroé e a Islândia. Qualquer que seja a definição usada, considera-se a península Escandinava como núcleo principal da Escandinávia. Ao conjunto Escandinávia + Finlândia dá-se também a designação Fino-Escandinávia. Os estudiosos a apontam como a terra de origem de uma parte dos povos germânicos e dos viquingues.

Em contraste com a ambigüidade quanto ao termo Escandinávia, a expressão "países nórdicos" é empregada com certeza para referir o conjunto de países formado por Noruega, Suécia, Dinamarca, Finlândia e Islândia, inclusive seus territórios associados (Groenlândia, ilhas Feroé e Alanda). Aqueles países integram o Conselho Nórdico.

O Sol da meia-noite é a designação comum para o fenômeno que ocorre nas latitudes acima de 66º 33’ 39" N ou S, ou seja, para além do círculo polar ártico ou do círculo polar antártico, quando o Sol não se põe durante pelo menos 95 horas seguidas. Em latitudes superiores a 80 graus, o Sol não se põe por mais de setenta dias sem o verão, ou seja, não há noites durante mais de dois meses. Na região da Lapônia central, durante o escuro Inverno, o sol permanece abaixo da linha do horizonte durante 51 dias, o que dá origem ao fenómeno da noite polar, a que os finlandeses chamam "kaamos". Mesmo no sul do país o sol brilha no inverno (Dezembro) só umas quatro horas por dia entretanto o pôr-do-sol é lento (inclinado) e por isso nunca chega a escurecer totalmente a noite (ocorrem as chamadas noites brancas). Na Escandinávia, ocorre o referido fenômeno na região da Lapônia, hoje, se encontra na área geográfica da Finlândia, Noruega e parte da Rússia. A Lapónia é conhecida turisticamente pelo Sol da Meia Noite no Verão e pela Aurora boreal no Inverno, pela tradição de aí residir o Pai Natal (Papai Noel no Brasil) e as suas renas, pelos fiordes na costa ocidental, pela pesca do bacalhau e do salmão, e pelas montanhas e florestas a perder de vista.

Cygnus (Cyg), o Cisne, é uma constelação do hemisfério celestial norte. O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Cygni. Esta constelação possui 50 estrelas visíveis a olho nu e numerosas estrelas duplas ou múltiplas e as mais brilhantes são Deneb e Albireo. A estrela 61 Cygni foi primeira a se medir, em 1838, a distância em relação à Terra e fica a 11 anos-luz. As estrelas principais dessa constelação desenham na Via Láctea a figura de um cisne de asas abertas e às vezes é chamada de Cruz do Norte.

Asgard, o Panteon nórdico

Asgard (em nórdico antigo: Ásgarðr) é o reino dos deuses, os Æsir, na mitologia nórdica, era a Cidade Dourada, um mundo separado do reino dos mortais, Midgard. Asgard era, originalmente, conhecido como Godheim (o repouso dos deuses), pois os primeiros investigadores da mitologia confundiram o nome do mundo dos deuses com o seu castelo mais importante e, neste caso, Godheim se tornou Asgard em muitas fontes históricas.
Os muros que cercam Asgard foram construídos por um gigante (identificado freqüentemente e equivocadamente como Hrimthurs). Como pagamento por seu trabalho, ele deveria receber a mão de Freya em casamento, o sol e a lua. O acordo só valeria desde que o trabalho fosse terminado dentro de seis meses. Com o intuito de evitar honrar o acordo, Loki transformou-se em uma égua e afastou o cavalo mágico do gigante, Svadilfari. Deste modo, o trabalho não foi terminado a tempo, e os deuses conseguiram evadir-se do pagamento. Loki em compensação pela "distração" do cavalo do gigante pariu Sleipnir, o cavalo de 8 patas de Odin.

O guardião de Asgard é Heimdall. A planície de Ida é o centro de Asgard. Os Æsir encontram-se lá para a discussão de temas importantes - os deuses masculinos reúnem-se em um salão chamado Gladsheim, e as deusas em um salão chamado Vingolf. Eles também encontram-se diariamente no Well of Urd, abaixo de Yggdrasil.

Deuses do Asgard

São os combatentes do deus Odin. Representam as estrelas da constelação de Ursa Maior. Os Guerreiros Deuses são da terra nórdica de Asgard, onde são comandados por Hilda de Polaris. Apesar de se chamarem "Guerreiros deuses", suas habilidades são equivalente as dos cavaleiros de Ouro.

