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IMPÉRIO DA TIJUCA
HISTÓRICO A Império da Tijuca traz, acrescido ao nome, o termo educativa, porque a preocupação principal, no momento de sua fundação, foi com a educação. A escola, desde o início, efetivou experiências comunitárias no morro da Formiga, onde está localizada. Entre os fundadores, citamos Joaquim Augusto de Oliveira (Quincas), Rodolfo Augusto de Oliveira, Celestina Pinto Rabaça, Fernando Matos, Jorge Domingos da Silva, João Escrevente, Mario Pereira, Manoel Queiroz, Aylton dos Santos, Emílio Marcatte, Manuel Pinto, entre outros. Havia uma escola de alfabetização para crianças, a "Tropa José do Patrocínio" (grupo de escoteiros do morro), que atuou anos na comunidade. A Império da Tijuca foi a primeira escola de samba a usar o termo Império, razão por que tem uma coroa, símbolo da nobreza, em sua bandeira, bem como o fumo e o café que traduzem as riquezas do Brasil. Entre os nomes mais famosos da escola, citamos Sinval Silva (um dos compositores prediletos de Carmem Miranda) e Mário Pereira (Marinho da Muda), falecido em 1987. Durante a década de 80, a escola esteve cinco vezes no grupo principal. Dessas, quatro foram consecutivas (de 1984 a 1987). Depois, só voltaria a participar do Grupo Especial numa única vez: em 1996, com o enredo "O Reino Unido Independente do Nordeste", de Miguel Falabella. Rebaixada, permaneceu no Grupo A até 2002, quando ocorreu o descenso para o Grupo B. Permaneceu no Terceiro Grupo por quatro carnavais até, com a reedição de seu enredo de 1986 "Tijuca, Cantos, Recantos e Encantos", conquistar o título em 2006. Promovida, a Império da Tijuca fez um excelente desfile em 2007 com o enredo "O Intrépido Santo Guerreiro", permanecendo no Grupo A e obtendo os Estandartes de Ouro de melhor samba e escola do Grupo. Em 2009, reeditou "O Mundo de Barro de Mestre Vitalino", enredo de 1977. Após uma série de bons desfiles no Acesso, em 2013 a escola realizou uma apresentação grandiosa com o enredo "Negra, Pérola Mulher", conquistando o título da Série A e o retorno ao Grupo Especial depois de 18 anos. Com a ingrata missão de abrir o desfile principal na noite de domingo, mesmo defendendo com raça o enredo "Batuk" na pista, a Império da Tijuca foi mais uma vítima do júri da LIESA, que costuma castigar as escolas oriundas do Acesso, amargando assim uma injusta última colocação em 2014. Desde 2015, está na Série A sempre realizando desfiles competitivos. 1946 - 16ª no Grupo 1 Aos Heróis do Monte Castelo
1948 - 7ª no Grupo 1 Enredo não disponível
1949 - 7ª no Grupo NO Enredo não disponível
1950 - 5ª no Grupo 1 Enredo não disponível
1951 - 6ª no Grupo 1 Enredo não disponível
1952 - no Grupo 1 Enredo não disponível
1953 - no Grupo A Primeira Cultura do Café no Brasil
1954 - 16ª no Grupo 1 Como o Samba Nasceu Boca
1955 - 17ª no Grupo 1 Símbolos de Nossa Pátria João Escrevente
1956 - 7ª no Grupo 2 Constituição de uma raça Mário Pereira e Lilinho
1957 - 14ª no Grupo 2 Festa do Samba
1958 - 11ª no Grupo 2 Amores de D. Pedro I Jorge Melodia
1959 - 3ª no Grupo 2 Homenagem aos Bombeiros Jorge Melodia
1960 - 6ª no Grupo 2 Brasil Universitário Claudino e Jorge Melodia
1961 - 10ª no Grupo 2 Brasil em Três Épocas Nelson Fonseca e Jorge Melodia
1962 - 3ª no Grupo 2 Rapsódia Brasileira Jorge Melodia, Augusto e Nelson da Adelina
1963 - 6ª no Grupo 2 Reminiscências da Música Popular Brasileira Jorge Melodia
1964 - 1ª no Grupo 2 O Esplendor do Rio de Janeiro Imperial Jorge Melodia
1965 - 8ª no Grupo 1 Apoteose ao Rio de Janeiro Jorge Melodia
1966 - 10ª no Grupo 1 Desfilou simbolicamente, devido a enchente no Rio em Janeiro Mauro Afonso
1967 - 8ª no Grupo 1 O Reino Encantado de Vicente Guimarães Nelson Fonseca
1968 - 10ª no Grupo 1 Exaltação a Cândido Portinari Gaúcho
1969 - no Grupo O Negro na Escravidão Brasileira - Não foi julgado Arnaldo Pederneira
1970 - 1ª no Grupo 2 Segredos e Encantos da Bahia Jorge Melodia
1971 - 8ª no Grupo 1 O Misticismo da África ao Brasil
1972 - 10ª no Grupo 1 O Samba no Morro e na Sociedade
1973 - 4ª no Grupo 2 Brasil, Explosão do Progresso Luiz Tuminelli e Maria Helena Farelli
1974 - 3ª no Grupo 2 Minas de Prata
1975 - 3ª no Grupo 2 Muiraquitã, o amuleto do amor
1976 - 1ª no Grupo 2 Guerreiros das Alagoas Joãosinho Trinta
1977 - 11ª no Grupo 1 O Mundo de Barro de Mestre Vitalino Geraldo Cavalcante
1978 - 11ª no Grupo 2 Calendário do Rio
1979 - 1ª no Grupo 2A As Três mulheres do Rio
1980 - 4ª no Grupo 1B De Sacristão a Barão de Ouro
