PRINCIPAL    EQUIPE    LIVRO DE VISITAS    LINKS    ARQUIVO DE ATUALIZAÇÕES    ARQUIVO DE COLUNAS    CONTATO

Coluna Samba Paulistano

PARABÉNS BAMBAS SAMBARIO!!!

Parabéns pelo vice-campeonato na CAESV no carnaval virtual 2009. Vamos caminhando rumo ao Grupo Especial da LIESV! Torceremos pela mesma ascensão meteórica da Mocidade Alegre, que pra quem não sabe, foi campeã do Grupo 3 em 1969, campeã do Grupo 2 em 1970 e TRI-CAMPEÃ do Grupo 1 (Atual Especial) em 1971, 1972, 1973. E desde então, nunca mais saiu da elite do Carnaval! Parabéns ao presidente Marco Maciel e a todo mundo que trabalhou por isso. Então vamos lá, Bambas... vamos dar um show na passarela João Jorge Trinta em 2010!

 ANOS 2000 - UMA DÉCADA DE OURO

Um dia, estava lendo uma opinião aqui no SAMBARIO, e surgiu a idéia para essa minha coluna...

Se o meu companheiro de SAMBARIO, Luiz Carlos Rosa, acredita que essa 1º década do milênio foi um fiasco nos sambas, eu concordo... Mas apenas no Rio de Janeiro! Em São Paulo tivemos, talvez, a melhor década da nossa história, com uma evolução surpreendente na qualidade das obras das escolas! Não, caro amigo... não éramos medíocres. Apenas não tínhamos boas safras assim desde o final dos anos 80 (salvo o ano de 1993). Isso, é claro, falando num coletivo, colocando todas as escolas do Grupo Especial num “liquidificador” e analisando o quanto rendeu... Individualmente, tivemos belas obras primas, perdidas em meio a outras de muito menos brilho, como por exemplo, obras lá do passado, nos desfiles da Av. Tiradentes, como os sambas apresentado pelo Camisa Verde e Branco, nos anos de 1977, 1979 e 1982;  Mocidade em 1980, Cabeções de Vila Prudente em 1981, e outros sambaços mais recentes, como o da Peruche em 1994 e o da Gaviões em 1995.

Foto: Acervo da Mocidade Alegre

Mocidade 1980: “Embaixadas dos Sonho e Bamba – A Festa do Povo”. Sambaço que ecoou na Avenida Tiradentes, na voz do grande interprete Portela.

A partir de 1997, começamos uma evolução, que geraria ótimos frutos em 2000. Num ano de temas pré-definidos sobre os 500 anos do Brasil, saíram sambas de altíssima qualidade, como os da Mocidade Alegre, Tucuruvi, Vai-Vai, Gaviões e Imperador do Ipiranga. Alguns, até de escolas que não esperávamos, como a recém chegada no grupo especial, Morro da Casa Verde, que trouxe um samba de autoria de Nelson Dalla Rosa (que é também um dos autores do samba da Mangueira de 1998, sobre Chico Buarque). O impressionante é que o compositor não apenas compôs a obra, como também puxou-a na avenida, com uma atuação impecável no cd. A partir daí, tivemos anos de ouro em São Paulo, numa era que, felizmente, não acabou...

Em 2001, no primeiro carnaval desse milênio, vimos belíssimos sambas de escolas, tradicionais de São Paulo, como os trazidos pela Mocidade Alegre (conhecido popularmente como “A lenda da lenda”), sambão que tinha uma paradinha na 2º passagem do cd que emocionava (e diferentemente do que se divulga por aí, é puxado por Daniel Coletê e Clovis Pê na gravação, e não por Dom Marcos, que apenas gravou o samba da eliminatória, ao lado de Nilson Valentim!); a Vai-Vai (“O Caminho da Luz - A Paz Universal”), que trazia o estreante Gilsinho (hoje retornando a escola) na gravação do CD, e também ganhava o seu tri-campeonato; a Nenê (“Voei, Voei na Vila Aportei, Onde Me Deram Uma Coroa de Rei”), que venceu o carnaval (empatada com a Vai-Vai), coisa que não acontecia desde de o lendário titulo de 1985; a Rosas (popularmente apelidado de “Quem faz o que gosta, faz bem”), com uma letra impressionante (e outra falha que esta nos outros sites que trazem a discografia de 2001: os interpretes não são Thobias da Vai-Vai e Agnaldo Amaral no cd! É a voz de Polenghe do Cavaco na gravação oficial!); e a injustiçada Perola Negra (A Vida Pela Paz – Solidariedade), que amargou um rebaixamento por causa de uma forte chuva de granizo que caiu em São Paulo na tarde do dia do desfile da escola, danificando gravemente todas as suas alegorias, inclusive sendo obrigada a retirar um carro do desfile oficial (4º ou 5º carro). Sem contar que quando a sirene soou, a harmonia da Perola estava preocupada em reparar o abre-alas, que tinha uma águia gigante com problemas numa das asas! Sobrou para André Pantera puxar o samba por 13 minutos sem a escola entrar na avenida, isso com o cronômetro contando o tempo. Sem duvida, um dos maiores dramas que eu ví no carnaval dessa cidade.

