UNIDOS DE LUCAS
UNIDOS DE LUCAS
FUNDAÇÃO |
01/05/66 |
CORES |
Vermelho e Ouro |
QUADRA |
Rua Cordovil, 333
Parada de Lucas
21250-430
Telefone: 2482-4329 |
BARRACÃO |
Praça Marechal
Hermes, 63
Santo Cristo
20220-410 |
SÍMBOLO |
Galo de Ouro |
RESULTADOS - SAMBAS-ENREDO
HISTÓRICO
A Unidos
de Lucas nasceu da
fusão de duas tradicionais escolas de samba do subúrbio
da
Leopoldina, que se destacavam nos carnavais da cidade, ambas
localizadas no bairro de Lucas: a Aprendizes de Lucas e a Unidos
da Capela.
A
Aprendizes de Lucas, fundada
em 15 de novembro de 1932, jamais foi campeã, embora tivesse
leito excelentes desfiles. Entre seus fundadores, lembramos nomes
como José Serrão (Cartola) Octacilio Marques, Jorge
Novais
(Joca) e Claudionor Saldanha. Jorge e Claudionor sugeriram o nome
da escola, e Cartola suas cores.
A Unidos
da Capela, fundada em
15 de janeiro de 1933, foi campeã em 1950 e 1960. Entre seus
fundadores, citamos João Lé, Businfa, Alberto de Souza
Carvalho, entre outros. Foi possivelmente a primeira escola a
ter, entre seus filiados, homens de cor branca. Também primeira
na organização de um curso de alfabetização.
Em 1966,
as duas escolas se
uniram surgindo a Unidos de Lucas, a "Galo de Ouro da
Leopoldina". São fundadores D’artang Alves Campos
(Businfa), Marco Aurélio Guimarães (Jangada),
Asteclíneo
Joaquim da Silva, Flogentino dos Santos (Morenito), Herlito
Machado da Fonseca (Tolito), entre outros.
Nos
primeiros anos da união das
escolas, a Unidos de Lucas se manteve no grupo principal, tendo
emplacado em 1968 um dos mais belos sambas-enredo de todos os
tempos, segundo os especialistas. Sublime Pergaminho
se
tornou um clássico e foi inclusive gravado por Martinho da Vila.
No entanto, com o passar dos anos, a escola não conseguiu se
manter no Primeiro Grupo. O Galo de Ouro chegou a desfilar no Grupo E,
o último grupo, pra onde foi rebaixado em 2010. Foi o terceiro
rebaixamento consecutivo
da Unidos de Lucas, já que em 2008 a agremiação
caira do B para o C e em 2009 despencou do C pro D. Mas Lucas virou o
jogo, passando por um momento de ascensão.
Foi campeão do Grupo E em 2011 e do D em 2012. Em 2016, foi
rebaixado para o Grupo C, onde esteve até 2018, quando conseguiu o acesso e o retorno ao Grupo B em 2019.
Desde o
Carnaval 2020, é filiada à LIVRES (Liga Independente
Verdadeira Raízes das Escolas de Samba), desfilando no grupo
correspondente à esta liga.
Em 2005,
reeditou um enredo clássico: Mar Baiano em
Noite de Gala, tema apresentado em 1976. O grande sucesso do
samba-enredo fez com que o Galo de Ouro optasse por mais uma
reedição no carnaval seguinte. O tema escolhido para 2006
foi Lua
Viajante, enredo da escola em 1982.
RESULTADOS
DA ESCOLA
1967 - 5ª no Grupo 1
Festas Tradicionais do Rio de Janeiro
Clóvis Bornay
1968 - 5ª no Grupo 1
História do Negro no Brasil ou Sublime Pergaminho
Clóvis Bornay
1969 - 9ª no Grupo 1
Rapsódia Folclórica
Clóvis Bornay e Fábio Mello
1970 - 10ª no Grupo 2
Arte Barroca
1971 - 2ª no Grupo 2
Tributo às Raízes, Pixinguinha, Donga e João da
Baiana
1972 - 11ª no Grupo 1
Brasil das 200 Milhas
1973 - 6ª no Grupo 2
Estórias que ouvimos na infância
Odail Leocádio
1974 - 2ª no Grupo 2
Mulata Maior
Edson Machado
1975 - 11ª no Grupo 1
Cidades Feitas de Memórias
1976 - 12ª no Grupo 1
Mar Baiano em Noite de Gala
Max Lopes
1977 - 4ª no Grupo 2
Insurreição do Queimado
1978 - 4ª no Grupo 2
Preta, Preta, Pretinha
1979 - 5ª no Grupo 1B
O Rio de Janeiro em Tempo de Debret
José Alves do Rio
1980 - 8ª no Grupo 1B
França, Bumba e Assombrações no
Maranhão
1981 - 3ª no Grupo 1B
O Imperador de Parada de Lucas
1982 - 5ª no Grupo 1B
Lua Viajante
1983 - 6ª no Grupo 1B
Senta que o Leão é Manso
1984 - 8ª no Grupo 1B
Dança Brasil
1985 - 5ª no Grupo 1B
Essa Gente Brasileira
Luiz Fernando Reis
1986 - 7ª no Grupo 1B
No Ano da Copa, Bota no Meio
Luiz Orlando
1987 - 3ª no Grupo 2
Olha que Coisa mais Linda, mais Cheia de Graça
Luiz Orlando
1988 - 3ª no Grupo 2
Na Ginga do Samba, aí vem Ataulfo
Luiz Orlando
1989 - 3ª no Grupo 2
Estrelas Solitárias, Linda e Dircinha Batista
Luiz Orlando
1990 - 8ª no Grupo A
O Magnífico Niemeyer
Luiz Orlando
1991 - 5ª no Grupo A
Pare a Big Bang, nem Todo Amarelo é Ouro, nem Todo Vermelho
é
Sangue
Ney Roriz
1992 - 9ª no Grupo A
Baía com I
Sid Camilo e Sancler Boiron
1993 - 12ª no Grupo A
O Galo Cantou e Lucas Saboreou
Ney Roriz
1994 - 12ª no Grupo A
Conservatória, Cidade Serenata Sambando na Sapucaí
Leandro Barbosa e José do Rio
1995 - 14ª no Grupo A
Os Quindins de Yayá
1996 - 6ª no Grupo B
Rua da Carioca, a Mais Carioca do Rio
1997 - 12ª no Grupo B
Capela e Aprendizes, o Galo Conta a sua História
1998 - 4ª no Grupo C
Manhas, Modas e Manias Cariocas
Jairo de Souza
1999 - 3ª no Grupo C
Valeu Valença, Valeu Osmar
Luiz Fernando Reis
2000 - 10ª no Grupo B
Se eu não Cumprir Promessa, Me Processa
Ney Roriz
2001 - 3ª no Grupo C
Agnaldo Timóteo, o Filho de Dona Catarina
Marcello Portella
2002 - 3ª no Grupo C
Centenário de Paulo da Portela
Jairo de Souza
2003 - 1ª no Grupo C
Bernard do vôlei, uma Jornada de Sucesso
Jairo de Souza
2004 - 6ª no Grupo B
Da Pedra Bonita ao resgate social, Itaboraí uma história
sem
igual
Jairo de Souza
2005 - 8ª no Grupo B
Mar Baiano em Noite de Gala
Marcelo Portella
2006 - 5ª no Grupo B
Lua Viajante
Comissão de Carnaval
2007 - 4ª no Grupo B
Circo, Samba e Futebol: a expressão de um povo
Jairo de Souza
2008 - 14ª no Grupo B
Piauí, filho do Sol do Equador - Teresina, terra do sonho e do
amor
Renato Bandeira e Oziene Furttado
.
