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MOCIDADE - 2024 Enredo: Pede Caju que Dou... Pé de Caju que Dá! Saboroso e carnudo Desses que tem conteúdo O pecado é devorar É que esse mote beira antropofagia Desce a glote, poesia Pede caju que dá Delícia nativa Onde eu possa pôr os dentes Que não fique pra semente Nem um tasco de mordida E aí tupi no interior do cafundó Um quiprocó virou guerra assumida Provou porã, fruta do pé Se lambuzou, Tamandaré (bis) O mel escorre, o olho claro se assanha Se a polpa é desse jeito, imagine a castanha Por outras praias a nobreza aprovou Nas redondezas se espalhou, tão fácil, fácil! E nesta terra onde tamanho é documento Vou erguer um monumento para seu Luiz Inácio Nessa batalha teve aperreio Duas flechas e no meio uma tal cunhã poranga Tarsila pinta a sanha modernista, tira a tradição da pista Vai Debret! Chupa essa manga! É tropicália, tropicana, cajuína Pela intacta retina, a estrela no olhar Carne macia com sabor independente A batida mais quente, deixa o povo provar Meu caju, meu cajueiro Pede um cheiro que eu dou O puro suco do fruto do meu amor (bis) É sensual, esse delírio febril A Mocidade é a cara do Brasil |
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