FOTOS: Vânia Vargas/ Rogério Cassemirro/ Moacyr Lopes Junior


Fotos dos desfiles da Rosas de Ouro e da Mocidade Alegre em 2001. Bons Sambas e grandes shows. Era o começo da rápida evolução em São Paulo. No ultimo quadro, integrantes do Perola Negra, no drama de 2001, rezando no grito de guerra de André Pantera.

Em 2002, acabou a hegemonia do Vai-Vai no carnaval (que bisonhamente apresentou um tal de Benson como interprete oficial, esperando, talvez, o mesmo sucesso de Gilsinho), e o titulo, dessa vez, foi para a Gaviões da Fiel, que trazia um samba que é considerado um dos melhores da história da escola, o famoso “Xeque-Mate”; A Leandro de Itaquera, se recuperou do fraco samba do ano anterior (que mesmo tendo o interprete Rixxa, não animou ninguém), trazendo para a passarela uma homenagem a Mario Covas (governador de São Paulo, falecido em 2001); O Camisa, veio com o enredo “4, Vamos Pensar... Isso vai dar o que Falar”, que, com a mesma intenção do Acadêmicos de Santa Cruz em 1992 (só que bem menos irreverente), falava sobre o cabalístico numero 4. Interessante é lembrar na abertura da faixa do cd, o fato da escola ter ganhado o carnaval do “4º” centenário da cidade de São Paulo (considerado por muitos, o primeiro desfile em SP); E a Unidos de São Lucas, que fez a sua ultima participação no Grupo Especial, falando da Família Nóbrega (sim, aquela do Carlos Alberto e do Manuel), em um samba criativo, gravado na voz de Vânia Cordeiro (hoje, na equipe de canto de Clovis Pê, na Mocidade Alegre).

FOTOS: Rogério Cassemirro/ Evelson de Freitas/ Acervo de Marcelo Guireli

Se os sambas crescem, os desfiles também. Fotos dos Abre-Alas da Leandro, Camisa e da estreante Vila Maria. Em baixo, foto do histórico “Xeque-Mate” da Gaviões da Fiel. Ao lado, os “empurradores” das alegorias do animado desfile da Unidos de São Lucas.

Já no carnaval de 2003, tivemos uma das maiores safras desta cidade... Talvez perdendo apenas para a majestosa coletânea de 1986. Sambaços imortalizados no CD, produzido pela Som Livre. Obras marcantes como a da Gaviões (“As Cinco Deusas Encantadas na Corte do Rei Gavião”), na qual Greco (amigo pessoal do interprete Ernesto Teixeira) foi o compositor, acabou  dando a escola o bi-campeonato.; do Camisa (“A Revolta da Chibata: Luta, Coragem e Bravura! João Cândido um Sonho de Liberdade”), que trazia o enredo que tinha sido censurado em 1980; Nenê (“É Melhor ler... O Mundo Colorido de Um Maluco Genial”), numa belíssima homenagem ao escritor e cartunista Ziraldo; Mocidade (“Omi! O Berço da Civilização Ioruba”), que trouxe um samba que, entre dez bambas, pelo menos um, o escolhe como o melhor da história de São Paulo; Vai-Vai (“Entre Marchas, Galopes e Cavalgadas”), que contava de uma maneira criativa a importância dos cavalos na evolução das civilizações; Rosas de Ouro (“No Circuito das Frutas, Tô de Bem Com a Vida”), com o samba mais animado do ano, num belo show da bateria na gravação do cd; e o do Peruche (popularmente “Canta Juriti”), quem têm o ultimo registro de Eliana de Lima cantando no cd do Grupo Especial. Lembrando que tivemos o maior o drama da história peruchiana, que como a Perola Negra em 2001, sofreu com sérios problemas perto do carnaval. Faltando menos de um mês para os desfiles, o barracão da escola pegou fogo, fazendo com que a escola estivesse quase no “zero”, sem fantasias e alegorias. A escola conseguiu se reconstruir, mas pelo tempo, não conseguiu fazer grande coisa na avenida. Teria caído se não fosse a “virada de mesa” da Liga, que não rebaixou ninguém e trouxe 16 escolas no ano seguinte.

