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BALANÇO DO ACESSO II DE SÃO PAULO 2024

      
5 de fevereiro de 2024, nº 68

BALANÇO DO ACESSO 2 DE SÃO PAULO 2024
por Bruno Filandra


Abre-alas da Unidos do Peruche - Foto: Bruno Filandra


Pelo terceiro ano consecutivo, o Grupo de Acesso 2 (a terceira divisão paulistana) foi o responsável em abrir os trabalhos do carnaval no Anhembi. E assim como nos outros dois anos, a LIGA SP abriu os portões sem cobrança de ingresso. Resultado: mais uma noite de sambódromo lotado.

Como sempre, Luigi e eu nos encontramos no metrô para seguir ao Anhembi. A diferença é que marcamos na Barra Funda. Esse ano, também haverá ônibus do local para o Anhembi nos dias de Acesso. Ou deveria haver, já que esperamos 40 minutos por um, sem sucesso. Felizmente, Diney Isidoro nos encontrou e fomos por outra linha.

O atraso no início do desfile da São Miguel fez com que chegássemos a tempo. A escola da Zona Leste veio do Butantã junto com a São Lucas, e ambas não sentiram o peso do retorno ao Anhembi, realizando bons cortejos.

Quando a Imperatriz da Paulicéia entrou na pista, o setor H onde estava já se encontrava lotado. A bateria da Mestra Rafa foi mais uma vez destaque. Apesar da boa apresentação, uma das esculturas do segundo carro quebrou durante o desfile. O Amizade Zona Leste veio na sequencia. A escola apresentou a plástica mais simples da noite, mas se destacou na comissão de frente e no canto.

Quinta escola consecutiva da Zona Leste, o Uirapuru da Mooca homenageou a Mocidade Independente de Padre Miguel. A comissão sobre os títulos da escola foi uma sacada genial. Vinha bem até infelizmente estourar o tempo. A X-9 veio na sequencia e fez um desfile correto.

A Camisa 12 apresentou boa plástica e se destacou também na comissão de frente. Porém, o segundo carro teve problemas na entrada da pista, o que ocasionou problemas na evolução e estouro do tempo. Em seguida, veio a Primeira da Cidade Líder. Enquanto tietava a skatista Pâmela Rosa, a bateria do Mestre Alexandre dava seu show.

As três últimas escolas encerraram a noite com chave de ouro. Imperador do Imperador do Ipiranga, Morro da Casa Verde e Unidos do Peruche deixaram na pista as grandes apostas de título e acesso. Imperador se destacou na plástica, o Morro com samba forte e a Peruche no chão de sua comunidade.

Ao fim da maratona, novo problema com a linha da Barra Funda. Foi preciso colocar um ônibus da frota destinada para o Tietê. Perrengues chiques, como alguns dizem. Mesmo com alguns problemas, o nível dos desfiles foi alto mais uma vez. Para a alegria de um sambódromo lotado.

Dedicado para Ricci Jr, jornalista e tricolor paulista, que no ano passado abriu espaço na São Paulo Digital para que pudesse escrever sobre nossa querida festa. Obrigado, Ricci. Esteja com Deus!



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Bruno Filandra
Twitter: @brunofilandra