2009 - 12ª no Grupo C
Mente sadia e corpo sadio. Reciclando a
consciência para um mundo melhor
Comissão de Carnaval
.
2010 - 13ª no Grupo D
Samba, Suor e Cerveja
Comissão de Carnaval
.
2011 - 1ª no Grupo E
Um Amor de Carnaval!
Leandro Mourão
.
2012 - 1ª no Grupo D
Hoje tem alegria? Tem sim senhor... O
mundo circense, uma história alegre na Intendente...
Leandro de Paula, o Lelê
.
2013 - 6ª no Grupo B
Livros de história infantil - páginas recheadas de
fantasias,
sonhos e imaginações. Uma viagem na Intendente
Magalhães
Luiz Cavalcanthé
.
2014 - 11ª no Grupo B
Missicofe,
missicofe, dari, dari...
Mauro Leite
.
2015 - 7ª no Grupo B
Em
Busca do Destino
Max Lopes
.
2016 - 14ª no Grupo B
Unidos de Lucas, 50 anos de glórias... Parabéns aos bambas e a força do samba!
Eduardo Pinho
.
2017 - 4ª no Grupo C
Uma viagem ao coração do Rio!
Walter Guilherme
.
2018 - 3ª no Grupo C
O Galo Arretado Canta o Nordeste, o Xodó do Brasil!
Walter Guilherme
.
2019 - 8ª no Grupo B
Do Galo de Barcelos ao Galo de Ouro. Lucas conta uma história de fé e justiça!
Ney Júnior e Cristiano Plácido
.
2020 - 3ª na LIVRES
O Big Bang Tupiniquim Explode na Intendente!
Sid Camillo e Walter Guilherme
SAMBAS-ENREDO
1967
Enredo: Festas
tradicionais do Rio de Janeiro
Autores: Ladyr Goulart
Rio de Janeiro, inesgotável celeiro
De grande atração, festa das Canoas foi à pioneira
No tempo da tua fundação
Que nos lembra a proteção guerreira
Do milagroso São Sebastião
Em nossa exaltação
Reunidos no Largo do Paço Imperial
Os escravos dançavam batuque
Origem do samba de nosso Carnaval
O povo delirantemente aclamava
Quando um cortejo desfilava
Com muito garbo e alegria
Era a passagem do Rei Congo
E sua formosa rainha
Outro fato importante
E de grande atração
Era a bandinha doida que saia a rua
Para a festa do Divino
A Mercê da caridade de toda a população
E entre relíquias e glórias desta época
Não poderemos deixar de exaltar
Um dos mais lindos pregões de rua tão popular
“Sorvete laia é de coco da Bahia”
Elas vieram do passado
E se tornaram uma tradição
Com suas saias rodadas, chinelos de saltinho
Traçavam círculos no chão
Era o rancho das baianas
Em evolução
Colocada num pedestal indestrutível
Distribuindo ao povo proteção nossa Senhora da Penha
Com sua festa foi a atração
Ao finalizar esta história
Citaremos uma grande maravilha
No solar do Visconde de Meriti
Nobre e fidalgos se reuniam
Participando da festa da Glória
Dançavam a bem marcada quadrilha
Bulaiê, Bulaiê
Bulaiô
Airá-ê Xangô
Airá-ê-ô
Agulelê, agulelê
Gulê ô lorum
Axá norogô
1968
Enredo: Sublime
pergaminho - História do negro no Brasil
Autores: Carlinhos Madrugada, Zeca Melodia e Nílton Russo
Quando o navio negreiro
Transportava os negros africanos
Para o rincão brasileiro
Iludidos com quinquilharias
Os negros não sabiam
Ser apenas sedução
Para serem armazenados
E vendidos como escravos
Na mais cruel traição
Formavam irmandades
Em grande união
Daí nasceram os festejos
Que alimentavam os desejos da libertação
Era grande o suplício
Pagavam com sacrifício
A insubordinação
E de repente uma
lei
surgiu
Que os filhos dos escravos (bis)
Não seriam mais escravos do Brasil
Mais tarde raiou
a
liberdade
Daqueles que completassem
Sessenta anos de idade
Oh sublime pergaminho
Libertação geral
A princesa chorou ao receber
A rosa de ouro papal
Uma chuva de flores cobriu o salão
E um negro jornalista
De joelhos beijou a sua mão
Uma voz na varanda do Paço ecoou
Meu Deus, meu Deus (bis)
Está extinta a escravidão
1969
Enredo: Rapsódia
folclórica
Autores: Herlito Fonseca (Tolito), Nélson Pechincha e Zavariz
(Ruço)
Abrem-se as
cortinas
coloridas
Mostrando os matizes da vida
Num cenário espetacular
Lendas, flores, lindas fantasias
Contos que o poeta vem cantar
Do céu, da terra e do mar
Do sol, das noites de luar
Esclarecendo em
alto
som (bis)
Que a liberdade é o lado bom
Em cortejo de
grande
alegria
O vaqueiro anuncia a dança do boi-bumbá
O meu boi morreu, o meu boi-bumbá
Manda buscar outro, maninha lá no Ceará
Olê
lê lê, olê
lê olá lá
Maracatu é festa (bis)
Pernambuco e Ceará
As
legendárias
Amazonas e a Rainha Conhori
Guerreira de braço forte, que lutou até a morte
Na seita dos Canaraí
No Rio Grande do Sul
O lendário Negrinho do Pastoreio
Foi surrado e amarrado e jogado dentro de um formigueiro
E o Príncipe Obá, homem de grande projeção
Que lutou bravamente na guerra
Foi herói do seu batalhão
As pastorinhas com seus belos madrigais
Entoavam lindos cantos
Que hoje não se ouvem mais
Na Bahia tem,
tem,
tem
Na Bahia tem oh baiana (bis)
Água de Vintém
1971
Enredo: Tributo
às Raízes
Compositores: ????
