Grandes Sambas de outras escolas
Letras de sambas de outras escolas
Ir para a página seguinte
PRAZER
DA SERRINHA - 1946
Enredo: Conferência
de São Francisco
Autor(es): Mano Décio da Viola e Silas de Oliveira
Restabeleceu a paz universal
Depois da guerra mundial
A união entre as Américas do Sul, Norte e Central
Nunca existiu outra igual
Na vida internacional
Nosso Brasil sempre teve interferência
Nas grandes conferências
Da paz universal
Sendo o gigante da América Latina
Uruguai, Paraguai, Bolívia, Chile e Argentina
APRENDIZES DA BOCA DO
MATO - 1959
Enredo: Machado de
Assis
Autor(es): Martinho da
Vila
Um grande escritor do meu
país
Está sendo homenageado
Joaquim Maria Machado de
Assis
Romancista consagrado
Nascido em 1839
Lá no morro do
Livramento
A sua lembrança nos
comove
Seu nome jamais cairá no
esquecimento
Lará lará lará...
Já faz tantos anos
faleceu
O filho de uma humilde
lavadeira (bis)
Que no cenário das
letras escreveu
O nome da literatura
brasileira
De Dom Casmurro foi autor
Da Academia de Letras
Foi sócio fundador
Depois ocupou a
presidência
Tendo demonstrado
Grande competência
Ele foi o literato-mor
Suas obras lhe deram
Reputação
Quincas Borba, Esaú e
Jacó
A Mão e a Luva
A Ressurreição
Ele tinha
Inspiração absoluta
Escrevia com singeleza e
graça
Foi sempre uma figura
impoluta (bis)
De caráter sem jaça
CARTOLINHAS
DE CAXIAS - 1953
Enredo: Benfeitores
do Universo
Autor:
Hélio Cabral
Acordem
Benfeitores do universo
Que vou render tributo aos meus heróis
E nesta apoteose à grandeza
Eu peço a presença de todos vós
De todos vós
Antônio Francisco Lisboa
O maior vulto da arte colonial
Pedro Américo, emérito pintor
João Caetano, o nosso maior ator
Salve José do Patrocínio
O denodado baluarte nacional
Exaltemos Carlos Gomes
Orgulho de nossa terra
No cenário musical
Rui Barbosa, símbolo da inteligência
Oswaldo Cruz, mártir da ciência
Santos Dumont, o pai da aviação
E Castro Alves, poeta da abolição
Acordem heróis
INDEPENDENTE
DE LEBLON - 1968
Enredo: Aspectos
do Rio e da Vida Carioca no Século XVIII
Autores:
Lúcio Alves e Pereira
Revivemos a
história tão febril
Um passado
deslumbrante
Cheio de
encantos mil
Foi no
século dezoito que o Rio de Janeiro
Deu um
grandioso passo
Em sua
propagação
Com a
edificação
Do sublime
relicário
Do mais alto
gabarito
Capela do
Rosário e São Benedito
E daí a cidade
cresceu
Para se
tornar tradicional (bis)
Na era
colonial
Rio das Congadas
Esse belo
ritual
Dava um
colorido fascinante
Nessa terra
colossal
Vindo das
Barrocas
As elegantes
e mais ricas cariocas
E de um povo
alegre e hospitaleiro
Das mucamas
e dos velhos aguardeiros
Rio dos
vice-reis
As mais
altas personalidades
E que mundo
trabalhava
Em prol do
desenvolvimento da cidade
Construindo
lindas obras imortais
Do Rio
antigo que não volta nunca mais
A verdade é que
o núcleo originário
Desta
crescente evolução
Foi o ouro e
o diamante (bis)
Que os
bandeirantes
Descobriram
no sertão
CAPRICHO DO
CENTENÁRIO - 1970
Enredo: Marquesa de
Santos
Autor(es): ????