Odin confiou a cada guerreiro deus a guarda de uma safira. Ao reunir todas as safiras, é possível despertar a poderosa Armadura de Odin.

São eles:

•    Odin é a figura central do panteão germânico, o rei dos deuses; os germânicos viam nele o protótipo da bravura, da altivez e do valor; os escandinavos dos últimos séculos pagãos, os Vikings aventureiros, terror do ocidente cristão foram os derradeiros a combater invocando o nome de Óðinn (Odin). Ao lado do deus Loki, é a personagem de mais complexa personalidade dentro do panteão germânico, o que fez com que, embora seu nome fosse exaltado por muitos poetas, permanecesse obscuro para o camponês simples, mais identificados com Þórr (Thor) e Freyr devido a suas características de deuses agrários.

Odin era tido em alta consideração pelos jarls e outros membros da nobreza nórdica, embora as pessoas comuns o temessem e venerassem Thor.

Odin seria assassinado durante o Ragnarok por Fenrir, o lobo gerado por Loki. A veneração a Odin diminuiu à medida que os vikings desistiram de atacar e optaram por ocupações mais pacíficas.

•    Ymir, também chamado Aurgelmir (Old Norse cascalho-yeller) entre as gigantes de si, foi o fundador da raça dos gigantes de gelo e uma figura importante na cosmologia nórdica. é um gigante primordial e o progenitor da raça dos gigantes de gelo.  Ele foi criado a partir do derretimento de gelo de Niflheim, quando entrou em contato com o ar quente de Muspell.  De corpo adormecido Ymir os gigantes primeiro brotou: uma de suas pernas foi pai de um filho em sua outra perna enquanto que de um homem sob sua axila e mulheres cresceu fora.

A geada mantidos fusão e das gotas da vaca divina Audumla foi criado.  De seu úbere fluiu quatro rios de leite, em que Ymir alimentados.  A vaca em si tem alimento lambendo geada e sal a partir do gelo.  Na noite do primeiro dia o cabelo de um homem apareceu, no segundo dia de toda a cabeça e no terceiro dia, tornou-se um homem, Buri, o primeiro deus.  Seus netos são Odin, Ve e Vili.

Odin e seus irmãos não tinham gosto por Ymir, nem para o número crescente de gigantes, e o matou.  Na enorme quantidade de sangue que corria das feridas de Ymir todos os gigantes, com excepção de dois, se afogaram.  Do corpo morto, os irmãos criaram o céu ea terra.  Eles usaram a carne para encher o Ginnungagap, o seu sangue para criar os lagos e mares; ininterrupta de seus ossos fizeram as montanhas; dentes do gigante e os fragmentos de seus ossos quebrados tornaram-se pedras e pedregulhos e pedras, árvores foram feitas a partir dele cabelos, e as nuvens de seus cérebros.  Odin e seus irmãos levantaram o crânio de Ymir e fez o céu com ele e sob seus quatro cantos que colocou um anão.  Finalmente, a partir das sobrancelhas de Ymir eles em forma de Midgard, o reino do homem.  As larvas que fervilhava em carne de Ymir que deu inteligência e da forma dos homens, mas vivem sob as colinas e montanhas.  Eles são chamados de anões.

•    Thor (Guerreiro Deus de Phecda, Estrela Gama da constelação de Ursa Maior). Antes de se tornar guerreiro deus, dividia sua comida com os pobres de Asgard. Têm como arma o martelo Mjöllnir (Mionir), e trava uma luta intensa contra Seiya de Pégaso, que o derrota. Seu golpe principal é o Hércules Titânico de Gama.

•    Fenrir (Guerreiro Deus de Alioth, Estrela Épsilon da constelação de Ursa Maior). Fenrir quando criança perdeu seus pais, mortos por um gigantesco urso. Porém, Fenrir foi salvo por uma alcatéia de lobos e desde então passou a não confiar em humanos. Enfrenta Shiryu de Dragão e quase o mata com a ajuda dos seus amigos lobos, porém no fim Shiryu apela, usando um Cólera do Dragão em uma cachoeira congelada para acabar com ele. Seu golpes são: a Garra do Lobo Assassino e o Golpe do Lobo Imortal.

•    Hagen (Guerreiro Deus de Merak, Estrela Beta da constelação de Ursa Maior). Um dos guerreiros mais leais a Hilda, juntamente com Siegfried. Têm uma relação especial com Freya, a irmã de Hilda. Desde a infância treinou em uma caverna vulcânica. Domina tanto o fogo quanto o gelo. Luta com Hyoga de Cisne , mas acaba perdendo, não acreditando que Hilda estava enfeitiçada. Seu golpes são a Força Congelante e o Raio de Fogo.