Tributo
às raízes
viemos prestar
Exaltando nesta colorida passarela
Nome da nossa música popular
Trazem no sangue o ritmo africano
Que atravessou fronteiras e oceanos
Da Bahia dos orixás
Veio o grupo pioneiro (bis)
Com as tias famosas
Para o Rio de Janeiro
Na cidade nobre, praça Onze
Berço do verdadeiro samba
Surgiu o mais importante trilho
Da Velha Guarda do nosso querido Rio
"Pelo Telefone" o primeiro samba gravado
E Donga, o violonista consagrado
Pixinguinha, rei do chorinho
Mostrou o samba de fato
Junto a baiana, no pandeiro com carinho
Entoava o partido alto de mansinho
Eram eles no grupo dos caxangás
Alegria dos antigos carnavais
Com os oito batutas foram os primeiros
Pra levar o nosso ritmo ao estrangeiro
Hoje, as maiores figuras vivas do samba (bis)
Preciosas jóias do folclore brasileiro
1972
Enredo: Brasil
das 200 Milhas
Compositores: Pedro Paulo, Jorginho de Caxias, Capixaba e
Joãozinho
Brasil, Brasil,
Brasil
Do nascente ao poente
Existe um céu cor de anil
E o sol resplandecente
Iluminando esta terra de encantos mil
A passarada gorjeia contente
Saudando o gigante Brasil
Oh, país de progresso onipresente
De notáveis recursos naturais
É seu profundo mar azul
Fértil em peixes, petróleo e minerais
Belezas tem de norte a sul
Lindas praias ornando o seu litoral (ó pescador)
Ó
pescador, ó
pescador
Solta o barco e abra a vela (bis)
Como se fosse um pintor
Estendendo a sua tela
Oh, duzentas
milhas
sagradas
E por muitos outros cobiçadas
Tem no povo heróico a defesa varonil
Guardião avançado da soberania
Do nosso Brasil, Brasil
1973
Enredo: Histórias
que ouvimos na infância
Autor: Zeca Melodia
Brindemos com
alegria
Esta apoteose triunfal
Exaltando com euforia
Mais um importante carnaval
Porque guardamos na lembrança
Belas estórias que ouvimos na infância
Falavam de bravos índios guerreiros
Assim como Sepé Tiaraju
Que deixou seu nome marcante
Nas estrelas brilhante
Do Cruzeiro do Sul
Das artimanhas de Curupira
E a doce Iara
Rainha dos rios que correm pro mar
Oxum-Abaé e senhora Nanã a mais velha Orixá
Saluba, Kaokabecile saravá Xangô
E Negrinho do Pastoreio
Tradição do Rio Grande do Sul
E um menininho de nome Tupi
Que o povo chama de moleque Saci
Orererê-rerê-rerê-rerê
Pula numa perna, só pula Saci-Pererê
1974
Enredo: Mulata
Maior - A Divina Elizeth Cardoso
Compositores: Joãozinho Empolgação, Pedro Paulo e
Zeca Melodia
Lucas em tempo
de carnaval
Da imaginação do nosso escritor
Entre tantas coisas belas
Cantar você, mulata, gênio musical
Ouvi-la cantar
É um prazer em nosso dia a dia
E nesta festa popular, a você
Exaltamos com honras de alegria
Arrasta, mulata
Sua sandália de ouro (bis)
Levanta a poeira do asfalto
Mulata maior, meu tesouro
No Municipal
você foi sensação
No exterior, Brasil em forma de canção
Hoje a nossa escola está feliz
Porque ao invés de ouvi-la está cantando pra você
Vem, mulata, vem
sorrir
E cantar com essa gente (bis)
Que está sempre a aplaudir
1975
Enredo: Cidades
feitas de memórias
Autores: Baianinho, Ladyr Goulart e Laci
Cidades feitas
de
memórias
É o tema da historia
Que Lucas apresenta neste carnaval
Seus grandes amores, suas glórias
Cenário de belezas sem igual
De Sabará as suas crenças
E as atrações imensas
Dos seus contos sensacionais
A verdadeira legião de heróis
Vila Rica de Ouro Preto
Palco dos mais nobres ideais
Terra de Chico Rei
Negro que com sua inteligência enriqueceu
E da grande amorosa da literatura
Eterna Marília de Dirceu
Também nascida da febre do ouro
Mariana, o tesouro
De aventureiros, que buscavam emancipação
Barbacena formosa, cidade das rosas
Canto teus encantos com sublime emoção
São João Del Rey, berço natal
De uma geração fenomenal
Tiradentes, o heróico inconfidente
Heliodora, a poetisa imortal
É grande o esplendor
Das obras de raro valor
Lá em Congonhas do Campo
Ápice da
arte do
mestre escultor (bis)
Da
legendária
Diamantina
Uma história que fascina
E ao mundo deslumbrou
Chica da Silva a escrava
A alta nobreza conquistou
1976
Enredo: Mar
baiano em noite de gala
Autores: Carlão Elegante, Pedro Paulo e Joãozinho
(E o negro
chegou)
O negro chegou às terras da Bahia
No tempo do Brasil colonial
Com seus costumes e crenças, fé sem igual
O delogum, mareou
Todo o povo do mar Netuno a participar
Das louvações da rainha do Aiuká
Uma pedra, uma
concha
Pedra e concha têm areia (bis)
Quem mora no fundo do mar é sereia
E o povo da
terra em
romaria
Integrava-se à magia
Os saveiros dos milagres
No azul-verde do mar
Senhores, sinhazinhas arrumadas
E os pregoeiros a gritar
Tenho frutas,
balangandãs (bis)
Vem comprar para a deusa do mar lhe ajudar
Hoje a festa
continua
E a raça se iguala
Cantos e batuques anunciam
O mar baiano em noite de gala
Muçurumim,
nagô
Omolokô, Congo e Guiné (bis)
Atotô de Zambi-rei do Candomblé
Zamburei,
atotô,
aiê ieo, agoiê
1979
Enredo: O
Rio de Janeiro em tempo de Debret
Autores: Altair, Erodilson e Joãozinho
Sonhei com a
beleza
do meu Rio
Despertei no momento de lhe exaltar
Abracei as asas
da
poesia
Me inspirei com alegria (bis)
Neste tema espetacular
Debret vindo de
terra distante
Com a missão importante
Do nosso Brasil retratar
Pintou a tribo de índios guerreiros
Desenhou no cativeiro
Negros no tronco a penar
Que maravilha
Lucas apresenta neste carnaval (bis)
Lindos quadros de pintura
Obras-primas deste gênio imortal
A corte
engalanada
Na alegria do seu esplendor
O desembarque da Princesa Leopoldina
E a coroação do nosso Imperador
As mulheres na
Liteira
A folia do divino (bis)
O passeio da nobreza
Oh, que cortejo tão lindo
1980
Enredo: França, bumbá e
assombração no Maranhão
Compositores: Geraldo Santa Rita e Dito
Felix
Esta história repleta de crendices e
emoções
Fala de um rei que mandou invadir o
Maranhão
Fala de bumba e também de
assombração
Retrata um passado belo e imortal (bis)
Que Lucas apresenta neste carnaval
Tudo começou na era colonial
Chegou uma expedição francesa
Para fundar a França Equinocial
Mas Jerônimo de Albuquerque
Com galhardia, junto ao povo lutou
Expulsando os invasores
Com tenacidade e ardor
Houve festa e folia
Numa alegria sem par (bis)
Na dança do boi-bumbá
Olha a Puracanga
Uma cobra reluzente
Com os seus olhos de fogo
Assustando a muita gente
Rudá, o deus do amor
Desperta nos amantes a saudade
Enquanto o Saci-Pererê
Ingenuamente, só praticava a maldade
Vovó contava