Apresentamos neste
carnaval
Uma história tão brilhante
De uma dama fascinante
Dos tempos do Brasil Imperial
No dia 13 de janeiro de 1813
A jovem Domitila casou-se
Com o tenente Fenício
Anos depois separou-se
Cheia de amor
Conheceu o nobre Imperador
E no teatro à ópera
Continuou o romance
Que Domitila pretendia
Depois D. Pedro como recompensa
Fez dela dama do paço
Em seguida fez condessa
E o povo com a sua grande fé
Acusava Domitila (bis)
A recorrer ao feitiço candomblé
Com seus encantos
Conseguiu mais um título
Marquesa de Santos
Na celebração
Dançou a valsa com D. Pedro (bis)
No nobre salão
Lalálálálálá...
UNIÃO DO CENTENÁRIO
- 1970
Enredo: Brasil,
Berço de Riquezas
Autor(es): ????
Tu és país de solo tão
fertilizante
Brasil, a natureza te fez um gigante
Do Rio Grande do Sul
Ao estado do Amazonas
Suas riquezas, grandezas nos traz e mais
São minerais, são vegetais
Seja na terra ou no mar
Oh, sublime natureza
Fizeste do nosso Brasil um país (bis)
Verdadeiro berço de riqueza
De Minas Gerais, o ouro
Um do seus grandes tesouros
Em São Paulo o café, o algodão no Paraná
Patrimônio singular
Dia a dia, o petróleo jorra na Bahia
Cuja beleza é o manancial
E também dá o fabuloso cacau
Como é maravilhoso ver
No Rio Grande do Sul
O gado a correr
E o garimpo no Amazonas
No longínquo rincão
Muito enriquece e enobrece (bis)
Nossa nação
CARTOLINHAS DE CAXIAS
- 1971
Enredo: Viagem
Pitoresca
Autor(es): ????
Apresentamos nesse
carnaval
Com euforia e fantasia
Um cenário triunfal
Em uma viagem pitoresca
Através do nosso Nordeste
Do nosso país
Vejam as obras da natureza
Com seus encantos e belezas
Matas e montes colossais
Riquezas vegetais e minerais
Vamos ver religiões e feitiçarias
Serestas com poetas e cantorias
Sanfoneiros e violeiros (bis)
Exemplos do folclore brasileiro
Continuamos, nesta viagem vamos encontrar
Homens que trabalham
Para o progresso da nossa nação
Jangadeiros, seringueiros, garimpeiros
Lavradores, catadores de algodão
Frevo e xaxado, um vigário e capoeira
Eis as nossas costureiras
Desta imensa região
Bahia, oh Bahia
Vatapá e acarajé (bis)
A magia do famoso candomblé
UNIDOS DE MANGUINHOS -
1971
Enredo: Ouro Verde
Café
Autor(es): ????
Laiá laiá
Brasil, oh meu Brasil altaneiro
És o primeiro da produção do café
Neste enredo mostramos ao mundo inteiro
O que foi no passado
E o que no presente ele é
O ouro verde, valioso vegetal
Símbolo das armas
Rei da economia nacional
Vindo da Guiana Francesa
Neste solo encontrou
Terra roxa ecoa
E em pouco tempo prosperou
Com isso o Brasil cresceu ainda mais
Desse modo surgiam extensos cafezais
Vieram então as imigrações
Aumentando as plantações
E assim conquistamos (bis)
O mercado de várias nações
UNIDOS DE MANGUINHOS -
1972
Enredo: Rei Zumbi
Autor(es): ????