•    Mime (Guerreiro Deus de Benetnasch, Estrela Eta da constelação de Ursa Maior). Quando tinha onze anos, Mime matou seu pai de criação, Folken. Depois disso, parou de demonstrar sentimentos, mas lutando contra Ikki de Fênix, o guerreiro acaba se arrependendo dos seus pecados. Usa uma Harpa de Arco para lutar. Seu golpe é o Réquiem de Cordas, também possui um ataque de múltiplos raios à velocidade da luz semelhante ao de Saga de Gêmeos e Aiolia de Leão.

•    Alberich (Guerreiro Deus de Megrez, Estrela Delta da constelação de Ursa Maior). Era o único dos guerreiros deuses que sabia que Hilda estava dominada pelo feitiço do anel do Nibelungo, tendo inclusive visto a cena. Tendo em vista tal situação, resolveu se aproveitar da luta entre os guerreiros deuses e os cavaleiros de bronze para conquistar o mundo. Aproveitando a sua inteligência acaba quase vencendo todos os cavaleiros de Atena, acaba sendo derrotado por Shiryu. Pretendia conseguir todas as safiras de Odin para conseguir a armadura de Odin e controlar o mundo no lugar de Hilda. Seus golpes são a Couraça de Ametista e a Unidade da Natureza.

•    Shido (Guerreiro Deus de Mizar, Estrela Zeta da constelação de Ursa Maior). Um dos mais fortes guerreiros deuses, é o primeiro a enfrentar os cavaleiros de Atena, e o único a enfrentar um cavaleiro de ouro, Aldebaran de Touro. Seus golpes são o Impulso Azul e as Garras do Tigre Negro.

•    Bado (Guerreiro Deus de Alcor, Estrela Zeta da constelação de Ursa Maior). Irmão gêmeo de Shido. Quando pequeno foi abandonado por sua família, já que em Asgard acreditava-se que gêmeos davam má sorte. Sempre ataca junto com seu irmão, porém nunca aparece. Só aparece quando seu irmão é atacado fortemente por Ikki, tentava conseguir a safira de seu irmão, mas acabou levando um golpe mais forte de Ikki, que é pego de surpresa por Shido que confessa que sua família nunca o esqueceu e segurando Ikki manda seu irmão atacar, mesmo correndo risco de morte. Mas Bado, vendo que amava seu irmão não o atacou e Shido morreu. Em homenagem ao seu irmão levou o corpo dele para ser enterrado na cidade natal de seus pais. Seu golpe é a Garra do Tigre da Sombra.

•    Siegfried (Guerreiro Deus de Dubhe, Estrela Alfa da constelação de Ursa Maior). O mais poderoso dos guerreiros deuses e o mais leal a Hilda junto com Hagen. Diz a lenda, que ele derrotou o dragão Fafner e se banhou com seu sangue. Por também ser um guerreiro com poderes baseados em dragões, tem um único ponto fraco, assim como Shiryu, mas mesmo assim sobreviveu após levar três golpes neste ponto, sendo um mais forte que o outro. Quando ia ser derrotado por Seiya, Sorento de Sirene surge e diz que Siegfried deveria se submeter a Poseidon. Siegfried, já ferido do combate com Seiya, não tem mais forças para combater Sorento e usa um ataque final suicida, tal qual o Último Dragão de Shiryu, sumindo no horizonte junto com Sorento. Seu ataques são a Espada de Odin e o Vendaval do Dragão.

•    Valquírias eram deidades menores, servas de Odin. O termo deriva do nórdico antigo valkyrja (algo como "as que selecionam os mortos em batalha"). Nos séculos VIII e IX o termo usado era wælcyrge.

As valquírias eram belas jovens mulheres que montadas em cavalos alados e armadas com elmos e lanças, sobrevoavam os campos de batalha escolhendo quais guerreiros, os mais bravos, recém-abatidos entrariam no Valhala. Elas o faziam por ordem e benefício de Odin, que precisava de muitos guerreiros corajosos para a batalha vindoura do Ragnarok.

As valquírias escoltavam esses heróis, que eram conhecidos como Einherjar, para Valhala, o salão de Odin. Lá, os escolhidos lutariam todos os dias e festejariam todas as noites em preparação ao Ragnarok, quando ajudariam a defender Asgard na batalha final, em que os deuses morreriam. Devido a um acordo de Odin com a deusa Freya, que chefiava as valquírias, metade desses guerreiros e todas as mulheres mortas em batalha eram levadas para o palácio da deusa.

