PRINCIPAL    EQUIPE    LIVRO DE VISITAS    LINKS    ARQUIVO DE ATUALIZAÇÕES    ARQUIVO DE COLUNAS    CONTATO

TOP 10 SAMBARIO – SAMBAS QUE FALAM SOBRE POVOS INDÍGENAS
Semana Brasil – Parte 1

TOP 10 SAMBARIO – SAMBAS QUE FALAM SOBRE POVOS INDÍGENAS


23 de abril de 2023, nº 59

Na quarta semana do mês de abril, se comemoram datas importantes no país. Vamos chamá-la de Semana Brasil: pois são comemorados o Dia dos Povos Indígenas (19 de abril), Tiradentes (21) e Descobrimento do Brasil (22). E de quebra, ainda o Dia de São Jorge, o Santo Guerreiro, um dos santos mais populares do país.

Nesta primeira parte, vamos listar dez sambas enredos que falam sobre os povos indígenas:

10° lugar – “O Dono da Terra” (Unidos da Tijuca 1999)

Em 1999, pelo Grupo de Acesso, a Unidos da Tijuca fez um desfile memorável, com o enredo “O Dono da Terra”, do carnavalesco Oswaldo Jardim, recebendo todas as notas 10, com um belo carnaval e um samba – vencedor do Estandarte de Ouro – considerado por muitos especialistas como "antológico", sendo reconduzida ao Grupo Especial.

Hoje a Tijuca canta,
Sacode e balança esta cidade
Viaja no conto do índio
O dono da Terra, que felicidade
(Vicente das Neves, Carlinhos Melodia, Haroldo Pereira, Rono Maia e Alexandre)

O samba “O Dono da Terra”, vencedor do Estandarte de Ouro em 1999, é considerado por muitos especialistas como antológico. Foto: Wigder Frota/Wikipedia.

9º lugar – “Ajuricaba, um herói amazonense” (Unidos de Padre Miguel 1976)

Esse samba era do tempo em que a UPM era “roots” (raiz) somente chamada de Unidos de Padre Miguel, não era modinha, e que a zona oeste – região da cidade do Rio de Janeiro onde a escola está sediada – era chamada de “zona rural”.

Em 1976, a Unidos de Padre Miguel apresentou a lenda do herói amazonense Ajuricaba, enredo assinado pelos carnavalescos Antônio Andrade, Djalma Santos e Guilherme Martins.

O guerreiro Ajuricaba era considerado príncipe, líder da tribo dos Manaós, no Amazonas. Tornou-se símbolo da insubmissão dos índios à opressão colonial, e lutou incansavelmente contra a ocupação portuguesa. A tribo dos Manaós tinha um acordo com os portugueses, mas um desentendimento entre os líderes da tribo e o colonizador provocou a morte do cacique. O acordo garantia que índios de outras tribos fossem comercializados como escravos e Ajuricaba, que era filho do cacique morto, não concordava com este comércio. Ajuricaba, que morava longe da tribo, jurou vingar a morte do pai.

Seguindo o propósito de vingar a morte do pai, entrou em contato com os holandeses do Suriname, que eram inimigos de Portugal. Em 1723, foi iniciada uma luta de emboscada contra o invasor português, chamando então a atenção do governador do Pará, que pediu ao rei de Portugal apoio para combater a guerrilha. O rei enviou armas e tropas para a luta contra os guerreiros de Ajuricaba. Mas os portugueses precisaram de reforço. Os colonizadores utilizaram um navio com canhões que dizimava os nativos, mas estes resistiam com suas flechas, zarabatanas e o orgulho de defender a região do julgo português.

Em 1729, foram presos de 300 a 2 mil índios, inclusive o destemido Ajuricaba, que perdeu seu filho em uma das lutas sangrentas. Preso, ele seria conduzido a Belém para julgamento. Mas, mesmo acorrentado, lançou-se nas águas do Amazonas, para resistir à prisão, liderando outros guerreiros, que conseguiram escapar.