1981 - 2ª no Grupo 1B Cataratas do Iguaçu
1982 - 11ª no Grupo 1A Iara, Ouro e Pinhão naTerra da Gralha Azul Orlando Pereira
1983 - 2ª no Grupo 1B Santos e Pecadores
1984 - 6ª no Grupo 1A 9215
1985 - 11ª no Grupo 1A Se a Lua Contasse - Homenagem a Custódio Mesquita Ney Ayan
1986 - 12ª no Grupo 1A Tijuca, Cantos, Recantos e Encantos José Félix
1987 - 12ª no Grupo 1 Viva o Povo Brasileiro José Félix
1988 - 4ª no Grupo 2 Nosso Sinhô, Rei do Samba
1989 - 7ª no Grupo 2 Rio, Samba e Carnaval
1990 - 2ª no Grupo B Na Terra do Pau-Brasil, só Mico Dourado Deu
1991 - 8ª no Grupo A Canaã, a Terra Prometida - Brasil Jurandi Oliveira
1992 - 10ª no Grupo A Um Mistério chamado Brasil (Homenagem a Sinval Silva) Jorge Luiz Vilela
1993 - 8ª no Grupo A Vitis Vinífera, A Império é uma Uva Miguel Falabella
1994 - 4ª no Grupo A Nélson Rodrigues, um Beijo na Sapucaí Miguel Falabella
1995 - 2ª no Grupo A No Sassarico da Colombo Miguel Falabella e Eduardo Elias
1996 - 17ª no Grupo Especial O Reino Unido Independente do Nordeste Miguel Falabella
1997 - 4ª no Grupo A A Coroa do Perdão na Terra de Oyó Eduardo Silva
1998 - 5ª no Grupo A Elymar Superpopular Eduardo Silva
1999 - 9ª no Grupo A No Palco da Alegria, Molejão é Rei nesta Folia Eduardo Silva
2000 - 7ª no Grupo A O Ouro Vermelho de Pati do Alferes Eduardo Silva
2001 - 9ª no Grupo A Macaé, a Princesinha do Atlântico Arialdo Vilaça
2002 - 12ª no Grupo A Vossa Excelência: Feijão com Arroz Guilherme Alexandre
2003 - 9ª no Grupo B A Magia Imperial põe a mão na Massa e encanta a Massa na Sapucaí Eduardo Silva
2004 - 3ª no Grupo B A Império da Tijuca é doce, mas não é mole não! Jack Vasconcellos
2005 - 7ª no Grupo B Sargentelli Carioca do Brasil. É Samba,
é Alegria, é Mulata nota mil
2006 - 1ª no Grupo B
2007 - 5ª no Grupo A
2008 - 8ª no Grupo A 1 2009 - 8ª no Grupo A O Mundo de Barro de Mestre Vitalino Fábio Santos . 2010 - 5ª no Grupo A Suprema Jinga - Senhora do Trono Brazngola Jack Vasconcelos . 2011 - 7ª no Grupo A O Mundo em Carnaval - Um olhar sobre a cultura
dos povos Severo Luzardo . 2012 - 3ª no Grupo A Utopias - viagens aos confins da
imaginação Severo Luzardo . 2013 - 1ª na Série A Negra, Pérola Mulher Júnior Pernambucano . 2014 - 12ª no Grupo Especial Batuk Júnior Pernambucano . 2015 - 6ª na Série A O Império nas águas doces de Oxum Júnior Pernambucano . 2016 - 7ª na Série A O tempo ruge, A Sapucaí é grande e o Império aplaude o Felomenal! Júnior Pernambucano . 2017 - 7ª na Série A O Último dos Profetas Júnior Pernambucano . 2018 - 7ª na Série A Olubajé – Um Banquete para o Rei Jorge Caribé e Sandro Gomes . 2019 - 4ª na Série A Império do Café, o Vale da Esperança Jorge Caribé . 2020 - 6ª na Série A Quimeras de um Eterno Aprendiz Guilherme Estêvão 1967 Enredo: O reino encantado de Vicente Guimarães Compositores: Mário Pereira e Jorge Melodia
Ó deusa da literatura esclarecei minha memória Quero vossa magia para descrever esta empolgante história Afinava minha lira todas as manhãs Para contar como foi sonhado “O reino encantado de Vicente Guimarães” Grande escritor, nascido em Cordisburgo, o Minas Gerais Sucessor de Monteiro Lobato, recebeu como herança A arte de escrever para criança E o literato amante da mitologia Transformou-se em Vovô Felício, o mago da petizada Que surgiu de uma fantasia. Era uma vez um bom velhinho dotado de espírito jovial Que com amor e carinho reunia a meninada contando lendas, cultivando a moral Ministrando a cultura divertia a garotada Que visitava o seu reino fabuloso Onde com outros personagens vivia um sonho maravilhoso João Bolinha, boneco de bolas, convertido pela boa fada em figura de gente Maria Angelina, garbosa menina, Debete, o garoto inteligente Sá Zefa, astuciosa cozinheira de gostosuras Zé Bolacha, rei das tranquinadas e travessuras Dando seqüência à história imaginada O ancião contava fábulas de amor, aventuras e magia E ensinava da natureza o que ele sabia Lendas escolhidas por sua mente iluminada João Grumete Que de um golpe só matava sete Uiapurú, Uiapurú, o pássaro da felicidade O seu cantar e sua pena anunciam prosperidade E o índio transformado em passarinho Que fez de barro o seu ninho Glórias aos benfeitores do passado Preciosos médicos, fantásticos inventores Homens ilustres, inspirados compositores O quais Vovô tão bem historiou em seu “Reino Encantado” Esta apoteose tão feliz Tantas lembranças me traz Dos meus tempos infantis Áureos tempos que não voltam mais Lá, rá, rá, lá, rá, lá, rá, rá, rá, lá, rá, rá, rá...