FOTOS: Luis Carlos Marauskas/ Rosa Bastos/ Moacyr Lopes Junior/ Eduardo Knaap

Na melhor safra da década, verdadeiros shows no Anhembi. Camisa Verde e Branco, Vai-Vai, Gaviões, Nenê e Rosas fizeram bonito tanto nas suas letras, como na passarela do samba. Destaque para o bi-campeonato corinthiano na avenida.

Em 2004, ano em que essa cidade completou 450 anos, os temas foram mais uma vez pré-definidos. Todos os sambas deveriam falar algo relativo a São Paulo. Daí, foi prevista uma catástrofe, porém, algumas escolas se destacaram fortemente, como a Mocidade, que preferiu contar a saga dos imigrantes no solo paulistano, e dando a escola do Bairro do Limão o titulo do carnaval, após 24 anos na fila; outra história parecida veio do Grupo de Acesso, com a Mancha Verde, que trouxe um enredo sobre dos imigrantes italianos. A escola venceu com um belo desfile e subiu para a elite ; a Peruche, que trouxe um samba belíssimo enredo denominado “São Paulo é Como Coração de Mãe... Sempre Cabe Mais Um”; e o melhor samba do ano, e até o momento, dessa década, a obra da Imperador do Ipiranga, sobre o bairro o seu bairro. Tanto é que hoje é o tema do “Grandes Momentos do Samba Paulistano” dessa edição da minha coluna (ler mais abaixo).

FOTOS: Rubens Cavallari/ Ayrton Vignola

Imperador, Peruche e Mocidade. Belos trabalhos, em homenagem aos 450 anos da cidade de São Paulo. Destaque para o fim do jejum de 24 sem vencer o carnaval da “Morada do Samba” e da belíssima obra da Imperador.

No ano de 2005, no qual o Império de Casa Verde levou o seu primeiro carnaval, tivemos belos sambas das escolas recém promovidas a elite: Mancha Verde, que trouxe para o Anhembi na sua estréia no desfile principal, uma belíssima homenagem ao estado de Mato Grosso; e a Tom Maior, que voltando ao Grupo Especial depois de 5 anos da sua ultima participação, preferiu alertar o mundo com um samba sobre a água. A Imperador, que vinha com bastante moral, pelo belíssimo trabalho feito no ano anterior, acabou caindo. Mas deixou um belo samba sobre o México, no qual, um dos autores era Serginho KT, interprete histórico da escola nos anos 90; e a melhor obra do ano, foi belíssimo samba “Eu também sou imortal”, da Vai-Vai , puxado na voz do grande Agnaldo Amaral. Mais tarde, as avaliações dos jurados, gerariam polemicas, fazendo a comunidade alvinegra se revoltar.

FOTOS: André Porto/ Jefferson Coppola


Em 2005, a estréia da Mancha, com um belo enredo e um desfile marcante. Mas foi a Vai-Vai que chamou atenção naquele ano, protestando contra os jurados e boicotando o desfile das campeãs. A Imperador, não conseguiu se manter no especial e caiu, apesar de ter um bom samba.

Em 2006, ano da polemica criação do “Grupo Especial de Escolas Desportivas”, a maior prejudicada por essa decisão, a Mancha, pelo 3° ano seguido, trouxe um bom samba para a passarela. Dessa vez o tema foi mais complicado de compreensão do publico: “Bem aventurados sejam os perseguidos, por causa da justiça dos homens... Porque deles é o reino dos céus”, mas, mesmo para quem não entendeu, o desfile foi bonito; o Vai-Vai, que após se revoltar contra os jurados no ano anterior (e com motivo!), trouxe um samba muito animado para a avenida, em uma homenagem a cidade de São Vicente, no litoral paulistano; e o Camisa Verde e Branco, que trazia um belo samba-enredo sobre o vinho. Muito injustiçada, o Camisa caiu, ao lado de outras escolas tradicionais, como a Leandro de Itaquera. Este ano sobrou até para a Gaviões, que ficou fora de mais um “desfile principal” em 2007!

