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IMPÉRIO DE ÓRION
Fundada
como Unidos de Órion, após sua primeira
apresentação em 2016 mudou o nome para Império de
Órion para desfilar na LIESV em 2017. A nova nomenclatura deu
certo: a escola subiu para o Grupo A com o terceiro lugar obtido.
SINOPSE
ENREDO 2018
"Mojubá
Orisá – Ibá Orisá… Ibá
Onilé" (Eu Saúdo o Orixá, Saúdo
Onilé - Salve a Senhora da Terra)
Agô Onilê nilê nilê ma d’ago
Onilé ogere ma d’ago Agô Onilê agô. Ao toque do opanijé pedimos agô (Licença) para contar o itan (Lenda) sobre Onilé a mãe-terra. A terra é a harmonia de todas as coisas, é lugar onde pisamos, de onde viemos e para qual voltaremos. O ser humano tem uma ligação primordial com a terra, pois não somos nada sem ela, é dela que vem nosso sustento, é onde os elementos vivem em harmonia: a terra que nos dá o alimento, o fogo que nos aquece, o ar que respiramos e a água que sacia nossa sede; para que assim o homem prospere e se desenvolva. Olodumarê o criador criou o ayê e os orisás para nele habitar e reinar. Deu a terra para Onilé, o fogo para Sóngo, o ar para Oyá e as águas para Yemonjá, Òsun e òsàálá; essas divindades e varias outras regem e compõem a mãe-natureza ao qual são guardiões. Onilé manteve seu culto através da sociedade secreta Ogboni, sendo composta pelos 16 filhos da Iyami Ayê, a grande mãe ancestral. Nessa sociedade sua justiça é baseada na terra (Onilé), pois dela saiu o barro primordial, onde Obatala moldou o homem e ao qual Olodumarê soprou a vida; assim sendo, Onilé é a representação do Ayê (Terra) e Olodumarê do Orum (Céu). Onilé tem grande ligação com Obaluaê, pois juntos regem a terra e tem o mesmo toque: o Opanijé, que é o ritmo em saudação a terra; suas oferendas são aves fêmeas, tartarugas e caracóis. Ela era a filha mais tímida de Olodumarê, não gostava que ninguém a visse, quase ninguém sabia de sua existência, nem mesmo muitos de seus irmãos orisás. Certo dia o Rei maior mandou os arautos anunciarem a grande festa em seu templo sagrado e que todos orisás deveriam comparecer ricamente vestidos, pois ele distribuiria todas as riquezas aos seus filhos. Onilé para não contrariar o pai cavou um buraco fundo no chão e lá ficou; a primeira a chegar foi Yemanjá vestida com a espuma do mar, nos braços pulseiras de águas marinhas, no pescoço uma cascata de madrepérola, já na cabeça um diadema de corais e pérolas; por segundo chegou Osòósi que se vestiu com uma túnica de ramos macios, enfeitada com peles dos animais mais exóticos, logo em seguida veio Osonyin, com um manto de folhas perfumadas; um pouco depois veio Ogum, com uma bela couraça de aço brilhante enfeitada de folhas de palmeiras, Òsun veio coberta de ouro e as águas verdes dos rios nos cabelos; Osumarè chegou vestido de todas as cores e trazendo os pingos da chuva nas mãos, Oyá escolheu para vestir-se o vento e nos cabelos os raios da tempestade; já Sóngo cobriu-se de trovões e fogo e por fim òsàálá coberto de fibras alvíssimas do algodão e com uma bela pena vermelha de papagaio. Todos os orixás se vestiram ricamente, menos Onilé. Então Olodumarê mandou todos seus filhos sentarem-se em esteiras ao redor de seu grande trono, pois tinha todas as riquezas do mundo para dividir aos seus filhos e que os próprios já escolheram o que acham de melhor na natureza; Yemonjá ficou com o mar, Òsun com o ouro e os rios, Osòósi com as matas e todos os animais, as folhas para Osonyin, deu a Oyá o raio e o vento e a Sóngo o fogo e o trovão, fez òsàálá dono de tudo que é branco e puro, deu-lhe a paz. Destinou a Osumarè o arco-íris e a chuva, a Ogum deu o ferro; os orisás começaram a festejar. Olodumarê pediu silêncio, ainda faltava o mais importante, o governo do ayê, pois daria a terra para quem se vestiu da própria terra “Onilé” todos se espantaram pois ninguém a notou na festa, Olodumarê então mandou que todos olhassem no fundo da cova onde ela se abrigava, disse que cada um que habitasse a terra deveria pagar tributo a Onilé, pois ela era a mãe de todos, o abrigo, o ilê (casa); a humanidade não sobreviveria sem Onilé afinal tudo está na Terra; “O mar e os rios, o ferro e o ouro, os animais e as plantas até mesmo o ar e o vento, a chuva e o arco-íris existe porque a terra existe”. Todos aplaudiram as palavras do criador e os orisás aclamaram Onilé. O homem vem há décadas destruindo e poluindo nosso planeta terra, assim impulsionando seu fim a cada dia, convém ressaltar sempre a importância de todos nós preservarmos, dessa forma nossos descendentes viverão em um lugar melhor em harmonia com a natureza, o ser humano deve se conscientizar enquanto é tempo da importância de preservação, deixando de poluir e degradar nosso habitat sagrado. Neste momento sonhamos como séria o nosso futuro se o homem preservar-se? As matas de Osòósi seriam puras e livre de queimadas com seus animais livres da caça e extinção, o ar de Oyá seria limpo e livre da queima de combustíveis, o lixo e o esgoto não se encontrariam mais em rios e mares, tornando as águas de Yemonjá, Òsun e òsàálá puras para matar a sede de todos; e a terra séria fértil como nunca produzindo nossos alimentos livre de agrotóxicos. Chega de usar agrotóxicos, chega de lixões mal planejados; vamos reciclar, por fim ao consumo exagerado e utilizar formas sustentáveis; como as energias renováveis e retirar somente o necessário da Terra. Para que assim todos possamos viver em um lugar melhor, em harmonia com nosso Planeta, onde a mãe-natureza viva de bem com o homem, vamos Preservar nossa vida, nosso Planeta, em nome de Onilé. O Império de Órion acorda do sonho e cai na triste realidade de nosso planeta e mostra o futuro caos que virá, pois a terra clama por ajuda e o homem que é o principal causador do problema não sinaliza que vá resolvê-lo. Onilé se entristece ao ver a destruição das matas que aumentam a camada de ozônio, a poluição das água que há torna rara a cada dia que se passa, do solo infértil e do ar impuro, e com a extinção dos animais; O ser humano está destruindo sua própria fonte de vida, pois sem a água não vivemos, quando geramos queimadas destruímos nossa fauna e fora, na queima de combustíveis aumentamos o aquecimento global, que derrete nossas geleiras; com a falta de conscientização estão tornando a terra que nos da alimentos improdutiva e morta. O nosso Império vai por fim mostrar a verdade nua e crua na avenida, com a missão de conscientização, para que todos acordem e aprendam a lição de cuidar e abraçar nossa terra, enxergando de uma vez que sem ela não há vida, assim respeitando e cultuando a sagrada terra da senhora Onilé. Setorização Autor: Jhonatas Genuíno Império de Órion 2018 |
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