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16 de novembro de
2023, nº 67
AO MALTA, COM CARINHO
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Uma
das grandes dificuldades da vida sempre foi lidar com a partida de uma
pessoa próxima. Por mais que ela estivesse doente, ou de uma
forma repentina. Há dois meses perdi um grande amigo
(também chamado Bruno). Mesmo sabendo que estava doente, foi um
choque saber que não estaria mais conosco. A forma que o Bruno
Malta se foi, para mim foi ainda mais doloroso.
Fui conhecendo ele de uma maneira interessante. Primeiro foi por seus textos, nas análises dos sambas neste mesmo espaço. Depois o conheci por voz, no brilhante podcast “Trintou” logo no início da quarentena. E por fim, vi seu rosto no também brilhante “Século XXI em Revista”, onde na companhia de Theo Valter, Thiago Morganti e Victor Raphael passaram a limpo os desfiles paulistanos ao longo dos 20 anos do século.
Ao passo que relembravam, o trio que acompanhava Malta pesava em suas opiniões sempre firmes e polêmicas, dando até mesmo uma dose de humor nas lives. Num momento de grande dor e preocupação que atravessávamos, a série de análises foi terapêutica. Já quase no fim das restrições, participei com Bruno Malta de outra série de lives: Guia do Colecionador São Paulo.
Aí gostaria de chamar atenção para um detalhe: Bruno Malta não era colecionador e era adepto aos streamings. Mas foi fundamental sua passagem, pois seu conhecimento dos sambas ao longo dos anos, poucos tinham. Foi um orgulho imenso ter documentado com ele cada álbum lançado até então.
Destaco também um momento vivido com ele fora do carnaval. Foi com Malta que fiz a primeira troca de figurinhas do álbum da Copa de 2022, por alguns minutos da estação Carrão do metrô. Lembro o quanto ele queria encher seu álbum logo e foi a primeira pessoa que vi completar a coleção.
Neste espaço onde ele teceu seus comentários inesquecíveis, agradeço por todos esses momentos relatados. Dividir com ele essa coluna foi uma honra. Obrigado, Bruno Malta. Tenho certeza que na eternidade, você estará com sua avó curtindo cada carnaval. Festa essa que você aprendeu a amar com ela. Viva a Mocidade Alegre! Viva Bruno Malta!
Fui conhecendo ele de uma maneira interessante. Primeiro foi por seus textos, nas análises dos sambas neste mesmo espaço. Depois o conheci por voz, no brilhante podcast “Trintou” logo no início da quarentena. E por fim, vi seu rosto no também brilhante “Século XXI em Revista”, onde na companhia de Theo Valter, Thiago Morganti e Victor Raphael passaram a limpo os desfiles paulistanos ao longo dos 20 anos do século.
Ao passo que relembravam, o trio que acompanhava Malta pesava em suas opiniões sempre firmes e polêmicas, dando até mesmo uma dose de humor nas lives. Num momento de grande dor e preocupação que atravessávamos, a série de análises foi terapêutica. Já quase no fim das restrições, participei com Bruno Malta de outra série de lives: Guia do Colecionador São Paulo.
Aí gostaria de chamar atenção para um detalhe: Bruno Malta não era colecionador e era adepto aos streamings. Mas foi fundamental sua passagem, pois seu conhecimento dos sambas ao longo dos anos, poucos tinham. Foi um orgulho imenso ter documentado com ele cada álbum lançado até então.
Destaco também um momento vivido com ele fora do carnaval. Foi com Malta que fiz a primeira troca de figurinhas do álbum da Copa de 2022, por alguns minutos da estação Carrão do metrô. Lembro o quanto ele queria encher seu álbum logo e foi a primeira pessoa que vi completar a coleção.
Neste espaço onde ele teceu seus comentários inesquecíveis, agradeço por todos esses momentos relatados. Dividir com ele essa coluna foi uma honra. Obrigado, Bruno Malta. Tenho certeza que na eternidade, você estará com sua avó curtindo cada carnaval. Festa essa que você aprendeu a amar com ela. Viva a Mocidade Alegre! Viva Bruno Malta!
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Bruno Filandra
Twitter: @brunofilandra