As valquírias cavalgavam nos céus com armaduras brilhantes e ajudavam a determinar o vitorioso das batalhas e o curso das guerras. Elas também serviam a Odin como mensageiras e quando cavalgavam como tais, suas armaduras faiscavam causando o estranho fenômeno atmosférico chamado de Aurora Boreal.

Os Cisnes nos Países Nórdicos

Os cisnes são uma das aves consideradas nobres, por sua elegância e beleza. Na Europa, existem cidades que possuem grandes quantidades de cisnes soltos nos lagos, parques e jardins públicos.

Parece que foram domesticados há, relativamente, pouco tempo. Vêm sendo cantadas pelos poetas, através dos tempos sendo, em alguns locais e épocas, consideradas aves sagradas.

Não são aves dóceis e tão mansas quanto outras aves domésticas. Vivem muitos anos sendo, praticamente, livre de doenças. Seu corpo é muito volumoso, suas patas curtas e o pescoço comprido, em geral, em forma de S. Outros animais, quando apresentam pescoço comprido e em forma de "S", são chamados de "pescoço de cisne".

Cisne Branco
 
Entre as espécies carunculadas, se encontra o cisne branco, doméstico ou mudo. Seu bico é avermelhado, com carúnculas negras. É de fácil domesticação e se encontra na Europa e Sibéria. A fêmea põe de 5 a 8 ovos e os incuba com facilidade. A incubação dura de 28 a 30 dias.

Cisne Cantor
 
É branco e possui o bico negro e amarelo. É uma espécie muito selvagem, sendo que poucos exemplares são cativos. Sua reprodução em cativeiro, embora possível, é muito difícil.

Desta variedade é que se originou a lenda de que os cisnes morrem cantando. O que ocorre, porém, é que, vivendo em regiões frias, quando o inverno chega, eles têm que emigrar para o Norte. Entretanto, quando se atrasam, os lagos gelam e eles vão morrendo de frio e fome. Ao morrerem, emitem sons que são interpretados por algumas pessoas como sendo um canto. Outras, porém, crêem que são os últimos alentos da respiração, o que é mais um lamento, um som melancólico. Há, ainda, algumas pessoas que os comparam a sons de sinos distantes.

Pode ser que um conjunto de cisnes, emitindo esses sons ao mesmo tempo, pareça um cântico, hoje com a fama de estranho e divino.

Pequeno Histórico sobre o Reino Sueco:

No ano 12.000 antes de Cristo, estabeleceram-se os primeiros momentos desta região que são conhecidos, com a chegada dos caçadores durante o Paleolítico Superior, caçadores-colectores com setas feitas com pedra e com a caça. Nos anos subsequentes, a resolução de muitas tribos desta região foi crescendo, levando ao desenvolvimento de muitos núcleos de populações, a construção de monumentos megalíticos, e a chegada da Idade do Bronze na Escandinávia. 1500 anos antes de Cristo, a Suécia foi um grande exportador de bronze no centro da Europa.

1000 anos antes de Cristo, a origem do Império Romano se refere à Idade de Ferro da Suécia, foram momentos difíceis, mas os romanos foram incapazes de subir por causa das emboscadas dos suecos e do clima, aliado os países nórdicos. Os romanos não puderam instalar-se além do Elba e do Reno.

Já na nossa época, no século II, a agricultura e a pecuária foram o motor económico e de subsistência de todo o sul actual da Suécia, a partir de Estocolmo até ao sul, com anos de dominação Romana em parte do país, as técnicas de exploração agrícola foram assentamentos desta na região. É nesta época que esta região também reúne força o alfabeto rúnico e da língua sueca, estranhas ao Latim e Inglês. Foi um momento de assentamento sueco e de novas ideias, era o tempo dos famosos Vikings.

No Século VIII, os suecos eram os vikings da Europa do Norte, um povo feroz que se estendia pelos países do Báltico e atingiu o sul, que se prorroga até mesmo para a sua exploração no Oriente Médio. Lutaram contra muitos povos, e em conjunto com outros povos europeus. Durante séculos deixaram sua marca em muitos países da Europa.

Séculos mais tarde, exactamente no século XIV, peste bubónica, também conhecida como a peste negra, deixou-se notar no país, deixando enfraquecido, mas, por outro lado, começou a crescer como um país, e é o momento em que nascem vários acordos comerciais entre a Suécia e os países vizinhos, como a Noruega e a Dinamarca principalmente.