Liberdade, liberdade
Oyá Zumbi, oyá Zumbi
E nas senzalas
Os negros cantavam cheios de emoção
Oyá Zumbi oyá Zumbi (bis)
Como se fosse uma eterna oração
Este é o tema colossal
Que Manguinhos escolheu
Para este carnaval
Na passarela da avenida
Revivemos o líder de grande valor
Rei Zumbi
Que nas terras de Palmares
Lutou com soberania
Dedicando a sua vida
Em defesa dos escravos
Para ver se conseguia
A libertação dos negros
Que viviam torturados (bis)
Sob imensa tirania
INDEPENDENTES DE ZUMBI
- 1976
Enredo: Símbolos e
Cenários do Carnaval Carioca
Autor(es): Jorge Candeco
Vou falar de carnavais
deslumbrantes
Recordando serpentinas e pierrôs
Lança-perfume e colombina
O mascarado e o arlequim que chorou
Lembrando a ter perdido a sua dama
No carnaval que passou
Tia Ciata
Rainha dos batuqueiros
Que disputavam na balança
Pra ver quem caía primeiro
Abre a roda minha gente
Que o samba é pra valer (bis)
Batuqueiro é batuqueiro
Quero ver quem vai perder
Era carnaval (era carnaval)
Relembro os bailes do Muncipal
Os cordões que alegria
Com amor e fantasia
O frevo, fantasia e evolução
E hoje temos samba-exportação
(vou falar)
UNIDOS DE NILÓPOLIS -
1976
Enredo: Maranhão
em Tempo de Bumba-meu-Boi
Autor(es): Dicró e
Timbó
Apresentamos neste
carnaval
Trechos que a história imortalizou
Exaltando São Luis do Maranhão
Seus fundadores e as riquezas vegetais
E apesar do seu progresso
Ir crescendo sem parar (bis)
O maranhense encontra tempo pra brincar
Com seu folclore popular
Mãe Catarina queria comer do boi (bis)
Isso quase deu cadeia
Vamos contar como foi
Mateus mulato
Atrevido para ajudar seu amigo
Concordou ô ô ô ô
Ir ao curral do fazendeiro
Roubar o boi mandingueiro
Mas o dono acordou
Chame o delegado, gente
Chame o doutor (bis)
Foi um corre-corre
Quando o boi se levantou
Boiadeiro e ê
Boiadeiro e á (bis)
A cidade está em festa
Pro bumba meu boi passar
ACADÊMICOS DA CIDADE
DE DEUS - 1977
Enredo: Baronesa da
Taquara
Autor(es): Zardino e Iran
Através dos tempos
Viemos recordar
Esta história marcante
De origem fascinante
Nesta festa popular
Hoje neste show de fantasias
Exaltamos com alegria
E muito amor
Aquela gentil senhora
Que no passado teve suas glórias (bis)
Leopoldina Francisca de Andrade
Nascida nesta cidade
Em Santa Cruz
Casou-se com um rico fazendeiro
Nobre e genial
Um ano após do casamento
Consagrado a barão (bis)
Pela coroa imperial
O Acadêmico apresenta
Neste carnaval
A Baronesa da Taquara
A nobre que se tornou imortal
No dia do casamento
Teve festa houve dança (bis)
Era adeus e a despedida
Dos seus tempos de criança
UNIDOS DE MANGUINHOS -
1977
Enredo: Tesouro
Maldito
Autor(es): Zé Carlos e
Gordo
Vamos contar para vocês
Como esta história começou
Minas em época passada
Foi marcada de sofrimento e dor
Quando ali chegavam
Malfeitores e garimpeiros
Todos com a mesma primazia
Procurando enriquecer
Aqui tem ouro
Vou procurar (bis)
Noite e dia
Sem parar
Não sabendo aquela gente
Da taxa do quinto reinante
E do alto da Coroa
Criando revoltas constantes
Manoel Henrique
O “Mão-de-Luva” apelidado
Tem em sua mente um plano
Para ser executado
Juntei muito ouro
Vou sonegar (bis)
Quem quiser ver ouro
Vem aqui pegar
Fugindo da opressão
Que movia Dom Luis
Chegou a Conceição de Macabu
Com seus dois comparsas
Mudaram a cidade Bom Jardim
Lutaram com os ferozes goitacazes
Numa caverna
Esconderam seu tesouro
Assassinando os escravos
Seus carregadores
Em Cantagalo
Ele foi prisioneiro
A mando da imperatriz
Deportado no estrangeiro
Aqui tem ouro
Vou procurar (bis)
Noite e dia
Sem parar
QUILOMBO - 1978
Enredo: Ao Povo em
Forma de Arte
Autor(es): Wilson Pereira e Nei Lopes
Quilombo
Pesquisou suas raízes
E os momentos mais
felizes
De uma raça singular e
veio
Pra mostrar essa pesquisa
Na ocasião precisa
Em forma de arte popular
Há mais de quarenta mil
anos atrás
A arte negra já
resplandecia
Mais tarde a Etiópia
milenar
Sua cultura pelo Egito
estendia
Daí o legendário mundo
grego
A todo negro de etíope
chamou
Depois vieram reinos
suntuosos
De nível cultural
superior
Que hoje são lembranças
de um passado (bis)
Que a força da ambição
exterminou
Em toda cultura nacional
Na arte e até mesmo na
ciência
O modo africano de viver
Exerceu grande
influência
E o negro brasileiro
Apesar de tempos
infelizes
Lutou, viveu, morreu e se
integrou
Sem abandonar suas
raízes
Por isso o Quilombo
desfila
Devolvendo em seu
Estandarte
As histórias de suas
origens
Ao povo em forma de arte
UNIDOS DO URAITI -
1979
Enredo: Força da
Vida
Autor(es): ????