1968 Enredo: Exaltação a Cândido Portinari Compositores: Ailton Furtado e Mario Pereira
Verdes campos da minha terra Florescem, para inspirar Livre canto da minha terra Canto forte, para exaltar Portinari Do azul celestial A beleza pictórica do mural Com destemor Retratou, sem fantasia Nosso diário labor Sonhos e sobrevivência Nos cafezais, no algododeiro Na procura eterna, o garimpeiro Pintou, com poesia A força que no agreste se fazia Nosso chorar, nosso sorrir Na tela, gigantescos murais Foi o primeiro a colorir Nossos problemas sociais Sertão Grande inspirador Daquele que seria O nosso maior pintor Morro Também fostes retratado E o moleque esfarrapado Que vendia alguma coisa No tabuleiro, para ganhar o pão Ele pintou com emoção E quando a ONU o convidou Para o painel da Sala das Nações Deslumbrou, na cor O tema profundo "Guerra e Paz" no mundo Assegurando o seu lugar Além de nossos corações É imortal, na história da pintura universal
1969 Enredo: O negro na civilização brasileira Compositores: ???
Da África chegou O mar imenso Ultrapassou O céu da Bahia Recebia A primeira galera Que o negro trazia Trezentos anos De escravidão Base à economia De nossa nação Nos campos ou na cidade Com a liberdade Sonhou Voz imortal do poeta Ao negro se irmanou Ô ô Kaô Cabecilê-Xangô ô ô Brilhou o sol Da nova era Liberto o negro Se expandiu Quanta beleza encerra A arte negra no Brasil Negro gigante Na servidão Nos casebres, nos Palácios Teus costumes e roupagens Eram marcantes O feitiço e a magia O tempero picante Das comidas da Bahia Negro Canto alto a tua glória Defendeste nossa terra Foram páginas de ouro Na história Bravo e herói Oh, quanta luta traiçoeira Vencia Empunhando bem alto A nossa bandeira
1970 Enredo: Segredos e Encantos da Bahia Compositores: Mario Pereira e José Galvão Filho
Bahia quem te viu e quem
te vê
1971 Enredo: Misticismos da África ao Brasil Compositores: Mário Pereira, João Galvão e Wilmar Costa
Lua alta, som constante Ressoam os atabaques Lembrando a África distante E o rufar dos tambores, lá no alto da serra Personificando o misticismo Que aqui se encerra Saravá pai Oxalá Que meu samba inspirou Saravá todo povo de Angola Nagô Agô ôôô agô ôôô
Lá na mata tem mironga Eu quero ver (bis) Lá na mata tem um côco Este côco tem dendê
Das planícies às cochilhas O misticismo se alastrou Num torvelhinho de magia Que preto velho ditou E o fetiche e o quebranto Ele nos legou
Eu venho de Angola Sou rei da magia (bis) Minha terra é muito longe Meu gongá é na Bahia
Tem areia ô tem areia (bis) Tem areia no fundo do mar, tem areia
1972 Enredo: O samba do morro à sociedade Compositores: Djalma do Cavaco e Vicente
Vamos sambar Não importa o lugar Nos salões mais elegantes E lá no morro tão distante Vamos sambar Sem divisas sociais Vou em notas musicais Sou o povo, sou a amante Felicidade no barraco Ou no castelo Sou o samba, sou um elo Ligado a grandes amizades
Não vim, e sim eu vou Vou caminhando (bis) Levando amor
Seria lindo Meu povo sorrindo, sambando (bis) Seria lindo Meu povo pedindo, cantando 1974 Bahia,
misticismo e esplendor Havia um caboclo
no fundo da mata (bis) Artimanha da
história Ê, abaré
(ê,
abaré) 1975 Enredo: Muiraquitã, o amuleto do amor Compositores: Wilmar Costa, Jorge Melodia e Wanderley
Mais uma lenda, da floresta tropical Onde viviam as mulheres guerreiras De beleza sensual Eram as Amazonas, do eldorado sedutor Só elas sabiam fazer Muiraquitã o amuleto do amor No lago espelho da lua Mergulhavam para apanhar As misteriosas pedras verdes para o amuleto preparar Nas noites de lua cheia O talismã era enfeitiçado de amor Por Iara, “Mãe D’água” e Cobra Grande Chefiados por Oxosse o Caçador Que beleza de índia Que mistério sedutor Ela tem pedra verde Tem mandinga e muito amor Conori a bela Rainha Amazona Capturou, o aventureiro Orellana Que ousara descobrir o eldorado E a linda Cacique o elegeu seu amado Mostrou-lhe sua cidade De ruas prateadas, seu fabuloso tesouro Seu castelo dourado E também lhe deu um Muiraquitã encantado Um dia partiu para a corte o fidalgo aventureiro Foi mostrar à seu Rei O talismã feiticeiro La-ra-la-la-la-la-la, ô ô ô
1977 Enredo: O Mundo de barro de Mestre Vitalino Compositores: Biel Resa Forte, Adilson da Viola e Chipolechi
Nordeste novamente é lembrado Na figura de um humilde escultor
Vitalino, com seu mundo de barro A terra que Deus criou (bis) Ele valorizou
Poeta no sentido figurado De uma simplicidade sem igual Que fascinado simplesmente Retrata o Nordeste, sua gente Grupo de bravos soldados Camponês e lenhador (ôô ôô) Boiadeiros e rendeiras Lampião e seu amor O caçador com seu cão a farejar
Tudo isso lá na feira É louça de brincadeira (bis) Feita de barro-tauá
Folguedo do maracatu Uma festa tradicional Onde o poeta Se fez internacional
Olha o boneco de barro Quem quer comprar (bis) Leva boneco freguesa Pras crianças alegrar