No século XVI nasce o conhecido Império Sueco, tornando o país em uma potência europeia. Era um país pobre, escassamente povoado, mas mesmo assim conseguiu crescer até insuspeitos limites, e cresceu até que os primeiros anos do século XVIII chegou o seu declínio, depois da guerra contra o Sacro Império Romano, que o deixou gravemente prejudicado.

Carlos XII foi o único monarca desta época de esplendor sueco e morreu depois de tentar invadir a Noruega. No século XIX, um século mais tarde, a Suécia renunciou as suas províncias a norte da Alemanha a favor do país teutão, e em troca de parte da Noruega, conhecido como o Tratado de Kiel.

Já na época contemporânea, a paz proporcionou um desenvolvimento demográfico impressionante no país com uma população que crescia a cada dia que passava. No século XIX, a migração dos suecos para os Estados Unidos também foi importante, levando ao desenvolvimento industrial no país, que foram mais lentos do que o normal. No século XIX, também tem lugar na Suécia vários movimentos sociais e sindicatos, um processo ligado ao desenvolvimento industrial e à proliferação de fábricas e outros.

No século XX, é de salientar que a Suécia esteve à margem das duas grandes guerras no continente, que durante a primeira e a segunda guerra mundial foi oficialmente à margem, embora houvesse colaborações com o regime nazista durante a segunda guerra. Durante a Guerra Fria, a Suécia também manteve sua posição nas margens, enquanto os seus líderes estavam perto dos Estados Unidos.

Já no século XXI, falar sobre a Suécia é falar de um grande país com um alto nível de desenvolvimento e uma população que se concentra principalmente nas zonas urbanas.

Estocolmo:

Estocolmo tem sido o centro cultural, político e econômico da Suécia desde o século XIII. Sua localização estratégica sobre 14 ilhas no centro-sul da costa leste da Suécia, no lago Mälaren, tem sido historicamente importante. Uma vez que a cidade é construída sobre ilhas e conhecida pela sua beleza, tem interesses turísticos e tentou popularizar o apelido de "Veneza do Norte". A cidade é conhecida pelos seus edifícios e parques. Estocolmo é uma das cidades mais visitadas dos países nórdicos, com mais de um milhão de turistas internacionais por ano.

Sílvia, a Rainha da Suécia

A rainha Sílvia da Suécia (nome completo: Sílvia Renate Sommerlath; nascida em Heidelberg, 23 de dezembro de 1943), é a rainha consorte do rei Carlos XVI Gustavo da Suécia e a mãe da herdeira aparente ao trono, a princesa herdeira Vitória.

Sílvia Renate Sommerlath é a mais nova dos três irmãos e filha do empresário alemão Walther Sommerlath, que se tornou presidente da subsidiária brasileira da metalúrgica sueca Uddeholm, e de sua esposa, Alice Soares de Toledo, uma brasileira de origem portuguesa e espanhola. Alice, natural de Porto Feliz, era descendente dos primeiros exploradores portugueses, chegados ao Brasil ainda no século XVI.

Sílvia nasceu na cidade de Heidelberg, na Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial, e seu pai era um membro do Partido Nazista. Depois da guerra, sua família mudou-se para o Brasil, e Sílvia morou em São Paulo entre 1947 e 1957, portanto dos quatro aos catorze anos de idade. Depois, sua família retornou à Alemanha.

Por ter morado aproximadamente dez anos no interior de São Paulo, Brasil, a Rainha Sílvia e o Rei Carlos Gustavo promoveram aos filhos uma vida mais próxima ao campo. Assim, deram-lhes o respeito à natureza e à vida simples.

Culta, elegante e educada, a Rainha Sílvia é admirada não apenas pelo cumprimento de suas atribuições, mas também pelo engajamento em projetos sociais importantes. Em 1999, Sílvia da Suécia fundou a World Childhood Foundation, com o objetivo de promover melhores condições de vida e de defesa do direito das crianças contra a pobreza e o abuso sexual. A instituição está presente em quatorze países e realiza mais de cem programas.

Conclusão: Através deste enredo a Altaneiros do Samba, embora sendo uma agremiação virtual, cumpre sua missão de propagadora da arte e cultura mundial, no carnaval, é possível explorar e ampliar conhecimentos sobre as mais inusitadas culturas. Nossa Escola se orgulha de poder mostrar a todos que o carnaval tem este poder, universalizar e unir povos, raças e principalmente os foliões.

Bibliografia consultada:

Site wikipédia

Site Rural News