FOTOS: Almeida Rocha/ Keiny Andrade/ Antonio Gauderio


“Meus tamborins em alto astral, sacodem a ilha, noite e dia”. O Vai-vai sacudiu o Anhembi às 7h da manhã, com um samba animado. Mas esse ano ficou marcado pela queda de escolas importantes, que juntas, somavam 13 títulos! Incluindo o Camisa, que fez um belo desfile sobre o vinho. Ano também que Mancha Verde foi prejudicada pelo regulamento.

No carnaval de 2007, mais uma vez tivemos uma boa safra! Excelentes sambas de escolas grandes e pequenas. O Vai-Vai (que nos bastidores mudava de presidente), mais uma vez trazia um samba muito bom, dessa vez, sobre o Petróleo; a Mocidade, que venceu o seu 6° carnaval com um enredo sobre o riso, tendo trazido uma belíssima letra e um grande desfile na avenida; a Vila Maria, que pela primeira vez brigou pelo titulo do carnaval, homenageando em seu samba, a cidade de Cubatão; a Tom Maior, que veio falando do “dia do trabalho”, em um animado samba. Ainda deixando, uma importante mensagem de união dos trabalhadores; a Nenê, que trouxe o consagrado Royce do Cavaco para puxar um samba sobre a TV Bandeirantes e seu dono João Saad, magnata das comunicações; a Imperador do Ipiranga, que surpreendeu a todos, numa verdadeira obra sobre um tema que não teria tanto do que se falar: Metalurgia; e o melhor samba, trazido pela Águia de Ouro, com uma letra profunda, que arrepia. O tema era sobre a arte de ser artesão, o mesmo na Mocidade Independente no Rio. Ainda tivemos tempo para ver um sambaço no Grupo 1 (3° “divisão” do carnaval de Sampa), do ainda desconhecido Unidos do Vale Encantado, que foi campeão no seu grupo, recebendo o direito de participar do Acesso no ano seguinte.

FOTOS: Mastrangelo Reino/ Robson Ventura/ Diego Padgurschi/ Marlene Bergamo

Com sambas marcantes, o desfile de 2007 é memorável. Imperador, Nenê, Tom Maior, Vai-Vai, Vila Maria e Mocidade deram um show.

Desacelerando um pouco, o ano passado (2008), não teve a mesma qualidade de 2007, porem, alguns sambas se destacam, como o da Vai-Vai (“Vai-Vai, acorda Brasil”), que deu o 13° titulo a escola do Bexiga; o belíssimo samba do centenário da imigração japonesa trazido pela Vila Maria, sendo pra mim, o melhor do ano; e no acesso, um bom samba da Leandro de Itaquera, sobre os 120 anos da abolição.

FOTOS: Caio Guatelli/ Diego Padgurschi/ André Penner

O ano de 2008 não ficou marcado pelos sambas, mas pelo grandiosismo dos desfiles. Ainda assim, o Vai-Vai e a Unidos de Vila Maria fizeram bonito nos seus sambas de enredo. E é lógico, na avenida também! Um destaque para a bateria da Mocidade, que entrou na avenida fazendo coreografias.

Nesse ano, não vimos uma grande safra, mas assim mesmo, vimos ótimos sambas de escolas tradicionais, como o da Mocidade Alegre (Coração), do Vai-Vai (Mente sã e corpo são) e da Leandro de Itaquera (Periferia e Regina Cazé). Mas o grande destaque desse ano, vai para a maravilhosa obra feita pela Nenê de Vila Matilde, sobre os 60 anos da escola. Uma belíssima auto-homenagem, que por causa de um fraco desfile técnico, infelizmente colocou a escola no Grupo de Acesso de 2010. E falando em Acesso, vimos um belíssimo samba na Imperador do Ipiranga, com uma critica ao descaso com as camadas inferiores da sociedade. Uma bela obra, que contou com o retorno de Moises Santiago ao carro de som da escola da Vila Carioca.

FOTOS: Danilo Verpa/ Sebastião Moreira


2009 ficou marcado pelo desfile da Mocidade, um dos mais bonitos do século. Inversamente, a Nenê de Vila Matilde entrou na avenida com muitos problemas e acabou rebaixada. O Vai-Vai também fez bonito, com uma comissão de frente homenageando os 13 títulos da escola. Todas essas escolas tinham sambas memoráveis. Anos de ouro em SP.

Então, senhores compositores, continuem assim! Graças a vocês estamos vendo e ouvindo belos sambas na passarela. É um verdadeiro show de letra e melodia no Anhembi. Vamos manter essa qualidade e continuar crescendo no nosso carnaval! Parabéns!