1979 Enredo: As Três Mulheres do Rio Compositores: ???
Lá na feira, da água de
menino
1980 Enredo: De Sacristão a Barão do Ouro Compositores: Marinho da Muda e Cajá
Voltando através dos tempos Quando a lembraça nos traz A Catas Altas Aldeia de Minas Gerais Onde o antigo sacristão Herdeiro de imensa riqueza Construiu suntuosos palácios Criando seu mundo De encanto e beleza Extravasava suas manias Em banquetes de estranhas iguarias
Tudo na vida se dissolve igual fumaça (bis) Bebam vinho, quebrem taças
Num opulento jantar Oferecido ao imperador Recebeu o titulo de barão O mirabolante anfitrião Envaidecido com a honraria construiu Um belo e rico chafariz E desfilava em carruagem toda de ouro Depois que vendeu macaúba Sua pujança se acabou
Hoje só resta lembrancas (bis) De tudo que se passou
Almôndegas, banana de ouro Foram extraídas do tesouro (bis)
1981 Enredo: Cataratas do Iguaçu Compositores: Azeitona
Oh, que beleza Que prazer eu sinto, a natureza olhando Nuvem de poeira d’água E o arco-íris este quadro emoldurando Falo das cataratas do Iguaçu De outra coisa não podia ser
A beleza fez em foz (bis) Tudo que sabia fazer
(E diz a lenda) No baile das borboletas O índio Tarobá conduzia pela mão A linda Naipi que era desprovida da visão E ao deus Mboi Tarobá pedia Que ela pudesse ver As belezas que ele via O sol se apagou O rio Iguaçu se escondeu Tremeu a terra, houve grande explosão E Tarobá sumiu naquele turbilhão Quando o sol voltou a brilhar E o rio a correr Na cratera que a explosão causou O rio em fúria, em cataratas se formou Naipi vibrou de alegria Surgiu-lhe a luz nos olhos, tudo agora ela via E procurou por Tarobá Não encontrando deu um grito de agonia
Tarobá, Tarobá (bis) Um lamento pela mata a ecoar
1982 Enredo: Iara, Ouro e pinhão na terra da gralha azul Compositores: Jorge Melodia
Paraná ê, ê Paraná É o Império da Tijuca (bis) Na avenida a lhe exaltar
No sol bonito da manhã Na imensidão da terra dos Tupis Iara adorava o Deus Tupã Pedindo a paz com os Guaranis Quando uma linda arara Em puro Tupi lhe falou Que a ervateria lendária Salvaria seu povo da dor, mas Gupi Gupi, o Guarani guerreiro Como o amigo Caraí, quase morreu
Foram salvos pelo chá milagreiro (bis) E uma nova nação nasceu
Da estrela brilhou A luz do amor, ô (bis) E Iara com Gupi se casou
Na era do ouro O bandeirante ali chegou Dos arraiais e dos seus tesouros Foi que o Paraná começou Hoje a ave sagrada Que semeou o pinhão Em prosa e versos cantada No povo mora no coração É lenda é tradição No rico solo do Sul Iara, ouro e pinhão Na terra da gralha azul
1983 Enredo: Santos e Pecados Compositores: Adilson da Viola, Chipolechi e Cadó
Bahia de todos os santos e magia Peço licença ao meu pai Oxalá Para teus costumes exaltar E teus pecados cantar Tem candomblés e rituais O afoxé abre os caminhos nos teus carnavais O calendário baiano No místico, sagrado e o profano Os santos na capela e na magia São festejados pelo povo da Bahia Ribombam os trovões, o vento se agita Barraqueiros no mercado Fazem festa para bendita Eparrei Iansã Surge um novo amanhã Pra mamãe Oxum Senhora da Conceição Tem axé lá no terreiro Na igreja, procissão
Segure o remo, remador, reme pro mar (bis) Vou fazer boa viagem, bom Jesus vai me levar
Oh, meu senhor Meu povo, vem rezar em teu louvor Tem caruru, vatapá, quindim Água no pote na lavagem do Bonfim Cai o sereno, vem a festa da Ribeira Com muito samba, confusões e capoeira Eh baiana, vem cantar Traga oferenda a rainha Iemanjá Babá-Lotim peça a Obaluaê Pra abrir caminho à senhora Buruquê
Tem pescaria, quero ver quem é (bis) Que vai arrastar a rede pra ganhar o lava-pé
1984 Enredo: 9215 Compositores: Ailton e Tibu
Em nome da moral e bons costumes Essa lei surgiu 9215 Fechando os cassinos no brasil É proibido jogar, jogar Jogos de azar Dada a ordem nua e crua Quantos desempregados no olho da rua Mas a jogatina continua
Corrida de cavalo, pode apostar Loto e loteria existem em todo lugar (bis) O palpite é borboleta No bicho eu vou jogar
Hoje minha escola tão querida Reabre os cassinos na avenida Um mundo de requinte e alegria Mostrando todos os jogos Nessa noite de euforia O maior show da terra é o carnaval Num jogo de fantasia
A roleta da vida Não para de girar (bis) No jogo do amor Não me canso de apostar
1985 Enredo: Se a Lua Contasse Compositores: Jorje Canuto, Ademir, Jacaré, Moacyr e Tião Grande
Brilhou no céu uma estrela Para iluminar a minha mente E o Império engalanado Com Custódio Mesquita Se faz presente Pra fazer bailar a poesia Desse gênio que não esqueceremos jamais
Vamos matar a saudade (bis) Que há 50 anos a recordação nos traz