Da memória do artista
Surgiu essa idéia genial
Ih, mas que legal (bis)
Força da vida
Apresentamos neste carnaval
O sol com os seus raios ilumina essa terra
Dando mais vida e amor
Aos frutos da natureza
Quando amanhece, pássaros cantam com fervor
Nos campos e florestas
E nos jardins em flor
Revoam as borboletas colorindo (bis)
A natureza-esplendor
E contos me recordam os tempos de menino
De historiadores geniais
E a inteligência evoluiu e descobriu
Os astros zodiacais
Gira roleta, quero ver girar
Quero ver se vou perder (bis)
Quero ver se vou ganhar
E na bola de cristal
E nossa escola dando show no carnaval
UNIDOS DE NILÓPOLIS -
1979
Enredo: Debret e os
Vendedores Ambulantes
Autor(es): ???
Chega senhor
Tem de tudo pra vender (bis)
Era grande o movimento
Antes do dia amanhecer
Debret e os vendedores ambulantes
Trago para este carnaval
Vamos desfilar na passarela
Relembrando este pintor genial
Contratado pelo Conde da Barca
Para criar uma escola real
De arte, ciência e ofícios
Enriquecendo a cultura nacional
Debret, Debret, Debret
Hoje é o povo que canta (bis)
Em homenagem a você
Mestre do pincel
Retratou cenas pitorescas
Com suntuosidade e esplendor
Imortalizou-se no Brasil e no exterior
Ainda existem nos salões de belas artes
Em aquarela
Imagens do Rio Antigo
Vejam que coisa mais bela
No largo do Palácio e na Glória
Tinha grandes feiras
Damas da corte e crianças
Carregadores de liteiras
Sombrinhas multicores
Sinhazinhas a passear
O vendedor com lindas flores
Perfumando o ar
Os negros apregoavam
Alegremente este refrão
UNIDOS DE MANGUINHOS -
1981
Enredo: O Rouxinol
da Serra da Boa Esperança
Autor(es): ???
Hoje a mulata faceira
Com seu jeito sensual
Vem mostrar na avenida
A história do gênio musical
O bom Lalá era carioca
Da gema o teatro sempre
Foi sua paixão
Para os ranchos carnavalescos
Ele compôs várias canções
O rouxinol, foi você (bis)
O povo canta e não pode esquecer
O Café Nice, que o lalá
Freqüentava não faltava
Pixinguinha, Noel Rosa,
Sílvio Caldas, Ary Barroso
E Sinhô, bons amigos
Do compositor
Chegou o rádio
Olha o trem da alegria
Fazer sorrir
O lalá também sabia
Para o América vencer (bis)
Hei de torcer, torcer, torcer
O bom humor era constante
Do nosso bom Lalá
Falava de sua magreza
A ponto do trio de osso
Formar mas a deusa
Da arte lhe chamou
Para o país das maravilhas
E lá no céu
Mais uma estrela brilha
O teu cabelo não nega, você é mulata
É mulata na cor e vem mostrar na avenida (bis)
Seu corpo dourado, sorriso de amor
ACADÊMICOS DA CIDADE
DE DEUS - 1981
Enredo: Os Homens
Luminosos
Autor(es): ???