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

GRANDES MOMENTOS DO SAMBA PAULISTANO

2004 – O samba mais bonito dessa década!

Por Weinny Eirado


FOTOS: Rubens Cavallari

“O meu canto levanta... poeira! O samba é a minha... bandeira! Essa arte de Bamba... me coroou! Cabeça feita, sou Imperador”. Com esses belos versos, a humilde Imperador do Ipiranga entrou na Passarela do Samba Grande Otelo. Apesar de ser uma escola tradicional de São Paulo, a Imperador ainda recebe o titulo de “humilde”. A escola fica na Vila Carioca, dentro da favela de Heliopolis. É costumeiro ver a escola no Grupo Especial nessa década, porem, sofre com o mesmo mal da antiga São Carlos nos anos 70 no Rio: um problema apelidado de “Iôiô”. Fica um ano no especial, um ano no acesso. E em 2004 não foi diferente...

A escola era a 2º a desfilar do 2º dia. Deveria ser a 1º, por ter sido vice-campeã do Acesso em 2003, mas houve uma virada de mesa da Liga, que preferiu não rebaixar ninguém em 2003. Com isso, a “pseudo-rebaixada” Barroca (14º Lugar em 2003), abriu o 2º dia de festividades no Anhembi. Assim, a responsabilidade sobre a escola diminuiu um pouco. E mesmo sem não ter feito nenhum ensaio técnico no sambódromo, devido ao fato da escola não ter dinheiro para alugar ônibus que levassem os integrantes até lá, a escola deu um show! E um showzaço!

Comandados pelo interprete Moises Santiago, que sem duvida foi a alma da escola na avenida, a Imperador entrou no Anhembi lutando para ficar na elite por mais um ano. O grito de guerra do interprete que se “formou” na Tradição, no Rio, foi emocionante. Arrepiou a todos que lá estavam. Durante primeira passagem do samba, Leci Brandão, que comentava pela Rede Globo o carnaval, mandou o maior elogio que a escola poderia receber: “esse é melhor samba do ano”, disse a sambista. Quando a bateria subiu, Moises ficou a vontade no microfone, e mandou o melhor show de cacos que eu já vi. Foi Lindo. Ou melhor, como diria o interprete: “lindo, lindo, lindo”!

O desfile não foi magnífico... Tanto é que se comentou mais do da Barroca nesse dia. Talvez por causa da chuva. Mas o que marcou esse passagem da Imperador foi o belíssimo samba apresentado pelos compositores Batuta, Dall’Acqua e Marcinho Keleque. Sambaço! A Letra é lindíssima, e melodicamente perfeita. A bateria de Mestre Dentinho deu um show. Dodô ajudou a perfeita condução de Moises Santiago. O casal de mestre-sala e porta-bandeira era Josimar e Talíta. E o abre alas, era lindo. Uma coroa, num carro todo dourado. Se você quiser, assista o vídeo do YouTube com a escola se apresentando. Vale a pena!

 

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------                                                                           

Como eu disse da ultima vez aqui, está fervendo o período “pré-eliminatórias” no carnaval de Sampa! A maioria das escolas já apresentaram seus enredos para 2010, tendo algumas até mesmo já começado a suas eliminatórias, como é o caso da Mocidade Alegre. O sorteio já foi realizado. Achei que era melhor mostrar a vocês “escola a escola”, o que aqui já foi definido:

IMPERADOR DO IPIRANGA

 

 

Ordem:

1° Escola – 1° dia

Presidente:

Jamil Jorge

Carnavalesco:

Anselmo Brito

Interprete:

Moises Santiago

Diretor de Bateria:

Mestre Dentinho

MS e PB:

Michael Silva e Virginia Ribeiro

Enredo:

Da Antiguidade a Tecnologia: Medicina, a Nobre Arte de Salvar Vidas

LEANDRO DE ITAQUERA

 

 

Ordem:

2° Escola – 1° dia

Presidente:

Leandro Alves Martins

Carnavalesco:

Anderson Paulino

Interprete:

N/D

Diretor de Bateria:

N/D

MS e PB:

N/D

Enredo:

“Quem não é Leandro tem vontade de ser. Eu sou vermelho e branco desfilando minhas cores pra você”

ACADÊMICOS
DO TUCURUVI

 

 

Ordem:

3° Escola – 1° dia

Carnavalesco:

Wagner Santos

Interprete:

Fredy Vianna

Diretor de Bateria:

N/D

MS e PB:

N/D

Enredo:

“São Luis... um universo de encanto e magia”

MANCHA VERDE

 

 

 

Ordem:

4º Escola – 1º dia

Carnavalesco:

Cláudio Cavalcanti (Cebola)

Interprete:

Celsinho Mody e Vaguinho

Diretor de Bateria:

Mestre Caju e Mestre Moleza

MS e PB:

N/D

Enredo:

“Aos mestres com carinho! Mancha Verde ensina como criar identidade”

UNIDOS DE VILA MARIA

 

 

Ordem:

5º Escola – 1º dia

Carnavalesco:

Fabio Borges

Interprete:

N/D

Diretor de Bateria:

Mestre Mi

MS e PB:

N/D

Enredo:

“A indústria que manipula o ferro, é a mãe de todas as outras!”

ROSAS DE OURO

 

 

Ordem:

6º Escola – 1 º dia

Carnavalesco:

Jorge Freitas

Interprete:

Darlan Alves

Diretor de Bateria:

Mestre Tornado

MS e PB:

N/D

Enredo:

“O cacau é show!”

VAI-VAI

 

 

Ordem:

7° Escola - 1° Dia

Presidente:

Thobias da Vai-Vai

Carnavalesco:

N/D

Interprete:

Gilsinho

Diretor de Bateria:

Mestre Tadeu

MS e PB:

N/D

Enredo:

80 Anos de Arte e Euforia, ‘É Bom no Samba, É Bom no Couro’ Salve o Duplo Jubileu de Carvalho!”

AGUIA DE OURO

 

 

Ordem:

1º Escola – 2º dia

Carnavalesco:

N/D

Interprete:

N/D

Diretor de Bateria:

Mestre Juca

MS e PB:

N/D

Enredo:

N/D

TOM MAIOR

 

 

Ordem:

2º Escola – 2º dia

Carnavalesco:

Roberto Szaniescki

Interprete:

René Sobral

Diretor de Bateria:

Mestre Carlão

MS e PB:

N/D

Enredo:

“Brasília, Do Sonho à Realidade... Uma Homenagem de São Paulo aos 50 Anos da Capital Coração do Brasil”

MOCIDADE
ALEGRE

 

 

Ordem:

3° Escola – 2° dia

Presidente:

Solange Cruz Bichara Rezende

Carnavalesco:

Comissão de Carnaval

Interprete:

Clovis Pê

Diretor de Bateria:

Mestre Sombra

MS e PB:

N/D

Enredo:

“Da criação do Universo ao sonho eterno do Criador... eu sou o espelho, e me espelho em quem me criou”

X-9 PAULISTANA

 

 

Ordem:

4º Escola – 2º dia

Carnavalesco:

Augusto de Oliveira e Rodrigo Cadete

Interprete:

Daniel Collête

Diretor de Bateria:

N/D

MS e PB:

N/D

Enredo:

“Do além mar, a herança lusitana nos une. Ora pois... a X-9 é portuguesa com certeza!”

GAVIÕES DA FIEL

 

 

Ordem:

5º Escola – 2º dia

Carnavalesco:

Zilkson Reis

Interprete:

Ernesto Teixeira

Diretor de Bateria:

N/D

MS e PB:

N/D

Enredo:

*Centenário do Corinthians* (Nome Oficial N/D)

IMPÉRIO DE CASA VERDE

 

 

Ordem:

6º Escola – 2º dia

Carnavalesco:

Marco Aurélio Ruffin

Interprete:

Carlos Junior

Diretor de Bateria:

N/D

MS e PB:

N/D

Enredo:

“Itu, Fidelíssima Terra de Gigantes"

PÉROLA NEGRA

 

 

Ordem:

7º Escola – 2º dia

Carnavalesco:

André Machado

Interprete:

Douglinhas

Diretor de Bateria:

N/D

MS e PB:

N/D

Enredo:

N/D

Fotos dos pavilhões: Divulgação nos sites da Liga e Super Liga.

Quero mandar um abraço para toda a galera da Tubateria de Comunicação e Artes do Mackenzie. Especialmente para o Mestre Anderson pelo convite e pela confiança. Belinha, Carlão, Jay, Gago, Japa, Mancha, Claudinha, Tubarão, Mazzo e a todos os ritmistas, valeu por tudo!! Obrigado por me receberem de braços abertos para o JUCA 2009.

Weinny Eirado
sammyeirado@hotmail.com