Que maravilha (bis)
Jança serpente de prata
Rodeia a ilha
1981
Enredo: O
Imperador de Parada de Lucas
Autores: Álvaro
Mattos, Garrido, Wilson de Paula, Samuel e Natal
Resplandeceu na arte e na cultura
Quanta imaginação
Quem diria
De tronco madeira forte
Ser um cabo de vassoura
Hoje, cavalo de pau
Napoleão com seu fogoso galopar (galopar)
Liberto de Santa Helena
Alegria de criança é presente de natal
Já
fui cabo de vassoura
Cavalo de pau (bis)
Sou brinquedo de menino
Galopando no quintal
Raiou o sol, surgiu o dia
Abacaxi misterioso é invadido em guerra fria
O imperador de Lucas
Derrotando a tristeza, despertou a alegria
Aiê,
aiê, aiê, ôô
Abram passagem pra cavalaria (bis)
Do imperador
O
palácio encantado, tudo é sonho, fantasia
Da princesa africana, de prata era a bacia
Casas de platina, de pó de ouro era a rua
É noite linda, mil estrelas a brilhar
Ploc,
ploc, ploc
Galopando sem parar (bis)
A lua que se cuide
Que um dia chego lá
1982
Enredo: Lua
viajante
Autores: Zeca Melodia, D. Gertrudes e Dagoberto de Lucas
Vale um tesouro
O que por merecer (bis)
Hoje a vermelho e ouro
Vem cantando pra você
Somente as
dádivas
do céu
Poderiam ofertar tanta grandeza
Àquela terra iluminada pela própria natureza
Em Exu, madrugada linda
O vento soprou pro mar
Ao ver Zelação passar
Januário delirou (ô delirou)
Rogando uma boa sorte
Pr'um cabra-macho do norte (bis)
Sanfoneiro e cantador
Vindo de uma terra quente
Onde viveu Lampião
Foi no Rio de Janeiro
Que o famoso sanfoneiro
Tornou-se rei do baião
Com seu fole prateado
Quando voltou ao sertão
Lá no seu pé de serra
Onde deixou seu coração
Já cantava "Asa Branca"
Assum Preto, mula preta
Como se dança o baião (alô Luiz)
Luiz, respeita Januário (bis)
Respeita os "oitos baixos" do seu pai
1983
Enredo: Senta
que o leão é manso
Autores: Luiz de Lima
Tudo era maravilha
Nesse paraíso tropical
Um dia acabou-se a
ilusão
Quando chegou o Leão
Nas caravelas comandadas
por Cabral
Criou-se as capitanias
Era preciso navegar
(navegar)
Terra forte, solo fértil
Para se cultivar
Mas o Leão deu jeito
De cobrar seus direitos
E assim se alimentar
Oh, vasto empório das
minas douradas
Um dia por mim falarás
Era um lamento
Em forma de poesia (bis)
Contra a cruel covardia
Do Leão lá nas
Gerais
Através dos tempos
Em nada o Leão mudou
(mudou)
No apogeu do Império
continuou
E na República atual se
multiplicou
IPI, IPE, ICM, IT
Taxa pra taxa a pagar
Sem ninguém saber pra
quê
Alegria minha gente
Se aumentou a
inflação
(bis)
Lucas vem pagar com samba
Sua contribuição
1984
Enredo: Dança
Brasil
Autores: Geraldo Santa Rita, Anelito Martins e Gustavo Coelho
Nas asas da
poesia
De braços com alegria
Nesta festa popular (popular)
Dança Brasil (meu Brasil)
O galo de ouro vem mostrar
Maracatu,
bumba-meu-boi e baião
Chagança, cateretê, maculelê
E o samba de salão
Nos versos do violeiro (bis)
O fandango irradia
Batuque e samba de roda
Vai até o raiar do dia
Tem ciranda na
avenida
Frevo, jongo e lundu (bis)
Joga a perna capoeira
Quero ver cair mais um
É o
folclore
reunido
Com todo o seu visual
E as baianas coloridas
Enfeitando o carnaval
1985
Enredo: Essa
gente brasileira
Autores: Cosminho Magnata, Altair Cardoso e Zebinho C. Barros
Explode na
idéia do
artista
O samba é a cultura nacional
Sufoca a
ciência
sem ninguém poder falar (bis)
Desta maneira não dá mais pra segurar
Quem sou eu
Quem vem lá (bis)
Brasileiros reclamando o seu direito de votar
Precisamos lutar
por
um dia melhor (bem melhor)
Deste povo sofrido devemos ter dó (e ter dó)
Crise do desemprego em nosso dia a dia
Já não como, não durmo, vivo na agonia
Na
esperança de ver
um Brasil bem maior (bem maior) (bis)
Sem a dívida externa pro povo pagar
Cantamos com o
rosto
banhado em pranto
Por esta gente do campo
Sem reforma pra plantar
E vejam nossos
índios no abandono (bis)
Sendo os verdadeiros donos, deste rico chão
E hoje só
impera a
burguesia
Esta tal democracia
Enche o pobre de ilusão
No cruzeiro vejo
a
grande constelação
E o dólar massacrando o progresso da nação (bis)
1986
Enredo: No
ano da Copa bota no meio
Autores: Jorge Machado, Anelito Martins e Gertrudes
Bailam as
bandeiras
Em homenagem aos clubes nacionais
Exaltando as origens
E as Copas Mundiais
E os torcedores gozadores
Apelidam os times
Numa curtição legal
Diabo, Pato
Donald e
Cartola (bis)
Periquito, Urubu e Bacalhau
Deixou saudade
(deixou saudade)
Os lindos dribles do Mané (do Mané)
E as feras do Saldanha
Era bola de pé em pé
O povo extravasava alegria
Com mais um gol do Rei Pelé
O nosso futebol é arte
Fazemos craque para exportação
Avante Brasil, salve a seleção
Já somos tri
E falta o tetra campeão
Bota no meio
Lindo, lindo, lindo (bis)
Tem peixe na rede
A galera está sorrindo
1987
Enredo: Olha
que coisa mais linda mais cheia de graça
Autores: Geraldo Santa Rita, Gustavo e Antonio Gaúcho
Através
de suas
obras geniais
Seu nome foi consagrado
Na galeria dos imortais
É carnaval, é alegria
Lucas faz com euforia
Um tributo a Vinícius de Moraes
Oh, menestrel
Diplomata, jornalista, escritor
Compositor de rara inspiração
Peças
teatrais,
temas colossais (bis)
Como "Orfeu da Conceição"
Olha que coisa
mais
linda
Mais cheia de graça
Quanta imaginação
A beleza, a
poesia (bis)
Cantada em forma de canção
Sensível
para o
clássico e o popular
O piano, o bar, a esquina
E o papo com as meninas à beira-mar
E com Toquinho, Carlos Lyra, Baden Powell e Tom Jobim
O poetinha fez da vida
Uma canção de amor sem fim
Oh, mestre
Como recordar é viver (bis)
E por falar em saudade
Onde andará você
E entretanto
é
preciso cantar
Para alegrar a cidade
Nesta festa popular
1988
Enredo: Na
ginga do samba, aí vem Ataulfo
Autores: Barcelos, Dagoberto e Zeca Melodia
Assim dizia o
poeta
Amélia que era mulher de verdade
Às vezes
passava
fome (bis)
Sentia felicidade
Oh Miraí,
enalteceste a história
Com o menino encantador
Foste com o Rio de Janeiro
O palco verdadeiro
Do grande compositor
O primeiro amor
Quem sabe onde andará (bis)
E a professorinha
Que ensinou o bê-a-bá
Covarde, chorar
pra
quê
Morre o homem e fica a fama
Pois é, oh mulata assanhada
Leva o meu samba
O bonde São Januário
Saudade do meu barracão
Lagoa serena e laranja madura
Fizeram o seu nome correr chão
Ataulfo Alves, poeta
Que a musa iluminou
Receba do galo de ouro
Nossa homenagem
Pelas obras que deixou
"Na ginga do