Vindos de um mundo
Bem distante
Eram seres fascinantes
Que vieram explorar
(explorar) a terra e a paz
Veio implantar
Na cidade de Orfim
Terra de grande riqueza
Que beleza ensinavam
A cultura, e os seres
A amar a natureza
Conta a lenda
Que os índios assustados
Se curvaram, ao verem
Os seres astronautas
Que dos astros aqui chegaram
Tremeu a terra, ao roncar da trovoada (bis)
Reluziu no céu escuro, as cidades iluminadas
Amazonas, nos deu
Esse enredo cultural
Este ano apresentamos
“Os homens luminosos”
Neste carnaval
Brilhava ouro, brilha prata
Clareando as planícies (bis)
Colorindo nossas matas
UNIDOS DE COSMOS -
1981
Enredo: Enfim a
Felicidade
Autor(es): Moisés Silva,
Oliveira e Quinca
Relembrando
Séculos passados
Vamos fazer desfilar
Na passarela
O fantástico
Paraíso dos deuses
Que a Unidos de Cosmos
Traz nesta noite tão bela
Anaantanha, deus do mal
Senhor dos sofrimentos
Da guerra infernal
Mas com grande fé (bis)
E peregrinação
Todo bravo guerreiro
Acreditava em sua salvação
A cachoeira da purificação
Coisa linda deste paraíso
Velando
O guerreiro moribundo
Com seus infantis sorrisos
Estão os curumins
Que ao transporta-lo
Cantavam assim
(desejando) Desejamos
Que tu chegues
A Tupã lá serás
Um grande deus
Reinando com deus nuvem
“Camatâ”, camaiti adoã”
“Nocamil” e outros deuses
Galgando a escada encantada
Adornada por nuvens
De estrelas e brilhantes
Pra quem vai viver na eternidade (bis)
Gozando paz e amor, enfim a felicidade
ACADÊMICOS DE
CACHAMBI - 1981
Enredo: Vinícius
de Moraes, o Poeta do Povo
Autor(es): Nonô
Poeta do povo
Vamos exaltar
A Vinícius de Moraes
Talento da música popular
Com amor ele fez musa
Pra rosa mulher
Muitos poemas
Hoje, em nossa escola (bis)
O grande literato é o tema
Oh minha amada me perdoa
Eu sem você não vivo afinal
Olha que coisa mais linda
O orfeu do carnaval
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
Na tonga da mironga do cabuletê
O canto de ossanha omokochê
Ôôôôô (bis)
Relembramos o poeta com amor
UNIÃO DE VAZ LOBO -
1981
Enredo: Renascendo
das Cinzas
Autor(es): Doca, Paulão
e Jary J. Santos
Visual, muita beleza
colorida
Venho mostrar nesta avenida
Neste carnaval, nasci, do rosa
Tão rosa das rosas
Do azul, tão azul
Quanto o azul do céu do mar
Da terra vista do infinito
Com esta união de cores
Tudo ficou mais bonito
Recordamos em minha história
Alguns momentos de glórias
Do meu sonhos e fantasias
Hoje renascendo das cinzas
Querendo fazer jus ao direito
De ser um berço perfeito
De estrelas que brilham multicor (bis)
Vilma da Portela, Zé Kéti
Fez a “voz do morro”
E Juju Maravilha na Beija-Flor
(minha gente) Minha gente
Por que devo morrer?
Se a brisa soprou as cinzas
E a brasa ficou
Gerando fumaça
E o fogo alastrou
Volto a colorir a passarela
Com o meu azul e rosa eficaz
E o branco
Trazendo para o povo
Uma linda mensagem de paz
Porque faço parte deste globo
Com muito orgulho
Sou a União de Vaz Lobo
UNIDOS DA ZONA SUL -
1981
Enredo: Vamos
Brincar de Criança
Autor(es): Formiga
Vou ser criança
Mais uma vez
A velhice está chegando
Dela estou
Me acostumando
O que será?
O que vai acontecer?
