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PORTELA - 2018 Enredo: De Repente de Lá Pra Cá e Dirrepente de Cá Pra LáCompositores: Celso Lopes, Charlles André, Rafael Gigante, Alexandre Fernandes, Bira, Wando e Ari Jorge Samba-enredo concorrente Há quem diga: peregrino… Mas o certo é que o destino é “liberdade” Meu caminho naveguei (naveguei) No oceano da saudade O meu sonho em Pernambuco aportou Nessa terra gente doce me abraçou Um novo lar pra viver Trabalhar, ver meu filho crescer Longe da inquisição Que voltou dizendo não… Vi meu povo padecer (Minha gente) Eita gente arretada nao se cansa de lutar Pega na enxada, “Marca” o seu lugar Eita gente arretada vai seguir a sua fé Pra ganhar um novo mundo no balanço da maré Meu peito chora, vai meu irmão (bis) Os nossos ventos sopram outra direção Levo na bagagem esperança E sigo um “norte” para a sorte me encontrar Nesse mar tem cobrança A minha prata até pirata quer levar Mas quando o tempo se abriu “Noviorque” sorriu, se rebatizou Ficou a mensagem Gravada na imagem No chão que o “Inglês” conquistou Valeu a pena esse poema eternizar A paz liberta, é voz a cantar A minha “bandeira” é chama altaneira E jamais se apagará Corri pra ver, pra ver quem era… Eu nem preciso falar No ninho da águia (bis) Na rua de um sabiá Meu coração foi morar |
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