samba" Lucas vem assim
Acenando lenços brancos (bis)
Saravá pai Joaquim
(E vamos cantar)
1989
Enredo: Estrelas
solitárias - Linda e Dircinha Batista
Autores: Acyr Marques e Maneco
No céu
O sol chegou pra clarear
Duas estrelas vão brilhar
É saudade no ar
Ecoa em festa a cidade
Um canto de felicidade
Lucas vem mostrar
É Dircinha, é Linda Batista
Meu cantar
A vida é poesia
Num livro aberto pra contar
Berço de samba
Papai apadrinhou a voz angelical
Na Tupi e Nacional
Meu povo o sucesso foi geral
(Tá voando)
Periquitinho
verde
tá voando
Nega maluca risque as saudades do malandro (bis)
Por amor à Madalena eu fui também
Da Central até Belém
Joga o jogo que
o
cassino já abriu
Seu Getúlio com orgulho aplaudiu
Foi rainha onze vezes, que conquista
Fez cinema e foi capa de revista
Cantou pra "Tio Sam"
Pra terra do "Can-Can"
Fez muito português seu fã
Cantou samba-canção
Chorinho e malandragem
Vem de Lucas esta homenagem
1990
Enredo:
O magnifico Niemeyer
Autores: Ueber
Chegou a hora o
Galo
cantou
Liberdade, liberdade
Brasília você é bonita
Cartão de visita desse meu país
Candango, deputado, senador, ô ô
O Brasil virou menino
Amor de
Juscelino de
Oliveira
Era chão, era poeira (bis)
A arte fez brotar
Eu quero ver
Cuba
lançar (ô ô ô ô)
Êta rabo de foguete
Camarada Gorbachov (bis)
Em Paris ou em Argel
Tempo ruim é quando chove
Baiana, baiana,
baiana
Roda que eu quero ver (quero ver)
Na Apoteose do Samba
Obra de bamba
Com pimenta e dendê (venha ver)
Sangue latino na veia
Oscar Niemeyer, Lucas é você
No teu compasso
eu
passo traço
Quero ver você riscar (bis)
No meu riscado
Eu vou fazer você sambar
1991
Enredo:
Pare a big Bang-Bang, nem todo amarelo é ouro nem todo vermelho
é sangue
Autores: Luiz de Lima e Cosminho Magnata
Diga não
à
violência
Com a paz na consciência
Faça tudo com amor
Pare já com o Bang-Bang
Nem todo amarelo é ouro
Nem todo vermelho é sangue
Tudo começou de um bum
Bum bum bum, um big-bang universal
E nas trevas se fez luz
Uma explosão de cores
Brilhou no espaço sideral
(E lá no céu...)
E no céu surgiu o sol
Iluminando a imensidão
Um pinto rompeu o ovo
Aprendiz teimoso
Galo de Ouro
Valente brigão
Voou pelo infinito
Numa nave espacial
Fez castelo na favela
Pintou anjos na capela
E deuses no carnaval
Mas na sua inconseqüência
Feiticeiro da ciência
Gerou a bomba da final destruição
No samba o povo se agita
E na passarela grita
Big Bang-Bang não
A Mãe Natureza
Ofereça uma rosa com amor
Negue a guerra, viva em paz
Faça o que Lucas faz
Nesta explosão de cor
Ame a terra coração
Arborize a imensidão
Cultivando a flor
1992
Enredo: Baía
com i
Autores: Geraldo Santa Rita, Barcelos, Adelson e Paulo Roberto
Baía com
"i", baía
A mais bela do Brasil
Paraíso tropical, colossal
Onde tudo começou
O índio viu, quando partiu
Na caravela, o pau-brasil
Transação pirataria
No espelho d'água da baía
E assim (e assim)
Um-sete-um poluidor, desembarcou
De gravata e paletó, vejam só
Rola o que sempre rolou
Veio de longe
Habitar os espigões
Mercador das ilusões
Na Rio-Street, o "armador"
Caramba,
lá vem
muamba (bis)
Ninguém sabe quem mandou
Ainda é
A menina dos olhos, "baía mulher"
Um brilhante visual legal
Que virou cartão-postal
A Guanabara
é do
patropi (bis)
E hoje sou pirata na Sapucaí
1993
Enredo: O
galo cantou e Lucas saboreou
Autores: Pezão, Zé de Paula e Waldir Imperial
Diz o reino da
mitologia ô
Que Dionisio, o criador
Fez raiar a liberdade
E Baco, em deus se transformou
(E eu disse que traz)
Traz felicidade
Lucas hoje vai saborear
A seiva se extrai da uva (bis)
O velho vinho
Tem requinte e paladar
Com o despertar
do
novo tempo
A modernidade se alastrou
A seiva vira fonte de riqueza
Nos conduz ao delírio
Tem aroma e sabor
Branco ou tinto
Licoroso ou rosé (bis)
Esta essência é oásis de prazer
Lá vou eu
(sou
Lucas, lá vou eu)
Me embriagar nessa folia (bis)
Lá vou eu
Brindando a fraternidade universal
1994
Enredo: Conservatória,
cidade serenata, samba na Sapucaí
Autores: Birão, Tia Marlene e Luiz de Lima
A lua vem
clarear,
clarear ô
A poesia no recanto do colibri
Clareia a divina serenata
Conservatória faz a festa
Sambando na Sapucaí
Existe um cantinho na terra
Entre o céu e as serras
Distante do rio-mar
Uma cidade feliz, berço dos araris
Terra fértil igual a essa não há
Até a Maria Fumaça
Um dia foi e por lá ficou
Virou brinquedo
de
criança (bis)
Parou na praça e nunca mais voltou
Sublime noite
estrelada
A brisa da madrugada
A me inspirar, inspirar
Qual pierrô da Colombina
Com seu bandolim sempre a cantar
Cada rua um poema
Toda casa tem o nome de uma canção
Sua arquitetura secular
Faz lembrar o tempo da escravidão
É
fantástico, mas
é verdade
Na serra da beleza, até disco voador (bis)
Já pousou nesta cidade
1995
Enredo: Os
Quindins de Iaiá
Autores: Ribeiro, Messias Doria, Altair Cardoso e Cosminho
Magnata
Me pega ô,
me leva
Nesse embalo eu também vou
Vou pro velho cais dourado
Sou Ioiô apaixonado
Foi Iaiá que me encantou
Oh linda mulata
Seus olhos da cor do mar
São lindos e tão brilhantes
Refletem a luz do luar
É o
saveiro que vem
É a jangada que vai (bis)
São pescadores com saudades de Iaiá
Lucas
através dessa
história
Traz os quindins de Iaiá
Bahia, terra da magia
És rica em poesia
Do folclore popular
A lavagem do Bonfim
A festa do lava-pé (axé)
És o mito de uma raça
Hoje o samba se propaga
Nessa festa popular
Tem capoeira,
tem
berimbau (bis)
É samba quente, é carnaval
1996
Enredo: Rua
da Carioca a mais carioca do Rio
Autores: ????
A musa baila em
meu
interior
Viaja o poeta em desvario
Hoje Lucas canta em louvor
A rua mais carioca do Rio
Que através da voz do povo
Foi e sempre será
Um marco de
grande
imponência (bis)
Nos seus 300 anos de existência
Conta a
história
Que na monarquia, a guarda imperial
Vigiava os escravos
No chafariz do Largo principal
E com a República
O desenvolvimento despontou
Surgiu a bela arquitetura
E o comércio prosperou
Na Galeria Cruzeiro
Chegaram os malandros
O carnaval no bonde era maneiro
No Bar Luiz, o chopinho gelado
Boemia, iguarias o ano inteiro
Confraria dos garotos
Brincalhões, velhos marotos
Espantam no Cine Íris o azar
Tem concurso de Rei Momo
Miss e rainha onde o povo
Brinca até o dia clarear
A carioca
é um caso
de amor
História, arte e graça (bis)
Que a S.A.R.C.A resgatou
1997
Enredo: Capela
e Aprendizes o galo canta a sua história
Autores: ????