Lá no Amazonas
No Vale do Rio Negro
Viviam os índios manaus
Chefiados por um bravo guerreiro
Que tudo fez
Para livrar-se do domínio português
E quando na selva ecoava
Um grito de guerra de Ajuricaba
Mais uma batalha se travava
(Gordo e Zé Carne Seca)

Ajuricaba se tornou símbolo da insubmissão dos índios à opressão colonial. Foto: Reprodução/Internet.

8º lugar – “Macunaíma, Herói de Nossa Gente” (Portela 1975) / “Guajupiá, Terra sem Males” (Portela 2020).

O vice-campeonato da Portela no ano anterior trouxe confiança ao departamento cultural da escola dirigido por Hiram Araújo, que, segundo o próprio, começava a apresentar os resultados esperados. “Macunaíma”, obra de Mário de Andrade, que ainda colhia os frutos do filme rodado pelo diretor Joaquim Pedro de Andrade, e lançado em novembro de 1969, agora seria valorizada pelo samba, maior manifestação popular do Brasil.

Macunaíma era a própria imagem do Brasil, um auto-retrato de nossa sociedade, e é com o objetivo de mostrar essa relação que os 3,5 mil portelenses entraram na avenida em busca do tão sonhado campeonato. A história foi dividida em 10 quadros e 61 alas. Estandartes e alegorias de mão demonstram as diversas tribos, compondo o cenário descrito pelo famoso escritor paulista.

O belo samba de David Correa e Norival Reis é responsável pelo primeiro Estandarte de Ouro em samba-enredo da história da Portela. No carro de som, Silvinho da Portela e Clara Nunes defenderam o samba com bastante empenho, auxiliados por Candeia e pelo próprio compositor David Correa.

Macunaíma
Índio branco, catimbeiro
Negro sonso, feiticeiro
Mata a cobra e dá um nó
(David Correa e Norival Reis)

A Portela aproveitou a popularidade do filme “Macunaíma”, de Joaquim Pedro de Andrade para valorizar ainda mais a obra do escritor Mário de Andrade. Foto: Acervo O Globo.

Em 2020, a Portela levou para a Sapucaí o enredo “Guajupiá, terra sem males” (dos carnavalescos Renato e Márcia), uma homenagem aos primeiros povos indígenas que habitaram o estado do Rio de Janeiro antes dos portugueses.

A azul e branco de Madureira, que encerrou o primeiro dia de desfiles no sambódromo, falava dos índios tupinambás, os primeiros habitantes do Rio.

Índio é Tupinambá
Índio tem alma guerreira
Hoje meu Guajupiá é Madureira
(Zé Miranda, Valtinho Botafogo, Rogério Lobo, Pece Ribeiro, José Carlos, Beto Aquino, Araguaci e D'Sousa)

Portela encerra primeiro dia de desfile na Sapucaí. Foto: Brenno Carvalho/ Agência O Globo.

7º lugar – “Todo dia é dia de índio” (União da Ilha do Governador 1995)

O enredo, de autoria do carnavalesco Chiquinho Spinoza, versava sobre o lugar do índio na história, na sociedade e na cultura brasileira. A bateria do mestre Paulão teve um desempenho fantástico. Como se esquecer do magnífico naipe de liras? Uma das melhores apresentações da bateria da Ilha.

A Ilha é
Minha tribo e vai passar
Vai batendo o tambor
Que é pro dia clarear
(Almir da Ilha e Franco)

O enredo da Ilha em 1995 versava sobre o lugar do índio na história, na sociedade e na cultura brasileira. Foto: Reprodução/YouTube.


6º lugar – “Parintins, a Ilha do Boi-Bumbá: Garantido X Caprichoso, Caprichoso X Garantido” (Acadêmicos do Salgueiro 1998)

Exaltando o folclore popular dos bois Garantido e Caprichoso, o Salgueiro fez um bonito desfile no Carnaval de 1998, assinado por Mario Borriello.