Homem generoso e de respeito Trazia dentro do peito um gigante coração Aonde o necessitado encontrava Afeto, acalento e proteção Ator, pianista e seresteiro Foi eterno escravo da canção (da canção) E ao reger a sinfonia Fazia o que queria com a batuta na mão Entra na roda pra girar na brincadeira E fazer subir poeira nesse fox naná
Eu quero ver, eu quero ver a sua ginga (bis) E se você não sabe eu posso lhe ensinar
Mulher, Rosa de Maio Grandes entre suas grandes criações Também se "A Lua Contasse" Que aumentou de um carnaval a explosão No auge de suas glórias, foi abraçado pelo destino cruel
Compôs e deixou como dádiva a despedida E foi se juntar a Noel (bis)
1986 Enredo: Tijuca, Cantos, Recantos e Encantos Compositores: Pedrinho da Flor, Baster, Belandi e Marinho da Muda
Você foi um berço de indios Lugar de Estácio de Sá Deu aos jesuítas o direito de ficar Área do café e do chá Onde os negros iam pra colheita trabalhar Oh Tijuca A brisa beija seu verde e faz bailar Belos cantos que encantam Recantos de encantar O amanhecer, passarada a revoar Vista Chinesa e a Mesa do Imperador Olha que esplendor Cachoeiras a cachoar É a natureza a cantar
Desce o morro da Formiga Do Borel e do Salgueiro (bis) As escolas que incrementam Nosso samba o ano inteiro
No Éden, tomavam a saideira É um canto de saudade Onde a mocidade Papeava a noite inteira Hoje, o progresso na area chegou, ôô Indústria, comécio e metrô A praça é meu ninho de amor
Império exalta sua raiz E a massa tijucana (bis) Se faz feliz
1987 Enredo: Viva o Povo Brasileiro Compositores: Pedrinho da Flor, Baster, Belandi, Marinho da Muda e João Quadrado
Tudo que vamos contar veio de lá da Itaparica Ilha baiana onde viveu Pirapuama E os personagens que ilustram essa trama Dafé, Patrício Macário E a mística figura do cenário Ao passar pela Bahia os holandeses Deixaram gerações, marcaram corações E tem mais o barão cruel, homem dominador Do monopólio da baleia era o senhor Ôôôôôôôôôôôôôô No verde esperança dos olhos de Maria luzia a fé De um povo que sofria Com ele lutou pelo ideal De liberdade e justiça social Após a vitória, coberta de glória Tomada de emoção Aprisiona o vencido, com sua doçura Nas grades do seu coração No Paraguai, vitória geral Mas pro Macário, desilusão total Ressoam novamente os atabaques Agradecendo aos nossos orixás Lá se foi o general, fim da linha Hoje ainda existe a canastra A irmandade da Casa da Farinha Por trás desta alegria, à sombra de uma dor, de uma dor De um povo hospitaleiro
Viva nós, viva o povo brasileiro (bis)
1988 Enredo: Nosso Sinhô rei do samba Compositores: Eddie, Paulo Curupira e Alcir de Paula
Jura, fala meu louro Deus me livra das mulheres
Mas o homem com toda fortaleza (bis) Desce da nobreza e faz o que ela quer
Ressoam os atabaques Para festejar O centenário da escravatura Que a Lei Áurea a princesa veio assinar Em 1888 ôôô, quando o negro se libertou Nascia nesta data José Barbosa da Silva, "o Sinhô" Seu nome correu fama Pianista de real valor Mas foi na cidade nova Na casa da tia Ciata Que sua estrela brilhou
Babalaôs Babalorixás (bis) Tem festa na aldeia Tem batuque no congá
Na rua do Ouvidor Sinhô, e o seu violão Donga, Pinxinguinha Um duelo constante na canção Bahia, sua grande inspiração Cronista sonoro da cidade onde nasceu Suas músicas tornaram-se imortais Que o meu Rio não esquecerá jamais
1989 Enredo: Rio, Samba e Carnaval Compositores: Thibú e Ailton Negão
Meu Rio encanta Hoje eu vou lhe cantar Oh linda cidade Igual a você não há A beleza das montanhas e das matas E o azul do mar Sol irradiante Mulatas a bronzear A tarde no Maraca é gol A galera a vibrar As noites cariocas têm Samba pra você sambar Magias de enfeitiçar É carnaval, a alegria vai contagiar Pierrôs e colombinas Confetes e serpentinas Nesta festa popular
Não dá pra esquecer, Zé Pereira Que com seu bumbo (bis) Começou a brincadeira
O Rio amanheceu cantando A cidade é imperial A Tijuca canta
Rio, samba e carnaval (bis)
1991 Enredo: Canaã – A terra prometida Brasil Compositores: Dica, Noronha e Jorge Melodia
Venho lá do morro da Formiga Da Tijuca, gente amiga Pra falar do meu Brasil Terra prometida de encantos mil E as maravilhas Do menino gigante, fez despertar A cobiça constante, de onde vem De corsários de além-mar
Piratas, pirataria Dorso dourado de ambição (bis) Olhar de fogo e maldição Gênio da mar em forma de dragão
E no fabuloso Eldorado, ô ô ô ô A lenda do reino encantado Onde um príncipe existia A noite em óleo se ungia Brilhava em ouro Quando o dia amanhecia
Seu castelo diamante e cristal (bis) Terra virgem, com riqueza colossal
E na tropical floresta A natureza em festa Rio, mar, cachoeira, rica flora A fauna, lindas aves canoras O índio adorava a lua Gente inocente, genitália nua Com lindas plumagens, se enfeitava Caçava, dançava e cantava Com seu tacape de guerra Em defesa a nossa terra