Fui capela e
Aprendizes
Hoje sou Galo de Ouro (bis)
Minha vida tem raízes
O meu passado é um tesouro
Fantástico,
sensacional
A idéia do artista foi genial
Mesclando o passado e o presente
E o Galo canta neste carnaval
Devoção, cultura, futebol e poesia
Uma tabajara que fazia
Todo povo delirar
Chorei, chorei,
mas
sem querer chorar (bis)
Oi, abram alas, deixa a Capela passar
Aí, eu
gargalhei de
alegria
Ao fazer a travessia
Um tamborim diferente eu escutei
Era uma euforia
Ali reinavam os aprendizes
Em verde e branco seu terreiro era um encanto
Que tempos felizes
Um pouco do sul, quanta riqueza
Festa da uva, novidade e beleza
Nesse samba fiz
escola nessa escola estudei (bis)
Prato, taco, frigideira e no samba inovei
Assim surgiu o
Galo
de Ouro
Com seu primeiro desafio
Festa tradicional do Rio
Oh, Sublime Pergaminho
Lindo samba que marcou
Cidade feita de memória
Na ginga do samba, Lucas conta sua história
1999
Enredo: Valeu
Valença, Valeu Osmar
Autores: Messias Dória, Cosminho Magnata, Ivanildo e Maneco
Eu quero ver o
"Galo" cantar
Vem nessa onda, Lucas vai passar
Prestando homenagem a esse bamba
Valeu Valença, valeu Osmar
É carioca da gema
Vasco da Gama de coração
No samba fez história
Salgueiro, tantas vezes campeão
Chica da Silva
O rei de França na ilha da assombração
Quem não se lembra
O segredo das minas do rei Salomão
No sassarico da Colombo, sou freguês
Fez a Império da Tijuca delirar
Sob a batuta do grande malandro Osmar
É carnaval
Tem batuque, tem
zoeira
Arrebenta bateria (bis)
Faz a festa a noite inteira
2000
Enredo: Se
eu não cumprir promessa, me processa!!!
Autores: Roberto Farmaco, Maneco de Lucas, Rosângela Ribeiro e
Viviane de Paula
Quem vive de
promessa samba
Com bate-bola, malandro, e o marajá
Não contem com o ouro na galinha
Se o galo velho é mais de blá blá blá
Brasil quinhentos anos, no milênio da esperança
O "eu prometo" e "a realização'
Abaixo ao candidato que não cumprir de fato
O que prometeu vencida a eleição
Eu quero um trabalho, que diz o seu baralho
Cigana, leia a sorte em nossa mão
"Me engana que
eu gosto", não é brincadeira (bis)
"Fala sério", o povo não "tá" de bobeira
Só
promessa, babá,
noivinha, bruxa e camelô
Prometem doce pra amansar "um diabinho"
Tem camisinha que até jura que não fura
Não vou mais fumar (não vou mais fumar)
Não vou mais beber (não vou mais beber)
Não paquero mais, é muito fácil prometer
Saúde, pão, educação, justiça e casa
pra morar
Nem cegonha acredita, tantos anos de namoro
Na minha promessa de casar
Meu amor, "me
processa"
Se eu não cumprir a minha promessa
Venha com Lucas pro ziriguidum (bis)
Mas não me chama de "um sete um"
(Mas quem vive)
2001
Enredo: Agnaldo
Timóteo, o filho de dona Catarina
Autores: Pinto, Licínio, Elias Azevedo, Paulo Roberto, Beto
Piranha e Jairo
Desce o morro e
vem
ouvir
Meu cantar, meu cantar
Neste dia de alegria
Lucas vem exaltar
Timóteo, o cancioneiro popular
Mergulhei na idéia do artista
Dos seus sonhos fiz conquistas
Como é lindo o seu pensar
(Seu pensar)
Essa luz que me ilumina
Vem de Dona Catarina
A razão do meu versar
Vim no trem da
esperança
Pelas trilhas da canção (bis)
E dos circos da cidade
Para os braços da nação
Eu quero
Quero meu povo feliz
Ver nosso país
Fazendo como sempre fiz
Força, fé, esperança e amor
Tornando-se um vencedor
"Bota
fogo" na tribuna
Dê seu grito de alerta (bis)
Todos com a mente sã
O triunfo é coisa certa
2002
Enredo: Centenário
de Paulo da Portela
Autores: Waldir Basílio, Adelson, Licínio, Elias e Sergio
Walder
Paulo Benjamin
de
Oliveira
Foi belo o seu alvorecer
Vulto centenário dessa história
Lucas canta pra você
Menino bom, trabalhador
Lutou pelos direitos sociais
Pequena África
Crenças e costumes divinais
Agô,
Alujá, Obá
Olorum, Obatalá (bis)
Atabaques e tambores ecoam
Em louvor aos orixás
Príncipe,
elegante
negro
Por Oswaldo Cruz se apaixonou
Fascinado por cultura
Esse artista de grande valor
Fez do samba vida e obra tão singela
Consagrado pelo povo
Senhor Paulo da Portela
Sob o manto azul
e
branco, oh saudade
Voa Águia em poesia, felicidade (bis)
Bordo em vermelho e ouro, no samba
A fidalguia de um bamba
2003
Enredo: Bernand
do vôlei, uma jornada de sucesso
Autores: Budica, F. Light, Klebinho, Derval, Lenildo, Nestor,
Licinio, Basílio, Altair, Beto Professor, Tito, Nilton e Vilson
Balthar
Galo de Ouro
pinta o
sete na avenida
Sua gente destemida
Mostra sua tradição (bis)
Nesta explosão de euforia
Este samba contagia, faz pulsar o coração
Do vôlei ao sucesso
Caminho aberto, história pra contar
Nas areias de Copacabana
Desde menino com o esporte a sonhar
Seu talento reluziu
Aos olhos de quem sabe treinar
No Fluminense foi jogar
Fazendo uma jornada espetacular
É saque, é bloqueio
Toda galera delirar
É bronze, é prata, é ouro (bis)
Tantos tesouros
Bernard soube conquistar
Tocha acesa
A chama iluminar
E na nova geração
A esperança está no ar
Um exemplo de valor
Drogas não, a paz é o ideal
Dando a mão à juventude
"Jornada nas Estrelas"
Hoje é carnaval
Eu quero ver alegria
Ao som dessa bateria (bis)
De mente sã e corpo são
Nesta folia
2004
Enredo: Da
Pedra Bonita, ao resgate social, Itaboraí uma história
sem
igual
Autores: Luis Carlos, Samuca, Edmilton de Bem e Sereno
Oh, que linda tela, o criador pintou uma aquarela
Vou viajar em sua história
Relíquia do cenário nacional
Negro, nesse chão plantou riqueza
Ostentava a nobreza todo luxo imperial
O ouro verde reluziu como um tesouro
O café tão precioso na era colonial
Fonte cristalina que te fez surgir
Pedra Bonita que ao índio inspirou
Tens o teu nome em Tupi
Um poema de amor, minha Itaboraí
Nessa terra tem
bom
mel, vem provar
Se encantar com o azul do céu, o luar (bis)
Seus campos verdes, canaviais
Olhai as flores nos laranjais