Estou cheio de esperança
Nada me sai da lembrança
Vou novamente festejar
Vovó dizia
Que eu era brincalhão
Que todo dia
Eu fazia uma “armação”
Mas na verdade
Tudo era estorinha
Eu me amarrava
No conto
Da carochinha
Branca de Neve
Era muito engraçada
No grande circo
O bom era a palhaçada
Com tudo isso
Inda me lembro da escola
E no recreio
Meu hobby era bola
Olha o gol, gol, gol, gol,
Hoje estou fazendo um gol
Tudo é festa, é alegria
Pois o carnaval chegou (bis)
Bicho papão
Vou fazer “remandiola”
E na escola, que a gente cola
UNIÃO DE ROCHA
MIRANDA - 1981
Enredo: Papai,
Mamãe e Vovó
Autor(es): ???
Nos tempos da vovó
Papai e mamãe
Brincavam assim, assim
No bonde da alegria
Que passava (que passava)
Isso hoje nada mais se vê
Porquê o carnaval
Está perdendo a tradição
(está perdendo a tradição)
Olê, olá
O Zé Pereira está presente
Com seu bumbo
Sempre tradicional
Olê, olá
Vamos todos minha gente
Eu tenho entrudo
Neste carnaval
Na alegria do palhaço
Esconde-se a tristeza
No seu interior
Como é bom lembrar
As virtudes
Da alegre colombina
Do apaixonado pierrô
Lembrar a época
Que não devemos esquecer
Viva o bloco de sujo
Viva as crianças
Eu e você, (eu e você)
Vamos cair na folia
Brincar os três dias
Pra valer
Vem meu povo, cair na folia
Vem, vem, vem, alegria é geral (bis)
Que bom seria que vovó pudesse
Brincar comigo neste carnaval
IMPÉRIO DE CAMPO
GRANDE - 1981
Enredo: O
Maravilhoso Mundo de Mestre Vitalino
Autor(es): ???
É tempo de recordar
Esse grande vulto imortal
Passamos a ilustrar
Mestre Vitalino
Neste carnaval
Suas obras primas
Ornadas de encanto
E esplendor (esplendor)
Tudo em minhas rimas
Rimas de um compositor
Tem sapo de zabumba, casa de farinha (bis)
Brinquedos de roda, vaquejada e argolinha
Na feira de Caruaru
Onde o Nordeste
Se encantou
Com as belas artes
Deste famoso escultor
Lembramos
A mãe natureza
As magias exuberantes
Cobrir todo
Este solo de nobreza
Glória a este mestre divinal
Conseguiu sucesso altaneiro (bis)
No mercado internacional
UNIDOS DE NILÓPOLIS -
1981
Enredo: Devaneio de
um Pierrot
Autor(es): ???
Em palcos iluminados
O pierrot com seu bandolim
Cantava ao entardecer
Pra colombina feliz
Quando surgiu o arlequim
Roubando seu grande amor
Vamos descrever nesta história (bis)
O devaneio de um pierrot
E no auge do seu sonho
Imaginou
Que a colombina
Escolheria seu amor
O arlequim
Com suas poesias
A todos os presentes
Encantou pierrot
Com seu bandolim
Entoando
Lindos versos de amor
Sinceros e verdadeiros
A todos entusiasmou
E a colombina
Tomou sua decisão
Atirando-se em seus braços
Entregou seu coração
Mas que beleza, é divinal
Esta história fascinante (bis)
De personagens marcantes
Do nosso carnaval
UNIDOS DO URAITI -
1981
Enredo: O Show de
uma Vida Fascinante
Autor(es): Gilberto
Cigano e Genésio Costa
Desfolhando
Esta linda página do passado
Neste palco iluminado
Vamos recordar
A vida de Carlos Machado
Internacionalmente popular
Foi no Cassino da Urca
Quando tudo começou
Transformando em show
A sua vida, abrindo as cortinas (bis)
Para as noites de esplendor
Rio de Janeiro a janeiro
Esta vida é um carnaval
O teu cabelo não nega
De Lamartine Babo
O imortal
Fez um “feitiço da Vila”
Obra prima de Noel
Criando um cenário de estrelas
No palco da beleza (bis)
A mulher tem o seu papel
Com uma vida fascinante
O rei da noite deslumbrou
Com as suas peças emocionantes
Muitos aplausos ele arrancou
Minha escola se apresenta
Com o show de uma vida fascinante
No palco iluminado da avenida
Carlos Machado (bis)
É um cenário deslumbrante
UNIDOS DE MANGUINHOS -
1982
Enredo: A Criança
no Alegre Mundo das Reinações
Autor(es): ???
