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Samba Paulistano

7 de fevereiro de 2014, nº 20, ano VI

OS TIMES DE CANTO
Por Flávio Morganti

Todo bom interprete, tem um bom time de canto por trás. São pouquíssimos, ou talvez, nenhum, que consiga fazer um bom trabalho sem bons apoios.

Pra quem não sabe, um time de canto, são os cantores de apoio, aqueles que ficam por “trás” do cantor principal fazendo o que chamamos de “côro”.

Cada interprete tem seu estilo, e, consequentemente, montam times de canto de acordo com seu gosto.

Em São Paulo, temos alguns exemplos para mostrar que, de diferentes formas, podemos ter bons times de canto.

O número de interpretes não quer dizer muita coisa.

Um exemplo disso é o interprete da Tom Maior, Renê Sobral. Normalmente, ele desfila com 3 ou 4 apoios apenas, e a sonoridade e o sincronismo é perfeito. Um dos melhores interpretes, com um excelente time de canto, mas com poucas pessoas. Dentro da proposta dele, funciona perfeitamente.

Um time de canto destaque, é o da Dragões da Real. Daniel Collete e sua turma, beiram a perfeição da técnica de interpretação de samba de enredo. A distribuição e o volume dos microfones são excepcionais.

E não podemos de deixar de mencionar o mestre, Royce do Cavaco. Maior ganhador dos prêmios do carnaval de São Paulo, ele é referência na arte de interpretar. Porém, por trás dele, existe um grande time de canto, que esse ano traz vozes femininas junto aos homens, e desempenhou um grande papel no último ensaio da escola.


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