Oh divina luz,
ilumina seus mananciais
Quero desfrutar sua beleza
Ouvir cantar os pássaros nos manguezais
O barro tem a sua tradição
És o berço da cultura, és produto
exportação
Me leva, nas suas festas de amor
Esse povo que tem fé
Rende tributo a seus vultos imortais
Avança pro progresso, orgulha esse país
A nova era que nos faz feliz
Trago paz,
cidadania
(ô, ô, ô)
Lucas faz a alegria, uma voz a ecoar (bis)
Sapucaí, Itaboraí hoje quer te abraçar
2005
Enredo: Mar
baiano em noite de gala
Autores: Carlão Elegante, Pedro Paulo e Joãozinho
(E o negro
chegou)
O negro chegou às terras da Bahia
No tempo do Brasil colonial
Com seus costumes e crenças, fé sem igual
O delogum, mareou
Todo o povo do mar Netuno a participar
Das louvações da rainha do Aiuká
Uma pedra, uma
concha
Pedra e concha têm areia (bis)
Quem mora no fundo do mar é sereia
E o povo da
terra em
romaria
Integrava-se à magia
Os saveiros dos milagres
No azul-verde do mar
Senhores, sinhazinhas arrumadas
E os pregoeiros a gritar
Tenho frutas,
balangandãs (bis)
Vem comprar para a deusa do mar lhe ajudar
Hoje a festa
continua
E a raça se iguala
Cantos e batuques anunciam
O mar baiano em noite de gala
Muçurumim,
nagô
Omolokô, Congo e Guiné (bis)
Atotô de Zambi-rei do Candomblé
Zamburei,
atotô,
aiê ieo, agoiê
2006
Enredo: Lua
Viajante
Autores: Zeca Melodia, D. Gertrudes e Dagoberto de Lucas
Vale um tesouro
O que fez por merecer (bis)
Hoje a vermelho e ouro
Vem cantando pra você
Somente as
dádivas
do céu
Poderiam ofertar tanta grandeza
Àquela terra iluminada pela própria natureza
Em Exú, madrugada linda
O vento soprou pro mar
Ao ver zelação passar
Januário delirou
Rogando uma boa sorte
Pro cabra-macho do norte (bis)
Sanfoneiro e cantador
Vindo de uma terra quente
Onde viveu Lampião
Foi no Rio de Janeiro
Que o famoso sanfoneiro
Tornou-se rei do baião
Com seu fole prateado
Quando voltou ao sertão
Lá no seu pé de serra
Onde deixou seu coração
Já cantava "Asa Branca"
Assum Preto, mula preta
Como se dança o baião (alô Luiz)
Luiz, respeita Januário (bis)
Respeita os "oito baixos" do seu pai
2007
Enredo: Circo, Samba e Futebol. A Expressão de um
Povo
Compositores: Carlinhos Boemia, Mozart Barros, Licínio Simpatia,
Ernandes Tinta Forte, Cosminho da Tia, Beto Piranha, Cossito e
Jacy Melodia
Vejo um brilho de felicidade
Em cada gesto, em cada olhar
O circo do samba chegou
A arte e a cultura popular
Luzes iluminam os atores
O show vai começar
É a sedução de interpretar
Que faz o povo delirar
Sonho ou realidade
Tudo pode é só querer (bis)
Vem vestir vermelho e ouro
E deixe o resto acontecer
Nesse festival de emoção
Circo, futebol e samba
Mexem com meu coração
Torcer, torcer, torcer
Sou da torcida organizada
Que não gosta de perder
Pode aplaudir, Sapucaí
Meu samba está em alto astral
Sinto a alegria fluir
Na beleza do meu carnaval
Sou trapezista, malabarista
No futebol sou pentacampeão (bis)
Tenho orgulho de ser sambista
Lucas é minha paixão
2008
Enredo: Piauí,
filho do Sol do Equador - Teresina, terra do sonho e do amor
Compositores:
Barcelos, Erodilson, Cidinho e Elias
Piauí da nobre
Teresina
Sob o sol, que esplendor
Sua história que fascina
Um lindo sonho de amor
Os negros, traços de Luzia agô
Seus encantos e magias
Rica herança ancestral
Cidades de pedra, fauna e flora
A natureza em cartão postal
Neste paraíso tropical
Contam Tabajaras e Tupinambás (bis)
Os Tupis vieram de além-mar
Chegaram os bandeirantes
Fizeram a colonização
Os jesuítas aos índios ensinaram
Trabalho e a religião
Solo verde esperança
Ritmos, bumba-meu-boi e danças
Reisado, marujada
Quadrilha e pastoril
Artesanato e o progresso
E a fé revela ao povo
Exalando a sua essência
Nesse gigante Brasil
Obrigado Piauí, lindo tema (bis)
E Lucas conta sua história em poema
2009
Enredo: Men
sana in corpore sano - Reciclando a consciência para um mundo
melhor
Autores: Luis Carlos (Merendinha), Leozinho, Marquinho, Marcelo
Cachaça e Anderson Xinen
Lucas dá um grito de alerta
É preciso se conscientizar
O que a "mão de Deus" criou...
O homem não pode dizimar
A nossa atmosfera precisa respirar
Tanta fumaça, gases à nos sufocar...
Água dona da terra
O que é do mar um dia ele vem buscar
O homem movido à ganância
Esqueceu que a tolerância pode acabr
"Aquecimento global" já é real, o alerta no planeta
é geral
Estão destuindo a natureza
É preciso reciclar a humanidade
S.O.S. educação (bis)
Quando a mente não pensa
Padece o corpo e o coração
Vamos dar as mãos...
É hora de acabr com o preconceito
Cadê a união dos saudosos carnavais
Pierros e colombinas nos salões
A mente sadia o mundo modifica
Unindo povos e religiões
Com um toque de magia a paz se irradia
E o amor reina nos corações
Canta meu galo guerreiro, faz o povo acordar
É preciso preservar (bis)
Respeitar a natureza é questão de inteligência
Vamos agir com consciência
2011
Enredo: Um Amor
de Carnaval!
Autores: Luiz Carlos, Felipe Pinto, Leo Novo Horizonte, Fabinho,
Cidinho e Coelho de Lucas
Abram-se as cortinas
O show vai começar
Nossa arte é sedução
E convida o coração a se emocionar chegando de Veneza
Amor fascinação
Personagens ganham vida
Surge um belo trio de paixão
Folião mascarado eu sou
Tem confete e serpentina, um baile de amor (bis)
Em cena um sorriso
sensacional
Esplendor e visual
Poeta no dedilhar do violão
Manda a tristeza embora
Incendeia essa paixão
Hoje o amor esta no ar
Da arte francesa pra te encantar
Arlequim, pierrot e colombina
Na terra tupiniquim que emoção
Canções portuguesas ao nobre João
Sonhos, imaginação
O meu Galo de Ouro vai passar
Chegou a hora vamos festejar (bis)
Na Intendente, alegria geral
Um amor de carnaval
2012
Enredo: Hoje
tem alegria? Tem sim senhor... O mundo circense, uma história
alegre na Intendente...