A escola fez uma verdadeira imersão na Amazônia, enaltecendo a história e cultura dos indígenas ancestrais até chegar no Festival de Parintins, lançando luzes sobre questões relativas ao processo de divulgação e espetacularização dos bumbás na década 1990.

Eu sou um índio e só sei amar
Uso arco e flecha, na cabeça um cocar
Banho de cheiro de patchuli
Olha o Salgueiro na Sapucaí
(Paulo Onça, Mestre Louro e Quinho)

Em 1998, o Salgueiro fez uma verdadeira imersão na Amazônia, enaltecendo a história e cultura dos indígenas ancestrais até chegar no Festival de Parintins. Foto: Acervo O Globo.

5º lugar – “Como Era Verde o Meu Xingu” (Mocidade Independente de Padre Miguel 1983)  / “Tupinicópolis” (Mocidade 1987)

Carnaval de 1983. Já se aproximava das dez horas da manhã, calor intenso, mas o público ainda super lotava as arquibancadas quando a Mocidade abriu alas com um pede-passagem que trazia a seguinte frase: “GRES Mocidade Independente de Padre Miguel Pede Passagem e Abraça o Índio Brasileiro”.

O enredo “Como era Verde meu Xingu”, do carnavalesco Fernando Pinto, foi dividido em oito partes e mostrou os aspectos da floresta (ainda sem a presença do homem branco), “índias” seminuas, esculturas e fantasias que representavam a flora e fauna do Xingu, mitos e lendas, o “Morená” (Morada do Sol e da Lua, como diz a letra do samba de autoria de Dico da Viola, Paulinho Mocidade, Tiãozinho e Adil), um paraíso imaginário na confluência dos rios que formam o Xingu, componentes representando as diversas tribos do Xingu, além de muitos índios com bicicletas, patins e com placas de trânsito fecharam o setor que criticava a influência do homem branco (em uma prévia que viria a ser o desfile de “Tupinicóplis”, quatro anos mais tarde).

Deixe nossa mata sempre verde
Deixe o nosso índio ter seu chão
(Dico da Viola, Paulinho Mocidade, Tiãozinho da Mocidade e Adil)

O enredo histórico enredo “Como Era Verde o Meu Xingu” (1983) foi um grito de preservação ecológica e defesa pelos povos da floresta. Foto: Reprodução Youtube.

Historicamente, a Mocidade sempre fez grandes desfiles com a luz do dia, além de levantar dois títulos e um vice. Foi o que aconteceu em 1987, quando a luz do sol iluminou mais um grande desfile (indígena) da verde e branco.

Fernando Pinto imaginou uma grande cidade indígena que florescia no coração do Brasil. Isso aconteceu antes de a Constituição de 1988 garantir os direitos dos povos originários às suas terras. E a verde e branco de Padre Miguel ao Sambódromo “Tupinicópolis”, um enredo de tons críticos, que o artista definiu como uma “ficção científica tupiniquim retrô futurista pós-indígena”. O carnavalesco era um velho defensor da causa da temática indígena e a preservação da floresta e de seus povos, após tê-la abordado de maneira pioneira e idílica, em “Viagem Encantada Pindorama Adentro”, pelo Império Serrano em 1983, e num grito de preservação ecológica quatro anos antes com o histórico enredo “Como Era Verde o Meu Xingu”.

A metrópole indígena imaginada satiricamente pelo artista era recheada por cacoetes capitalistas: Tupinicólis tinha a Boate Saci e o Shopping Boitatá. Dessa vez, a ideia era ilustrar uma cidade comum, semelhante a qualquer outra brasileira, exceto fato de ser dominada por índios. Todos os elementos de uma grande metrópole foram representados nas alegorias e alas, aliando ícones da nossa cultura com a temática indígena. Assim, nascia a lendária cidade do terceiro milênio.