Terra boa, tudo o que se planta dá Celeiro do mundo (bis) Quem viver verá
1992 Enredo: Um Mistério Chamado Brasil Compositores: Eddie, Nuia, Curupira e Genivaldo
Se liga Brasil ôôô Há um grito de revolta pelo ar O índio que é dono da terra Infelizmente já era Não tem mais onde ficar (ficar, ficar) Desde o nosso descobrimento Até hoje eu lamento Quando o branco aqui chegou Acabou-se o que era doce O nosso ouro sambou E os negros trazidos do além-mar Vindos para trabalhar Na mais cruel escravidão E no encontro das raças Nasceu a mulata dessa miscigenação Que saudade nos dá Dos antigos carnavais Show de Carmen Miranda E os grandes bailes do Municipal
Aperta em cima, oi, segura em baixo (bis) É só mutreta, é cambalacho
Tá virando picadeiro, ôôôô, o país tropical Onde o povo-equilibrista Vive de salto mortal (mas chega) Chega não aguento mais Levaram o pau e os ricos minerais
E a queimada continua (bis) A Amazônia já está ficando nua
A Formiga vem desvendando esse mistério (bis) Na Sapucaí, ouça o grito da Império
1993 Enredo: Vitis Vinífera – A Império é uma Uva Compositores: Eddie, Nuia, Paulinho do Balão, Paulo Roberto, Luiz Fernando e Genivaldo
Surgiu no horizonte o astro-rei É dia de plantar para colher A uva pra amassar com o pé E fazer o vinho que vamos beber Vitis vínífera, lá no Egito, lágrimas de rá Você sabe como é Enche a taça, vira a taça Orgia, muito amor, muita mulher
Ecoou Evoé O primeiro porre não foi meu (bis) Foi de Noé
Vou extravasar na poesia Esquecer a nostalgia Vou me acabar Nesta festa que é profana Passe a régua e tome cana Diz o dito popular Ê ê ê deus Baco Seja tinto, seco ou licoroso Vejam as cores da Império Verde ou branco pra mim é mais gostoso Na França eu bebo champanhe E hoje vou ficar a mil Vou me embriagar aqui no meu Brasil Tomando a pura do barril
Bota mé na minha boca Amor, amor (bis) Eu vou tomar um porre Hoje estou que tô
1994 Enredo: Nelson Rodrigues, um beijo na Sapucaí Compositores: Preto Velho, Zé Carlos e Juarez de Souza
Nesse espaço cultural Coroando o carnaval A Império reverencia O destaque do teatro nacional O cronista imortal Nelson Rodrigues, a dramaturgia Na linguagem realista Dos tempos de jornalista Das folhas policiais Com requinte criativo Do repórter esportivo Descreve as mazelas sociais
Calcei as sandálias da humildade Procurei a honestidade A virtude e a fé (bis) Encontrei pelas ruas da cidade Traição, leviandade "A vida como ela é"
Descritas com inteligência A lucidez e a demência Num imenso turbilhão Prostitutas, rufiões Virtuosas e ladrões Pisando o mesmo chão Este mundo diferente Mexe a cabeça da gente E desbunda a sociedade Exibindo suas taras Escondamos nossas caras Tapando a obscenidade
Este é o poeta que conheci Nelson Rodrigues (bis) Um beijo na Sapucaí
1995 Enredo: No sassarico da Colombo Compositores: Adilson da Viola e Laert
Vou lhe dar um beijo doce amor Amor ôôôô De presente pelos cem Minha escola hoje vem sassaricar Vamos na carona desse bonde Voltar aos tempos onde tudo começou A boêmia, os bailes da cidade E nas ruas, alegria Moda e cores que esplendor Corso, mascarados, serpentina Pierrôs e colombinas Água de cheiro, sensacional Delírios, devaneios e loucuras, é geral
Tem no sassarico meu bem, skindô A viúva e o brotinho (bis) A madame e o vovô
A confeitaria era ponto central Bela época Cadeiras cativas, boatos e blá Blá, blá, blá As cinco em ponto era a hora do chá Um toque bem familiar Políticos, cocotes e coronéis Escritores e o poeta genial Faziam o QG do carnaval
Vem nesse balanço Vem brincar no meu coração (bis) A Império da Tijuca Hoje faz a diversão
1996 Enredo: O Reino Unido Independente do Nordeste Compositores: Carlinhos Melodia, Antônio da Conceição, Nogueirinha, Ricardinho do Pandeiro e Rosângela Matos
Nos braços de Morfeu, a fantasia A poesia me faz delirar Sou um rei nesta folia Na magia do teu despertar Brotou no agreste Num sonho de repente ele surgiu O Reino Unido do Nordeste Independente do Brasil País sem preconceito social Na corte muito luxo, tudo é festa O sol que alumia esta bandeira Qual fogueira de São João Cabra da peste, cantadô, muié rendeira Vão pro senado, parlamento do sertão
Rufa atabaque, motumbá axé (bis) Na opereta de cordel tem candomblé
Um brinquedo de criança A mão do homem cria tanques e canhões Guarnecendo as fronteiras O gondoleiro a bordo da embarcação Exportar é o que importa Produtos são vendidos pro Brasil O ouro negro e as frutas tropicais, o sal O sul do continente consumiu
Eu acordei, foi ilusão Caiu o muro, somos só uma nação (bis) Brasil sensacional Eu esta noite tive um sonho imperial
1997 Enredo: A Coroa do Perdão na terra de Oyó Compositores: Ala dos Compositores