Autores: Geraldo Santa Rita, Luis Carlos, Licinio e Samuka
O circo está presente na Intendente
Vamos sorrir e brincar
Respeitável público, o show vai começar
Veio lá do oriente esta arte universal
Que os ciganos trouxeram
Pro nosso solo tropical
Diversos formatos e cores
No picadeiro, os amores
A lona, os animais não os maltratem jamais
Pede a banda pra tocar
Delira o povo de alegria (bis)
O meu Galo vai passar
No swing dessa bateria
Palhaço... Um sorriso com vontade de chorar
Muitas vezes ele tem que superar
Suas próprias emoções
Artistas irreverentes
Alegrando as multidões
A cura do corpo e da alma
“Doutores da alegria”
Adultos e crianças, saboreiam e se encantam
Num mundo de fantasia
Aplausos, magia e amor
Alegria Lucas chegou (bis)
A arte do circo é popular
Sua história não vai acabar
2013
Enredo: Livros
de Estória Infantil - Páginas Recheadas de Fantasias,
Sonhos e Imaginação. Uma Viagem na Intendente
Magalhães
Autores: Luis Carlos, Marcelo Cachaça, Cesar Coifer, Antonio
Carlos, Nei do Pagode e Ita Ribeiro
Quem sou eu?
Das páginas de sonhos e fantasias
Sou o livro!!! Retrato esse universo infantil
A biblioteca desperta a criança
Trazendo esperança e fascinação
Voando no tapete mágico, dando asas à
imaginação
Contos, estórias que emoção, a leitura vira
diversão.
A pequena sereia, encontrei!
Fadas, rainhas, duendes e reis (bis)
Bruxa malvada... Saí pra lá
Reino encantado que me faz sonhar
Era uma vez... Vou contar pra te embalar
Feche os olhos me de sua mão
Deixe a mente te levar
Da terra do nunca ao mundo de Oz ou qualquer lugar
Me lambuzar... Eu vou! Me deliciar nessa doçura
No paraíso colorido da infância
Que maravilha o sapatinho de cristal
Eu vou brincar com a bateria do Galo de Ouro
E a turma do Sítio do Pica Pau
Vermelho e ouro é meu pavilhão
Lucas é minha paixão (bis)
Na Intendente bate forte
o coração
Nessa viagem de encanto e sedução
2015
Enredo: Em
Busca do Destino
Compositores: Marcelo Guimarães, Vander Silveira, Juca do
pandeiro, D’ Angelo e Cosminho da Tia
Vem do tempo de criança
A esperança que nos faz sonhar
O amanhã eu pergunto a você
O que será? Quem vai saber?
Aventura encantada
Tem fada madrinha no ar
Contos e histórias se misturam
Mistérios vão se desvendar
E nesse mundo vermelho e amarelo
Ser feliz é o que eu mais quero
Bem me quer, mal me quer
Na margarida um recanto de paz (bis)
Menina moça de
brincadeira
Namora seu belo rapaz
Bola de cristal, livrai do mal
O meu caminho
A cartomante cigana falou
Nas águas de Iemanjá
Vou me banhar, "Odoyá Mamãe"
Amores e paixões virão, é São João!
Diz o violeiro cantador ô ô
Passa, passador. Cadê o anel? Por favor!
Preciso conquistar o meu amor
Unidos de Lucas somos nós
Um elo de amor, uma só voz (bis)
Meu Galo de Ouro, um jeito menino
Canta em busca do destino
2016
Enredo: Unidos
de Lucas, 50 anos de glórias... Parabéns aos bambas e a força
do samba!
Autores: Marcelo Guimarães, Ney do Pagode, Juca do Pandeiro,
Cosminho da Tia e Wilsinho de Olaria
Vou festejar, vem comigo brindar
Cinquenta anos de emoção
Meu pavilhão vermelho e ouro
É meu tesouro
Foi em Parada de Lucas que nasceu tua raiz
Na união, casamento feliz de Capela e Aprendizes
E ao som da Tabajara do Samba
Mergulhei na poesia de gente bamba
Nas festas do meu Rio, Clóvis Bornay foi genial
Oh! Sublime Pergaminho tua mensagem é imortal
Pixinguinha e mulata maior
Poetinha e o Rei do Baião (bis)
Mar Baiano em Noite de Gala
Ao Mago das Cores nossa gratidão
Fonte de inspiração que mareja o meu olhar
Selminha, teu sorriso ilumina o nosso cantar
A turma do circo chegou ôô!
Tem Colombina, Arlequim e Pierrot
Na garra da comunidade nas estrelas viajou
Da Leopoldina é paixão e alegria
Meu padroeiro venha nos abençoar
Nossa Senhora nos proteja
Que a vitória eu possa conquistar
Nos braços do povo eu vou celebrar
Meu Galo de Ouro chegou pra brilhar (bis)
Em nome do samba te abraço cantando
Lucas eu te amo!
2017
Enredo: Uma viagem ao coração do Rio!
Autores: Sidinho, Pinto, Luiz Carlos, Zenaide e Ita Ribeiro
Vamos embarcar nessa emoção
No “coração do Rio” viajar
Passado e presente reviver com saudade
Relembrando as maravilhas da cidade
Terra de São Sebastião
Onde o velho e o novo
Contam a história do povo
Da antiga zona portuária
A corte portuguesa chegou
A transformação da paisagem
Porto maravilha, beleza de imagem
Nas cursas do morro a esperança brotou
Do negro sofredor… Ô ô (bis)
Pequena África… Gamboa festiva
De marinheiros e trabalhadores da estiva
A favela que Canudos inspirou
Na providência se transformou
Do Valongo e do Paço imperial
Ao Museu do Amanhã e o centro cultural
Dos cabarés da Mauá ao Saara popular
Da pedra do sal à cidade do samba
Ontem e hoje redutos de bamba
No bonde da modernidade
Cariocas, turistas e sambistas
Numa apoteose triunfal
Vivem a magia do carnaval
De braços abertos… O amor irradia
Canta Galo de Ouro… Clareou o dia (bis)
Sou Unidos de Lucas saudando a cidade
Dá um show comunidade
2018
Enredo: O Galo Arretado Canta o Nordeste, o Xodó do Brasil!
Autores: Sidinho, Sérgio Pinto, Juca do Pandeiro, Cássio Mello, Cosminho da Tia e Cássio Felipe
Lá vou eu… Folião, malandro, cangaceiro
Viajar de pau de arara
Rumo ao Rio de Janeiro
Pelos caminhos do coração
Sol, poeira e carvão
Sigo a estrada
É preciso sonhar
Na esperança da vida melhorar
E a chuva cair de novo
Pra Asa Branca poder voltar
Puxa o fole Gonzagão
Pra abençoar o nosso destino (bis)
Xaxado, forró e baião
Salve o povo nordestino
No balanço do caminhão
Tem Severina, Maria e João
Ao Padim Pade Ciço
Pedem proteção
Saudade… O meu remédio é cantar
De braços abertos
O Rio encontrar
No Centro de Tradições
Com a minha gente vou estar
No carnaval encerro essa viagem
Unidos por Lucas sem distinção
De vermelho e ouro, uma só nação
Sou Galo arretado
Canto o Nordeste
Carioca, sertanejo (bis)
Cabra da peste
Na Intendente, pura emoção
Sonhando um dia voltar pro meu sertão