E a oca virou taba
A taba virou metrópole
Eis aqui a grande Tupinicópolis
(Gibi, Chico Cabeleira, Nino Batera e J. Muinhos)

A Tupinicópolis imaginada satiricamente por Fernando Pinto era uma cidade comum, semelhante a qualquer outra brasileira, exceto fato de ser dominada por índios. Foto: Acervo O Globo.

4º lugar – “A Virgem dos Lábios de Mel – Iracema” (Beija-Flor 2017)

Em 2017, a azul e branca de Nilópolis levou para a avenida o enredo “Iracema, a Virgem dos Lábios de Mel” baseada no grande romance do escritor cearense José de Alencar, que narra a história da índia Iracema. Mesmo com a inovação de abolir a estrutura de alas e formar tribos na avenida através de cenas, a escola terminou em sexto lugar mesmo ganhando o estandarte de Ouro de melhor Samba-Enredo, considerado o melhor pela crítica especializada.

Após aquele carnaval, a escola chegou a anunciar o fim da Comissão de Carnaval, ao demitir todos os profissionais que trabalhavam nela.

A jandaia cantou no alto da palmeira
No nome de Iracema
Lábio de mel, riso mais doce que o jati
Linda demais cunhã-porã iterei
Vou cantar Juremê, Juremê, Juremê
Vou cantar Juremá, Juremá
Uma história de amor, meu amor
É o carnaval da Beija-Flor
(Claudemir, Maurição, Ronaldo Barcellos, Bruno Ribas, Fábio Alemão, Wilson Tatá, Alan Vinicius, Betinho Santos)

Integrante da comissão de frente da Beija-Flor — Foto: Alexandre Durão / G1

3º lugar  – “Xingu, o Pássaro Guerreiro” (Tradição 1985)

Quem é apreciador de carnaval sabe que o Grêmio Recreativo Escola de Samba Tradição nasceu em 1984, depois de um desentendimento de alguns dirigentes da Portela, liderados por Nézio Nascimento.

Para o primeiro carnaval da Tradição, Nézio reuniu um supertime de experientes artistas para assumir o departamento de carnaval. Nomes como Edmundo Braga, Lícia Lacerda, Maria Augusta, Paulino Espírito Santo, Rosa Magalhães e Viriato Ferreira, tendo como assistente o mineiro João Rozendo.

Para a composição do samba-ernedo da escola foram convidados João Nogueira e Paulo César Pinheiro que, em 1984, tinham um samba já gravado chamado “Xingu”, que acabou sendo o tema do enredo “Xingu, o Pássaro Guerreiro”, uma homenagem e um brado de alerta em defesa dos povos indígenas que vivem nas matas e florestas, caçando, pescando, cultivando o milho e a mandioca, lutando em defesa da sua liberdade.

Caraíba quer civilizar o índio nu
Caraíba quer tomar as terras do Xingu
(João Nogueira e Paulo César Pinheiro)

Primeiro carnaval da Tradição (1985) foi um brado de alerta em defesa dos povos indígenas que lutam em defesa da sua liberdade. Na foto, à direita (de braço erguido), o carnavalesco João Rozendo. Crédito: Blog GRES Tradição.

2º lugar – “Das Trevas ao Sol, uma Odisseia dos Carajás” (Unidos de São Carlos 1979) / “A Dança da Lua” (Estácio de Sá 1993)

Em 1979, quando ainda era denominada Unidos de São Carlos, a vermelho e branco do bairro do Estácio de Sá apresentou um samba imortal, dessa vez um mergulho na mitologia indígena do Brasil. Esse é um dos mitos brasileiros mais importantes e difundidos.

O enredo, de autoria dos carnavalescos Roberto Nascimento, Célia Oliveira, Elizabeth Filipecki e Paulo Luís, conta a emocionante história da origem do mundo na visão do povo carajá, dos primeiros heróis que povoaram a terra, da conquista da luz do sol. Mito cheio de sabedoria, que a letra capta. Uma obra-prima.