Axé, oferendas um canto maior A Império conta a lenda Sobre a coroa do perdão Na terra de Oyó Em sua obstinação Oxalufã consulta seu Babalaô Apoiado em seu cajado ô Parte em visita a Xangô Ao fazer a caminhada Pressentia na jornada Grande confusão Pedras nos caminhos Flores com espinhos E a voz da tentação Na chegada a decepção Sete anos prisioneiro E o caos se alastrou Veio então a redenção Tudo se normalizou Do erro vem o perdão E o mestre o perdoou
Caô, caô, caô Cabecile Xangô (bis)
E de regresso a Ifã Oxalufã olhou pra trás Sentiu a fé, no amor a criação E no palácio houve a festa do pilão
Epeu ê babá Salve os Orixás (bis) É o verde esperança Com o branco que é a paz
1998 Enredo: Elymar Super Popular Compositores: Preto Velho, Laert, Gilmar Nogueira, Regina, Orlando Português e Adilson da Viola
Os astros convergiram em harmonia A luz da vida o germinou e o fez nascer Os deuses iluminaram sua guia Atapetando o caminho a percorrer A noite o envolveu num acalanto A musa veio, leve a brisa a lhe beijar A arte o cobriu com o seu manto E quanto encanto ao ouvir o seu cantar
Chacrinha personagem imortal (bis) Abriu-lhe as portas do estrelato musical
(No Canecão) No templo das canções Derreteu corações e as emoções de todos nós As luzes da platéia se apagaram Mil aplausos ecoaram ao calor da sua voz Amor ateu, vida cigana, romantismo Retratando com lirismo, relações tão sensuais Que o tempo não desfaz Na bela homenagem a Senna O adeus em notas musicais Fica a saudade de um gênio Guerreiros não morrem jamais Sua versatilidade comprovou Encenando Che Guevara, a platéia delirou Alô, meu amor Na Leopoldina tudo começou
Alô, alô, Mengo (bis) Essa bandeira sempre levantou
É o talento, é a garra, é a fibra É Apolo, Oxossi e libra Fazendo o povo sonhar (bis) E a Império da Tijuca orgulhosa Sonha junto toda prosa Elymar super popular
1999 Enredo: No Palco da Alegria, Molejão é Rei nesta Folia Compositores: Tuninho Gentil, Nogueirinha, Gracielle e Marco Batista
Alô Brasil, se liga A festa já vai começar O rei chegou pra coroar no carnaval Grupo Molejo, a majestade musical Eu quero educação, moradia, saúde Alimentação, desfrutar de lazer Pra alegrar o meu reino E fazer feliz o meu viver (minha bandeira) Minha bandeira é da paz e esperança Nossa banda vai tocar E você vai entrar na dança Paixão pelo futebol (é gol) A bandeira do samba O Molejão levantou
Quem samba com Molejo Samba diferente (bis) A Formiga tira onda E dá um show de samba quente
Ai "caçamba" Se tá maluca, tá "doidinha por meu samba" Meu "pensamento verde" é a bonança O "paparico" é "brincadeira de criança" Na "dança da vassoura" vou varrendo a tristeza "Não quero saber de ti ti ti" Nem se "a bruxa está solta" dentro da Sapucaí
Vem no balanço amor Eu quero é Molejar (bis) Hoje a explosão do samba Não pode parar
2000 Enredo: O ouro vermelho de Paty do Alferes Compositores: Boró, Paulinho RJ, Zezé Palhinha e Udson
Vem nessa que eu vou te levar, meu amor Hoje meu samba está no ar, eu tô que tô (bis) E a Império da Tijuca é emoção Sessenta anos de raiz e tradição
Viajando a caminho de Minas Paes Leme então se fascina Ao ver palmeiras verdejantes Na roça do Alferes chegou (se encantou) Da combinação patis com a patente Paty do Alferes de formou Veio o desenvolvimento Com as riquezas do teu chão Município sufocado pela oposição Mas na década de oitenta A vitória afinal E hoje é tema do meu carnaval Passeando em Paty No caminho do imperador Onde Dom Pedro e a marquesa Viveram uma história de amor
Água que pássaro não bebe, eu bebi O imortal Duque Estrada, é de Paty (bis) E o fruto que vale ouro, está aqui Fazendo a festa na Sapucaí
Dá mais vida ao tempero Este fruto natural O tomate brasileiro Enobrece a culinária nacional
2001 Enredo: Macaé, a princesinha do Atlântico Compositores: Adilson Tatu e Gago
Meu Império da Tijuca, vem mostrar Como é doce viajar nesta emoção
Deixa eu te namorar, Macaé (bis) E conquistar teu coração
Emoldurada pelas mãos do Criador oi É lindo contemplar tanta beleza Seus rios, cachoeiras e cascatas Verdadeiro paraíso de riquezas O índio era o dono dessa terra Quando o homem branco aqui chegou E o negro feiticeiro vai pra mata No quilombo a liberdade Liberdade das amarras do senhor
Depois do porto, a ferrovia chegou Dos engenhos de açúcar, ao cultivo do café (bis) O ouro da Coroa reluzia, impulsionando Macaé
Na música, uma nova aurora Conspiradores, shows de liras pelo ar A São Pedro vai meu barco em procissão Festa junina e lendas de emocionar Oh Santana, segredo, mistério em oração Assim conta a história Que cem anos durou a maldição O ouro negro surgiu, fez o progresso jorrar E a cidade novamente a prosperar Hoje a princesinha do Atlântico Faz turista se encantar Dádiva da Natureza Jóia rara que me faz sonhar
2002 Enredo: Vossa Excelência: Feijão com Arroz Compositores: Gago, Marcos Glorioso e Jorge Nascimentho