Cavalguei nas trilhas da
esperança
Através do sonho infantil
Eu cheguei no reino da criança
E fui recebido com belezas mil
O céu estava todo iluminado
A lua com seu prateado
Dava um brilhante luar
Em redor da Bela Adormecida
A criançada se encantava noite e dia
Cantei, brinquei
Atirei o pau no gato (bis)
Oh, que noite tão bonita
Oh, que céu tão estrelado
Três raças da miscigenação
Hoje o Brasil se orgulha
Da sua população
E a Unidos de Manguinhos se apresenta
Trazendo a criança índia, branca e negra
Garrafão, rodar pião, pique-bandeira
Pular carniça, tudo isso é brincadeira
E quando essa escola desfilar
Pela avenida, muita gente vai lembrar
Que foi criança que fez arte pra danar
E à noitinha já com fome se chegava
Dá genipapo, com braço pesado, mãe-preta dava
Cantei, brinquei
Atirei o pau no gato (bis)
Oh, que noite tão bonita
Oh, que céu tão estrelado
UNIDOS DO URAITI -
1982
Enredo: Morada do
Amor da Rainha do Mar
Autor(es): Rafael Cangerê
Vejo o Uraiti cheio de
rosas
Para Iemanjá
Bailar com alegria sem fim
Sobre as ondas do mar
Iiê mãe Izakechê
Odoya, minha mãe Iemanjá (bis)
Maré alta, lua cheia
O mar como balanceia (bis)
Em romaria viemos
Louvar a Iemanjá
Na sua morada de amor
Presentes lhe ofertar
Minha mãe d'água, vem com as sereias
No mar fica sua aldeia (bis)
Em noite de esplendor
Surge Iemanjá
Trazendo Catalunga Molekê
Kotolá Inaê
Oloxum e Sobá
Janaína marabô
Raiava no fundo do mar
UNIDOS DE NILÓPOLIS -
1982
Enredo: Calanga, o
Chico Rei
Autor(es): ???
Foi no Congo
Na África que tudo começou
Na tribo de Quibango
Calanga como rei se consagrou
Um ataque traiçoeiro
Foram dos mercadores prisioneiros
Levados para a praia
A ordem foi pra todos serem batizados
E no veleiro Madalena
Cruelmente foram transportados
Os negros levados ao porão
A viagem era dor (bis)
Suportando a maldade do feitor
Chegando ao Rio de Janeiro
O leilão iniciou
Dom Augusto de Andrade
Muitos negros arrematou
Em Vila Rica, o escravo Chico
Trabalhava noite e dia
Mas o padre Figueiredo
Simpatizou com o negro
Comprou sua alforria
A mina encardideira
O grande Chico contou (bis)
Muito ouro fascinante
Seu destino mudou
E o seu povo ele libertou
Chico Rei foi coroado
Seu casamento, que esplendor
E com a rainha mulata
Numa linda carruagem desfilou
ACADÊMICOS DA CIDADE
DE DEUS - 1982
Enredo: A Voz do
Povo
Autor(es): ???
Nesta avenida colorida
O Acadêmicos vem apresentar
A voz do povo
Nesta festa popular
Imprensa falada, escrita e televisada
Grandes meios de comunicação
Que fizeram do nosso carnaval
Orgulho dessa nação
Vou cair na folia
Contagiante de alegria
Hoje não importa a inflação
Quero de janeiro a janeiro
Ouvir o som da viola
E o ritmo do pandeiro
Que faz grande, bailam pelo ar
Vou ao Maracanã (bis)
Meu time vai jogar
Dança de quadrilha, vou soltar balão
É noite de festa, é São João
Baianas dando aquele visual
Enriquecendo nosso carnaval
Negros jogam capoeira
Ao som do berimbau
A Inconfidência Mineira
Se faz presente nessa festa brasileira
Na igreja do Bonfim
A seita do candomblé
Os fiéis levam flores (bis)
Pra festa do lava-pé
Ir para a página seguinte