Conta a lenda
Que os Karajás
Vieram do furo das pedras
Tal e qual os javaés
E os Xambioás
(Elinto Pires e Leleco)

Unidos de São Carlos contou no carnaval de 1979 a emocionante história da origem do mundo na visão do povo carajá.

Quatorze anos depois, agora já rebatizada como Estácio de Sá e campeã do carnaval em 1992, a escola voltou a falar no povo carajá. Após ter lido o livro “Lilith a Lua Negra”, de Roberto Sicuteri, o carnavalesco Chiquinho Spinoza decidiu-se em abordar a própria Lilith – figura mitológica judaica – além das fases da Lua, tomando cada fase como uma dança, e traduzindo tudo isso a partir de estética hebraica.

Kananciuê e os carajás chegam depois, como forma de justificar a dança que fez a lua se esconder (na fase da Lua negra) para a partir daí revelar Lilith, a real protagonista do enredo que, curiosamente, não é citada no samba, nem nas 35 páginas do enredo.

Ouvi contar
Dos índios carajás
Que nada existia, até Kananciuê criar
Na frágil luz da lua nova
Fez a terra e a flora, a fauna, o rio e o mar
O verdadeiro paraíso, Jardim do Éden
Ou quem sabe Shangrilá
(Wilsinho Paz e Luciano Primo)

Para conceber o enredo “A Dança da Lua”, da Estácio de Sá em 1993, o carnavalesco Chiquinho Spinoza leu o livro “Lilith a Lua Negra”. Foto: Orlando Abrunhosa/Manchete/Flickr.

1º lugar – “Catarina de Médicis na Corte dos Tupinambôs e Tabajeres” (Imperatriz Leopoldinense  1994)

Em 1994, um tema indígena fez a Imperatriz Leopoldinense reconquistar o primeiro lugar no pódio carnavalesco da Sapucaí: a viagem de indígenas brasileiros à França para uma festa de confraternização em homenagem à rainha Catarina de Médicis e ao rei Henrique II. A “Rainha de Ramos”, da carnavalesca Rosa Magalhães, tinha o mesmo enredo da coirmã Império Serrano, mas foi infinitamente superior em tudo.

Rosa estava no esplendor de sua criação. A escola deu um show de harmonia estética, elegância, luxo e brilho. A carnavalesca apostou na opulência de fantasias brilhosas e carros engenhosos, como o que reproduziu flores aquáticas, com direito a um falso rio natural.

De quebra, ainda brindou o público presente na Sapucaí e que assistiu pela transmissão de TV com uma das mais marcantes comissões de frente de todos os tempos: a famosa “comissão dos leques”, na qual os componentes da CF vinham fantasiados de nobres europeus executando refinadas coreografias tendo leques gigantes como adereço de mão.

Sou índio, sou forte
Sou filho da sorte
Sou natural
Sou guerreiro, sou a luz da liberdade
Carnaval
(Marcio André, Alvinho, Aranha e Alexandre)


Uma das mais marcantes comissões de frente de todos os tempos: a famosa “comissão dos leques”, na qual os componentes vinham fantasiados de nobres europeus executando refinadas coreografias tendo leques gigantes como adereço de mão. Foto: Acervo O Globo.

Ainda destacamos outros temas levados para a avenida que exaltam os povos indígenas:

“Uruçumirim, Paraíso Tupinambá” (Caprichosos 1979/reedição em 2020)
“O Guarani - José de Alencar” (Arranco 1980)
“Academia Indígena de Letras – Eu Sou Índio, Eu Também Sou Imortal” (Unidos de Vila Isabel 2000)

* Na próxima coluna (segunda parte da Semana Brasil), vamos destacar enredos que tratam sobre o descobrimento do Brasil.



Gerson Brisolara (Rixxa Jr.)

rixxajr@yahoo.com.br