Prepare a mesa que hoje eu quero recordar Poder contar Que povos de além-mar, trouxeram de lá A cultura do arroz que os brasileiros Juntaram ao gostoso feijão Que o índio não é bobo e já comia O sol desperta a natureza Fertilizando a terra com gotas do céu
Esse bom cheiro no ar, desperta o meu paladar Vem que eu vou (bis) Esse desejo danado, ah, que vontade que dá Amor, assim vou me amarrar
Oxalá, oferenda aos orixás Fartura, saúde, paz e proteção Só a fé faz alcançar Um prato cheio todo dia em cada lar Educação e alegria pra criança ao despertar Na música, na arte, na poesia que beleza Azuki com integral é natural Sai corrupção da minha mesa No fogo à lenha, a feijoada tá aí, pode provar É a preferência nacional
Nesse banquete imperial, amor, amor Quem quiser pode chegar, vou me acabar (bis) Tá de dar água na boca Meu Império da Tijuca neste carnaval
2003 Enredo: A Magia Imperial põe a mão na Massa e encanta a massa na Sapucaí Compositores: Aloisio Villar, Cadinho da Ilha, Pardal, Paulo Travassos, Mestre Arerê e Fabio Fernandes
A Império da Tijuca vem mostrar Mistérios dos cereais A verde e branco Pega o prato e põe na mesa Tá quentinho, que beleza Macarronada é fonte de energia Pelo tempo navegou Essa massa é sagrada Com uma pitada do Oriente E tempero do Ocidente Dá água na boca, vou saborear
Amasse a massa, amor me abraça Vamos juntos fermentar (bis) Pisando com graça, sacudindo a massa Sentindo esse gostoso paladar
Que nobreza, na Itália virou carnaval Alimento tão sublime Em outubro tem seu dia especial É magia e sedução Hoje tem fartura na Sapucaí Modernidade e tradição A indústria fez exportação De lá pra cá, daqui pra lá Virou cardápio popular
Eu sou Império, um canto de raça Sou alma e coração (bis) A voz do povo, nossa massa, nossa gente Sou um banquete de alegria e emoção
2004 Enredo: A Império da Tijuca é doce, mas não é mole não! Compositores: Noronha, Rafael Coutinho e Gatto
Ah, minha Formiga Desce o morro e vem sambar É hora de mostrar no asfalto Meu verde e branco É doce, mas não é mole não Na Índia tudo começou Xarope doce nos rituais A fé, a magia Até no Oriente a cana adoçou E se alastrou, no Ocidente fez moradia
Vejam só o que aconteceu O caldo doce endureceu (bis) Em Veneza refinou O ouro branco se consagrou
O vento soprando nas velas Riscou um caminho no mar E o Nordeste abraçou, o litoral adoçou Fazendo o folclore brilhar Foi a cobiça do homem Em Pernambuco se fez No ouro branco o desejo Que olho grande, holandês Bom Nassau O invasor que enriqueceu a nossa terra Campos dos Goytacazes Do açúcar floresceu Escravas, sinhazinhas Mucamas, "a moenda girou" Clara, fantasia de criança Tem balé eu tô na dança Com você vou me adoçar
Tijuca, sou Império e vou cantar, vou contar Caiu do céu, que doce mel (bis) Hoje vou me lambuzar
2005 Enredo: Sargentelli
Carioca do Brasil. É samba, é alegria, é mulata
nota nota mil
2006 Enredo: Tijuca, Cantos, Recantos e Encantos Compositores: Pedrinho da Flor, Baster, Belandi e Marinho da Muda
Você foi um berço de indios Lugar de Estácio de Sá Deu aos jesuítas o direito de ficar Área do café e do chá Onde os negros iam pra colheita trabalhar Oh Tijuca A brisa beija seu verde e faz bailar Belos cantos que encantam Recantos de encantar O amanhecer, passarada a revoar Vista Chinesa e a Mesa do Imperador Olha que esplendor Cachoeiras a cachoar É a natureza a cantar
Desce o morro da Formiga Do Borel e do Salgueiro (bis) As escolas que incrementam Nosso samba o ano inteiro
No Éden tomavam a saideira É um canto de saudade Onde a mocidade Papeava a noite inteira Hoje, o progresso na area chegou, ôô Indústria, comécio e metrô A praça é meu ninho de amor
Império exalta sua raiz E a massa tijucana (bis) Se faz feliz 2007 Jorge era um
bravo guerreiro 2008 Despontou no
horizonte 2009 Enredo: O Mundo de barro de Mestre Vitalino Compositores: Biel Resa Forte, Adilson da Viola e Chipolechi
Nordeste novamente é lembrado Na figura de um humilde escultor
Vitalino, com seu mundo de barro A terra que Deus criou (bis) Ele valorizou
Poeta no sentido figurado De uma simplicidade sem igual Que fascinado simplesmente Retrata o Nordeste, sua gente Grupo de bravos soldados Camponês e lenhador (ôô ôô) Boiadeiros e rendeiras Lampião e seu amor O caçador com seu cão a farejar
Tudo isso lá na feira É louça de brincadeira (bis) Feita de barro-tauá
Folguedo do maracatu Uma festa tradicional Onde o poeta Se fez internacional Olha o boneco de barro 2010
2011 Um brinde a fantasia 2012 2013 Orunmilá me deu
a luz que veio despertar 2014 Vai tremer, o
chão vai tremer 2015 2016 Na Tijuca o céu também se transformou 2017 Raio de luz prenuncia a vinda 2018 Quando Nanã gerou 2019 2020 |
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